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O MINISTÉRIO INFANTIL
NO SÉCULO 21
BECKY FISCHER
Agradecimento.....................................................................................7
Prefácio................................................................................................9
Introdução..........................................................................................11
Parte 1 – A Necessidade
8. É Hora de Começar……………………………………………...117
Parte 2 – O Processo
A primeira vez que Becky veio e ministrou em nossa igreja ela ensinou
nossas crianças sobre a Glória de Deus. O Espírito Santo se moveu de maneiras
incríveis sobre nossas crianças. Dentre outras coisas, houve manifestações de pó
de ouro em suas mãos. Havia algumas crianças que choravam clamando a Deus
em oração laboriosamente por mais de uma hora após os cultos. Alguns pais
tiveram que pegá-las do chão e levá-las para casa. Foi então que nós entendemos
que o que Becky estava ensinando e sua visão de conduzir crianças ao
sobrenatural de Deus era uma coisa real. Os dias do flanelógrafo como sendo o
meio de comunicação primário de ensinamento às crianças sobre as coisas de
Deus é coisa do passado e liberar as crianças no ministério é como se
estivéssemos inaugurando um dia totalmente novo!
Nós temos tido amizade com Becky desde o verão de 2003. Foi um click
instantâneo, algo imediato de Deus. Nós sentimos o mesmo quando ela veio à
nossa igreja, embora tivéssemos treinado e ensinado nossas crianças de antemão,
ela tinha algo sobre si que ajudou nossas crianças a se lançarem a um nível mais
alto. Então, como resultado disso, nós fomos capazes de assimilar e manter isso
em nosso ministério com crianças. Temos tido todo tipo de Escola Bíblica de
Férias no decorrer dos anos, mas nós nunca tivemos nada que impactasse e
mudasse as vidas de nossos meninos e meninas mais do que este ministério, a
base do qual está levando crianças ao reino do sobrenatural. Como resultado do
impacto, nós iniciamos um grupo de oração de intercessão de crianças,
englobando jovens da idade de cinco a onze anos. Ainda se mostra fervorosa e
nós temos podido não apenas mantê-la, mas também conduzi-la a um nível
espiritual ainda mais elevado. Todas as vezes que nossas crianças entram em
contato com Becky e seu ministério singular, é como se elas tivessem um
impulso um pouco mais profundo nas coisas do Espírito.
Certa vez crianças vieram de todas as partes do país para a nossa igreja
para participarem da Escola de Cura para Crianças da Becky, ela e seu grupo
ensinaram às crianças sobre todos os aspectos de cura. Embora nossas crianças já
conhecessem bastantes coisas sobre cura, elas foram levadas espiritualmente
mais uma vez a vários níveis. Meninos e meninas começaram a ministrar na
última noite de conferência à medida que os adultos chegavam. Pessoas estavam
sendo curadas em todos os lugares. Elas estavam surpresas porque eram as
crianças que estavam dizendo palavras de sabedoria e fazendo as orações pelos
enfermos. Aquele era o objetivo. Nós queremos conduzir nossas crianças acima
da posição em que nos encontramos. O que tem sido nosso teto, nós queremos
que se torne o piso para elas.
nossa influência. Em outras palavras, de alguma maneira Deus nunca se fez real
para elas. Não devemos ficar surpresos por elas não quererem continuar na igreja
e religião onde não há vida ou relacionamento com o Criador delas. Crianças têm
fome pela vida sobrenatural que nós dizemos a elas que existe, mas que
raramente (se é que já aconteceu) vêem.
Becky Fischer
Parte Um:
A Necessidade
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
As Crianças Precisam
Experimentar Deus
grupo Barna revelam que uma vez que as crianças atingem a idade de treze a
dezessete anos, os números das que continuam a freqüentar a igreja diminuem
drasticamente, e um número alarmantemente pequeno de jovens “levam Jesus
consigo” após o ensino médio. Uma pesquisa estima que menos de um dentre
três adolescentes planeja continuar a freqüentar a igreja após sair de casa.1 Isso
significa que quase 70% das crianças que nós temos ensinado planejam ficar em
casa ao invés de irem à igreja quando forem adultos jovens. Isto tem implicações
assustadoras para o futuro de nossas igrejas, como também com o estado do
cristianismo como uma influência viável sobre nossa cultura. Além disso, o que
acontecerá nas vidas desses jovens sem uma influência contínua do cristianismo?
Aqueles de nós que têm sido uma parte da igreja no mundo por um bom período
de tempo não precisamos de pesquisas para nos dizer isso. Nós temos visto isso
acontecer por anos. A pesquisa simplesmente coloca algumas informações
difíceis naquilo que nós já sabíamos e vivenciamos – o de assistir a um êxodo em
massa de adolescentes da igreja.
maram orgulhosamente, “Nos dê uma criança até os seus sete anos de idade e nós
a teremos pelo resto da vida!”2 O que eles sabem que nós não sabemos?
Outros resultados do Grupo Barna têm mostrado que duas de três crianças
ainda não conhecem Jesus como Salvador até a idade de treze anos, que muitas
delas não sabem o que significa adoração, e somente três de dez crianças são
absolutamente comprometidas com o cristianismo.3 Posso acrescentar a estas
reflexões minhas próprias experiências, uma vez que viajo ao redor do mundo e
pelos Estados Unidos e peço que levantem as mãos em quase todas as igrejas que
eu vou. Apenas uma fração de nossas crianças é cheia do Espírito Santo, fala em
línguas, já ouviu a voz de Deus, sabe o que é ser guiado pelo Seu Espírito, ou
está ciente de sentir Sua presença nos cultos ou de outra forma. Em outras
palavras, indiferente à filiação denominacional, elas não têm legitimidade em
trabalhar num relacionamento íntimo com o Deus Vivo em qualquer nível após
seus doze anos debaixo de nossa tutela. O que há de errado com esta imagem?
Devemos perguntar o que é mais importante – nossas crianças saberem quantas
pedras Davi pegou para matar Golias, ou conhecerem a voz do Mestre em sua
vida cotidiana?
prender a atenção delas. Desde muito cedo sabemos que é nos seus anos de
adolescência que elas são capazes de funcionar inteligentemente e
profundamente como crentes ou começar a fazer diferença no mundo como
cristãos.
uma revelação de que se esperarmos até que elas sejam adultas para levá-las a
sério como discípulas de Cristo, será tarde demais.
ido aos seus extremos para atualizar e melhorar seus materiais e torná-los
adequados com o estilo de ensino dos dias atuais.
Talvez isto nos dará uma pista. Uma das grandes razões pelas quais as
pessoas têm para não se comprometer de qualquer forma com o ministério
infantil é, “Eu ajudo, mas não quero perder o mover de Deus nos cultos dos
adultos!” Ou que tal aquilo que normalmente vem do pastor presidente para os
seus professores de crianças, “Certifique-se de que sua escala esteja organizada
de forma que você participe do culto dos adultos pelo menos uma vez ao mês.
Afinal de contas, você precisa ser alimentado.”
Declarações Reveladoras
Essas são declarações fascinantes e reveladoras sobre o estado de nossa
Escola Dominical e programas de igreja para crianças. Primeiro, estamos
admitindo que não há a presença ou o mover de Deus nas Escolas Dominicais, e
segundo, não há alimentação espiritual ocorrendo. Criar um tipo de ambiente
espiritual onde as crianças sejam capazes de experimentar Deus ao invés de
apenas aprender sobre Ele, é imperativo para mudar as atitudes das crianças em
relação à igreja. Se nós como adultos, suplicarmos pela presença do Espírito
Santo, não faz sentido que nossas crianças sintam fome por Ele também?
“Sem vida e maçante”, na verdade, tem muito pouco a ver com o fato de
um ter as armadilhas da mais recente tecnologia e os mais recentes e melhores
materiais didáticos. Isso tem a ver com “nenhuma presença de Jesus Cristo na
sala de aula.” Podemos ter uma sala vazia, sem nenhum equipamento ou
materiais e termos cultos cheios da unção se aprendermos a levar as crianças ao
trono de Deus. Muito freqüentemente, nós como líderes de igreja temos feito
confusão ao usarmos os instrumentos da melhor e mais recente tecnologia em
nossos cultos, achando que isso é o que as crianças considerariam
espiritualmente estimulante. Não há nada errado em usarmos todos os
instrumentos disponíveis a nós para realizarmos nossos cultos da melhor forma
possível. Eu uso muitos desses instrumentos em meu próprio ministério. Mas não
há nenhum substituto para a presença do Espírito Santo.
Como líderes de igreja, nós muitas vezes achamos muito difícil recrutar e
manter uma boa equipe de professores de crianças e ministros. Poderia ser este
um dos motivos? Se nós não estamos sentindo a presença de Deus em nossos
cultos de crianças, nós não queremos estar lá. Nós o consideramos uma perda de
tempo. Então, por que achamos que com as crianças será diferente?
quadro de referência com que nós fomos criados no século 20. Para elas, a
verdade é relativa. Isso tem resultado numa geração que não se importa em
misturar um pouco de cristianismo com uma pitada de Budismo, um pouco do
Islã, e uma pitada de Wicca. Elas não vêem nenhum conflito nisso porque para
esta geração, poder e fé estão baseados nas experiências pessoais, não
necessariamente em doutrina correta. Em outras palavras, se alguém tiver uma
experiência espiritual profunda por intermédio de uma religião oriental, é a
experiência que valida a religião, independentemente do fato de existir ou não
qualquer verdade subjacente em sua doutrina.
Para colocar de forma mais clara, sem rodeios, se uma criança brinca com
Harry Potter e experimenta algo espiritual, ainda que bom ou ruim isso se torna
mais real e válido para ela do que uma aula da Escola Dominical, na qual
nenhum poder de qualquer tipo fora sentido por ela. Crianças são famintas pelo
sobrenatural, e a não ser que sejam ensinadas, elas não têm discernimento de qual
tipo de sobrenatural é bom e seguro daquele que não é. Qualquer coisa
sobrenatural é real para elas. Elas simplesmente procuram adquirir o sobrenatural
como uma mariposa atraída pela luz. Uma sondagem em nossas bibliotecas
escolares, na seção de livros de comédia da mercearia local, e na seção infantil da
Barnes & Nobles, vai revelar a fome das crianças por fantasmas, duendes,
bruxaria e outras áreas do ocultismo, os quais fazem parte do lado negro do
sobrenatural. Fome espiritual e conhecimento estão aumentando em nossa
cultura, e as crianças estão tão afetadas quanto qualquer um. Nós devemos
conduzi-las a experiências reais na presença de Deus. O lugar lógico para que
isto aconteça é na igreja local.
informativo inteiro lamentava suas preocupações com seus netos, muitos dos
quais eram nascidos de novo, e em alguns casos, cheios do Espírito. Suas
preocupações eram a respeito da falta de interesse e fome que ele viu naquelas
crianças à medida que elas estavam crescendo na igreja. Embora seus pais
estivessem servindo ao Senhor, e suas igrejas fossem fortes, as crianças pareciam
não ser afetadas por isso. Depois de uma longa análise, ele finalmente concluiu
que o motivo era o fato de que eles nunca tiveram um significado próprio,
experiências pessoais com o nosso Deus sobrenatural experimentadas por eles
mesmos.
Isto é tão típico. Por que nossas crianças não estão experimentando algo
significante no Espírito Santo no local onde elas estão? Elas vêm às nossas
igrejas todos os domingos durante anos. Nós adultos estamos tendo nossos
próprios encontros, e avidamente buscando mais. É possível que a igreja que este
homem pastoreia possa ser sem vida, mas tenho minhas dúvidas. Eu fico a pensar
se os adultos de sua igreja diriam a você se sentem a presença do Senhor no local
onde estão.
Concluindo
O cristianismo nominal tem algumas idéias estranhas sobre o que nossas
crianças podem lidar e gostar espiritualmente. Nossas crianças são vítimas das
armadilhas de nossas idéias preconcebidas sobre o que elas são capazes de
experimentar como seres espirituais. Ser bombardeado com o aparato
tecnológico mais recente é somente uma parte de ser culturalmente relevante.
Independentemente da organização do culto infantil, escola dominical, igreja de
crianças, ou qualquer outro tipo, nós devemos nos esforçar para que Deus esteja
Crianças Precisam Experimentar Deus
presente, seja sentido em cada culto das crianças. Fazemos isto separando
momentos de adoração genuína, onde conscientemente nós as fazemos cientes da
presença de Deus, levando-as à Sua sala do trono. Isso acontece quando nós
tiramos um tempo para ficarmos em silêncio durante os cultos ouvindo Sua voz e
compartilhando o que ouvimos uns com os outros. Isso acontece quando nós
passamos tempo aos pés de um altar à moda antiga, onde crianças são
encorajadas a buscarem Sua face. À medida que nós as conduzimos através de
nosso exemplo pessoal, elas acompanharão. Fazendo assim, daremos o primeiro
passo importante na redefinição do ministério infantil no século 21.
