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ROTEIRO ANATOMIA RADIOGRÁFICA DENTO-MAXILO-MANDIBULAR

IMAGINOLOGIA

PROFA. LARISSA REIS

Características das radiografias:

 Representação em duas dimensões: ausência de profundidade


 Visualização dos diferentes planos radiográficos em um único plano: estruturas
sobrepostas

RADIOGRAFIA: conjunto de áreas com tonalidades que variam entre o branco e o preto
com nuances intermediárias de cinza

 Identificação da anatomia ou patologias baseada nas diferenças de tonalidades

Variação de tonalidades:

RADIOLÚCIDAS e RADIOPACAS

 IMAGENS RADIOLÚCIDAS: imagens de estruturas que pouco absorvem radiação


X

Ex: Tecidos moles

 IMAGENS RADIOPACAS: imagens de estruturas com maior poder de absorção


dos raios X

Ex: Tecidos duros

RADIOPACA = IMAGEM CLARA

RADIOLÚCIDA = IMAGEM ESCURA

ESTRUTURAS DO ÓRGÃO DENTAL

ESMALTE
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Tecido mais mineralizado do dente. Trata-se de uma imagem radiopaca bem definida,
recobrindo toda a coroa do dente e vai se adelgaçando à proporção que se aproxima da
margem cervical, onde termina.

DENTINA

Menos radiopaca que o esmalte, pelo qual é recoberta e protegida.

CEMENTO

Apresenta-se como uma estrutura delgada, tornando-se por isto radiograficamente


impossível de ser diferenciado da dentina.

CAVIDADE PULPAR

Imagem radiolúcida ocupando o centro do dente e se estendendo da porção coronária


ao ápice do mesmo. Divide-se em câmara pulpar e conduto radicular. Sua topografia
varia segundo o dente a que pertence.

LÂMINA DURA

Fina linha radiopaca que circunda um dente implantado no alvéolo, sofre variações de
acordo com a morfologia da raiz dentária, a qual contorna perifericamente. Continua-se
sem interrupção para formar a crista alveolar.

CRISTA ALVEOLAR

Linha radiopaca que representa a margem gengival do processo alveolar.

ESPAÇO PERIODONTAL

Corresponde ao espaço ocupado pelo periodonto. Radiograficamente, é visto como uma


delgada linha radiolúcida contornando a raiz em toda a sua periferia. Fica entre o dente
e a lâmina dura.
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OSSO ESPONJOSO

A distribuição arquitetônica do osso, forma e tamanho das trabéculas são


extremamente variáveis. Radiograficamente, o mais freqüente é o aspecto da estrutura
trabecular, radiopaca, delimitando os espaços medulares radiolúcidos.

ANATOMIA RADIOGRÁFICA MAXILO-MANDIBULAR

1. FOSSAS NASAIS

Imagens radiolúcidas, simetricamente dispostas, acima dos ápices radiculares dos


incisivos.
 SEPTO NASAL: densa linha radiopaca que separa os fossas nasais (D e E).
 CONCHAS NASAIS INFERIORES: correspondem a imagem radiopaca que ocupa o
1/3 inferior das fossas nasais.

2. SOMBRA DO ÁPICE NASAL

A sobreposição da sombra do ápice nasal sobre o rebordo alveolar na região dos


incisivos centrais, aumenta a radiopacidade da região.

3.ESPINHA NASAL ANTERIOR

Pequena área radiopaca em forma de “V”, localizada na linha mediana abaixo do septo
nasal. A borda inferior das fossas nasais aparece como uma linha radiopaca contínua à
espinha nasal anterior.

4. CANAL NASOPALATINO/ CANAL INCISIVO

Duas linhas radiolúcidas limitadas por linhas radiopacas que parte do forame incisivo e
termina em uma foramina no assoalho da cavidade nasal (um canal do lado direito e um
do lado esquerdo do septo nasal).

5. FORAME INCISIVO/ FORAME NASOPALATINO

Área radiolúcida em forma de “pêra” ou “coração”, projetada entre as raízes dos


incisivos centrais, na linha mediana. Corresponde à terminação bucal do canal incisivo.
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6. SUTURA INTERMAXILAR

Linha radiolúcida muito fina limitada por duas bordas radiopacas, que se localiza na linha
mediana, entre os dois incisivos centrais. Identificada especialmente em pessoas jovens.

7.FOSSETA MIRTIFORME/ FOSSA CANINA/ FOSSA LATERAL

Também chamada de fossa sub-nasal ou fossa incisiva. Área radiolúcida localizada entre
incisivo lateral e canino superiores. Corresponde a uma área de depressão óssea.

8. SEIO MAXILAR

Maior dos seios paranasais, é uma cavidade preenchida por ar e revestida por mucosa.
Assim, aparece em radiografias como um área radiolúcida.

Margeando a área radiolúcida, encontra-se uma tênue linha radiopaca de osso cortical,
que representa os limites inferior (assoalho), anterior (parede anterior) e posterior
(parede posterior).

