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CARTILHA

EMENDA
CONSTITUCIONAL nº 87/2015
(Atualizada até 11/04/2016)

“O MELHOR CONTEÚDO COM A NOSSA INTELIGÊNCIA.”


CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

SUMÁRIO

ICMS – Operações e prestações interestaduais com não contribuintes localizados em outra Unidade da Federa-
ção....................................................................................................................................................................................... 3

1. Introdução....................................................................................................................................................................... 3

2. Diferencial de alíquotas................................................................................................................................................. 3

3. Procedimento nas operações e prestações interestaduais com não contribuintes do ICMS................................ 4

3.1 Remetente..................................................................................................................................................................... 4

3.2 Prestador de serviço.................................................................................................................................................... 5

3.2.1 Conceito..................................................................................................................................................................... 5

3.3 Simples Nacional.......................................................................................................................................................... 6

4. Base de cálculo.............................................................................................................................................................. 6

5. Benefícios fiscais........................................................................................................................................................... 6

6. Fundo de Combate à Pobreza (FCP)............................................................................................................................ 7

7. Crédito fiscal................................................................................................................................................................... 8

8. Recolhimento.................................................................................................................................................................. 8

9. Inscrição estadual.......................................................................................................................................................... 9

9.1 Forma simplificada....................................................................................................................................................... 9

9.1.1 Exceção...................................................................................................................................................................... 9

10. Fiscalização.................................................................................................................................................................. 9

11. Partilha ........................................................................................................................................................................ 10

12. Obrigações acessórias.............................................................................................................................................. 10

12.1 EFD............................................................................................................................................................................ 10

13. GIA/ST...........................................................................................................................................................................11

PERGUNTAS E RESPOSTAS........................................................................................................................................... 12

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

ICMS – OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES INTERESTADUAIS COM


NÃO CONTRIBUINTES LOCALIZADOS EM OUTRA UNIDADE DA
FEDERAÇÃO

1. Introdução
A Emenda Constitucional nº 87/2015 alterou o § 2º do art. 155 da Constituição Federal/1988 e incluiu
o art. 99 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), para tratar da sistemática
de cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outra Unidade da Federação (UF).

Cabe observar que, em face do princípio da anterioridade expresso no art. 150, caput, III, “b”, da
Carta Magna, que proíbe a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que tenha sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, as disposições constitucionais ora mencionadas só
produz efeitos a contar de 1º.01.2016.

O princípio da noventena, ou nonagesimal, tratado na alínea “c” do dispositivo citado, que veda a
cobrança de tributos antes de decorridos 90 dias da data em que tenha sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observada, concomitantemente, a regra da anterioridade já descrita, já con-
templa os efeitos da vigência das normas em apreço, ou seja, o ICMS somente será exigido após o
prazo legalmente estabelecido pela noventena.

(Constituição Federal/1988, arts. 150, caput, III, “b” e “c” e 155, § 2º, VII e VIII; Ato das Disposições Constitucionais Transi-
tórias “ADCT”, art. 99; Emenda Constitucional nº 87/2015)

2. Diferencial de alíquotas
Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outra
UF, contribuinte ou não do imposto, será adotada a alíquota interestadual e caberá ao Estado de lo-
calização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado
destinatário e a alíquota interestadual.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota in-


terna e a interestadual será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;


b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte.
Exemplo:

ESTADO ALÍQUOTA INTERNA ALÍQUOTA INTERESTADUAL

São Paulo/Remetente 18%


12%

Rio de Janeiro/Destinatário 18% + 1% FCP = 19%

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Emenda Constitucional nº 87/2015

A diferença de alíquotas (18 - 12 = 6%) será recolhida pelo destinatário (letra “a”), quando este for
contribuinte do imposto (+ 1% do Fundo de Combate à Pobreza - FCP), totalizando 7%.

Quando o destinatário não for contribuinte do ICMS, a diferença (6%) será recolhida pelo remeten-
te, em favor da Unidade da Federação de destino (+ 1% relativo ao FCP), totalizando 7%.

