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RESUMO
O artigo analisa aspectos históricos nas Constituições Brasileiras, a Imperial e as
Republicanas, sob a ótica da mulher. O principal objetivo é apresentar uma análise ampla dos
fatos políticos, jurídicos e sociais que levaram às principais mudanças das condições da
mulher no Brasil. A hipótese central afirma que vivemos num momento que impõe o giro
teórico e prático, no qual umas das consequências é a implantação normativa dos direitos
individuais das mulheres no país.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Advogada, professora universitária e mestra em Direito pela ULBRA, e-mail: tanniasantos@hotmail.com
2
ALEXY, Robert. La Teoría de la argumentación jurídica – La teoría del discurso racional como teoría de la
fundamentacion jurídica. Traducido por Manuel Atienza e Isabel Espejo. Madrid: Centro de Estudios
Constitucionales, 1997, p. 79-91.
3
ALEXY, Robert. Constitucionalismo discursivo. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2007, p. 53-4. Cumpre destacar que, atualmente, as grandes discussões jurídicas estão entre o Direito
e a Filosofia, e não mais entre a Política e o Direito.
2
4
ABBANANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 522. O autor afirma que o
ideal em Kant é algo que, embora não se possa atribuir realidade objetiva, nem por isso deve ser considerado
uma quimera; ao contrário, oferece um critério à razão, que precisa do conceito do que é perfeito em seu gênero
para, tomando-o como medida, avaliar e estimar o grau e a falta de perfeição.
5
RODRIGUES, José Honório. Teoria da história do Brasil. 5. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1978, p. 145-146.
6
GONÇALVES, Andréa Lisly. História e gênero. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p. 64-65.
7
BRENNAN, Andrew; DEUSCH, Max; GOLDSTEIN, Laurence; LAU, Joe Y. F. Lógica conceitos-chave em
filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 189-195.
8
HEILBORN, Maria Luiza. Usos e abusos da categoria de gênero. In HOLLANDA, Heloísa Buarque (org.). Y
nosotras latinoamericanas¿ Estudos sobre gênero e raça. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina,
1992, 41.
3
9
SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru: EDUSC, 2001, p. 32. A autora elucida
termos, que geralmente as pessoas misturam: mulher é um individuo especifico; gênero denota relações de poder
entre os sexos e refere-se tanto ao homem quanto a mulheres; fêmea designa sexo biológico; feminino refere-se a
maneirismos e comportamentos idealizados das mulheres num lugar e época específicos que podem também ser
adotados por homens; feminista define uma posição ou agenda política.
10
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Trad. Ângela M. S. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2008, p.
154.
11
HORTA, Raul Machado. Direito constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2003, p. 53-54.
4
A herança colonial que mais pesou, na concepção de José Murilo12, foi na área dos
direitos civis, com os obstáculos da escravidão, da propriedade rural e do Estado,
comprometido com o poder privado13. A liberdade individual não foi concedida como direito
inalienável, uma forte característica da tradição anglo-saxônica, em razão da presença da
tradição cultural ibérica.
As perdas na colonização dos povos nativos das Américas foram grandes. Os
missionários, ávidos de impor o casamento cristão, trabalharam para fragmentar o amplo e
extensivo grupo em que as famílias se constituíam. O resultado foi aumento do isolamento
entre as mulheres14. Evidentemente, havia, também, o afastamento de outros países que
fomentava a estagnação social das mulheres, basta lembrarmos que a primeira Convenção
feminista foi em Sêneca Falls, nos Estados Unidos da América, em 1848, denominada a
Convenção dos Direitos da Mulher, na qual a congressista Elizabeth Candy Stanton
enumerou, com clareza, os direitos humanos das mulheres, negados pelo sistema patriarcal15.
Apenas em 1879 o governo brasileiro possibilitou às mulheres cursarem o ensino de
terceiro grau, mas as que buscaram este caminho estavam sujeitas ao preconceito social por
seu comportamento contra a “natureza”16.
12
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil – o longo caminho. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2008, p. 45 e ss.
13
Sobre o período colonial e a construção do poder, ver CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem
– teatro das sombras. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. O autor esclarece que os estudos sobre
a elite tendem a focar quem governa, identificar a elite, como surgem e desaparecem; entretanto, hoje, devemos
perquirir - pela existência ou não de elite de poder e como detectá-la. Vale ressaltar, também, que a educação
superior foi um fator de homogeneização da elite política brasileira imperial, uma ilha de iletrados com a
síndrome da educação superior/educação jurídica/educação em Coimbra, enquanto 80% da população não
tinham ensino superior. No Brasil, nem a elite imperial (homogênea) e nem o estado eram tão fortes.
