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Texto áureo
“Cheguemos, pois, com
confiança ao trono da graça,
para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim
de sermos ajudados em tempo
oportuno.” (Hb 4.16)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – LV. 16-12,13; AP
4.6-10.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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Os Israelitas frequentemente queimavam incenso, mas o santo incenso (Êx
30. 34-38), em cuja receita Deus oferece nestes versículos, poderia ser queimado
apenas no Tabernáculo. De aroma doce, era queimado em pratos rasos, chamados
queimadores de incenso, e demonstrava honra e reverência a Deus. Era semelhante
à oração que sobe até Deus, e também constituía uma parte vital da sagrada
cerimônia do Dia da Expiação, quando o Sumo Sacerdote levava seu incensário
para o Lugar Santíssimo (Lv 16. 12,13). Assim como o azeite da unção, este incenso
era tão sagrado que as pessoas estavam terminantemente proibidas de copiar sua
fórmula para uso pessoal.
I – O LUGAR SANTÍSSIMO
1. O lugar Santo.
2. O altar do Incenso.
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É Interessante notar que havia dois altares no Tabernáculo de Moisés: o altar
de bronze e o altar de ouro. O altar de bronze era para o holocausto e estava
localizado no pátio, à porta do Tabernáculo. Já o altar de ouro era para queimar o
incenso e estava diante do véu, no Lugar Santo. Este altar era chamado por
diversos nomes na Bíblia. Vejamos:
Este altar era de madeira de acácia (Êx 30.1-3) , revestida com ouro puro e
estava mais alto do que qualquer outra peça no lugar santo, 2 côvados (90 cm) de
altura. Media um côvado quadrado e tinha ao redor, no topo, uma coroa de ouro.
Tinha também quatro chifres dourados da mesma maneira que o altar de bronze no
pátio. Abaixo, em cada lado, tinha anéis dourados para inserir as varas para o
transporte (Êx 30 1-10).
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O altar de ouro era usado com incenso ardente, que duas vezes por dia era
oferecido pelo sacerdote, após ter acendido o pavio e abastecido de azeite as
luminárias santas.
3. A composição do incenso.
Em Êx 30. 34, 35, assim está escrito: “(v.34) Disse mais o SENHOR a Moisés:
Toma substâncias odoríferas, estoraque, ônica e gálbano; estes arômatas com
incenso puro, cada um de igual peso; (v.35) E disto farás incenso, perfume segundo
a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo.” – ARA. Vejamos cada uma
dessas especiarias.
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alimentava. Ele também precisava ser bem triturado para ser usado no
incenso.
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4. A cerimônia.
Em Lv 16. 12, 13, assim está escrito: “(v.12) Tomará também, de sobre o altar,
o incensário cheio de brasas de fogo, diante do SENHOR, e dois punhados de
incenso aromático bem moído e o trará para dentro do véu. (v.13) Porá o incenso
sobre o fogo, perante o SENHOR, para que a nuvem do incenso cubra o
propiciatório, que está sobre o Testemunho, para que não morra.”
Este e todos os outros rituais da Antiga Aliança foram substituídos pela morte
vicária (substituta) de Jesus Cristo, definitivamente. Hoje, podemos ter os nossos
pecados perdoados e a culpa removida ao depositarmos nossa confiança em Cristo
(Hb 10 1-18).
Logo, quando levamos nosso incenso ao Senhor, todo nosso ser deve bestar
envolvido (1 Ts 5.23). Vejamos o que a oração representa para cada cristão:
Paulo usa uma frase típica do Antigo Testamento: fala do "aroma fragrante".
A frase se remonta a uma idéia tão antiga como o próprio sacrifício. Quando
se oferecia um sacrifício no altar, o aroma da carne que se queimava subia
aos céus e supunha-se que o deus a quem se fazia o sacrifício se deleitava
com o aroma. Um sacrifício que tinha um "aroma fragrante" era o sacrifício
particularmente grato e aceitável ao deus a quem se oferecia. Paulo adota a
frase que o tempo tinha consagrado — ocorre quase cinqüenta vezes no
Antigo Testamento — e a aplica ao sacrifício que Jesus ofereceu a Deus. O
sacrifício de Jesus foi agradável a Deus; foi um sacrifício em que Deus teve
complacência. E qual foi esse sacrifício? O sacrifício de Jesus foi uma vida
de perfeita obediência a Deus e de perfeito amor aos homens; uma
obediência tão absoluta e um amor tão infinito que chegou ao extremo de
abraçar a cruz. Paulo diz o seguinte: "Imitem a Deus. Se desejam imitar a
Deus e imitar o sacrifício que Jesus ofereceu só poderão obtê-lo amando
aos homens com o mesmo amor sacrificial com que Jesus os amou e
perdoando-os com amor como Deus o fez." A afirmação de Paulo é que o
cristão deve reproduzir em sua própria vida a atitude divina de amor,
bondade, perdão e misericórdia.
Portanto, nossa oração deve ser qual uma oferta a Deus – de aroma
agradável.
CONCLUSÃO
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Portanto, concluindo o comentário desta lição de número 13, relembremos as
palavras do autor aos Hebreus, que nos diz: “(v.19) Tendo, pois, irmãos, intrepidez
para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,” (Hb. 10.19).