Notas
(1) Para os anos de 2016 a 2018, nos casos de operações com não contribuintes, existe a previsão
de partilha desses valores entre os Estados de origem e de destino, nos termos da cláusula dé-
cima do Convênio ICMS nº 93/2015 (veja item 10).
(2) O FCP deve ser recolhido integralmente para a Unidade da Federação de destino, isto é,
não entra na partilha da receita, nos termos do § 2º da cláusula décima do Convênio ICMS nº
93/2015.
(3) Na hipótese de destinatário contribuinte, a regra do diferencial de alíquotas não muda, bem
como não há previsão de partilha de receita entre os Estados de origem e de destino, nesse
caso.
(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII e VIII; Emenda Constitucional nº 87/2015; Convênio ICMS nº 93/2015, cláu-
sula décima, § 2º)

3. Procedimento nas operações e prestações interestaduais com não contribuin-


tes do ICMS
Para disciplinar os procedimentos relativos às operações e prestações que destinem bens e servi-
ços a consumidor final, não contribuinte do ICMS, localizado em outra UF, o Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz) publicou o Convênio ICMS nº 93/2015, observando que o contribuinte
localizado na UF de origem deve atender à legislação da UF de destino do bem ou serviço.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusulas primeira e sexta)

3.1 Remetente
O remetente do bem deverá:

a) utilizar a alíquota interna prevista na UF de destino para calcular o ICMS total devido na
operação;
b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido
à UF de origem; e
c) recolher, para a UF de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto cal-
culado na forma da letra “a” e o calculado na forma da letra “b”.

Nota
Para os anos de 2016 a 2018, existe a previsão de partilha desses valores entre os Estados de
origem e de destino, nos termos da cláusula décima do Convênio ICMS nº 93/2015 (veja item
10).

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Emenda Constitucional nº 87/2015

Exemplo:

Valor da operação: R$ 10.000,00

Alíquota interna da Unidade da Federação de destino: 18% (R$ 10.000,00 x 18% = R$ 1.800,00)

Alíquota interestadual: 12% (R$10.000,00 x 12% = R$ 1.200,00)

Imposto a recolher sob a denominação de diferencial de alíquotas (R$ 1.800,00 - R$ 1.200,00 = R$


600,00)

Ou seja, 18 - 12 = 6% x 10.000,00 = R$ 600,00

Notas
(1) O FCP deve ser recolhido integralmente para a UF de destino. Levando-se em consideração
o Estado do Rio de Janeiro que adotou o adicional de 1% para esse fundo, teremos:
a) diferencial de alíquotas: R$ 600,00;
b) FCP (1%): R$ 100,00;
c) total a recolher: R$ 700,00.
(2) Para os anos de 2016 a 2018, existe a previsão de partilha desses valores entre os Estados de
origem e de destino (veja item 10).

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, caput, I, e cláusula décima)

3.2 Prestador de serviço


O prestador de serviço deverá:

a) utilizar a alíquota interna prevista na UF de destino para calcular o ICMS total devido na
prestação;

b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o cálculo do imposto devido
à UF de origem; e

c) recolher, para a UF de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto cal-


culado na forma da letra “a” e o calculado na forma da alínea “b”.

O recolhimento a que se refere a letra “c”, não se aplica quando o transporte for efetuado pelo pró-
prio remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF - Cost, Insurance and Freight).

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, caput, II, § 3º)

3.2.1 Conceito
Considera-se Unidade da Federação de destino do serviço de transporte aquela onde tenha fim a
prestação deste.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 2º)

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Emenda Constitucional nº 87/2015

3.3 Simples Nacional


As disposições do Convênio ICMS nº 93/2015 se aplicam aos contribuintes optantes pelo Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, em
relação ao imposto devido à UF de destino, a título de diferencial de alíquotas.

Notas
(1) Em virtude da concessão de medida cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
nº 5.464, requerida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), foi sus-
pensa a aplicação da cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015, que prevê o recolhimento
do diferencial de alíquotas nas operações e prestações interestaduais destinadas a consumi-
dor final pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional.
Considerando que a medida judicial não tem caráter definitivo, recomendamos cautela e
acompanhamento dos desdobramentos da referida ação pelos contribuintes enquadrados no
Simples Nacional.
(2) O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu medida cautelar ad referendum do Plenário
suspendendo a eficácia da cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015 até o julgamento final
da ADI nº 5.464. As empresas optantes pelo Simples Nacional não estão sujeitas, portanto, ao
recolhimento do diferencial de alíquotas instituído pela Emenda Constitucional nº 87/2015,
em face dessa determinação judicial. Assim, foi republicado o Convênio ICMS nº 93/2015, que
passa, em sua cláusula nona, a fazer menção ao Despacho SE/Confaz nº 35/2016.