Colocando em Prática
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2. Se você tem estado em sua igreja por cinco anos ou mais, faça duas listas de
jovens da idade em que cursam o Ensino Médio ou mais velhas, que cresceram
em sua igreja. Faça uma lista daquelas que já não freqüentam a igreja, e outra
daquelas que ainda freqüentam, embora morem numa outra cidade. Qual das
listas é maior?
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3. Liste maneiras que você no momento usa para criar oportunidades em seus
cultos infantis para que as crianças experimentem Deus de alguma forma.
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Meu pai era pastor, então eu era uma daquelas crianças que tinham estado
na igreja desde os primeiros anos de vida. Tenho estado na igreja toda a minha
vida. Gostava muito e amava o Senhor. Fomos abençoados por termos tido um
dos melhores ministros de crianças da época em nossa igreja. Mas com a idade
de doze anos eu me lembro claramente de estar participando de um culto de
crianças e pensando: “Se eu ouvir a história de Davi e Golias mais uma vez, eu
vou gritar!”
Meu espírito estava faminto por mais de Deus, e eu sabia que eu era
capaz de entender assuntos mais profundos do que aqueles que eu recebia em
nossos cultos de crianças. Era frustrante ouvir as mesmas histórias Bíblicas desde
que eu estava na pré- escola. Isso ainda acontece hoje nas igrejas no mundo
inteiro. Não há dúvidas de que este é um dos fatores que contribue para afastar as
crianças mais velhas, especialmente para aquelas que foram criadas a vida inteira
na igreja. Isto certamente leva ao tédio espiritual, e em última análise, concluindo
que a igreja não tem nada de significante para lhes oferecer. De acordo com a
Pesquisa de Barna, em média crianças de treze anos de idade têm a atitude de que
sabem tudo que há pra se saber a respeito do cristianismo, e, portanto não têm
interesse em continuar freqüentando e aprendendo mais a respeito de Deus.1
Poderia isso ser o resultado da constante repetição das histórias Bíblicas básicas
no decorrer de suas vidas? Por quanto tempo nós como adultos sobreviveremos
com tal dieta espiritual? O que nos faz pensar que nossas crianças podem
sobreviver a isso?
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
por certo tempo para obtermos o significado completo. Quando uma pessoa é
nova convertida, nós a chamamos de um bebê em Cristo. Nós começamos a
discipulá-la alimentado-a de maneira mais simples, com as verdades
fundamentais da Palavra de Deus, o leite. À medida que ela cresce no Senhor e é
capaz de compreender e lidar com conceitos profundos, começamos a alimentá-la
com a “carne” do Evangelho.
século 21. Se você pensar sobre isso logicamente, até mesmo de forma simples,
são somente os recém-nascidos e crianças que estão começando a engatinhar que
continuam a mamar o leite de suas mães. E se elas continuam a se amamentarem
do leite materno por mais tempo, mesmo assim elas começam a ingerir alimento
sólido por volta do quinto mês. É somente no início da primeira infância que elas
se alimentam exclusivamente do leite materno.
Ao ouvir isso fiquei muito preocupada com o fato de que minhas lições
iriam conter muitas informações para suas cabeças e me perguntava o que iria
fazer. Eles estavam esperando pelo menos umas cem crianças a cada noite, sendo
que somente dezessete delas eram da igreja. Eu estava muito distante de casa
para voltar e pegar novas lições. Não havia outra opção para mim, a não ser
seguir em frente com o que já tinha preparado.
O que é triste é que ela é típica da maior parte do mundo da igreja. Nossas
crianças são espiritualmente anêmicas pela falta do verdadeiro alimento
espiritual, e em redefinindo o ministério infantil no século 21, nós, como pais,
pastores, editores e ministros de crianças devemos repensar radicalmente as
coisas que estamos ensinando a elas. Nós as mantemos com nutrientes e leite por
doze anos e nos perguntamos por que elas mal podem esperar para abandonar o
navio na primeira chance que tiverem. É melhor para nossas crianças conhecer
Deus do que meramente saber tudo sobre Ele. Para realmente conhecê-lo, é
necessário uma estratégia diferente e ensinar assuntos que nós estamos usando no
momento em nossos ministérios infantis.
metade dos bombeiros da tropa, quando vão para a escola usam um pequeno
dispositivo portátil eletrônico que emite um sinal e são regularmente chamados
para emergências. Eles fazem até quatrocentas horas de treinamento a cada ano
para se manter em forma para o trabalho. Eles estão sendo treinados para a vida e
experiências de morte – a deles próprio e a de outros. A maioria dos adultos
nunca sonharia em colocar crianças em posições de responsabilidades tão sérias.
te pediu a seu pai para levá-lo para casa e deixá-lo retirar o cobertor de sua cama
com o objetivo de dá-lo a um homem na rua. Logo ele começou a recolher
cobertores de outros e os levava aos moradores de rua até que um verdadeiro
ministério de tempo integral nasceu dali.
rios convertidos e se tornam uma família guardiã para todos que pertencem ao
grupo, apesar do fato de serem grosseiramente pervertidos. Crianças de rua no
mundo inteiro experimentam isso. Não estou dizendo que devemos treinar nossas
crianças para começar a pastorear igrejas. Estou dizendo que precisamos ampliar
nossa visão quanto ao potencial espiritual delas, o que nos forçará a reconsiderar
nossas táticas como ministros de crianças e líderes em ensinar, equipando e
discipulando-as. Precisamos reavaliar tudo que temos feito a esse respeito.
Até mesmo crianças que são criadas nos tão chamados lares
cristãos, freqüentando nossas igrejas regularmente, podem ter uma
surpreendente mistura de outras crenças lançadas em suas
teologias.
a. Oferecer a divina bênção sobre alguém como quando Jesus impôs Suas mãos
sobre as crianças. (Mateus 19:15)
d. O Espírito Santo foi comovedor nas pessoas por meio deste ato.
(Deuteronômio 34:9; Atos 8:18-19)
6. Julgamento Eterno.
Isto seria o inferno para os descrentes e o abismo sem fundo para Satanás e suas
legiões. Isto naturalmente incluiria um estudo do arrebatamento, a segunda vinda
de Jesus, céu, o Grande Julgamento do Trono Branco, e outros assuntos dos
últimos tempos.
Há, na verdade, alguns temas pesados nesta lista. Uma boa parte deles
está na lista sobre a “carne” em muitas de nossas igrejas. A Bíblia, porém, os
considera “leite”, o que significa que teremos que repensar o que ensinar às
crianças se vamos estar em sincronia com as Escrituras.
12. Novo céu e nova terra, onde nós moraremos para sempre com o
Senhor.
doutrina cristã. Ao longo dos anos tem havido algumas igrejas denominacionais
que têm com sucesso ensinado uma doutrina Bíblica sistemática às suas crianças,
embora não seja vastamente pregada por meio do cristianismo. Infelizmente, não
é muito comum em círculos carismáticos. Um movimento até mesmo escreveu
seu próprio programa de estudo para ensinar todas as doutrinas básicas para suas
crianças para quando atingissem a idade de cinco anos. Isso também incluía
ensiná-las a ministrar. Este seria um objetivo valioso para qualquer igreja que
escolhesse fazer isso.
Até mesmo crianças que são criadas nos tão chamados lares cristãos,
freqüentando nossas igrejas regularmente, podem ter uma surpreendente mistura
de outras crenças lançadas em sua teologia. Pegue por exemplo algo tão simples
como a noção de hoje de falar com os mortos, que é agora anunciado em toda a
TV, periódico e livros. O que a Bíblia tem a dizer sobre isso? É uma abominação
a Deus! Já falamos sobre isso às nossas crianças em nossas igrejas? Como
saberão se não contarmos a elas – principalmente se seus pais ou parentes
acreditam em tais práticas? Embora este tipo de informação possa não ser
considerada como princípio fundamental da doutrina Bíblica, em nossa cultura
isso certamente deve ser incluído em algum lugar em nossos ensinamentos.
Temas Pesados
Não há dúvidas de que haverá aqueles que vão me criticar fortemente por
fazer estas próximas declarações, mas me submeto à Palavra de Deus sobre este
ponto. Logo após Jesus ascender ao céu, Ele deu aos discípulos (e a nós) algumas
instruções de última hora para continuar o trabalho que Ele começou na terra. É
comumente conhecido como A Grande Comissão e é um verdadeiro princípio
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
fundamental na Palavra de Deus que toda criança deve ser ensinada em nossas
igrejas. Em Marcos 16:15-18 Ele disse, “Ide por todo o mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura.” Ele continuou, “Estes sinais hão de acompanhar
aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas
línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não
lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.”
À medida que leio isto, e muitas outras passagens, não vejo nenhum lugar
em que Jesus tenha posto uma idade limite, ou nenhum outro critério de limite
para fazer estes trabalhos, os quais são conhecidos como parte do ministério dos
crentes. Quando Ele disse, “Ide!” Ele não disse “vá todos os adultos,” ou “ ide
todas as mães e pais e pastores .” Nem disse Ele, “Ide todos! Mas as crianças
precisam esperar até que cheguem aos vinte e um anos de idade!” Ele disse a
todo cristão, “Ide.” Isso significa todos nós. Qualquer que chame o nome de
Jesus como Senhor e Salvador, deve ir ou será culpado de desobediência ao
Mestre.
Igualmente, não existem restrições sobre os outros pontos. Ele diz, “eles
que crêem” sinais os seguirão, tais como demônios sendo expulsos, falar em
novas línguas, e imposição de mãos sobre o doente. Podemos também
acrescentar a ressurreição dos mortos. O que quer que seja que Jesus fez, Ele
disse que nós o faríamos também e coisas ainda maiores. Jesus disse, - Em
verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as
obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.
(João 14:12).
Por que não as crianças? Nada naquele versículo põem uma restrição em
qualquer pessoa por causa de gênero, raça, ou idade. Se uma criança crê, ele ou
ela está qualificada para fazer as obras de Jesus como qualquer pessoa.
O que Ensinar às Crianças e Por que
Concluindo
Tudo que estou sugerindo ao mencionar estas coisas é que precisamos
começar a pensar em algumas idéias novas em relação ao treinamento espiritual
de nossas crianças, se vamos mudar as coisas em nossos ministérios infantis e no
futuro do cristianismo. O que quer que seja que você ensine aos adultos pode ser
ensinado às crianças se você esmiuçar as idéias, e liberalmente usar visuais e
objetos em sua apresentação. Em sua cabeça pode parecer demais ter que mesmo
remotamente cogitar a idéia de ensinar suas crianças a expulsar demônios ou
ressuscitar o morto. Tudo bem. Então, deixe-me perguntar a você, o que você
pode alcançar com isso? Onde você pode começar que levará você mais além de
onde você está indo agora? Você pode esticar bastante para ensiná-las como
ouvir a voz de Deus e ser guiado pelo Seu Espírito? Se você está preocupado
com o que está acontecendo agora nos ministérios infantis de nossas crianças e
quiser ver coisas girarem em torno dele, quero desafiar você a pisar num
território inexplorado.
Colocando em Prática
1. Liste os temas que você já ensinou às suas crianças nos últimos doze meses.
Escreva ao lado de cada um se você acha que seria classificado como “leite”
ou “carne” com base na discussão deste capítulo.
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2. Você tem um plano bem estruturado sobre os temas que você quer ensinar
às suas crianças nos próximos três anos? Que temas você incluiria agora que
você provavelmente nunca tinha considerado antes?
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3. Só por divertimento, vá até a sua livraria cristã mais próxima, dê uma volta
ao redor, e conte em quantas maneiras diferentes a Arca de Noé foi produzida
em formatos e desenhos diferentes. Quantas você encontrou e em que formas?
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Penitência Brutal
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Foi impressionante também o fato de ele ter envolvido seus dois filhos
mais novos – apenas pequenos garotos – numa atividade inteiramente adulta. Ele
próprio deu início nessa cerimônia com a idade de três anos pelo seu próprio pai.
Alguém pode certamente perguntar o porquê de um pré-escolar ter sido forçado a
participar de um ritual tão grotesco, mas o pai desse homem obviamente não
queria perder nenhum tempo para imergir seu filho “na fé.” Não há dúvida de
que adolescentes muçulmanos ao alcançarem a idade da adolescência e a idade
da faculdade já estejam prontos para morrer por aquilo que eles acreditam.
A história do pai muçulmano xiita e seus filhos deveria nos dar uma
perspectiva inteiramente nova quanto ao tipo de discipulado espiritual que nós,
como pais e igreja, devemos ter em relação até mesmo às crianças mais novas
que estão sob nossa responsabilidade. Deuteronômio 6 nos dá uma grande idéia
na forma prescrita para pais criarem seus filhos:
Não é o suficiente dizer às crianças que elas podem ouvir a voz de Deus.
