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infantil
https://jus.com.br/artigos/28389/repercussoes-previdenciarias-do-trabalho-
infantil/1
1.INTRODUÇÃO.
No Brasil, qualquer trabalho exercido por criança e adolescente com
menos de 16 anos, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14, é proibido
por lei e é considerado trabalho infantil.
2.CONCEITOS INICIAIS.
A expressão trabalho infantil é empregada, de forma genérica, para
definir qualquer tipo de atividade que envolva crianças e adolescentes. Se, num
extremo, o trabalho poderia até ser caracterizado como "benéfico" (contribuindo
de certa forma para o desenvolvimento da criança e não interferindo nas
atividades de lazer, na escola e no descanso), no outro, encontramos crianças
e adolescentes envolvidas em atividades de risco, degradantes e destrutivas,
que vão interferir permanentemente no seu desenvolvimento biopsicossocial
NO MUNDO:
· Ásia: 44,6 milhões· África: 23,6 milhões· América Latina: 5,1 milhões
Art.1
Art.2
(...)
Art. 26
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
(...)
(...)
§ 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
(...)
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob
responsabilidade de entidade governamental ou não governamental sem fins
lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de
capacitação para o exercício de atividade regular remunerada.
(...)
Art. 405 - Ao menor não será permitido o trabalho: (Redação dada pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
(...)
7.REPERCUSSÕES PREVIDENCIÁRIAS DO
TRABALHO INFANTIL.
Conforme demonstrado, a legislação brasileira é farta, mas não
abarcou os casos daqueles trabalhadores juvenis no sentido de lhes garantir a
contagem de tempo de serviço para fins previdenciários fora da idade mínima
estabelecida em lei para ingresso no mercado de trabalho. Pelo contrário, essa
divergência entre dispositivos constitucional, legais e regulamentares afigura-
se, na prática, como empecilho ao reconhecimento do tempo laborado na
infância ou adolescência.
Art. 30. Observado o disposto no art. 76, o limite mínimo de idade para
ingresso no RGPS do segurado obrigatório que exerce atividade urbana ou
rural, do facultativo e do segurado especial, é o seguinte:
A regra não pode ser outra para aqueles casos onde não há flagrância.
Apesar de não localizados pelo Estado, o fato gerador existiu e, por
consequência, a obrigação do INSS em reconhecer o tempo laborado na
infância e adolescência afigura-se, no nosso entendimento, como direito do
cidadão, sendo injustificável a recusa da autarquia em negar tal
reconhecimento, obrigando o segurado a recorrer ao Poder Judiciário para ver
reparada mais essa injustiça previdenciária lastreada em uma posição
administrativa sem amparo constitucional ou legal.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS PERITOS DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL. Trabalho infantil.
http://www.anmp.com.br/umamidia.php?idn=2850. Acesso em 28 de Janeiro de
2013.