14
STEARNS, Peter N. História das relações de gênero. Trad. Mirnna Pinsky. São Paulo: Contexto, 2007, p.
114-115. Cabe aqui lembrar que o Brasil foi colonizado por um dos países que fomentou o processo de
Contrareforma, portanto, avesso à ilustração do século XVI. Enquanto isso, a Reforma Protestante proporcionou
que pessoas se tornassem sujeitos de sua própria religiosidade, a partir do momento que conseguiram dialogar
com os textos sagrados.
15
SANTOS, Sidney Francisco Reis dos. Mulher: sujeito ou objeto de sua própria historia? Florianópolis:
OAB/SC, 2006, p. 114. Os direitos enumerados foram: “Ele nunca lhe permitiu exercer seu direito inalienável ao
voto; ele a tornou, se casada, civilmente, morta; ele lhe tirou todo direito à propriedade, até mesmo ao salário que
ganha [...] tornando-se, para todos os fins, seu senhor; ele redigiu de tal modo as leis de divórcio [...] que elas
ficaram totalmente indiferentes à felicidade das mulheres [...]; ele monopolizou todo trabalho lucrativo [...]; eles
lhes têm negado condições pra obter educação plena [...]; ele criou um falso sentimento público por meio da
outorga, ao mundo, de códigos morais diferentes para os homens e para as mulheres”.
16
SANTOS, Sidney Francisco Reis dos. Mulher: sujeito ou objeto de sua própria história? Florianópolis:
OAB/SC, 2006, p. 119.
5
17
O presente prestigia a utilização de termos consagrados nos períodos republicanos: República Velha ou
Primeira República; República da Espada ou Segunda República; República do Café-com-Leite ou República
Nova ou Terceira foi a da Era Vargas (Governo Provisório, Governo Constitucionalista e Estado Novo);
República Populista ou Quarta República (Dutra, Vargas, JK, JQ e JG); Ditadura Militar do Brasil ou Quinta
República (Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo) e Nova República ou Sexta República
(Sarney, Collor, Itamar Franco, FHC, Lula).
18
MELLO, Maria Tereza Chavez. A república consentida. São Paulo: FGV, 2007, p. 231, assevera que a que
“a historiografia que privilegia a versão do bestializado desvaloriza o que a década de 1880 valorizou: a rua. Ou
melhor: desqualificar a proclamação da República é desqualificar a política feita na rua, é não seguir a
advertência de Euclides de não confundir a República “com a bela parada de 15 de novembro”. No ensejo,
referenciamos outra pesquisa, muito interessante, que também contraria interpretações consagradas,
DOLHNIKOFF, Miriam. O pacto imperial origens do federalismo no Brasil. São Paulo: Globo, 2005.
6
A elite política, que tomou o poder após a independência, tinha características básicas
de unidade ideológica e treinamento, as quais não estavam presentes nas elites dos outros
países da América Latina. A elite republicana era mais representativa do que a imperial, no
entanto, não mais democrática19. No meio o urbano, as elites consideravam as manifestações
populares prejudiciais ao progresso econômico.
Na lógica da tradição política autoritária brasileira, o trabalhador que migrou para as
cidades para se tornar um operário, deveria ser controlado pelas políticas públicas, que tinham
por objetivo cooptar o mesmo e impedir qualquer mudança da “ordem” e do próprio
progresso econômico. Eram cidadãos todos aqueles membros da comunidade que se
enquadravam em qualquer uma das ocupações reconhecidas e definidas em lei. O trabalhador
urbano autônomo e o trabalhador rural, nesse contexto, foram classificados como pré-
cidadãos, pois a sua ocupação não era reconhecida pela lei.
Houve um retrocesso na fonte básica dos direitos de cidadania, pois, a partir da
Constituição, deixou de fornecer obrigatoriamente educação primária, sob alegação de que
não cabia ao Estado fornecer assistência social. O conceito de cidadania, a partir da legislação
social, fomentada a partir de 1930, passa a ser calcado não em um código de valores políticos,
mas sim a partir de um sistema de estratificação ocupacional, ou “cidadania regulada”. Nessa
perspectiva, a regulamentação das profissões, a carteira de trabalho e os sindicatos regulados
pelo Estado constituíram os três parâmetros básicos para a definição da cidadania no Brasil.
O Brasil era um país predominantemente agrícola, sendo que, ao final da final da
década de 1920, começava, com o capital advindo do setor cafeeiro, a tomar uma nova forma
e com as transformações do capitalismo industrial, o comércio e as fábricas absorveram,
gradativamente, mais mulheres. Assim, em 1927, a Constituição Estadual do Rio Grande do
Norte inclui artigo autorizando a mulher a votar e ser votada, sendo que, no nível federal,
apenas em 1932, foi decretado o direito de sufrágio para as mulheres.
