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Art. 1º.

Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e

cinco dias depois de oficialmente publicada.

Até o advento da Lei Complementar 95/98, posteriormente alterada pela LC 107/01, a

cláusula de vigência vinha expressa, geralmente, na fórmula tradicional: “Esta lei entra em

vigor na data de sua publicação”.

A partir da Lei Complementar nº 95, que alterou o Dec.-Lei 4.657/42, a vigência da lei

deverá vir indicada de forma expressa, estabelecida em dias, e de modo que contemple

prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, passando a cláusula padrão a

ser: “ Esta lei entra em vigor após decorridos (número de dias) de sua publicação”.

No caso de o legislador optar pela imediata entrada em vigor da lei, só poderá fazê-lo se

verificar que a mesma é de pequena repercussão, reservando-se para esses casos a fórmula

tradicional primeiramente citada.

Na falta de disposição expressa da cláusula de vigência, aplica-se como regra supletiva a

do art. 1º da LICC, que dispõe que a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de

oficialmente publicada.

Por fim, a contagem de prazo para a entrada em vigor das leis que estabeleçam períodos de

vacância far-se-á incluindo a data da publicação e do último dia prazo, entrando em vigor

no dia subseqüente à sua consumação integral.

§ 1º. Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida,

se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

Não havendo prazo para sua entrada em vigor, a obrigatoriedade da norma brasileira no

exterior se dará após o prazo de 3 meses, contados de sua publicação no Diário Oficial,

passando a ser reconhecida pelo direito internacional público e privado.

Sendo assim, a lei antiga subsistirá no exterior até 3 meses após a publicação oficial da lei

nova, ou seja, antes de escoado esse prazo, a lei nova não terá incidência em país

estrangeiro.

No caso de a lei nova fixar prazo superior a 3 meses para o início de sua vigência no

Brasil, silenciando quanto à data de entrada em vigor no exterior, impor-se-á o prazo de

vigência interna à do exterior.

Em relação às circulares e instruções dirigidas a autoridades e funcionários brasileiros no


exterior, são aplicáveis desde o momento em que cheguem ao conhecimento dessas

pessoas de forma autêntica.

Pode-se citar, de acordo com a doutrina de Vicente Raó1, alguns efeitos do início da

obrigatoriedade da lei brasileira no estrangeiro:

– a lei brasileira passará a ter vigência três meses depois de sua publicação oficial, desde

que não haja estipulação do prazo para sua entrada em vigor;

– os atos levados a efeito no exterior, de conformidade com a velha norma revogada serão

válidos, porque, embora essa lei já estivesse revogada no Brasil, continuará vigorando em

território alienígena até findar-se o prazo de três meses;

– os regulamentos internos, as portarias, os avisos e circulares alusivos à organização e

funcionamento dos órgãos e serviços administrativos terão vigência perante as autoridades

e funcionários brasileiros no exterior a partir do instante em que lhes forem,

autenticamente, comunicados;

– o contrato celebrado no Brasil de acordo com a nova lei alcançará os que se encontrarem

fora no país, mesmo que aquela norma ainda não tenha entrado em vigor no exterior;

– a pessoa que for parte numa relação jurídica, ao regressar ao Brasil, antes do término do

prazo de três meses, sujeitar-se-á, no momento de sua chegada, à nova lei já vigente em

nosso país, respeitando-se os atos já praticados no exterior segundo a lei brasileira lá

vigorante

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