Elas precisam ser treinadas a respeito do que ouvir e serem ensinadas como
ouvir. Não é o suficiente dizer a elas que Jesus pode curar o enfermo e que elas
também podem. Elas precisam ver como impor as mãos sobre o enfermo vendo
você fazer isso, em seguida elas o fazem. Isto é o que Jesus fez quando treinou
seus discípulos.
Meu ponto de vista pode ser estreito, mas minha definição de discipulado
é fazer o que Jesus fez. Ele caminhou, conversou, e viveu a vida com Seus
discípulos, mostrando a eles como ensinar, pregar, curar o enfermo, abrir os
olhos do cego, expulsar demônios, e orar. Então, Ele os enviou a fazer as mesmas
coisas por conta própria. Ele estava lá quando eles tiveram sucesso (“Senhor, os
próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” Lucas 10:17). Ele
estava lá em seus fracassos (“...Esta casta não pode sair senão por meio de
oração e jejum.” Marcos 9:29).
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Jesus. Isto inclui oração, adoração, ouvir a voz de Deus, ser guiado pelo Espírito,
operar nos dons do Espírito, curar o enfermo, realizar o ministério profético, e
mais. Nós não apenas explicamos a elas o que é, mas nós mostramos a elas o que
fazer e então as ajudamos a fazer. Um maravilhoso ministro de crianças de nome
John Tasch usa esta fórmula para discipular crianças:
Isto é discipular. Isto é treinamento. Isto é o que você faz com crianças.
Verdadeiro Discipulado & Treinamento de Crianças
Estas são as mesmas coisas que nós como ministros de crianças devemos
aprender a fazer no sentido de termos participantes ativos no Reino de Deus
dentre nossas crianças – fazendo verdadeiros discípulos que sabem como andar
como cristãos em suas casas e escolas. Se estivermos ensinando às crianças a
razão pela qual elas fecham seus olhos e levantam suas mãos quando adoram
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
para ensiná-las como falar à enfermidade e doença e ordenar que a mesma deixe
o corpo da pessoa, nossos ministérios infantis de nossas crianças devem tornar-se
clínicas de funcionamento cristão. É quando crianças se tornam participantes
ativas nas atividades do Reino que o cristianismo delas se torna prático e
benéfico na sua vida cotidiana.
e não pode ele mesmo fazer isso, que ele pelo menos fale a você quem mais em
sua congregação poderia ser capaz de ajudá-lo.
Além disso, lembre-se que o Espírito Santo é o seu Professor. Com Sua
orientação pegue bons livros, fitas ou vídeos sobre o assunto e comece a treinar a
si mesmo. Você pode aprender o que quer que seja fazendo um pouco de esforço
para encontrar recursos e outras pessoas para ajudar. Preste muita atenção em
como Jesus fez as coisas na Bíblia, como na área da cura. Então, seja guiado pelo
Espírito, pratique em qualquer pessoa doente que você encontrar, até mesmo se
você cometer muitos erros ou não vê muitos resultados. Os irmãos Hunters nos
disseram, “Se vocês orarem por milhares de pessoas e vocês nunca vê-las sendo
curadas, não pare de orar, porque isso acontecerá eventualmente. Então, sua fé
aumentará como também o seu sucesso.” Você precisa seguir o mesmo conselho.
Se você tiver o dinheiro, vá a conferências de cura onde você
que começar em algum lugar. Eles fizeram o que eles sabiam fazer, e Deus
aumentou a compreensão e conhecimento deles com o passar do tempo. Ao
longo do tempo eles se tornaram mais bem sucedidos.
são trabalhadores com disposição e devem ser treinadas bem cedo em todas as
áreas do ministério de ajuda.
Nunca deixe que seja dito das crianças sob nossos cuidados,
“Elas nunca sentiram a presença de Deus, nem nunca O ouviram
falar com elas.” Se isso acontecer, nós temos falhado em nossas
responsabilidades de discípulá-las verdadeiramente.
uso de câmeras e sistema de som, não são coisas que elas farão no dia a dia. Mais
importante ainda, como é maravilhoso ensinar-lhes estas habilidades, elas não
vão mudar vidas ou equipá-las para ser participantes nos trabalhos de Jesus.
Precisamos ensinar nossas crianças a se tornarem ministros de luz e vida, não
simplesmente a serem condutores de marionetes.
De todos os modos, continue a usá-las nessas áreas. Mas não pare aí!
Continue a discipular suas crianças para fazer os trabalhos que Jesus fazia.
Treine-as para serem evangelistas, guerreiras de oração, intercessoras,
adoradoras, curadoras do enfermo, aqueles que ouvem a voz de Deus e seguem
Sua orientação, e muito mais. É suposto que o cristianismo seja todos os dias.
Nunca deixe que seja dito das crianças sob nossos cuidados, “Elas nunca
sentiram a presença de Deus, nem nunca O ouviram falar com elas.” Se isso
acontecer, nós temos falhado em nossas responsabilidades de discipulá-las
verdadeiramente.
Verdadeiro Discipulado & Treinamento de Crianças
Concluindo
Como ministros de crianças e pais, devemos começar a ajustar nossos
pensamentos a respeito de treinar nossas crianças para incluir de forma ativa,
deliberada, de propósito, o ensino prático. Isto deve incluir mostrar às nossas
crianças como fazer o trabalho do ministério de Jesus, não apenas falar a elas a
respeito, e então liberá-las para fazer o mesmo regularmente em nossos cultos de
crianças e em outros lugares. Devemos entender que elas são capazes de fazer
tudo o que Jesus fez e que Ele não impôs limite sobre quem poderia fazer ou não
os sinais, maravilhas, e milagres. Como cuidadores de crianças devemos levar o
discipulado e treinamento a um novo nível, e fazendo assim, estaremos ajudando
grandemente a redefinir o ministério infantil e deste modo, o cristianismo no
século 21.
Colocando em Prática
1. Descreva como você tem treinado suas crianças em alguma área do ministério
espiritual.
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2. Quais seriam outras maneiras de modificar seus cultos semanais para incluir
treinamento prático em alguma área como oração ou evangelismo, etc.?
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3. Faça uma lista de pessoas em sua igreja que você poderia recrutar para ajudar
no treinamento de crianças nas áreas do ministério.
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Deveria ser bem comum ouvir que uma igreja tem um grupo de
oração de crianças, um grupo de cura de crianças, um ministério
profético de crianças, e um grupo de evangelismo de crianças,
como é ouvir que eles têm uma Escola Dominical.
Capítulo 4
igreja de crianças, ainda não é tão popular quanto o modelo da Escola Dominical.
Ele é estruturado após o culto de adoração dos adultos com sua hora de louvor e
adoração própria, pregação e ofertas.
Numa igreja onde o culto tem o estilo das crianças não é necessário
separar as crianças por grupos de idade. Ao invés, crianças da idade de seis a
doze anos podem se reunir juntas numa mesma sala. Isto descarta a necessidade
para várias salas separadas e muitos professores para assumir as turmas. Em anos
mais recentes, grupos de células têm sido desenvolvidos para crianças à medida
que o conceito de igreja celular tem crescido no mundo inteiro. Mas a apatia
espiritual pode ser prevalente em qualquer desses estilos de ministério se a
presença de Deus não for evidente nas reuniões.
Por um lado, o fato de que a Escola Dominical ainda esteja em uso, tenha a ver
com o fato de a idéia original ter sido inspirada por Deus. Por outro lado, isso
pode ser um sintoma do pensamento prevalecente de que as crianças não são
capazes de lidar com nada mais a não ser com as histórias Bíblicas básicas,
lanches, folhas para colorir, então por que mudar as coisas? Isso também poderia
ser reflexo de uma atitude como, “Bem, foi muito bom para a vovó, então, é bom
o bastante para nós também.” Ou por último, pode ser que os familiares tenham
visto e pensado, “Se não está quebrado, não remende.” Se o estudo de Barna for
exato, e nós estivermos de fato perdendo nossas crianças aos milhares, quando
elas crescerem teremos que considerar a possibilidade de que algo sobre nosso
sistema está quebrado e precisa desesperadamente de conserto.
Mais uma vez, estruturar e formatar não são o problema. A presença real
de Jesus pode ser sentida poderosamente em qualquer cenário se houver
liderança que saiba como trazê-la ao ambiente. O ponto mais importante é que
precisamos examinar o porquê de estarmos fazendo o que fazemos e quais devem
ser nossas metas. Ao planejarmos o ministério infantil em nossas igrejas,
qualquer que seja a estrutura ou formato que criarmos ou adornos externos que
usarmos, precisamos nos perguntar: “O que é que estamos tentando realizar
em nossos ministérios infantis?”
isso a não ser que estejam seguindo orientação do Espírito Santo ao fazê-lo. Esta
é a chave da questão.
Perecem Coletivamente
1. Ela nos diz que devemos amar ao Senhor com todo o nosso coração,
mente, alma, e amar nosso próximo como a nós mesmos – isto é, sendo
sinceros, adoradores devotos.
4. Como Suas ovelhas devemos conhecer Sua voz e seguir Sua liderança.
6. Devemos saber a respeito dos negócios do Pai. Isto inclui fazer tudo
aquilo que Ele nos chamou para fazer, desde anunciar as Boas Novas de
Jesus de todas as maneiras que podemos para curar o enfermo, abrir os
olhos do cego, ministrar aos de coração quebrantado, libertar os cativos,
expulsar demônios, ressuscitar o morto, e assim por diante.
É uma de suas tarefas primárias. Mas o pastor nos tem posto sobre o pastoreio de
crianças, o que significa que em essência nós somos responsáveis por treinar os
“pequenos santos.” Eu me atreveria a dizer que raramente ocorre à maioria dos
adultos que as crianças precisam ser treinadas para o ministério, e na maioria dos
casos, nunca ocorre a um ministro de crianças que isto é parte de sua
responsabilidade. Mas verdadeiramente é e se nós não fizermos, o mesmo não
será feito. Se este for o caso, isso esclarece especificamente sobre qual deveria
ser o nosso propósito na igreja local.
Isto nos leva ao próximo passo. Precisamos de fato ter algum preparo.
Isso poderia ser tão comum quanto ouvir que a igreja tem um grupo de oração
infantil, um grupo de adoração infantil, um grupo de cura infantil, um grupo
infantil de ministério profético, e um grupo de evangelismo infantil quanto é
ouvir que eles têm uma Escola Dominical. Nestas áreas e em outras áreas, como
artes proféticas, missões, e muitas outras, as crianças vão experimentar a
realidade da presença de Deus. Elas serão ensinadas a respeito das coisas
carnudas da Palavra de Deus e elas se tornam participantes no trabalho do minis-
tério. Isso muda tudo para as crianças. Tédio e desinteresse podem se tornar algo
do passado. Posso te dizer de primeira mão por experiência que se você começar
a envolver suas crianças nesses tipos de coisas, elas nunca mais serão as mesmas!
Haverá sempre algumas crianças que você nunca será capaz de atingir devido aos
muitos problemas em casa, etc. Mas como um todo, isso impactará
dramaticamente suas crianças.
Vamos chamar alguns deles de “Srª Anderson.” Vamos dizer que a senhora
Anderson não gosta realmente de ensinar crianças de nove anos de idade. Onde
ela realmente brilha, porém, é na oração de intercessão.
mãos. Dê à pessoa a liberdade para ensinar da forma que ela se sente direcionada,
se isso a deixa mais à vontade. Ela pode ensinar e treinar uma turma menor nas
noites de quarta-feira por alguns meses com um punhado de crianças, ou ensinar
sobre o assunto uma vez ao mês para seu grupo inteiro no culto de domingo da
igreja de crianças. Qualquer que seja a maneira que ela faça isso, tanto ela como
suas crianças serão profundamente usadas e fortalecidas. Encoraje-a a profetizar
sobre as crianças regularmente, falando sobre o futuro, visão e chamado para
suas vidas. Então, peça a ela para treinar as crianças a ouvirem e verem da parte
de Deus e a falarem o que estão experimentando. Agora você tem uma animada
professora de crianças porque ela está trabalhando na área que ela ama, e não está
simplesmente preenchendo um buraco em sua equipe de voluntários.
Pode ser que haja alguém em sua igreja que possua o dom da misericórdia
e está sempre visitando os isolados de um lar do idoso local, ou até mesmo
trabalha fazendo sopa para moradores de rua. Estaria ele ou ela disposto a treinar
crianças indo com elas e ensinando-lhes a orar com as pessoas e pelas pessoas?
Eles podem treinar as crianças a pedirem ao Senhor para dar-lhes idéias de como
fazer um cartão com uma mensagem Bíblica nele que o Senhor lhes deu para
uma pessoa específica. Aprender a ministrar para o viúvo e solitário é
definitivamente a realidade do cristianismo.
Como você pode ver isto não descarta os cultos regulares das crianças.