(Lei Complementar nº 123/2006; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula nona; ADI nº 5.464/2016; Despacho SE/Confaz nº
35/2016)

4. Base de cálculo
A base de cálculo do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas de que tratam os subi-
tens 3.1 e 3.2 é o valor da operação ou o preço do serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da
Lei Complementar nº 87/1996, o qual dispõe sobre as parcelas que integram a base de cálculo do
ICMS, inclusive nas operações de importação, quais sejam:

a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para


fins de controle;
b) o valor correspondente a:
b.1) seguro, juro e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como os des-
contos concedidos sob condição;
b.2) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e or-
dem e seja cobrado em separado.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 9º, XII, e art. 13, caput, V, § 1º; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 1º)

5. Benefícios fiscais
Os benefícios fiscais da redução da base de cálculo ou de isenção do ICMS, autorizados por meio
de Convênios ICMS com base na Lei Complementar nº 24/1975, celebrados até 1º.01.2016 e imple-
mentados nas respectivas UF de origem ou de destino, serão considerados no cálculo do valor do

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ICMS devido, correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna da UF


de destino da localização do consumidor final não contribuinte do ICMS.

No cálculo do valor do ICMS correspondente à diferença entre as alíquotas interestadual e interna


será considerado o benefício fiscal da redução de base de cálculo do ICMS ou de isenção do ICMS
concedido na operação ou prestação interna, sem prejuízo da aplicação da alíquota interna previs-
ta na legislação da UF de destino.

É devido à UF de destino o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna da UF de


destino e a alíquota interestadual estabelecida pelo Senado Federal para a respectiva operação ou
prestação, ainda que a UF de origem tenha concedido redução de base de cálculo do imposto ou
isenção na operação interestadual.

(Convênio ICMS nº 153/2015)

6. Fundo de Combate à Pobreza (FCP)


O adicional de até 2 pontos percentuais na alíquota do ICMS aplicável às operações e prestações
nos termos do art. 82, § 1º, do ADCT da Constituição Federal/1988, destinado ao financiamento
dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, é considerado para o cálculo do imposto
relativo ao diferencial de alíquotas, cujo recolhimento deve observar a legislação da respectiva UF
de destino.

O adicional, ora referido, deverá ser recolhido integralmente para a UF de destino do bem ou do
serviço.

A seguir, exemplo de partilha do ICMS no ano de 2016, considerando-se o produto nacional alíquota
interestadual de 12% e que tenha previsão de 1% a título de FCP.

Fundo de
Estado de ori- Estado de Alí- Combate
gem: destino: quota Alíquota in- à Pobreza
Descrição
interes- terna do RJ (acréscimo
São Paulo Rio de Janeiro tadual na alíquota
interna)
Valor da base de R$ 10.000,00
cálculo
ICMS destacado R$ 1.200,00
na nota fiscal emi-
tida pelo fornece-
dor
ICMS a ser reco- 60% da diferen- 12% 18% 1%
lhido para o Esta- ça de 18% para
do de origem (São 12%, ou seja,
Paulo ) referente à 60% calculado
partilha sobre 6% = R$
10.000,00 *6% =
R$ 600,00 * 60%
= R$ 360,00

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

Fundo de
Estado de ori- Estado de Alí- Combate
gem: destino: quota Alíquota in- à Pobreza
Descrição
interes- terna do RJ (acréscimo
São Paulo Rio de Janeiro tadual na alíquota
interna)
ICMS a ser recolhi- 40% da dife- Observação importante:
do para o Estado rença de 18%
de destino (Rio de para 12%, Caso no Estado de destino haja pre-
Janeiro) referente ou seja, 40% visão do FCP, este valor será integral-
à partilha calculado so- mente recolhido para este Estado, não
bre 6% = R$ se sujeitando à partilha entre os Es-
10.000,00 *6% tados conforme previsto na Emenda
= R$ 600,00 Constitucional nº 87/2015 e no Con-
* 40% = R$ vênio ICMS nº 93/2015, cláusula dé-
240,00+ 1% cima, § 2º.
do FCP = R$
10.000,00 *
1% = 100,00