Em algumas radiografias da região de canino superior, a parede anterior do seio maxilar


e o assoalho da fossa nasal podem estar em íntima relação, formando uma imagem em
forma de “Y”, denominada Y INVERTIDO DE ENNIS.

Extensões do seio maxilar: anterior, posterior (túber), alveolar, palatina, zigomática.

Ocasionalmente, os seios maxilares podem aparecer “divididos” por finas linhas


radiopacas denominadas SEPTOS OU TABIQUES SINUSAIS.

As lojas ou cavidades formadas pelos septos sinusais são denominadas DIVERTÍCULOS


SINUSAIS.

9. SULCO NASOLABIAL

Linha oblíqua demarcando uma região que parece estar coberta por um véu de ligeira
radiopacidade frequentemente atravessa as radiografias periapicais na região de pré-
molares superiores. A linha de contraste é nítida e a área de radiopacidade aumentada
é posterior à linha. A linha é o sulco nasolabial, e o véu opaco é o espeço tecido da
bochecha sobreposto aos dentes e ao processo alveolar.
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10. HÂMULO PTERIGÓIDEO

Imagem radiopaca em forma de gancho que aparece nas radiografias da região mais
posterior da maxila.

Representa uma extensão da lâmina medial do processo pterigóide do osso esfenóide.

11. TUBEROSIDADE DA MAXILA (TÚBER)

Limite posterior do processo alveolar. Radiograficamente encontra-se limitado por uma


linha radiopaca de concavidade superior que representa a união das corticais vestibular
e palatina.

12. PROCESSO CORONÓIDE DA MANDÍBULA

Área radiopaca triangular superposta à região do túber da maxila ou logo abaixo deste.
Pode ser observada devido à abertura exagerada da cavidade bucal quando da tomada
radiográfica.

13. PROCESSO ZIGOMÁTICO DA MAXILA

O processo zigomático da maxila aparece como uma espessa linha radiopaca em forma
de “U” ou “V” na região dos ápices de 1º e 2º molares.

14. OSSO ZIGOMÁTICO

A borda inferior do osso zigomático estende-se posteriormente a partir da borda inferior


do processo zigomático da maxila ao processo zigomático do osso temporal. Isso pode
ser identificado como uma radiopacidade uniforme sobre os ápices dos molares.

15. LINHA OBLÍQUA (ANTIGA LINHA OBLÍQUA EXTERNA)

Continuação da borda anterior do ramo ascendente da mandíbula, cruza a superfície


externa do corpo mandibular. Radiograficamente é uma faixa radiopaca que cruza
transversalmente o corpo da mandíbula a altura do 1/3 médio das raízes dos molares.

16. LINHA MILOIÓIDEA (ANTIGA LINHA OBLÍQUA INTERNA)


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Linha radiopaca que se estende da região de 3° molar para região de pré-molar, num
trajeto inferior. Serve de inserção para o músculo miloióideo. Também chamada de linha
oblíqua interna.

17. FÓVEA SUBMANDIBULAR

Representa uma depressão óssea na região lingual da mandíbula que aloja a glândula
submandibular. Área radiolúcida irregular abaixo dos ápices radiculares dos molares. É
mais evidente quando à linha miloióidea limita-a superiormente.

18. CANAL MANDIBULAR

Aparece nas radiografias da região posterior, abaixo das raízes dos molares e pré-
molares como uma linha radiolúcida espessa delimitada por duas tênues linhas
radiopacas (bordas superior e inferior do canal mandibular). Aloja o nervo alveolar
inferior e estende-se desde o forame mandibular até o forame mentual.

19.BASE DA MANDÍBULA (Borda inferior da mandíbula)

Linha radiopaca espessa na região inferior.

20.FORAME MENTUAL/ FORAME MENTONIANO

Aparece em algumas radiografias da região de pré-molares inferiores como uma área


radiolúcida arredondada na altura ou sobreposta ao ápice do 1° PM, do 2° PM ou entre
eles.

21. TUBÉRCULOS GENIANOS/ TUBÉRCULOS GENI

Os tubérculos Geni aparecem em radiografias periapicais como uma área radiopaca


irregular abaixo dos incisivos centrais. São pontos de inserção dos músculos genihioideo
e genioglosso.

22. FORAMINA LINGUAL


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No centro da área radiopaca correspondente aos tubérculos Geni, na linha mediana,


logo abaixo o ápice dos incisivos centrais inferiores, é comum a presença de uma
pequena área radiolúcida arredondada que corresponde a foramina lingual.

23. PROTUBERÂNCIA MENTUAL

Área de reforço ósseo que pode ser observada desde a região de pré-molares, mas nas
radiografias de incisivos toma sua forma típica de linhas radiopacas bilaterais que se
fusionam na linha mediana, apresentando uma forma triangular, cuja base corresponde
à borda inferior da mandíbula.

24. CANAIS NUTRIENTES

Linhas radiolúcidas muito finas que correspondem aos trajetos intra-ósseos das
arteríolas ou vênulas. Podem ser vistos em qualquer região da maxila e mandíbula, mas
são observados com mais freqüência em radiografias de incisivos inferiores.

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