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Fichamentos marx

Sobre Literatura e a Arte – Marx/ Engels

p AG 16

“A arma da crítica não pode, evidentemente, substituir a crítica das armas. A força
material deve ser dominada pela força material, mas a teoria transforma-se, ela
também, em força material quando penetra nas massas. ”

PÁG 17

“ideias nunca podem levar além de um antigo estado de coisas. Apenas podem levar
além das ideias do antigo estado de coisas. De resto, ideias nada podem realizar.
Para a realização das ideias são necessários homens que ponham em jogo uma força
prática.”

Pag 38

Somos nós próprios que fazemos a nossa história, mas, antes de tudo, com dados e
em condições bem determinadas. Entre todas essas condições, as econômicas, são
por último as determinantes.

Pag 73

Naturalmente, o escritor deve ganhar dinheiro para poder viver e escrever, mas em
nenhum caso, deve viver e escrever para ganhar dinheiro.

Pág 172

Na história do homem acontece o mesmo que na paleontologia. Coisas que passam


diante dos olhos não são, por princípio, notadas, mesmo pelos espíritos mais
iminentes e isso por causa de a certain judicial blindness. Mais tarde, quando a
oportunidade chegar, ficaremos surpreendidos por não termos visto antes o que
agora surge por todo o lado.

Pág 193

Um romance de tendência socialista preenche perfeitamente a sua missão quando,


através de uma pintura fiel das relações autênticas, destroi as ilusões convencionais
sobre a natureza dessas relações, abala o otimismo do mundo burguês, obriga a
duvidar da perenidade da ordem existente, mesmo se o autor não indica
diretamente a solução, mesmo se, neste caso, não toma ostensivamente partido.

Pag 196

Quanto mais as opiniões (políticas) do autor se mantêm escondidas melhor vai para
a obra de arte. O realismo de que falo manifesta-se até de forma inteiramente alheia
às opiniões do autor.
Pág 199

Numa sociedade dominada pela produção capitalista, o próprio produtor não


capitalista é dominado pelas concepções capitalistas.

Pag 205

Em luta contra essas condições sociais, a crítica não é uma paixão cerebral, mas o
cérebro da paixão. Não é um escalpelo, é uma arma. O seu objetivo é o inimigo que
ela não pretende refutar, mas destruir. O espírito dessas condições sociais já foi
refutado. Em si, essas condições não constituem assuntos dignos de prender a
atenção. Constituem sim um estado de fato tão desprezível quanto desprezado. A
crítica em si não tem necessidade de se cansar a compreender esse objeto, porque
está fixada a seu respeito. Não se apresenta como um fim em si, mas apenas como
um meio. A sua paixão essencial é a indignação, a sua tarefe essencial é a denúncia.

É necessário tornar a opressão real mais opressiva ainda, acrescentando-lhe a


consciência da opressão e tornar a vergonha mais vergonhosa, mostrando-a em
público.

A Ideologia Alemã – Marx e Engels

Pode-se referir a consciência, a religião e tudo o que se quiser como


distinção entre os homens e os animais; porém, esta distinção só
começa a existir quando os homens iniciam a produção dos seus
meios de vida, passo em frente que é conseqüência da sua
organização corporal. Ao produzirem os seus meios de existência, os
homens produzem indiretamente a sua própria vida material.

A produção de idéias, de representações e da consciência está em


primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e
'ao comércio material dos homens; é a linguagem da vida real. As
representações, o pensamento, o comércio intelectual dos homens
surge aqui como emanação direta do seu comportamento material.
O mesmo acontece com a produção intelectual quando esta se
apresenta na linguagem das leis, política, moral, religião, metafísica,
etc., de um povo.

Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que


determina a consciência.
É onde termina a especulação, isto é, na vida real, que começa a
ciência real, positiva, a expressão da. atividade prática., do processo
de desenvolvimento prático dos homens É nesse ponto que termina o
fraseado oco sobre a consciência e o saber real passa a ocupar o seu
lugar. Ao expor a realidade, a filosofia deixa de ter um meio onde
possa existir de forma autônoma.

não é possível levar a cabo urna libertação real sem ser no mundo
real e através de meios reais

não é possível libertar os homens enquanto eles não estiverem


completamente aptos a fornecerem-se de comida e bebida, a
satisfazerem as suas necessidades de alojamento e vestuário em
qualidade e quantidade perfeitas (23) libertação A «libertação» é um
fato histórico e não um fato intelectual, e é provocado por condições
históricas, pelo [progresso] da indústria, do comércio, da
agricultura...

De fato, para o materialista prático (26) ou seja para o comunista, é


mister revolucionar o mundo existente, atacar e transformar
praticamente o estado de coisas que encontra.

para viver, é necessário antes de mais beber, comer, ter um tecto


onde
se abrigar, vestir-se, etc., O primeiro fato histórico é pois a produção
dos
meios que permitem satisfazer as necessidades, a produção da
própria vida material; trata-se de uni fato histórico, de uma
condição fundamental de toda a história, que é necessário, tanto
hoje como há milhares de anos, executar dia a dia, hora a hora, a
fim de manter os homens vivos.