Total = R$
240,00 +
100,00 = R$
340,00
(Ato das Disposições Constitucionais Transitórias “ADCT”, art. 82, § 1º; Emenda Constitucional nº 87/2015; Convênio
ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 4º e cláusula décima, § 2º)

7. Crédito fiscal
O crédito relativo às operações e prestações anteriores deve ser deduzido do débito correspon-
dente ao imposto devido à UF de origem, observado o disposto nos arts. 19 e 20 da Lei Complemen-
tar nº 87/1996, os quais dispõem sobre o direito ao crédito do ICMS, em face do princípio da não
cumulatividade.

(Lei Complementar nº 87/1996, arts. 19 e 20; Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula terceira)

8. Recolhimento
O recolhimento do diferencial de alíquotas em favor da UF de destino, deverá ser efetuado por meio
da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou outro documento de arrecada-
ção, de acordo com a legislação daquela UF por ocasião da saída do bem ou do início da prestação
de serviço, em relação a cada operação ou prestação.

O documento de arrecadação deve mencionar o número do respectivo documento fiscal e acom-


panhar o trânsito do bem ou a prestação do serviço.

Nota
A critério da UF de origem, a parcela do imposto a ser partilhada na forma da cláusula décima,
caput, II, do Convênio ICMS nº 93/2015, deverá ser recolhida em separado.

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

Cabe observar que o contribuinte inscrito na UF de destino (veja item 8), deverá recolher o dife-
rencial de alíquotas até o 15º dia do mês subsequente à saída do bem ou ao início da prestação de
serviço.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula quarta, cláusula quinta, caput, § 2º e cláusula décima, caput, II, § 1º)

9. Inscrição estadual
A critério da UF de destino e conforme dispuser a sua legislação tributária, poderá ser exigida ou
concedida ao contribuinte localizado na UF de origem, inscrição no Cadastro de Contribuintes do
ICMS.

O número de inscrição, nesse caso, deverá ser aposto em todos os documentos dirigidos à UF de
destino, inclusive nos respectivos documentos de arrecadação.

O contribuinte, assim inscrito, deverá recolher o diferencial de alíquotas até o 15º dia do mês sub-
sequente à saída do bem ou ao início da prestação de serviço.

A inadimplência do contribuinte inscrito em relação a esse recolhimento ou a irregularidade de sua


inscrição estadual ou distrital faculta à UF de destino exigir que o imposto seja recolhido na forma
indicada no item 7.

Fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já inscrito na condição de


substituto tributário na UF de destino.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, caput, I e II, “c” e cláusula quinta)

9.1 Forma simplificada


Por meio da cláusula terceira do Convênio ICMS nº 152/2015, acordam os Estados e o Distrito Fe-
deral que até 30.06.2016:

a) a inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS seja processada de forma simplificada,


ficando dispensada a apresentação de documentos; e
b) a fiscalização relativa ao descumprimento das obrigações acessórias previstas no referi-
do Convênio será de caráter exclusivamente orientador, desde que ocorra o pagamento do
imposto.

(Convênio ICMS nº 152/2015, cláusula terceira)

9.1.1 Exceção
O acordo de que trata o subitem anterior não se aplica aos Estados de Alagoas, Goiás, Mato Gros-
so, Paraíba, Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.

(Convênio ICMS nº 152/2015, cláusula terceira, parágrafo único)

10. Fiscalização
A fiscalização do estabelecimento contribuinte localizado na UF de origem pode ser exercida,
conjunta ou isoladamente, pelas UF envolvidas nas operações ou prestações, condicionando-se

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

o Fisco da UF de destino a credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia, Finanças,


Tributação ou Receita da UF do estabelecimento a ser fiscalizado.

Nessa hipótese, a UF de origem deve conceder o credenciamento em até 10 dias, configurando


anuência tácita a ausência de resposta.