Neles, você pode como líder, preparar o ambiente para os outros por meio dos
tópicos do sermão que você prega. Você estará preparando os corações das
crianças para se envolverem e se animarem a respeito de ficarem ligadas nessas
áreas do ministério. Estas tarefas são mais como se fossem “atividades
extracurriculares.” Ainda é importante ministrar regularmente para o grupo
inteiro por meio de uma sólida base Bíblica, mas, para aqueles que estão fa-
mintos por mais, existem opções as quais podem profundamente afetá-los para o
resto de suas vidas. Esperemos que essas idéias tragam alguma “luz” em sua
mente a respeito das opções sobre conduzir as crianças a um verdadeiro encontro
com Deus e – como diz o velho ditado – comece a pensar criativamente!
Fazendo e Aprendendo
Li um livro interessante a respeito de aprender a ensinar efetivamente em
outras culturas ao invés de na sua própria cultura. Foi escrito por um americano a
companheiros ocidentais sobre como devem aprender a pensar e a ensinar de
forma diferente em culturas não ocidentais se quiserem ser bem sucedidos. Ele dá
exemplos de alguns professores excelentes das nações do ocidente que foram a
Determinando Nosso Propósito
“...A primeira vez que vi minha filha de dois anos de idade com um
enorme facão em sua mão eu tremi, mas porque outras crianças também tinham
empunhado esses instrumentos cortantes, eu tentei evitar de reagir como uma
mãe americana histérica agarrando o facão. Pelo fato de as facas serem um
instrumento essencial na vida dos Yaps, usadas para cortarem vassouras, abrir
cocos, e até mesmo para limpar as unhas dos dedos das mãos, os pais orientam as
crianças muito cedo a respeito do jeito certo de usá-las.”1
Concluindo
Fui proprietária de uma empresa por muitos anos, dirigia uma loja
comercial de confecção de placas, faixas de anúncios. Nós usávamos métodos
computadorizados para cortar letras de vinil e gráficos para fazer nossas placas,
faixas. Quando as pessoas se dirigiam a nós à procura de emprego, nós
perguntávamos a elas se sabiam usar computadores, e muitas vezes a resposta era
não. Precisávamos de pessoas que pelo menos soubessem o básico, porque não
tínhamos tempo para treiná-las do início.
Precisamos nos lembrar que quando trabalhamos com crianças, elas são
espiritualmente capazes de fazer qualquer coisa que Jesus fez se alguém
simplesmente mostrá-las como fazer! Um de nossos principais objetivos como
Colocando em Prática
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2. Em sua opinião, com que uma criança que é uma seguidora de Jesus
comprometida se parece?
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3. O que vai ser preciso para ensinar, treinar e capacitar para fazer com que suas
crianças se pareçam com sua idéia de seguidores de Jesus?
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Poderia ter havido outro alguém que não Eli que pudesse ter
treinado Samuel da forma que ele precisava para realizar os
propósitos de Deus na terra? Por que ele precisava ser o sumo
sacerdote? Não havia nenhum outro sacerdote no templo que
poderia ter feito o trabalho?
Capítulo 5
Deste modo começa uma história da resposta de Deus para uma nação
carente – uma mulher desesperada oferece seu ventre para a glória de Deus, e um
Deus de amor concede a ela o seu desejo. Uma criança especial nasceu para ser
levantada como um libertador e juiz para uma nação que tinha perdido contato
com Ele. Parece que todos os participantes deste drama estavam vivos para a
evocação de um momento crucial na história e em suas vidas, com a exceção de
um que se dirigia à vontade de Deus, sem perceber sua própria significância.
Poderia Eli remotamente ter previsto as implicações para sua própria vida quando
ele disse para Ana, “...Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que
lhe fizeste.” (I Samuel 1:17 Versão Revista e Atualizada) Através de uma licença
criativa vamos participar deste drama da maneira como ele pode ter acontecido:
_ Eli, - a voz continuou. _ Enviei Samuel a você. Ele nasceu para que eu
cumprisse Minha necessidade de trazer meu povo de volta para mim. Você vai
treiná-lo e transmitir a ele tudo que tenho ensinado a você. Ele vai ser o teu
ministério principal, tua esperança de frutos duradouros. Te ensinarei como mi-
Eli!Eli! Estou te Chamando para o Ministério Infantil!
nistrar para crianças, como conduzi-lo às coisas de Deus. Ele será grande, e tua
vida será realizada em vê-lo desfrutar o poder e sucesso que você tinha desejado
ver em sua própria vida.
Atordoado com o que ouviu, Eli olhou para cima em direção ao local de
onde parecia que a voz saía. Ele deitou-se mais uma vez em sua esteira. Durante
algum tempo ele ficou ali pensando sobre o que tinha ouvido. Finalmente, ele
sacudiu a cabeça e fumegava baixinho.
Com um gesto de quem faz pouco caso do que ouve, ele se aconchegou
embaixo de seus cobertores. “Só pode ter sido alguma coisa que comi,” ele
murmurou. “Eu sei que Deus não está me chamando para o ministério infantil!”
Oh, Eli...1
Esta história foi manipulada por brincadeira por uma grande amiga minha e foi
uma grande fonte de diversão para nós à medida que discutíamos as implicações. A
interpretação de Pâmela joga uma boa quantidade de combustível nessa reflexão séria
sobre quem é realmente chamado para o ministério infantil de qualquer maneira. Eli
certamente teria sido categorizado como um “ministro quíntuplo” de acordo com Efésios
4:11 se ele estivesse vivo em nosso tempo. Não posso deixar de sorrir à idéia de que
muitos pastores e ministros do mundo inteiro retorceriam a cabeça à possibilidade de
serem chamados para o ministério infantil. No entanto, rapidamente olhando para as
Escrituras, existem apenas dois exemplos de indivíduos que especificamente tiveram um
ministério infantil. Foram eles Eli e o próprio Jesus _ ambos tinham os dons de apóstolo,
profeta, evangelista, pastor e mestre, se é que é adequado usar estes termos modernos
com eles.
A única outra referência para tal possibilidade foi também um ministro cristão,
Pedro. Foi depois da ressurreição de Jesus em sua última conversa com Pedro que Ele
perguntou três vezes, “Você me ama?” À medida que Pedro respondia, Jesus dava
instruções: 1) apascenta os meus cordeiros, 2) pastoreia as minhas ovelhas, 3) apascenta
as minhas ovelhas (João 21:15-17).
A maior parte de minha vida tive uma suposição de que Jesus estava se
referindo aos novos convertidos nessa passagem quando Ele falou sobre
cordeiros, porque certamente Ele não estava dizendo ao grande Pedro que ele
deveria estar ministrando para as crianças – Ele estava? (Até mesmo eu tenho
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
O desejo de Jesus não realizado na terra hoje ainda é juntar os filhos para
Ele próprio. Eu sempre quis saber por que Jesus queria juntar os filhos, e o que
Ele teria feito com eles uma vez que estivessem juntos. Ao olharmos para trás,
em nossa história de abertura, me pergunto se poderia ter havido alguém mais
além de Eli que poderia ter treinado Samuel da forma como ele precisava ser
treinado para realizar os propósitos de Deus na terra. Por que ele tinha que ser o
sumo sacerdote? Não havia lá no templo nenhum outro sacerdote que poderia ter
feito o trabalho?
haver nada que imponha limites em relação às nossas crianças. Assim, a pergunta
paira diante de nós: Estamos nós sugerindo que pastores e outros ministros com
dons de apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre sejam chamados para
ministrarem para crianças?
O Ministério Quíntuplo
Em Efésio 4:11 e 12 nos é dito, “E Ele mesmo concedeu uns para
apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para
pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do Seu serviço, para edificação do corpo de Cristo.”
vidas. Verdade. Mas isso é a mesma coisa? Acredito que você poderia encontrar
pais que têm sido tudo isso para seus filhos e ainda te dizerem que na presença de
um verdadeiro dom do ministério quíntuplo, tem havido mudanças significantes
em seus filhos que eles mesmos não seriam capazes de realizar.
Aos pais tem sido dado um lugar de importância na vida de seus filhos
que nenhuma outra pessoa pode preencher. Ao mesmo tempo, Deus tem
colocado ministros quíntuplos no corpo de Cristo para fazer o que nenhum pai,
cônjuge, amigo (a), ou outro líder pode fazer. E se as crianças são legítimos
membros do corpo de Cristo, elas precisam da presença constante e exposição
para amadurecer os ministérios quíntuplos em suas vidas.
Não muito tempo atrás realizei quatro dias de “Escola de Cura para
Crianças” numa igreja em Missouri. O casal que pastoreia a igreja são queridos
amigos meus. Uma das razões pelas quais trabalho com eles o mais próximo que
posso é por causa do interesse sincero e o envolvimento de ambos como pastores
em seus ministérios infantis. Nesta singular conferência de aperfeiçoamento de
crianças, ambos, pastor Alan e pastora Carol estiveram presentes em todas as
sessões de ensino com as crianças. Um de meus conferencistas inclinou-se e
surrou-me incrédulo, “Você acredita que o pastor está participando destas
sessões? Você já viu um pastor participar das reuniões de crianças?” Ao qual
respondi, “Não,” com pouquíssimas exceções.
De fato, é raro ver um pastor ter tanto interesse nos ministérios infantis de
sua igreja além de querer saber se as necessidades das crianças estão sendo
atendidas. Com toda justiça, eles são pessoas muito ocupadas com as muitas
exigências que estão sobre eles. Eles querem saber se há pessoas de qualidade
responsáveis pelos programas infantis e se tudo está funcionando perfeitamente.
Eu realmente acredito que a maioria dos pastores genuinamente se importa com
as crianças em suas igrejas, mas a cultura do cristianismo e sua liderança são as
que freqüentemente mantêm distâncias entre elas e as crianças. É por isso que
eles contratam filhos de pastores e diretores de educação cristã. Em qualquer
lugar ministros de crianças testificarão que é muito raro ver um pastor assumir o
ministério infantil, e pode não ter nada de errado com isso.
Sei que quanto maior a igreja se torna, mais difícil será para o pastor se
envolver pessoalmente em todas as áreas. Estou meramente sugerindo que pode
haver um link para a falta de envolvimento da direção do ministro quíntuplo na
congregação e a falta de maturidade e força espiritual de suas crianças e
juventude.
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
lares aos maiores. Quase não acreditamos nisso quando descobrimos, dentre
outras coisas, que o pastor Alan, de fato, participa dos cultos infantis e prega para
suas crianças três ou quatro vezes ao ano. E isso é demonstrado tremendamente
na força espiritual de suas crianças.
É algo notável quando o Senhor diz que um homem que converte seu
coração a seus filhos é a chave do ingrediente para evitar a maldição do Senhor e
andar em sua bênção. É possível que Deus esteja colocando a direção de Seu
Espírito Santo nesta área da igreja no mundo para que seus líderes a considerem?
Nossas crianças precisam de pastores quíntuplos como pais espirituais que
tenham interesse, se envolvam, orem por elas, profetize sobre suas vidas, e falem
a elas individualmente e coletivamente como um grupo! Isso não quer dizer que
eles tenham que assumir os cultos infantis, estarem presentes regularmente no
domingo pela manhã como pregadores. Mas é preciso haver algum tipo de
interação significante entre o líder da casa com pelo menos “o menor destes.”
Isso envolve mais do que somente o pastor da igreja. Isso deveria incluir
também ministros itinerantes que andam no manto da autoridade quíntupla. É
maravilhoso ver estes ministros impondo as mãos sobre as crianças em filas de
oração, profetizando sobre elas e falando às suas vidas. Isto é extremamente
importante. Mas talvez, determinando um tempo específico para ministrar
especificamente para elas pudesse ser acrescentado.
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Isso não é engraçado? Eles não sabem para que foram chamados, mas
sabem bem para o que não foram chamados!
O fato é que eu acredito de todo coração que existem ministros quíntuplos
“lá fora” que pertencem ao ministério infantil e que por uma razão ou outra ainda
precisam descobrir seu verdadeiro chamado. Que isto seja um desafio para
procurar a face de Deus a esse respeito, ministro companheiro. (O seu coração
está batendo mais forte neste exato momento? Sente-se e tome nota! Precisamos
de você!
Missionários e plantadores de igrejas reconsiderem o que vocês estão
fazendo e onde vocês estão pondo o seu esforço! Abram os olhos e vejam o
óbvio – em qualquer lugar em outras nações que vocês forem, vão tropeçar em
crianças. Isso representa uma necessidade gigantesca no corpo de Cristo!
Isso Importa?
Concluindo
A verdade é que por várias razões legais um número significante de
ministérios infantis é dirigido por voluntários dentre as congregações, os quais
não são tecnicamente quíntuplos. A pergunta que precisamos fazer a nós mesmos
é: é mesmo possível para estes preciosos trabalhadores suprirem as crianças no
que diz respeito ao que estamos falando se eles não são naturalmente dotados
pelo Espírito de Deus para realizar o trabalho? E isso importa?
Colocando em Prática
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2. Se você já está envolvido, descreva o que você acha que tem sido o impacto
nas crianças de sua igreja.