19
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem – Teatro das sombras. 4. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2008, p. 235.
20
HORTA, Raul Machado. Direito constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2003, p. 55.
7
A Constituição do Estado Novo foi outorgada pelo presidente Getúlio Vargas com
implantação da ditadura do Estado Novo. Ficou conhecida como a Constituição Semântica21,
porque foi colocada a serviço do detentor de poder, perdendo a normatividade, exceto nas
passagens que conferiram atribuições ao titular do poder.
Era uma realidade quase abstrata, pois inexistia uma integração entre povo e governo,
a participação política ficava a cargo de uma minoria22. José Murilo de Carvalho perquiriu
acerca dos instrumentos de legitimação da república e enfrentou dois problemas: o que os
símbolos dizem sobre a criação do mito na república brasileira na sociedade da época da
proclamação, que é o que nos interessa no momento, e as correntes republicanas vencedoras
na batalha pelo imaginário brasileiro. No que se refere ao mito de origem da república,
procurou estabelecer uma versão dos fatos reais ou imaginados. Nesse contexto, foi
21
LOEWENSTEIN, Karl. Teoria de la constitución. 2. ed. Barcelona: Ariel, 1970, p. 218-222.
22
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil – o longo caminho. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2008, p. 83.
8
23
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil, p. 75-108.
Pontuais foram as explicações sobre quadros famosos sobre elementos da alegoria feminina na França, com
inspiração Romana, como barrete de frígio (libertos na antiga Roma), feixe de armas (unidade), leme (governo),
lança (arma popular). No primeiro período, foi a mulher belicosa, conforme pinturas de Delacroix como A
Liberdade guiando o povo, Rude na A partida dos voluntários, conhecida como A Marselhesa; na segunda
república, a mulher maternal, protetora, segura e sólida, retratada pelo Daumier na obra A República; desta
surgiu a distinção da mulher de uma República Burguesa (sentada ou em pé, maternal ou combativa) e uma
República Socialista, com atributos que a rodeiam, barrete frígio (radicalismo) versus bandeira tricolor
(moderação). Na terceira república houve a liberalização do culto à República, externado com monumentos com
figura feminina, novos símbolos revolucionários e deslizamento de sentido da figura feminina, como de símbolo
da República para símbolo da França, da esquerda para a direita.
24
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil, p. 94.
25
Ver sobre o tema BOTTOMORE, Tom; MARSCHALL, T.H. Ciudadanía y clase social. Madrid: Alianza
Editorial, 1998, p. 128-132. Marschall, que desde início do século XX emitia questionamentos acerca da
igualdade numa economia capitalista e o estado do bem-estar, acreditava que a cidadania só pode ser absorvida
dentro dos limites do Estado Nação, um determinante para que se examinar o desenvolvimento dos direitos
individuais. Desde o início do período republicano, no Brasil, inexistia Estado Nação consolidado. A cidadania
não brota da sociedade civil, mas nasce no Estado, sendo por ele moldada.
9
26
COSTA, Lucila Pinheiro. A questão da cidadania: O Legado da “Era Vargas” p. 16 do referido autor mineiro
em Mandonismo, coronelismo, clientelismo: uma discussão conceitual. In: Pontos e bordados – escritos de
história e política. Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 86.
27
Vianna, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973, v. I, p.146-164. O
fato de ter sido refém do seu tempo não retirou o brilhantismo de suas obras.
28
BAQUERO, Marcello; PRÁ, Jussara Reis. A democracia brasileira e a cultura política no Rio Grande do
Sul. Porto Alegre: UFRGS, 2007, p. 189-192.
10
culturais (como autoritarismo) e determinadas práticas políticas cotidianas que não favorecem
a cultura participativa e democrática também no Rio Grande do Sul, pois há uma tendência de
usar os mecanismos informais, em detrimento dos dispositivos formais, na solução de
problemas.
Esse pecado de origem e a maneira como foram distribuídos os benefícios sociais
tornaram duvidosa sua definição como conquista democrática e comprometeram, em parte,
sua contribuição para o desenvolvimento de uma cidadania ativa29. Com a abertura política,
em 1945, e a criação dos partidos, o “cidadão” brasileiro, passou a ter, novamente, o poder
político.
Fruto do amadurecimento constitucional e do equilíbrio político, a Constituição de
1946 submergiu na voracidade de 21 emendas constitucionais, de 4 atos institucionais e de 33
atos complementares.