Fica dispensado o credenciamento prévio na hipótese de a fiscalização ser exercida sem a presen-
ça física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula sétima)

11. Partilha
Nos exercícios de 2016, 2017 e 2018, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna
e a interestadual deve ser partilhado entre as UF de origem e de destino, conforme segue:

Ano Unidade da Federação de destino (*) Unidade da Federação de origem

2016 40% do montante apurado 60% do montante apurado

2017 60% do montante apurado 40% do montante apurado

2018 80% do montante apurado 20% do montante apurado

(*) A critério da UF de origem, a parcela do imposto partilhada de acordo com os percentuais indi-
cados nesta coluna, deverá ser recolhida em separado.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula décima, caput, § 1º)

12. Obrigações acessórias


A escrituração das operações e prestações de serviços, bem como o cumprimento das respectivas
obrigações acessórias devem ser disciplinados em Ajuste Sinief, nos termos da cláusula oitava do
Convênio ICMS nº 93/2015.

O contribuinte localizado na UF de origem deverá observar a legislação da UF de destino do bem


ou serviço.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula sexta e cláusula oitava)

12.1 EFD

O Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015 alterou o Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especi-
ficações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

Foram alteradas várias regras dos blocos C, D e E da EFD, em especial para atender às disposições
da Emenda Constitucional nº 87/2015, tais como o registro “C101: Informação complementar dos
documentos fiscais quando das operações interestaduais destinadas a consumidor final não con-
tribuinte - EC nº 87/2015”.

Segundo o parágrafo único do art. 1º do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, na redação do citado Ato
Cotepe/ICMS nº 61/2015, deverão ser observadas as orientações do Guia Prático da Escrituração
Fiscal Digital, versão 2.0.18, publicado no Portal Nacional do Sistema Público de Escrituração Digi-
tal (Sped) e o Registro E300 e filhos.

(Emenda Constitucional nº 87/2015; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, Anexo Único; Ato Cotepe/ICMS nº 44/2015; Ato Cotepe/
ICMS nº 61/2015)

13. GIA/ST
Os Ajustes Sinief nºs 6/2015 e 10/2015, alteraram o Ajuste Sinief nº 4/1993, o qual estabelece nor-
mas comuns aplicáveis no cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária, tendo incluído nesta guia de informações referente às
operações interestaduais com não contribuintes.

(Constituição Federal/1988, ADCT, art. 82; Ajuste Sinief nº 4/1993; Ajuste Sinief nº 6/2015; Ajuste Sinief nº 10/2015)

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1) Como identificar se a condição do destinatário consumidor, localizado em outra Unidade da Federação


(UF), é de “contribuinte do ICMS” ou de “não contribuinte”?

A definição da condição de contribuinte ou não, do consumidor final adquirente, depende da legislação de


cada UF, sendo que não há uniformidade entre as legislações estaduais sobre o tema.

Mesmo a atribuição da inscrição estadual não é certeza da condição de contribuinte, pois existem hipóteses
em que determinada UF atribui inscrição estadual à pessoa não contribuinte, bem como outros casos em
que determinada UF dispensa a inscrição estadual à pessoa considerada contribuinte.

(Emenda Constitucional nº 87/2015; Convênio ICMS nº 93/2015)

2) A disciplina contida na Emenda Constitucional nº 87/2015 é aplicável apenas em relação às vendas


pela Internet?

Não. A Emenda Constitucional em referência define seu alcance em relação a quaisquer operações e presta-
ções que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outra
Unidade da Federação.

No entanto, é importante destacar que a inovação promovida pela citada norma reside tão somente em rela-
ção às operações e prestações interestaduais destinadas a pessoas (físicas ou jurídicas) não contribuintes
do ICMS, tendo em vista que a redação anterior do inciso VII, do § 2º, do art. 155 da Constituição Federal/1988
já previa o recolhimento do diferencial de alíquotas para as operações e prestações interestaduais destina-
das a contribuintes do imposto, cuja regra não foi alterada.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2°, VII; Emenda Constitucional nº 87/2015)

3) Eventuais benefícios fiscais concedidos pelas Unidades da Federação (UF) influem no cálculo do dife-
rencial de alíquotas devido nas operações e prestações destinadas a consumidor final não contribuinte?