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3. Quais são algumas formas que você acha que poderia incentivar outros
líderes de sua igreja para tornarem-se envolvido no treinamento das crianças?
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
George Barna
Capítulo 6
A Fórmula Bíblica
Embora eu ainda seja uma defensora de crianças sendo ministradas de
acordo com seu nível pelo menos por algum período de tempo, por várias razões,
se vamos verdadeiramente redefinir o ministério infantil no século 21, não
podemos ignorar o papel crucial dos pais como discipuladores primários de seus
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
próprios filhos. Sem dúvida, uma grande maioria dos ministros de crianças
concordaria que eles podem reconhecer facilmente a diferença entre a maturidade
espiritual e desenvolvimento das crianças que são criadas em famílias que estão
trabalhando com elas em casa e das que não estão. Isto não é por acaso. É na
verdade a formula Bíblica. Por outro lado, quase temos esgotado passagens
Bíblicas como, “Ensina a criança no caminha que ela deve andar,”
(Provérbios 22:6). No entanto, por outro lado, temos perdido de vista que isso
implica no papel dos pais, não das igrejas, de desempenhar a educação espiritual
de seus filhos.
A questão é que elas querem seus filhos envolvidos num bom ministério
infantil, o que quer isto venha a ser em suas mentes. George Barna faz uma
observação interessante e uma declaração forte quando escreve, “A maioria dos
pais freqüentadores de igreja não são maduros espiritualmente nem
espiritualmente inclinados, e, portanto, eles não têm um senso de urgência ou
necessidade a respeito de educarem seus filhos para serem campeões espirituais.”
Muitos pais acreditam que possibilitando seus filhos a freqüentarem uma igreja
regularmente e se sentirem geralmente positivos a respeito de sua experiência
religiosa, é tão elevado quanto o alvo estabelecido. Qualquer coisa alcançada
além desse nível é visto como um bônus. ”3
também possível, em outros casos, que nós sejamos os únicos que são
apaixonados sobre quão longe elas vão nas coisas espirituais. Esperamos que este
livro tenha sido de grande ajuda a você no que diz respeito a esclarecer que
direção tomar em criar crianças espiritualmente maduras. Contudo, isso não
significa que os pais de nossas crianças terão as mesmas aspirações e valores.
Muitas vezes, eles nem se quer sabem que normas elas estão previstas a ter. Isto
nos deixa como líderes de igreja, numa posição embaraçosa da necessidade de
orientar os pais.
De acordo com Barna, “Os pais em toda a nação admitem que um dos
grandes benefícios que eles recebem por freqüentarem a igreja é ter sua
comunidade de fé assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento espiritual de
suas crianças. Sabendo que há profissionais treinados e outros indivíduos dispos-
tos, os quais proverão orientação espiritual para suas crianças, é uma fonte de
segurança e conforto para a maioria dos adultos freqüentadores de igrejas.”4 A
mensagem para os ministros de crianças aqui é que os pais realmente querem
nossa ajuda. Precisamos fazer tudo que podemos para orientá-los sobre o que eles
podem fazer para assumirem a liderança espiritual e responsabilidade na vida de
seus filhos.
O Papel dos Pais em Discipular os Filhos
interagir juntos. Mas em outros lares, as crianças podem ficar ressentidas durante
o momento de terem de “sentar quietas”. Nesses casos, você vai ter que encontrar
outras idéias criativas e emocionantes formas para fazer tipos de coisas
relacionados. É nesse momento onde os livros que mencionamos seriam de
grande ajuda. Mas posso falar por experiência própria que crianças que têm pais
que estão trabalhando com elas espiritualmente em casa, são mais abertas para as
coisas de Deus nos meus cultos do que aquelas que não estão. Isso faz sentido. O
que quer que seja que os pais tenham por prioridade, as crianças terão a tendência
para priorizar também.
conteúdo ainda seja voltado para as crianças, estou procurando ativamente por
formas para os pais e filhos interagirem um com o outro, ao invés de apenas
ficarem sentados e me ouvindo falar.
Por exemplo, numa semana nossa lição era sobre louvor. Pedimos a todos
para se juntarem em grupos de família. (Nos certificamos de que todas as
crianças tivessem um grupo para ir se seus pais não estivessem lá.) Pedimos aos
pais para procurarem por vários Salmos com as crianças, juntos deveriam
encontrar o máximo que pudessem, os quais deveriam expressar louvor a Deus.
Num outro culto, eu pedi aos pais que se agrupassem com seus filhos e compar-
Concluindo
No processo de redefinir o ministério infantil no século 21, é preciso
haver uma nova parceria entre pais e igreja. Um (a) amigo (a) meu (minha), o (a)
qual dirige um grupo de crianças me disse: “Meus maiores intercessores são a-
O Papel dos Pais em Discipular os Filhos
Colocando em Prática
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2. Quais são outras maneiras que você pode começar a ajudar pais a
perceberem que eles precisam determinar alvos espirituais para seus filhos?
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3. Que coisas você pode fazer em seu ministério para envolver os pais na vida
espiritual de seus filhos?
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Os Músicos e o
Ministério Infantil
Musical de Aborrecimentos
gido, que flui, louvor de qualidade e adoração para os nossos cultos a partir de
CDs e DVDs devido à escassez de músicos ao vivo disponíveis para nós. Por um
lado isso pode ser feito, mas definitivamente tem os seus desafios.
muitos deles não sejam chamados para louvar e adorar com as crianças.
É possível que uma das razões pela qual não há muitos músicos ao vivo
comprometidos com as crianças, seja por causa da forma como a adoração delas
é percebida – como não tendo nenhuma profundidade espiritual. Os músicos
compreensivelmente querem chegar às profundezas dos louvores a Deus e
ficarem lá o máximo possível. Existe algo a respeito de ser capaz de levar a
poderosa presença de Deus a um edifício cheio de pessoas e que raramente é a
imagem que temos quando pensamos nos cultos das crianças. Mas, vamos deixar
que seja conhecido que as crianças são tão capazes de chegar ao trono de Deus na
adoração quanto os adultos, e elas têm fome disso.
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
vilégio dos músicos ao vivo. Freqüentemente penso onde poderíamos ter levado
as crianças espiritualmente se tivéssemos tido uma música consistente poderosa a
cada semana.
pela canção que diz, “Me tornarei muito mais indigno do que isso!”
principalmente se eu levar as crianças a um nível espiritual mais alto. Às vezes
pode parecer indigno ficar agitando os braços descontroladamente, ficar
flexionando para cima e para baixo, ou fazendo quaisquer outros gestos. Alguma
coisa acontece no ambiente quando entramos nesta forma de adoração com
canções que têm letras que glorificam a Cristo. Deus se manifesta de uma forma
única.
Um Gosto Adquirido
Por exemplo, as canções típicas dos adultos possuem muitas letras para
crianças. Você precisa selecionar canções que são “amigas da criança.” Para uma
canção ser “cantável” e agradável para uma criança, ela precisa ter poucas
palavras e as palavras precisam ser repetidas. Quando a canção é simples, elas
podem acompanhar e isso se torna agradável. Muito freqüentemente, o coro de
uma canção popular é fácil para elas, mas os versos as confundem porque
possuem muitas palavras.
Concluindo
Nossa ambição por nossas crianças deve ser dar a elas toda vantagem
imaginável para ir o mais longe no Espírito o quanto é possível. Isto terá que
incluir música – louvor ao vivo e adoração. Vai ter que envolver uma onda nova
de cantores, compositores, e músicos dispostos a passarem tempo com crianças
agitadas e sardentas. Devemos descansar no Espírito Santo para nos levar ao
Santo dos Santos e com a ajuda de músicos talentosos, seremos capazes de lançá-
las onde precisamos ir com esta geração em ondas de louvor e adoração. Por
favor, músicos, vocês nos ajudarão a redefinir o ministério infantil no século 21?
Mãos à Obra
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3. Se músicos ao vivo não é uma opção para você, qual seria outra coisa que
você poderia fazer para melhorar a adoração em seus cultos neste exato
momento?
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Parte Dois:
O Processo
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Josué 8:35
As Crianças
e o Espírito Santo
Começando do Começo
Como viajo pelos E.U.A e pelo mundo, fico continuamente atordoada em
saber que poucas crianças criadas em igrejas carismáticas e pentecostais sejam
cheias do Espírito Santo. Se elas não forem cheias em nossas igrejas e os pais se
sentirem mal preparados para orientá-las a esse respeito, onde elas vão conseguir
isso? E se não for na infância, então quando? Assim como vou detalhar isso mais
tarde em outro capítulo, quanto mais tempo nós esperarmos para guiar as
crianças nesta experiência, menos chances há de elas receberem este precioso
presente.
trazido à tona mais uma vez porque é aí que reside o poder para vida e milagres.
Uma das críticas mais comuns que ouço sobre as crianças serem cheias do
Espírito Santo é que elas são muito novas para entender o que elas estão fazendo
ou muito novas para entender do que se trata, portanto, elas não devem ser
cheias. Gosto muito de perguntar a esses adultos, “Você está me dizendo que
você de fato entende esta experiência de falar em línguas? Então, por favor, me
explique!” Ninguém que seja honesto pode dizer que mesmo remotamente
entende como você pode falar fluentemente uma língua que você nunca falou
antes, muito menos entender o que está acontecendo no reino do espírito
enquanto se fala em línguas.
A primeira vez que fui confrontada a respeito disso foi por meio de uma
mãe que estava quase irada pelo fato de eu ter ousado falar sobre o assunto com
seu filho de nove anos de idade nas reuniões de nossas crianças.
Mais tarde, uma das mães me chamou e conversou sobre sua filhinha que
tinha sido cheia do Espírito naquela noite. A garotinha disse à sua mãe, “A
senhora Becky nos disse que era impossível cometer um erro, então eu decidi
tentar e aconteceu!”
Muitos pais me disseram que seus bebês falaram em línguas antes de falar
em inglês, sua língua nativa. Alguns amigos meus falaram sobre uma de suas
filhas na cadeirinha de carro de bebê no banco traseiro do carro numa idade que
ela somente podia falar poucas palavras em inglês. Ambos os pais ao mesmo
tempo em que ouviram a filha conversando numa linguagem sem nexo, olharam
um para o outro e perguntaram, “Você ouviu isso?” Eles continuaram a ouvir,
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
e era claramente uma língua desconhecida e não apenas sua conversa infantil
típica.
cheguei à conclusão de que a idade dos pré-escolares e início das séries iniciais
são as épocas ideais para se conduzir crianças nessa experiência. Elas são menos
resistentes porque não têm entrado ainda na área de tentar ver as coisas com suas
mentes. Elas simplesmente aceitam o que você diz a elas.
No final do culto, sua mãe veio até mim e disse: _ Kyle me falou que foi
cheio do Espírito Santo. - Confusa, eu disse: _Não, ele não foi. Ele simplesmente
ficou lá mascando seu chiclete e olhando para as demais crianças.
Mal pude acreditar no que ouvia, e fui atrás dele. Quando eu o encontrei
exclamei: _ Kyle! Sua mãe diz que você foi cheio do Espírito Santo hoje. Isso é
verdade?
Terceiro na maioria das vezes não tem havido prioridade sobre isso nos
cultos das crianças, então não há carência ou fome gerados quanto a esta
experiência. Além disso, elas não conseguem entender essa experiência. Afinal,
elas são salvas e estão indo bem sem isso, então, por que elas precisariam disso?
É principalmente por esses motivos, pelo que parece, que quanto mais
velha for a criança que foi criada na igreja, mais difícil é para ela ser cheia do
Espírito Santo. Se elas saírem da adolescência sem essa experiência, as chances
de receberem o enchimento com o Espírito Santo em algum momento em suas
vidas serão mínimas.
Isso pode parecer uma contradição com aquilo que tenho dito sobre quão
famintas as crianças são pelo sobrenatural. Mas tenha em mente que assim como
somos o sal para este mundo, levando as pessoas a se tornarem sedentas por
Cristo, o apetite das crianças pelo sobrenatural tem que ser estimulado.
Francamente, isso é raramente feito em nossos ministérios infantis. Não é nem
mesmo uma opção que está disponível a elas em muitos casos, assim, elas não
sabem o bastante para sentirem fome disso. Seus espíritos precisam ser
despertados para aquilo que está disponível para elas e por quê. Em contraste,
quando elas assistem a um filme do Harry Potter ou desenho do sábado pela
manhã, elas imediatamente vêem os benefícios ou “mercadorias” daquilo que o
mundo espiritual pode fazer por elas e elas procuram encontrar isso. O que é
sempre mostrado a elas em nossas igrejas? Eu me atreveria dizer que se Glorious
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Isso ficou evidente para mim na reserva indígena Ute, durante uma longa
semana de trabalho missionário. Descobri na terceira noite lá que seria o meu
trabalho pegar as crianças de ônibus, indo às comunidades mais violentas e voltar
sozinha com elas para os cultos. Meu primeiro pensamento foi sobre o desafio da
noite anterior de manter o controle da multidão com todas as crianças entrando e
saindo, e eu imaginei que aquelas seriam as crianças que acabariam no meu
ônibus. Não foi um pensamento agradável!