A divisão do trabalho só surge efetivamente a partir do momento em


que se opera uma divisão entre o trabalho material e intelectual. A
partir deste momento, a consciência pode supor-se algo mais do que
a consciência da prática existente, que representa de fato qualquer
coisa sem representar algo de real.

toda a classe que aspira ao domínio, mesmo que o seu domínio


determine a abolição de todas as antigas formas sociais da
dominação em geral, como acontece com o proletariado, deve antes
de tudo conquistar o poder político para conseguir apresentar o seu
interesse próprio como sendo o interesse universal

Para nós, o comunismo não é um estado que deva ser implantado,


nem um ideal a que a realidade deva obedecer. Chamamos
comunismo ao movimento real que acaba com o atual estado de
coisas. As condições deste movimento (43) resultam das premissas
atualmente existentes.

A história não é mais do que a sucessão das diferentes gerações, cada


uma delas explorando os materiais, os capitais e as forças produtivas
que lhes foram transmitidas pelas gerações precedentes

os elementos materiais de uma subversão total são, por um lado, as


forças produtivas existentes e, por outro, a constituição de uma
massa revolucionária que faça a revolução não apenas contra as
condições particulares da sociedade passada mas ainda contra a
própria «produção da vida» anterior, contra o «conjunto da
atividade» que é o seu
fundamento; se estas condições não existem, é perfeitamente
indiferente,
para o desenvolvimento prático, que a idéia desta revolução já tenha
sido
expressa mil vezes. como o prova a história do comunismo.
Os pensamentos da classe dominante são também, em todas as
épocas, os pensamentos dominantes, ou seja, a classe que tem o
poder material
dominante numa dada sociedade é também a potência dominante
espiritual.
A classe que dispõe dos meios de produção material dispõe
igualmente dos meios de produção intelectual, de tal modo que o
pensamento daqueles a quem são recusados os meios de produção
intelectual está submetido igualmente à classe dominante. Os
pensamentos dominantes são apenas a expressão ideal das relações
materiais dominantes concebidas sob a forma de idéias e, portanto, a
expressão das relações que fazem de uma classe a classe dominante;
dizendo de outro modo, são as idéias do seu domínio.

A existência de idéias revolucionárias numa época determinada


pressupõe já a existência de urna classe revolucionária
Cada nova classe no poder é obrigada, quanto mais não seja para
atingir os seus fins, a representar o seu interesse como sendo o
interesse comum a todos os membros da sociedade ou, exprimindo a
coisa no plano das idéias, a dar aos seus pensamentos a forma da
universalidade, a representá-los como sendo os únicos razoáveis, os
únicos verdadeiramente válidos.

todos os conflitos da história têm a sua origem na contradição entre


as forças produtivas e o modo de trocas.

Esta subordinação dos indivíduos a determinadas classes não pode


acabar enquanto não existir uma classe que já não tenha
necessidade de fazer prevalecer um interesse de classe particular
contra a classe dominante.

A sociedade civil abarca o conjunto das relações materiais dos


indivíduos no interior de um determinado estádio de
desenvolvimento das forças produtivas.

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MARX / ENGELS HISTÓRIA GRANDES CIENTISTAS SOCIAIS

MATERIALISMO
Inteiramente em oposicao a filosofia alema que desce do ceu para
a terra, aqui se sobe da terra para o ceu. Em outras palavras, nao se
parte do que os homens dizem, imaginam, se representam, tambem nao
de homens ditos, pensados, imaginados, representados, para dai se chegar
aos homens de carne e osso; parte-se de homens efetivamente ativos e
a partir do processo efetivo de vida deles e tambem apresentado o
desenvolvimento dos reflexos ideologicos e dos ecos desse processo de
vida. Tambem as imagens nebulosas no cerebro dos homens sao sublimacoes
necessarias do seu processo material de vida, empiricamente
constatavel e ligado a pressupostos materiais. Com isso a moral, religiao,
metafisica e qualquer outra ideologia e as formas de consciencia correspondentes
a elas, nao mantem mais a aparencia de autonomia. Nao tem
historia, nao tem desenvolvimento, mas desenvolvendo a sua producao
material e o seu intercambio material os homens mudam, com esta sua
realidade efetiva, tambem o seu pensamento e os produtos do seu pensamento.
Nao a consciencia determina a vida, mas a vida determina a
consciencia. No primeiro modo de consideracao parte-se da consciencia
como o individuo vivo, no segundo, que corresponde a vida efetiva,
parte-se dos individuos vivos efetivos e considera-se a consciencia apenas
como a consciencia deles.

P198
A divisao
do trabalho so se torna efetivamente divisao a partir do instante em que
se instaura uma divisao do trabalho material e do intelectual *

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