Sim. No entanto, apenas os benefícios fiscais de isenção ou redução da base de cálculo autorizados por meio
de convênios com base na Lei Complementar nº 24/1975 serão considerados no cálculo do diferencial de
alíquotas.

Importante observar que a utilização de benefício fiscal no cálculo do diferencial de alíquotas depende de
determinação específica da UF de destino da operação/prestação.

Assim, somente os benefícios fiscais válidos para as operações internas da UF de destino poderão ser aplica-
dos no cálculo do diferencial de alíquotas, anulando-os, caso contrário, total (no caso de isenção) ou parcial-
mente (no caso de redução da base de cálculo).

Já eventuais benefícios fiscais atribuídos pela legislação de origem da operação/prestação influem apenas
no cálculo do ICMS de operação própria do remetente, não impactando no cálculo do diferencial de alíquotas.

(Lei Complementar nº 24/1975; Convênio ICMS nº 153/2015)

4) A regra da Emenda Constitucional nº 87/2015 é aplicável somente nas operações de vendas ou tam-
bém para demais operações de remessas?

Em relação à circulação de mercadorias, o recolhimento do diferencial de alíquotas, a rigor, vale para quais-
quer operações interestaduais, independente da natureza jurídica que norteia a operação, exceção feita às
devoluções, pois a Emenda Constitucional n° 87/2015 define a aplicação da nova regra genericamente às
“operações”, não sendo limitada às vendas.

(Emenda Constitucional nº 87/2015)

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CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

5) Caso o destinatário da operação ou prestação seja contribuinte do ICMS em sua localidade, não há
que se falar em recolhimento do diferencial de alíquotas, ou seja, não se aplicam as regras da Emenda
Constitucional (EC) nº 87/2015?

As operações e prestações interestaduais destinadas a consumidores contribuintes do ICMS já eram sujei-


tas ao recolhimento do diferencial de alíquotas muito antes da publicação da EC nº 87/2015.

A diferença, neste caso, é que não existirá partilha do recolhimento, e a responsabilidade pelo pagamento
do imposto cabe ao próprio contribuinte destinatário, salvo na hipótese de o recolhimento ser atribuído ao
remetente por substituição tributária (no caso de determinadas mercadorias).

Desta forma, a EC nº 87/2015 manteve a regra relativa ao diferencial de alíquotas dos consumidores contri-
buintes do ICMS, além de instituir o mesmo recolhimento para as operações interestaduais destinas a pes-
soas não contribuintes do imposto, que, neste último caso, deve ser recolhido pelo fornecedor.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2°, VII e VIII; Emenda Constitucional nº 87/2015)

6) Pessoa não contribuinte do ICMS domiciliado no Estado de São Paulo, hospedado em hotel no Estado
da Bahia, faz a aquisição de mercadoria consumindo-a no próprio estabelecimento. Haverá a obrigatorie-
dade de recolhimento do diferencial de alíquotas para o Estado de São Paulo?

Não. Entende-se que nesta hipótese fica configurada uma operação interna (no Estado da Bahia), em virtude
de a mercadoria adquirida não “circular” entre os territórios das Unidades da Federação.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2°, VII)

7) Empresa de Santa Catarina vende, de forma presencial, mercadoria a pessoa não contribuinte domici-
liada em outra Unidade da Federação. A mercadoria foi retirada “no balcão” pelo próprio consumidor e a
NF-e foi emitida com seus dados completos, inclusive com endereço em território de outro Estado. Nesta
hipótese, fica caracterizada a operação interestadual, sendo devido o recolhimento do diferencial de alí-
quotas?

Não. O fato de a mercadoria ser retirada no estabelecimento do fornecedor pelo próprio adquirente descon-
figura, em nosso entendimento, a operação interestadual, pelo fato de a mercadoria não ser entregue em
território de outro Estado, ainda que o documento fiscal contenha os dados completos do adquirente. Neste
caso não é devido o diferencial de alíquotas para a outra Unidade da Federação.

O diferencial de alíquotas seria devido na hipótese de o estabelecimento fornecedor de Santa Catarina en-
tregar a mercadoria fisicamente (transporte próprio) ou por sua conta e ordem (transportadora), em territó-
rio de outra Unidade da Federação.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2°, VII)

8) Por que o Convênio ICMS nº 93/2015 afasta o recolhimento do diferencial de alíquotas nas prestações
de serviços realizadas pelo próprio remetente da mercadoria (transporte próprio) ou por sua conta e or-
dem (CIF)?