Ao levá-las para casa aquela noite, descobri que elas estavam muito leves.
Era um grupo de crianças mais velhas, em torno de dez a doze anos de idade. Na
primeira noite da nossa cruzada, muitas delas tiveram a experiência de cair no
Espírito pela primeira vez e ficaram dizendo que queriam voltar na próxima noite
e serem “nocauteadas” novamente. Decidi aproveitar o momento e perguntá-las
se elas já tinham sido cheias do Espírito Santo e falado em línguas.
“Você quer dizer como aquelas outras crianças fizeram e como o pastor
Fred faz?” Perguntou uma garotinha. (Pastor Fred, de puro sangue Navajo, o qual
pastoreia a única Igreja Indiana do Evangelho Pleno no estado de Utah, era nosso
pastor anfitrião. Essas crianças tinham visitado sua igreja muitas vezes.) Eu disse
a elas que sim, e elas estavam famintas por tudo o que Deus tinha preparado para
elas. À medida que comecei a explicar o que era, o seu propósito em nossas vi-
As Crianças e o Espírito Santo
das e como receber, elas se juntaram aos meus pés como um bando de filhotes de
passarinhos no ninho com suas bocas abertas por comida celestial.
Nós impomos nossas mãos sobre suas cabeças, as conduzimos em oração para
receber o batismo, e cinco de seis crianças começaram a falar instantaneamente em suas
línguas celestiais de oração. O restante da meia hora do trajeto para casa, tudo que elas
queriam fazer era falar em línguas ou cantar algumas das canções que aprenderam
naquela noite na cruzada.
Ele acenou que sim tão animado e eu comecei a explicar um pouco mais para ele
sobre o assunto. Eu lhe disse que ia conduzi-lo em oração e impor as mãos sobre ele, e...
Eu fiz uma pausa e disse: _ Você já está recebendo o batismo, não está?
Ele afirmou e continuou a sussurrar em línguas. Ele estava tão aberto a esta
experiência, que eu nem sequer tive a chance de orar por ele. Ele simplesmente recebeu
por si só!
blica na cidade deles. A Tanzânia tem uma lei em seus livros que exige que todas
as escolas públicas dêem uma hora semanalmente de instrução religiosa para
todos os seus estudantes. É um resquício dos dias em que a Grã Betânia governou
o país. O governo não se importa com qual religião você ensina, assim os cristãos
têm uma porta aberta para pregar o Evangelho. Porém, por causa de problemas
internos como falta de dinheiro para pagar os professores por mês ou por mais
tempo que isso, muitas vezes os professores não vão às aulas.
Concluindo
tão comum quanto oferecer a salvação a eles. Esperamos que o que temos
compartilhado aqui mude para sempre as atitudes das pessoas em relação a
conduzirem as crianças ao enchimento com o Espírito Santo. Fazendo isso, todos
nós contribuiremos com a redefinição do ministério infantil no século 21.
Colocando em Prática
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2. Suas crianças seriam capazes de contar a você as razões por que falar em
línguas é importante? Os seus ajudantes adultos seriam capazes de contar?
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Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Crianças ao Batismo
Para minha alegria, descobri que o que eu realmente soube o tempo todo
– não dependia de mim de qualquer maneira. Deus também ia honrar sua Palavra
ou isso não era meu problema. Quando me conformei a fazer, a pressão foi
embora, e com cada incidente bem sucedido, eu vi grandes resultados com as
crianças. Uma vez que eu estava confiante, elas também estavam confiantes. O
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Peça e Receba
Não há na verdade muita coisa que alguém precise saber sobre o real
processo de conduzir alguém ao batismo. O padrão é bastante básico – você pede
e você recebe. O que normalmente se segue é o falar em línguas. O livro de Atos
fala sobre a imposição de mãos no processo, mas não é obrigatório. Cornélio e
Não devemos ter muita pressa para orar com elas na expectativa de criar
uma base sólida sobre elas a respeito desse importante assunto. É muito
importante passar tempo construindo uma expectativa para o sobrenatural e criar
um desejo e fome por este dom quando talvez não tenha existido nenhum até esse
ponto. Geralmente gosto de usar uma seção inteira sobre quem o Espírito Santo é
e o papel que Ele tem em nossas vidas como Mestre, Guia e Consolador. É de
grande valor dar uma aula sobre o que Jesus tinha a dizer a respeito disso e o que
aconteceu no Pentecoste.
Também acho muito útil ensinar pelo menos uma turma inteira, se não
mais, sobre falar em línguas porque existe muita incompreensão a respeito desse
dom. As crianças são muito curiosas a esse respeito e têm um milhão de
perguntas quando isso acontece com elas. Ensinar sobre este assunto com
antecedência responde muitas de suas perguntas. Para mim, é quase injusto
esperar que elas falem em línguas quando elas não sabem quase nada a respeito
ou por que é importante. Se elas não tiverem uma compreensão sólida por que
elas devem orar nesse novo jeito estranho, elas não vão valorizar o dom e o
mesmo se perderá para elas, quer por mau uso ou nenhum uso.
Faço isso por alguns motivos. Primeiro, quero que os interessados ouçam
outras crianças falarem em línguas ao invés de ouvirem somente os adultos,
assim elas vão realmente saber que as crianças podem fazer isso também.
Segundo, quero incluir as outras crianças no processo, assim elas sentirão que
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Deus as está usando e então aprenderão como orientar seus amigos nessa
experiência mais à frente. Nunca devemos dar à nossa gente a ilusão de que
somente os pastores, evangelistas, ou missionários são qualificados para fazer
coisas como estas. Esta é uma parte do ministério do crente, e quanto mais cedo
treinarmos nossas crianças para liderar, melhor será para o corpo de Cristo.
Lembre-se – o trabalho dos líderes é preparar os santos para exercer o ministério!
Nosso trabalho como ministros de crianças é preparar os pequenos santos!
nhecem e cantam junto por mais tempo na presença do Senhor. Também ajuda a
manter todos no mesmo foco. Sim, o Espírito Santo pode se mover quando há
silêncio, mas quando for conveniente, você deve fazer qualquer coisa que puder
para criar um ambiente onde a presença de Deus possa facilmente ser sentida.
Também, as crianças são muito tímidas quando qualquer um pode ouvir suas
vozes nesse estágio inicial. Assim, a música ajuda a aumentar o nível do barulho
o bastante de forma que elas não se sentem vulneráveis na frente de seus amigos.
Uma vez que todos estejam em seus lugares, peça às crianças para
fecharem seus olhos com o propósito de se concentrarem totalmente no Senhor e
em Sua bondade. Peça a elas para que levantem suas mãos em entrega de amor
ao Mestre, e então as guie numa breve oração pedindo a Deus para enchê-las do
Princípios Práticos em Conduzir Crianças ao Batismo
Então, geralmente digo alguma coisa como: “Quando eu contar até três,
nós todos vamos começar a orar em nossas línguas de oração juntos. Um, dois,
três, já!” Eu procuro me certificar de que todos estejam orando bem e alto assim
os recém-chegados não se sentem notados. Normalmente isso é tudo o que é
preciso para a maioria das crianças. Quase sempre haverá poucas delas que vão
ter dificuldades para dar um passo à frente, mas você logo notará essas crianças
que nem sequer estão tentando falar em línguas. Você vai observar também que
não importa com que freqüência você fale a elas para abrir suas bocas e dizer
alguma coisa, elas simplesmente vão encarar os outros com os olhos arregalados
e bocas bem fechadas.
Não há muito que você possa fazer a respeito até que elas estejam prontas
para darem esse passo. Haverá outros que estarão genuinamente tentando, mas
ainda estão tendo dificuldades para romper. Tentamos trabalhar com elas, re-
explicamos coisas um pouco mais e simplesmente damos tempo a elas.
Como último recurso para que possam começar a falar, eu falo a elas
sobre como os bebês aprendem a conversar. Eles simplesmente produzem sons
até que um dia os sons assumem um significado e então aprendem mais e mais
sons. Nenhum dos sons faz sentido, mas simplesmente nos mantemos
conversando com eles até que eles aprendem a que os sons estão conectados. Eu
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
explico algumas vezes que é como falar em línguas. Estamos produzindo sons
que não fazem sentido algum, quando de repente aqueles sons simplesmente
começam a fluir de nossas bocas sem nenhum esforço. Eu os encorajo a
começarem a produzir sons e ver o que acontece. Muitas vezes isso é tudo o que
leva para o fluir começar.
Porém, se você fizer isso, você precisa saber que há muitas pessoas que
criam problemas com isso. A mesma mãe que não queria que eu ensinasse seu
filho de nove anos de idade sobre o Espírito Santo também era um “teste,”
querendo saber se eu era uma daquelas pessoas que “ensinava” as crianças como
falar em línguas. Muitas pessoas têm me feito aquela mesma pergunta desde
então. O que elas estão tentando fazer é ter a certeza de que a experiência que
seus filhos recebem é genuinamente sobrenatural e não humanamente planejada.
Claro que isso é o que nós queremos também! A que propósito isso nos
serviria tentar “fabricar” uma experiência como essa para alguém? Pessoalmente,
eu não equipararia o processo de fazer com que alguém produza sons no sentido
de fazê-la falar da mesma forma que “ensinar” alguém a falar em línguas.
Não é comum ter uma ou duas crianças que simplesmente não pareçam
ser capazes de falar em línguas. Se você tiver um grupo grande de crianças que
dá um passo à frente para receber o batismo, você deve ter o cuidado para não
estender muito o tempo de oração por causa de uma ou duas pessoas. A não ser
que haja um mover incomum do Espírito, eu tentaria manter o tempo de oração
em torno de quinze minutos, a não ser que elas estivessem ainda muito ligadas
com o que estivesse acontecendo. Se você estender muito as outras crianças
ficam inquietas e desatentas, e as crianças que estão tendo dificuldades começam
a se sentir esquisitas. Você não quer torná-las em um espetáculo. Normalmente
as incentivo e falo sobre algumas razões pelas quais pessoas podem ter
problemas em falar em línguas – nenhuma delas inclui Deus se recusar isso a elas
ou que elas não foram cheias do Espírito Santo.
É aqui onde chegamos às controvérsias novamente. Haverá uma ampla
variedade de pessoas com diferentes crenças lendo este livro. Algumas irão até
mesmo acreditar que uma pessoa não é nascida de novo a não ser que fale em
línguas. A igreja onde eu cresci nos ensinou que a não ser que uma pessoa falasse
em línguas, ela nunca foi cheia do Espírito Santo. Eu acreditei daquele jeito a
minha vida inteira, mas pessoalmente, não aceito mais isso. Por favor, não me
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
escreva nenhuma carta para consertar minha doutrina. Se acontecer de ser você
alguém que acredita nisso, então me deixe encorajá-lo sobre algo. Quando você
dispensa crianças (ou adultos) da frente do altar após eles não terem tido sucesso
em falar em línguas, até mesmo quando você realmente não acredita que eles não
foram cheios, faça-lhes um favor, simplesmente não fale isso a eles. Não serve a
nenhum propósito produtivo e na verdade só os desencoraja, fazendo-os sentir-se
tanto desprezados por Deus, quanto inadequados de alguma maneira, e eles
podem nunca mais tentar novamente.
mente tensas quando estão na frente de outras pessoas. Mas quando ficam a sós
num lugar silencioso com o Senhor e o foco não está nelas, elas são capazes de
relaxar e dar um passo direto ao rio. Tem havido muitas crianças que voltam
depois para me dizer que conseguiram falar em línguas quando chegaram em
casa.
Tão logo essa pessoa conseguir vencer seus problemas, as línguas estarão
logo ali. Da mesma forma que nossa salvação é consumada quando nós
confessamos a outro ser humano que Jesus é nosso Senhor, a maioria das pessoas
nunca ficarão completamente satisfeitas com suas experiências de ser cheias até
que sejam capazes de falar em línguas.
Mais uma vez, elas precisam ver como isso é feito de forma que possam
conduzir seus amigos nesta experiência. Muito mais que isso, não é de todo
incomum para as crianças que ficam sentadas na platéia ouvir as instruções que
você dá às crianças que estão à frente e serem cheias enquanto estão sentadas em
suas cadeiras. Elas simplesmente fazem o que você disse às outras crianças para
fazer e começam a falar em línguas exatamente de onde estão.
Mais uma vez, a primeira vez que isso aconteceu comigo, uma mãe veio
até mim depois do culto e disse: _ David me disse que foi cheio do Espírito
Santo hoje. - Pensei por um momento, e disse: _ Não, ele não foi. Ele foi uma das
crianças que foi à frente para oração.
