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MEU VOTO PARA PRESIDENTE

Há uma piadinha que eu conto para os jovens da igreja sobre


uma moça que diz ao pastor que vai namorar um rapaz
excelente, trabalhador, de caráter, bondoso, lindo, isso e
aquilo. "Mas ele tem um único defeito, pastor. Ele espanca a
própria mãe".

Quando Hitler se tornou chanceler da Alemanha em 30 de


janeiro de 1933, o índice de desemprego chegava a quase 30%.
Ao fim de 1935, dois anos depois, o desemprego estava
acabando na Alemanha. Ao final da década de trinta,
praticamente todos estavam empregados e os preços eram
estáveis. Galbraith disse que esta era uma "realização
absolutamente única" para o mundo industrial. Depois vieram
controle de salário e preço, como todo bom governo
nacionalista e socialista, mas essa é outra conversa. É
praticamente consenso que Hitler foi um fenômeno econômico
para seu tempo.

Mesmo assim, eu não votaria em Hitler. Ninguém que se preze


votaria em Hitler. Não digo caso eu fosse um alemão em 1933,
mas se ele aparecesse hoje com todas suas ideias claras e
conhecidas. Não há crescimento econômico que justifique um
milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de
homens judeus mortos, além dos 5 milhões de não-judeus
(principalmente eslavos) geralmente esquecidos no massacre.

O problema é que hoje, ainda há quem vote em Hitler.

John Powell escreveu um livro chamado "O Holocausto


Silencioso". Estima-se são realizados 56 milhões de abortos ao
redor do mundo todos os anos. São mais que cinco holocaustos
anualmente. São assassinados à sangue frio milhões de bebês
ainda não nascidos. É apocalíptico de tão aterrador e grave. As
mentes e os corações andam tão entenebrecidos que muitos
desejam que esse cruel holocausto seja legalizado. Aqui do
lado, com 129 votos a favor e 125 contra, deputados da
Argentina aprovam a legalização do aborto (agora, o texto
segue para o Senado deles).

Como o Bernardo Küster comentou, o Brasil caminha para ser,


junto com Polônia e Malta, a maior resistência contra o aborto
legal no mundo. Mas sua legalização continua à porta. É uma
luta diária, é uma pressão política constante. Somos ensinados
nas faculdades que o progresso da humanidade está no retorno
do barbarismo. Está em voltamos às religiões pagãs que
entregavam bebês a Baal e Astarote. Está em voltarmos a
depositar as crianças indesejadas em montões de lixo
flamejante.

Eu vejo alguns candidatos com propostas econômicas


interessantes. É uma pauta bastante séria e eu também estou
cansado de tanto intervencionismo. Mas não parece inteligente
casar com quem bate na mãe. Eu não quero outro Hitler. Antes
de qualquer pergunta, a questão é: "Você é total e
absolutamente contra a legalização do assassinato de
crianças?". Só há uma resposta humana, e é só depois dela que
eu começo a me preocupar com o resto, nem que isso
signifique votar em alguém menos preparado. A questão do
aborto pesa na balança mais que qualquer outra coisa.

Para mim, só há escolha entre os candidatos pró-vida. O resto


deveria ser preso por incitação ao crime.

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