A referida dispensa do recolhimento, a nosso ver, se dá pelo fato de que o pagamento do diferencial de alí-
quotas do frete já estará inserido no diferencial de alíquotas da própria mercadoria transportada, a ser pago
pelo remetente da carga, considerando que nesta hipótese, o valor do frete estará necessariamente embuti-
do no preço (e na base de cálculo) da mercadoria.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, § 3º)

13
CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

9) O Fundo de Combate à Pobreza (FCP) instituído pela maioria das Unidades da Federação (UF), compõe
o recolhimento diferencial de alíquotas instituído pela Emenda Constitucional nº 87/2015?

Sim. O eventual percentual destinado ao FCP perfaz recolhimento suplementar ao próprio diferencial de alí-
quotas devido nas operações e prestações interestaduais a consumidores finais não contribuintes do ICMS,
na forma e condições prescritas pela legislação da UF de destino.

Entretanto, este percentual é recolhido à parte e, na sua totalidade, à UF de destino da operação/prestação,


não sendo objeto de partilha entre as UF.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, §§ 4º e 5º e cláusula décima, § 2º)

10) Em nome de quem será feito o recolhimento do diferencial de alíquotas na Guia Nacional de Recolhi-
mento de Tributos Estaduais (GNRE)?

Em se tratando de operação/prestação interestadual destinada a consumidor final não contribuinte do im-


posto, o recolhimento do diferencial de alíquotas sempre será de responsabilidade do estabelecimento for-
necedor.

Assim, a GNRE deve ser preenchida em nome do fornecedor contribuinte da Unidade da Federação de ori-
gem.

(Convênio Sinief nº 6/1989, arts. 88 e 88-A)

11) Nas operações interestaduais com livros é devido o recolhimento do diferencial de alíquotas?

As operações com livros são amparadas por imunidade constitucional. Desta forma, não há que se falar em
recolhimento do diferencial de alíquotas nas operações interestaduais com esses produtos.

(Constituição Federal/1988, art.150, caput, VI, “d”)

12) Na emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), como é demonstrada a aplicação do diferencial de alí-
quotas da operação?

A NF-e , de que trata o Ajuste Sinief nº 7/2005, detém campos específicos para o preenchimento de todas as
parcelas que compõem o valor total do ICMS devido, quais sejam:

a) o valor do imposto calculado pela alíquota interestadual;

b) o imposto devido pelo diferencial de alíquotas, inclusive com a separação deste valor pela partilha entre
os Estados; e

c) o valor eventualmente devido pela incidência do “Fundo de Combate à Pobreza (FCP)”, se o caso.

Assim, o emitente do documento fiscal preencherá separadamente cada um dos valores do ICMS, de forma
que o arquivo “XML” contenha a totalidade das informações relativas ao tributo.

No entanto, em relação ao Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), este não conterá auto-
maticamente a descrição dos valores relativos ao diferencial de alíquotas e do eventual FCP, limitando-se a
mostrar o destaque do ICMS interestadual da operação própria do emitente.

Desse modo, o contribuinte deverá prestar as informações destes valores no campo “Informações Comple-
mentares” do documento fiscal, observando ainda outros detalhes do Anexo I - Leiaute da NF-e - do Manual
de Orientação do Contribuinte (MOC), tais como:

a) campo 29.1 - indica operação com consumidor final: 1 - consumidor final;

14
CARTILHA
Emenda Constitucional nº 87/2015

b) campo 245.01 - grupo de partilha do ICMS entre a UF de origem e a UF de destino ou a UF definida na le-
gislação;

c) campo 245a.01 - informação do ICMS interestadual;

d) campo 245a.03 - valor da base de cálculo do ICMS na UF de destino;

e) campo 245a.05 - percentual do ICMS relativo ao FCP;

f) campo 245a.07 - alíquota interna da UF de destino;

g) campo 245a.09 - alíquota interestadual das UF envolvidas;

h) campo 245a.11 - percentual provisório de partilha do ICMS interestadual;

i) campo 245a.13 - valor do ICMS relativo ao FCP da UF de destino;

j) campo 245a.15 - valor do ICMS interestadual para a UF de destino;

k) campo 245a.17 - valor do ICMS interestadual para a UF do remetente; e

l) ) campo 400 - informações adicionais de interesse do Fisco.