_ Bem, tenho certeza de que ele disse que pode falar em línguas, - disse
ela, criando um momento de “já vi isso” para mim. _ Vou perguntar a ele de
novo. - Quando ela retornou, ela me disse que de fato David tinha sido cheio do
Espírito e que ele simplesmente não se sentiu à vontade para ir à frente. Ele
simplesmente seguiu minhas instruções enquanto estava sentado e recebeu a lin-
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
guagem de oração. Isso já aconteceu mais de uma vez em meus cultos desde
aquela época.
Na geração de meus pais, era comum acreditar que alguém só podia falar
em línguas quando o Espírito Santo descia sobre você com força e poder.
Geralmente isso envolvia arrepios e eletricidade no ar e uma experiência com
muita carga emocional. Sem esses sentimentos externos eles não se sentiam
capazes de poder falar em línguas. Conheci uma mulher que tinha sido cheia e
falou em línguas quando tinha seis anos de idade. A experiência dela era uma
daquelas experiências excepcionais que você nunca esquece. Mas ela nunca mais
falou em línguas porque aqueles sentimentos nunca retornaram. Ela não pensou
que poderia ou deveria.
Louvado seja Deus, as pessoas não acreditam mais dessa maneira hoje.
Porém, nossas crianças também estão em perigo de nunca mais falarem em
línguas depois da primeira experiência delas se não as ensinarmos o seu
significado e valor. Muitas crianças em seu ministério vão voltar para casa onde
os pais não são cheios do Espírito Santo. Elas nunca ouvirão ninguém em suas
casas orarem em línguas e, portanto, dificilmente ( ou nunca ) serão encorajadas
a fazerem isso lá. Outras crianças podem até ter pais que sejam cheios do
Espírito, mas por qualquer que seja a razão, elas nunca oram em línguas na frente
de seus filhos. Se eles têm um momento de oração, eles guardam para si mesmos
naquele momento e as crianças mais uma vez nunca vão ouvir seus pais orarem
em línguas nem são encorajadas a juntarem-se a eles. A não ser que você como
pastor de crianças deliberadamente determine um tempo em cada culto para orar
Princípios Práticos em Conduzir Crianças ao Batismo
Você precisa regularmente repassar com suas crianças por que falar em
línguas é valioso e por que elas devem fazer disso parte de suas vidas. Tão
freqüentemente quanto possível, você deve criar momentos de adoração quando
você diz: “Ok, agora vamos adorar o Senhor em nossa linguagem de oração!”
Deve haver outros momentos em que você ore por alguém em seu grupo e as
crianças devem ser encorajadas a impor as mãos sobre as pessoas e orar por elas
em línguas como também em sua língua nativa.
Concluindo
Após um de nossos acampamentos de verão do KIMI (Kids in Ministry
International), uma garota de doze anos de idade me escreveu uma carta onde ela
me contava sobre como conduzir sua prima ao batismo no Espírito Santo. Ela
compartilhou: “Apenas há uma semana, duas de minhas primas vieram da cidade
para cá. São duas meninas e têm a nossa idade. Estávamos no ático brincando e
nos divertindo quando eu senti a direção de Deus para orar por minha prima a
respeito de orar em línguas. Fomos para o banheiro para não sermos
interrompidas. Ela disse que gostaria de falar em línguas, então nós entramos na
banheira. Eu disse-lhe um pouco sobre como era. Orei por ela e senti como
eletricidade indo pelos meus braços. Quando saímos da banheira ela foi capaz de
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
falar em línguas.”
Colocando em Prática
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3. Que dicas você pode dar a alguém sobre como levar uma criança a falar em
línguas que têm sido bem sucedidas com você?
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“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e
para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos
o Senhor, nosso Deus, chamar.”
Atos 2:39
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
As Crianças Ouvem a
Voz de Deus
Andando no Sobrenatural
Se você pensar nisso, você perceberá que não podemos seguir a Deus sem
esta habilidade. Somos deficientes em tomar decisões importantes em nossas
vidas se não podemos ouvir Sua orientação. Regularmente eu falo às crianças que
um dos grandes motivos pelos quais elas precisam ouvir a voz de Deus é porque
algum dia isso poderá salvar suas vidas! A voz de Deus os orientará para longe
do perigo. Eu teria dado qualquer coisa como criança se alguém tivesse me
ensinado como ouvir Sua voz. Eu teria evitado uma série de problemas em toda a
minha vida e até mesmo angústia emocional se eu soubesse o que eu sei agora. E
você?
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Você não pode pregar sob a unção sem seguir Sua orientação. Você é
limitado no evangelismo efetivo se você não pode ouvi-lo dirigir sua conversa. O
sucesso na cura do enfermo é grandemente aumentado quando você O ouve falar
a você pelo Seu Espírito qual é a raiz do problema da enfermidade. É melhor que
você não tente expulsar nenhum demônio a não ser que tenha ouvido claramente
de Deus o que fazer. No sentido de fazer qualquer coisa de forma efetiva para o
Reino, você precisa saber como ouvir e segui-Lo.
Disse Jesus: “Minhas ovelhas ouvem minha voz,” (João 10:27). Ovelha
grande ou ovelha pequena – se você é uma “ovelha” você precisa saber como
ouvir Sua voz. E ainda o desafio a perguntar a suas crianças quantas delas sabem
com certeza que já ouviram a voz de Deus em toda a sua vida e, em muitos casos,
muito poucas (se houver) delas vão levantar suas mãos. Faço isso quando viajo e
fico chocada ao ver quão poucas crianças nascidas de novo e criadas em nossas
igrejas sabem ouvir a voz de seu Mestre.
Assim, para que não haja alguém que possa estar em dúvida sobre todo o
assunto, deixe ser conhecido que as crianças podem, fazem e devem ouvir a voz
de Deus e ser guiadas pelo Seu Espírito. Ensine-as regularmente, repetidamente,
deliberadamente, e profundamente. Ensine-as no início da vida – quanto mais
cedo melhor. Faça disso uma alta prioridade no seu ministério infantil para
conduzi-las a esta experiência. Francamente vou dizer que se você não tem
certeza de como fazê-lo, você precisa adquirir meu programa de estudo:
“Ouvindo a Voz de Deus.” Ele possui treze lições, as quais, se você seguir as
instruções, terá suas crianças ouvindo a voz de Deus praticamente a partir da
primeira lição. (Detalhes sobre como adquiri-lo estão no final deste livro.)
Poucas semanas depois Courtney foi convidada por alguns amigos não
salvos para ir a uma festa de verdade em sua escola. Ela decidiu, assim como a
sua marionete homóloga, que oraria e veria se Deus a dirigiria de uma forma ou
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Foi breve, mas acertou em cheio. Anos depois quando aquele menino se
tornou um adolescente, ele compartilhou na frente de toda a congregação que
aquela tinha sido uma das experiências mais significantes em sua vida porque se
sentia muito comovido por Deus tê-lo usado de fato. Logo depois disso me
afastei, então nunca fui capaz de levar esse grupo mais além. Mas eu vi e
experimentei o suficiente para saber, sim, as crianças podem fazer isso também!
Eles não falavam com um tom de voz religioso como os adultos têm a
tendência a fazer, mas naturalmente compartilharam o que viram. A primeira
criança a falar disse: “Eu vejo você como uma pequenina Thumbeline
(personagem de um livro de história infantil americano), e você está sentando
sobre um ovo gigante. Mas não sei o que isso significa.” Logo após, o adulto
disse: “ Isso quer dizer que você está sentada sobre algo grande, e sua fé é grande
o suficiente para fazê-lo quebrar.” Uma das meninas disse: “ Eu a vi escrevendo
o mais rápido que você podia.”
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
_ Não.
_ Bem, então precisamos orar e ver para quem é. - Pedi às crianças para
abaixarem a cabeça novamente e orar no Espírito. Dentro de instantes uma
menina levantou a mão.
_ Sei para quem é. - Ela disse confiante. Então, apontou para um estranho
na multidão. _ É para aquele homem ali.
O homem tinha ido embora. Ele deixou o auditório e foi encontrado por
um de nossos palestrantes passeando freneticamente na calçada do lado de fora
do prédio. Nunca descobri quem os convidou, mas alguém disse que ele era um
cristão do cristianismo científico. Sem dúvida ele tinha vindo para ver as crianças
curar o enfermo, foi o que imaginei, uma vez que eles acreditavam na cura pela
mente sobre a matéria. Mas ele se recusou a falar com quem quer que fosse e, tão
logo sua filha ficou liberta, eles partiram. Aprendi muitas lições naquela noite,
acreditem-me! A maior de todas foi que as crianças podem ouvir da
parte de Deus e é melhor que você seja cuidadoso, porque elas podem ser
muito precisas!! E por último, esteja preparado para qualquer coisa!
Ela fez que sim com a cabeça, e em meio a suas lágrimas ela disse: _ Ele
me disse que eu devo perdoar aqueles que eu nunca perdoei antes.
Leon mais tarde levou aquele mesmo garoto numa viagem com ele, e,
quando estavam orando por uma senhora no final do culto, Birand ficou a repetir
para ela várias vezes: “Você está doente em sua cabeça! Você está doente em sua
cabeça! Você está doente em sua cabeça!” Então a mulher desatou a chorar e
compartilhou que tinha estado sofrendo de uma depressão severa há vários anos e
que nenhum de seus médicos foi capaz de ajudá-la. Então, Leon e Birand oraram
por ela e ela ficou liberta.
Os pais de Birand me disseram que quando ele tinha apenas quatro anos
eles foram num culto numa igreja e num determinado momento ele se inclinou
para seu pai e apontou para um homem na congregação que era um dos membros
da igreja. Ele disse: “ Papai, eu vi uma imagem daquele homem em sua casa com
uma senhora que não era sua esposa. E eu vi uma imagem daquela senhora em
sua casa com um homem que não era seu esposo”. Seus pais ficaram
compreensivelmente um pouco abalados e não tinham certeza sobre o que fazer
com aquela informação. Finalmente eles contaram ao pastor o que Birand tinha
As Crianças Ouvem a Voz de Deus
Não tinha nenhuma pista sobre o que poderia ser em vista a tudo o que já
tinha sido dito. Francamente, interpretar as imagens de crianças e visões pode ser
completamente desafiador às vezes, e não me considero naturalmente dotada
nesta área, pra começar. Mas esta é a posição em que me encontro
freqüentemente, então, geralmente tenho que complementar com algo inteligente.
Mas dessa vez, não conseguia chegar a nenhuma conclusão. Virei-me para a
senhora e perguntei a ela se aquilo tinha algum significado em sua vida. Ela
olhou para mim por um momento como se quisesse dizer alguma coisa, mas não
disse.
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
De repente, entendi o que era óbvio, e disse a ela: _ Não fale nada em
público que você não queira dizer.
“Eu só queria dizer que aquele garoto estava certo”. - Ela disse. “Tenho
uma filha adolescente e ela virou as costas para o Senhor e não tem vivido de
maneira correta. Ela tem estado rolando na sujeira em todos os sentidos. Ela
estava aqui esta manhã, e quando aquele menino falou aquelas palavras, ela
começou a chorar.”
Seu trabalho será duplo -1) treiná-las, 2) então liberá-las para funcionar.
Você vai sempre querer protegê-las. Sempre forneça a elas um ambiente seguro
para o seu funcionamento. Nunca as exponha por motivos errôneos ou para
“exibi-las”. Cubra-as em oração porque o inimigo adoraria mais do que qualquer
coisa pervertê-las, distraí-las e destruir o trabalho embrionário que o Espírito
Santo começou em suas vidas a esse respeito. Dê a elas muita oportunidade para
exercitar seus dons. Se, em casos raros, acontecer de você vê-los se tornando
As Crianças Ouvem a Voz de Deus
Concluindo
Crianças de Oração
decemos por este alimento. Amém.” Mas o potencial das crianças que oram vai
muito além daquilo que a maioria de nós já ousou imaginar. Tudo que leva é
alguém em suas vidas – um pai ou mãe, avós, amigo (a), ou um ministério de
crianças – que não somente crê no potencial delas no espírito, mas também está
disposto a realmente investir tempo em suas vidas em treinamento. Elas verão
resultados incríveis.
O que Carol fez qualquer um com um coração voltado para intercessão pode
fazer. Este é apenas um dos exemplos das maneiras pelas quais o ministério infantil está
sendo redefinido no século vinte e um. Mas, como dissemos antes, esse tipo de coisa
precisa se tornar como corrente principal no ministério infantil. Essas são as
atividades que irão prender os corações e imaginações de nossas crianças, criando
avenidas de aventuras incríveis na presença de Deus. Com esses tipos de experiências,
nós, dificilmente teremos que nos preocupar a respeito delas abandonarem sua fé!
Nenhum deles, certamente, tinha qualquer idéia do que estava por vir. Mas
acredito que suas orações, orquestradas pelo próprio céu, foram oportunas e
poderosas em nos proteger de mais mortes. Deus realmente tinha Sua mão nesta
nação.
Uma amiga minha, Isabella Terry, a qual na época vivia em Tulsa, OK,
tinha estado ensinando um pequeno grupo de crianças a orar desde 1998.