As mulheres brasileiras, apesar da exclusão constitucional mencionada acima,
empreenderam-se em lutas em prol de seus direitos civis nos anos 50. Podemos destacar a luta
em prol da modificação dos dispositivos do Código Civil de 1916, porque continha inúmeros
dispositivos legais que relegavam a condição de inferioridade. O resultado dessa demanda foi
o Estatuto da Mulher Casada, em 1962, no qual a mulher casada passou a ter plena capacidade
aos 21 anos, sendo considerada colaboradora do marido nos encargos da família. A aprovação
da lei do divórcio em 1977 também foi resultado do Movimento Feminista.
A Constituição de 1967 recebeu, em 1969, nova redação por uma emenda decretada
pelos “Ministros militares no exercício da Presidência da República”. É considerada por
alguns especialistas, em que pese ser formalmente uma emenda à Constituição de 1967, uma
nova Constituição de caráter outorgado. Através de Ato Institucional atribuiu-se a função de
poder constituinte originário, afastou a oposição e legalizou a ditadura, que perdurou de 1964
a 1985. Atos posteriores trouxeram mais mudanças de natureza ditatorial, no mandato do
Marechal Arthur Costa e Silva foram concedidos poderes ao Presidente para fechar, por
tempo indeterminado, o Congresso Nacional, as Assembleias Estaduais e as Câmaras
Municipais, suspender os direitos políticos por 10 anos e cassar mandatos efetivos e ainda
29
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2004, p. 110.
11
30
Foram ouvidas 39 personalidades dos mais diversificados setores para examinar a situação da mulher em todos
os ramos de atividades. Foram promovidos estudos e audiências públicas, de março a outubro de 1977, para
verificar até que ponto a legislação vigente à época contribuía para manter a posição de inferioridade atribuída à
mulher e em que pontos deveriam ser alterados.
12
31
Enfatizamos que Florestan Fernandes, Constituinte de 1988, participou do momento fundador da ciência
social, pois antes os cientistas sociais advinham do direito, ou da economia. Também contribui para academia ao
inserir o índio e negro para serem sujeitos na sociedade e não objetos.
13
uma grande fase e ingressou numa época na qual é necessário um giro. E, diferentemente do
que concluiu Maria Izilda S. dos Santos32 sobre a obra Hans Gadamer33, porque não
propositura de um “método pronto e fechado”34, é sim um referencial teórico pertinente. Não
bastam os “pré-juízos negativos”, porque este só coloca etiquetas, só fecha, só atualiza. A
verdadeira compreensão implica a reconquista dos conceitos de um passado histórico de tal
modo que esses contenham, também a própria concepção da mulher enquanto ser individual.
Pensamos que a principal luta é da pré-compreensão da mulher diante do pré-conceito, pois se
não houver pré-compreensão, não transportaremos para outra fase, continuaremos adaptando.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
32
MATOS, Maria Izilda S. de Matos. Por uma história da mulher. 2. ed. Bauru: EDUSC, 2000, p. 26 e 48.
33
GADAMER, Hans-George. Verdade e método I traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica, p.
142, 488, 489, e 490/91, margens 382-3.
34
A nossa opinião é que o objetivo de Gadamer não foi apresentar um método “pronto e fechado”. Perquiriu se a
verdade depende de método ou não e conclui que as situações diferem nas ciências do espírito e naturais. A
hermenêutica não tem método, pois a preocupação é com a pergunta, com sentido orientado. Nesse sentido ver
LAWN, Caris. Compreender Gadamer. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 52-55 e 83-90.
35
GADAMER, Hans-George. Verdade e método I traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica, p.
142. É denominada “abertura ao tempo” exposta e desenvolvida por HESSE, Konrad. Elementos de direito
constitucional da República federal da Alemanha. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre: Fabris, 1998.
36
SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência?, p. 37.
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXY, Robert. Constitucionalismo discursivo. Trad. Luís Afonso Heck. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2007.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2004.
______. A construção da ordem – Teatro das sombras. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2008.
______. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2008.
______. Os bestilizados - o Rio de Janeiro e a república que não foi. 3. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.
HORTA, Raul Machado. Direito constitucional. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
15
MATOS, Maria Izilda S. de Matos. Por uma história da mulher. 2. ed. Bauru: EDUSC,
2000.
MELLO, Maria Tereza Chavez. A república consentida. São Paulo: FGV, 2007.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Trad. Ângela M. S. Corrêa. São Paulo:
Contexto, 2008.
RODRIGUES, José Honório. Teoria da história do Brasil. 5. ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1978.
SANTOS, Sidney Francisco Reis dos. Mulher: sujeito ou objeto de sua própria história?
Florianópolis: OAB/SC, 2006.
STEARNS, Peter N. História das relações de gênero. Trad. Mirna Pinsky. São Paulo:
Contexto, 2007.
VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973. v.
I.