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A “logia” É uma verdade que se revela a partir das próprias coisas, seria não analisar o projetar, mas aquilo
que projeta o projetar. É o retorno das coisas em si, revelando as coisas. Essência daquilo que permite se
revelar
O primeiro ENTE a ser questionado é o próprio indivíduo. É o único que pode questionar sua existência.
Dentro de um horizonte temporal, o SER se revela, se manifesta a partir dos ENTES.
A partir da existência, dentro de um horizonte temporal, o ser se revela. Se manifesta a partir do ente.
Qual ENTE se relaciona diretamente, constantemente com o ser? O mundo. Existe uma dialética constante
com o ser que estou podendo ser e o mundo. E o ente que me afeta os sentindo
EXISTE uma transcendência a partir do que estou podendo ser. Essa transcendência é o projetar do meu,
sem sair das fronteiras do meu corpo. Seria um ter de ser. Um sempre ter de ser.
Existe um diálogo entre o que estou podendo ser agora e o universo que nos cerca. Os entes que me
afetam os sentidos. Existe uma transcendência a partir do que sou, que posso ser. A transcendência é
projetar do meu eu sem sair das fronteiras do meu corpo. Um sempre ter de ser.
O que esEu podendo ser agora? Esse ser que vos comunica.
Este ser não é estático. No horizonte de temporariedade, no tempo que estamos podendo ter esse
diálogo, eu estou podendo ser esse indivíduo que nos fala. Esse ente que vos fala. Mas em outro horizonte
temporal, a minha existência, vai me propõe uma nova perspectiva, um novo modo de ser, um outro
horizonte, daqui a 3 min ou quem sabe, num próximo momento.
É o meu eu que projeta constantemente para fora, sem sair das fronteiras do meu mundo, do corpo. O
mundo que me cerca e o mundo que está podendo ser, não se aparta. Não existe uma cisão. Existe esta
transcendência, é um transcender constante. Um constante fluxo de “estar tendo que ser”.
O QUE SIGNIFICA O “SER NO MUNDO”
A expressão vem do alemão DASEIN que na língua portuguesa que dizer SER-AÍ
O ser, tem uma natureza própria, é ontológico, ele é anterior, ele não se explica, e qualquer explicação do
ser, reduz esse ser ao ENTE.
O ente é a coisa, é aquilo que se explica. Ex.: computador, mesa, lâmpada e por aí vai.
O SER tem natureza própria e não se explica, ele se expande e faz parte da existência.
A filosofia clássica tentava explicar “o que é ser humano?”. Quem tenta explicar o ser humano, torna ele
um ENTE. Então a pergunta correta deve ser: Como é ser humano?
O ser humano, é fluxo, é expansivo, retrativo, se apresenta no mundo, sempre trazendo novas
possibilidades. Por tanto, explicar como é ser humano, está ligado a uma dialética, pois a partir de
quando, vc é lançado no mundo, (SER LANÇADO NO MUNDO). O mundo que vc é, e o mundo que existe
fora, não se aparta. Esta visão de Hiderger, está relacionada a conjuntura política, econômica, sociológica,
das experiências vitais, e não, o mundo cosmológico.
Essa dialética faz a diferença. O ser humano não se finda, a não ser com a morte. A experiência humana
não consegue se explicar. E qualquer tentativa de fazer uma explicação reduz o ser ao ente. Coisificando
esse ser.
Nós somos lançados neste mundo e ninguém nos consultou. Em que contexto histórico que vc ser lançado,
político, econômico? Somos seres históricos, mas não escolhemos e somos obrigados a viver.