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ANESTESIOLOGIA
20.03.17
• Fossas nasais;
• Faringe – dividida em três segmentos, cada um inervado
por um nervo diferente, de cima para baixo:
§ Nasofaringe → trigêmeo;
§ Mesofaringe→ glossofaríngeo;
§ Orofaringe → vago.
• Laringe – localização:
§ Adulto → C4 a C6;
§ Recém-nascido e criança pequena → C3 e C4;
§ Cartilagens;
§ Inervação é dada pelos três nervos citados, com componente vagal importante.
• Traqueia → onde se insere o tubo traqueal para iniciar a ventilação mecânica do paciente.
Em 1990, a American Society of Anesthesiologists (ASA) desenvolveu um trabalho para saber quais
eram as causas de problemas para a profissão dos anestesistas. Descobriu-se que grande parte
dos eventos que causavam processos ético-profissionais contra anestesistas era de natureza
respiratória. Isso significa que o médico anestesista, ao anestesiar um paciente e acessar a sua via
aérea, encontrava dificuldades em realizar a laringoscopia e intubar o paciente, ou em ventilar, ou
ambos. 85% desses pacientes que não eram intubados e/ou ventilados evoluíam para óbito, ou
desenvolviam lesão cerebral definitiva por hipóxia. Esse fato dita a importância de se conseguir
manusear uma via aérea de forma efetiva. 72% desses casos poderiam ter sido prevenidos, com o
bom posicionamento do paciente, uso de materiais adequados, técnica correta, de manuseio de via
aérea, entre outros
Se não for possível fazer a laringoscopia e visualizar a glote, ou se houver dificuldade para introduzir
o tubo endotraqueal em um paciente já anestesiado, deve-se parar os esforços da laringoscopia e
intubação para que o paciente não entre em hipoxemia (uma das principais causas de PCR →
cianose central, dessaturação no oxímetro de pulso). É necessário usar máscara facial, Ambu e
reservatório conectado a fonte de O2 à 100%, e fazer ventilações de resgate para tornar o paciente
novamente normoxêmico. Nesse meio tempo deve-se chamar por ajuda, checar material e checar
posicionamento do paciente.
• Anestesiologista experiente;
• Ausência de hipertonia muscular;
• Posição olfativa otimizada;
• Compressão laríngea externa;
• Material adequado.
• Situações de obesidade mórbida → IMC do obeso já é, por si só, um fator que dificulta o
acesso às vias aéreas;
• Para que o paciente fique na posição olfativa, “faz-se” um coxim bem maior que 10 cm;
• Posiciona-se o paciente em rampa: coxim no sacro < tronco < cabeça;
• Alinhar o meato auditivo externo ao osso esterno.
VENTILAÇÃO DIFÍCIL
• Situação na qual um profissional não consegue manter a SpO2 > 90%, usando O2 100%, em
pacientes cuja SpO2 era normal antes da indução anestésica (tripé anestésico + apneia), ou
a impossibilidade de evitar o surgimento, bem como de reverter sinais como:
§ Cianose;
§ Ausência de CO2 exalado;
§ Ausência de expansibilidade torácica;
§ Distensão gástrica durante a ventilação com pressão positiva.
• Dificuldade de ventilar o paciente e manter a saturação periférica > 90% após a indução
anestésica, ainda que se use O2 100% → paciente irá dessaturar → surgem sinais como
cianose, ausência de expansibilidade torácica, entre outros.
Incidence and Predictors of Difficult and Impossible Mask Ventilation: estudo realizado com
22.660 tentativas de ventilação, em que se observaram critérios para a dificuldade de ventilação
sob máscara:
• IMC ≥ 30 kg/m²;
• Presença de barba (único fator modificável);
• Mallampati III e IV;
• Idade ≥ 57 anos;
• Protrusão de mandíbula gravemente limitada;
• História de ronco.
Certificar-se:
O que fazer?
INCIDÊNCIAS
CLASSIFICAÇÃO DE CORMACK-LEHANE
Hipoxemia 11,8 70
Regurgitação 1,9 22
Aspiração 0,8 13
Bradicardia 1,6 21
PCR 0,7 11