(Ajuste Sinief nº 7/2005; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, Anexo I; Nota Técnica NF-e nº 3/2015, versões
1.10 e 1.60)

13) O recolhimento do diferencial de alíquotas devido nas operações interestaduais destinadas a consu-
midores finais não contribuintes do ICMS, deve ser realizado mesmo em relação às mercadorias sujeitas
ao regime da substituição tributária (ST)?

Sim. Segundo a regra prescrita pela Emenda Constitucional nº 87/2015 o recolhimento do diferencial de alí-
quotas é aplicável também às operações com mercadorias sujeitas ao regime da ST.

O fornecedor que tiver adquirido a mercadoria com o ICMS retido pelo regime da ST, caso pratique operação
destinada a consumidor final não contribuinte de outra Unidade da Federação, deverá analisar junto à legis-
lação de seu território a possibilidade de ressarcimento do ICMS anteriormente recolhido pelo regime da ST.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2°, VII; Emenda Constitucional nº 87/2015)

15
Saiba como funcionam as operações interestaduais destinadas
CARTILHA ao consumidor final, contribuinte ou não do ICMS.

Emenda Constitucional nº 87/2015


A
1º PASSO RN

VE
NDA
O contribuinte “A” do RN
vende um produto para
um não contribuinte o
ICMS “B” que está no
2º PASSO
Operação
Interestadual

B
estado de SP.

A
Devemos aplicar uma alíquota de 12%,
pois é uma operação interestadual, veja:

SP RN
12%
Base de cálculo: R$ 1.000,00
Alíquota: 12%


Valor do imposto para o
É devida a Estado de origem (RN: R$ 120,00) R$ 120,00
PASSO Diferença de
Alíquota
Como devemos calcular?
Sabemos que a alíquota interestadual é de 12%, o contribuinte


“A” do RN observará à alíquota interna do Estado de São Paulo
(destino) “B”, que neste caso é de 18% e calculará a diferença Diferencial
entre as alíquotas. Exemplo:
PASSO de Alíquota
Cálculo em 2016
40% para São Paulo (estado de destino) e
60% para Rio Grande do Norte (estado de origem). Exemplo:
Alíquota Alíquota Diferença
interna do interestadual do entre as Valor da operação = R$ 1000,00
estado destino estado de origem alíquotas
Diferencial de alíquota = 6%
18% - 12% = 6% Total do imposto = R$ 60,00

Ou seja, a diferença entre à alíquota interna do Estado de


destino, menos a alíquota interestadual do Estado de origem. 40% 60%
R$ 24,00 R$ 36,00
40% de R$60 = R$ 24
,00 ,00

Irá para SP (estado de destino)


e 60% de R$60,00 = R$ 36,00
Irá para RN (estado de origem)

5º PASSO
Tabela
Prática
B
SP
A
RN
N

Valor da operação R$ 1000,00


Alíquota Interestadual 12%
Alíquota Interna no Destino

ICMS Origem
18%

R$ 120,00
6º PASSO
Recolhimento
do Diferencial
de Alíquota:
60%
(R$ 1000,00 x 12%)
Estado de Origem de acordo com as
ICMS Destino R$ 60,00 normas de cada Unidade da Federação.
(R$ 1000,00 x 6%)

40% 1ª Variável
O contribuinte sem
2ª Variável
O contribuinte situado no Estado
Partilha do imposto (ICMS Destino) R$ 60 ,00
inscrição, irá recolher de origem nomeado como “A” (RN),
em cada operação inscrito no Estado de destino
2016: 60% para Origem R$ 36,00 com a Guia Nacional nomeado como “B”(SP), deverá
2016: 40% para Destino R$ 24,00 de Recolhimento de observar o prazo de recolhimento
Tributos Estaduais do Estado de destino e também
(GNRE), no momento analisar se o recolhimento deverá
em que sair a ser por GNRE ou por uma guia
mercadoria. específica da UF.

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