Variando entre a idade de quatro a doze anos, essas crianças deram muita
importância em buscar a face de Deus de forma muito rápida. Treinadas a orar
em suas linguagens de oração (ou “línguas” como também é conhecido) era
muito comum a elas falar espontaneamente palavras em inglês e frases através da
unção do Espírito Santo. Por causa disso, Isabella tinha um “escriba” na sala com
elas. Esse escriba era outro adulto, o qual escrevia todas as palavras ditas em
inglês na oração, sem se importar com qual criança as tinha falado através da
oração.
1 de Setembro de 1998
Grupo islâmico, o cara principal do grupo de terroristas islâmicos, não
pacificadores, mas destruidores, revela a CIA, grupo islâmico, remove antolhos,
CIA, você vê, revela, fronteiras, patrulhas da fronteira, Canadá, invasão, procure
em todas as fronteiras dos E.U.A, patrulhe, procure, fiquem prontos, veja, revela,
757/767 americano, saia, volte para o muro, você está aterrado, ar, terroristas,
vôos domésticos, transatlântico, Índia, terroristas, ataques às cidades, E.U.A
desperte e ore, tentativas de assassinatos, proteja o presidente, Sadam,
subterrâneo em Babilônia, subterrâneo como uma cidade, esquema subterrâneo,
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
desenhos, planos, pragas, vírus, Deus detestado pelos terroristas, mas Suas Mãos
estão amarradas, depende de nós orarmos, desperte do seu sono, você será tido
por responsável, invasão estrangeira, Vitória, Canadá, patrulha fronteiriça,
crianças de Israel e crianças da Babilônia, Hebreu, passagem por meio do
telhado, entradas.
6 de Setembro de 1998
Jerusalém, paz, proteção, o sangue para cobrir, anjos vão proteger, pegue
o lugar, permaneça e proteja, não é tempo ainda, desviar, seu tempo ainda não
veio, Líbia, para trás, assumindo a autoridade, o cara principal do grupo islâmico,
não você volte, para trás, ele fala mentiras, permaneça atrás, Pai, tu o revelas, tu
o revela, Syria, nenhuma praga, nenhum vírus, assuma a autoridade, aprofunde, a
Deus, unção de cura, desperte, remova o véu.
20 de Setembro de 1998
Almas, mísseis, lançadeiras, bomba, espada, verdade, divisor, espírito,
luta com espada, mostrar, fluir, fora do corpo, costa leste, costa leste, os gemidos
dela, costa leste, o gemido das almas, fora do corpo, última vez, das pessoas, eles
vão para cima, costa leste, costa leste, última vez, costa leste, gemidos das almas,
como muito choro.
20 de Dezembro de 1998
Uma das primeiras crianças que já encontrei que era uma poderosa
guerreira de oração foi uma garotinha chamada Ivy, a qual tinha apenas três anos
de idade naquela época. Ela primeiro chamou minha atenção quando eu visitei
Crianças de Oração
uma das sessões de sua Escola Dominical. Particularmente naquele dia, sua
professora pediu às crianças para começarem a aula com uma oração. Ivy foi
uma das que se voluntariou para orar. Ela começou clamando ao céu, pedindo a
cobertura de todos com o sangue de Jesus, e declarando a satanás que ele estava
“sob nossos pés” e que não podia nos machucar. Ela invocou o poder no nome de
Jesus e diversas outras declarações parecidas. Tudo que pude fazer foi encarar
aquela pré-escolar de boca aberta. Me perguntava onde no mundo aquela
pequenina aprendeu a orar daquela forma. Nunca tinha ouvido ninguém orar com
tanta autoridade e usar a Palavra de Deus de forma tão efetiva naquela oração.
Mas isso não aconteceu por acidente. Ela teve uma mãe de oração que
deliberadamente e estrategicamente ensinou sua filhinha a orar.
Perguntei a sua mãe o que tornou Ivy daquele jeito. Eu queria saber se ela
já nasceu assim. Foi incrível ouvir a mãe contar como desde o tempo em que Ivy
era apenas um bebê, ela a levava para o quarto de oração consigo em sua rotina
diária de intercessão. Como o bebê cresceu e começou a falar, sua mãe a levava
para orar pedindo-a para unir-se a ela em oração, então, a orientava e perguntava
a ela o que Deus estava falando ao seu coração.
Quando elas iam para a cidade saindo de seu lar na zona rural, esta mãe
a envolvia em oração no carro, orando por tudo, desde os problemas de família às
pessoas nas ambulâncias que passavam por elas ocasionalmente. Ivy rompia em
orações incrivelmente dramáticas e proféticas. Até mesmo quando a criança
brincava com suas bonecas Barbie, sua mãe brincava com ela e de repente dizia,
“ Ok, é hora para Barbie e Ken orarem agora.” Então, elas “oravam” com suas
bonecas, fazendo de conta que a parte inventada de suas brincadeiras fosse parte
da vida real delas. Diariamente demonstrando e modelando a oração e então
levando a criança à sua rotina de vida de oração têm pago incríveis dividendos na
vida desta garotinha que agora, com dez anos, é uma apaixonada amante de
Jesus.
Todos nós sabemos que crianças menores são pequenas esponjas que
absorvem o que acontece ao redor delas em palavra e feitos. E aquilo que elas
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amarem e admirarem, elas imitarão. Elas amam seus pais acima de todas as
coisas. Assim, o quão perfeito é para os pais serem os responsáveis a modelarem
uma paixão por Jesus no Evangelho na frente delas. Mas isso é tão importante
não assumir que elas assimilarão nossa paixão por osmose. Crianças precisam ser
levadas pela mão e apresentadas ao que elas devem fazer nas rotinas diárias da
vida. Então, poderão fazer as tarefas de Jesus à medida que elas e seus pais
adoram o Mestre juntos.
Espantado com o que Deus estava fazendo através das crianças, Vann
as conduziu pelo hall a uma área escondida da vista da audiência. Era exatamente
Crianças de Oração
Selah.2
Ela continuou:
Concluindo
O grande evangelista com o dom de cura do início do século 19, John G.
Lake, foi citado por sua filha Gertrude Reidt dizendo: “As crianças fazem um
barulho enquanto intercedem, sabem que Jesus tem um pé na porta!”
Nathan tinha mais ou menos onze anos de idade e era um dos membros da
minha igreja de crianças. Ele veio mancando em muletas um domingo pela
manhã com seu pé firmemente enrolado em ataduras. Ele o estava balançando
cuidadosamente no ar de forma a não batê-lo em alguma coisa até chegar à fileira
onde ele se sentou com grande força.
_ O que aconteceu a você? - Perguntei curiosamente.
_ Oh, eu torci meu tornozelo e o médico diz que eu preciso usar muletas
por mais ou menos três semanas!”- Ele gemeu.
Nós conversamos por mais algum tempo, e então já estava na hora de
começar o culto. Isso aconteceu numa manhã normal de domingo. A presença do
Senhor era agradável e, assim que o sermão terminou, comecei a chamar as
crianças para frente do altar para passarmos algum tempo em oração, algo que
Crianças Curando o Enfermo
fazemos freqüentemente. Francamente, não me lembro se fizemos um convite
para orar pelo doente ou não. Do que eu realmente me lembro, no entanto, é de
um grupo de mais ou menos quatro ou cinco meninos indo até o Nathan, cercan-
do-o e sentando-se no chão. Como a música de adoração começou a tocar, e nós
sentamos na presença do Senhor, elas puseram as mãos sobre o calcanhar de
Nathan e oraram silenciosamente no espírito.
Depois de dez minutos ou mais, eu ouvi uma voz familiar sobre a música
e orações. Era o Nathan gritando para chamar minha atenção. _ Ei! Eu posso
fazer força com o meu pé! Eu não podia fazer isso quando eu vim aqui esta
manhã!
Minha atitude foi mais a de uma resposta “isso é bom” porque há certos
momentos em que, francamente, eu nem sempre sei se as crianças estão
exagerando ou não. Os meninos continuaram a orar até o final do culto quando os
pais vieram pegar as crianças, e não pensei mais a respeito. Mas nós tínhamos
um pregador convidado naquela noite, e eu tive que estar lá cedo para a noite.
Enquanto andava pelo interior do prédio, eu avistei o Nathan e seus pais indo
para cima, para o auditório bem à minha frente.
Nathan não usava suas muletas, nem estava com o seu pé enfaixado. Ele
estava usando meias e sapatos, e ele estava pulando os degraus como se nada
tivesse estado errado. Eu o chamei e perguntei onde estavam suas muletas. Ele
simplesmente se encolheu demonstrando nenhuma surpresa e disse, “Não preciso
delas. Estou curado!”
que iríamos fazer em oração pelo enfermo. Então, fizemos a chamada para o
altar. Muitas pessoas vieram à frente, inclusive nossa amiga da BIA. Chamamos
as crianças uma de cada vez para o processo de impor as mãos sobre cada pessoa,
orando e falando às enfermidades ou problemas de saúde, ordenando-os a saírem
em o nome de Jesus. Muitas das pessoas ficaram libertas de dor
instantaneamente. A cada vitória, a fé das crianças aumentava.
Então foi a vez da nossa nova amiga. Ela nos disse que tinha um
problema sério com seu ombro há muito tempo, e os médicos não puderam
ajudá-la. Ela não podia levantar seu braço mais alto que a altura de seu ombro e
ela não podia colocá-lo de volta sem que sentisse muita dor. Eu orientei as
crianças sobre como impor as mãos sobre ela, e elas me acompanharam em
oração.
_ Rápido!- Eu disse a ela. _ Mexa seu braço e faça algo que você não
podia fazer antes.
Ela, cuidadosamente obedeceu, e nós observamos como ela lentamente
levantou seu braço acima de sua cabeça. Então, ela esticou seu braço por trás de
suas costas. Ela o testou novamente, colocando-o acima de sua cabeça, depois
nas costas. Então ela rompeu em lágrimas ao perceber que a dor já tinha ido
embora completamente, e seu braço voltou a ficar normal mais uma vez.
O que é interessante a respeito desse processo de treinar crianças para
curar o enfermo é que muitas vezes tenho visto grandes curas quando tudo que
elas estão fazendo é obedecer o que eu as falo para fazer e repetem após mim.
Elas são crianças em treinamento. Mas Deus honra Sua Palavra com sinais e
maravilhas acompanhando, e vemos resultados incríveis. As crianças amam ser
usadas no sobrenatural desta forma.
Nunca é bom presumir que o Senhor vai fazer a mesma coisa duas vezes
em qualquer de seus cultos. Eu tento fazer o melhor que posso para ser guiada
pelo Espírito enquanto planejo tudo, incluindo o momento do altar. Na história
de Elijah, Deus simplesmente “lançou aquela situação” sobre mim. Fui pega
completamente desprevenida pelos acontecimentos. Teria sido muito fácil deixar
passar o palpite sobre Elijah recebendo uma palavra de sabedoria a esse respeito,
porque francamente, nunca tinha ouvido a respeito de uma criança agir
ministerialmente daquela forma antes. Elijah foi a primeira.
Mas, meses depois, quando estava ministrando em outra igreja bem
longe, passei algum tempo orando antes do culto para saber que rumo o Senhor
queria tomar no final. Senti em meu espírito que enquanto estava pregando
naquela noite, duas ou três crianças começariam a sentir essas dores “fantasma”
em seus corpos. Tive a impressão que ia dizer a elas que essas dores seriam em
lugares que normalmente elas nunca sentem nenhum tipo de dor. Mais uma vez,
foi tanta a impressão sobre isso que me fez sentir um pouco nervosa. Isso foi
tudo o que tive, então me propus a dar um passo de fé. Eu sempre tive a idéia
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fizemos com que todas as crianças mergulhassem seus dedos nele. Uma a uma
colocava as mãos sobre as pessoas, oravam por elas, e ordenavam à dor que
saísse e que seus corpos ficassem curados. Imediatamente pedíamos às pessoas
que testassem seus corpos para ver se a dor ou o problema tinha saído. Todas as
pessoas que tinham dor quando vieram à frente testificaram que a dor tinha
desaparecido imediatamente. Havia algumas crianças muito emocionadas no altar
naquela noite.
Quando o culto terminou e as pessoas estavam perambulando ao redor,
um adolescente veio até mim com um pedido. _ Você não mencionou o meu
problema, - ele disse segurando sua mão sobre seu lado direito. _ Eu estive
envolvido num acidente de carro e machuquei a articulação de meu quadril. Você
pode orar por mim, por favor?
Eu orei e então fui pedir desculpas para o garoto de dez anos de idade.
fazer tudo que pudermos para prender o interesse sincero de nossas crianças nas
almas perdidas e manter aquele fervor evangelístico por toda a sua vida.
Nos meses de verão ele convida seus amigos para brincar de peteca em
seu quintal. Quando é hora do intervalo e sua mãe traz uma deliciosa limonada
para beber, ele mais uma vez começa a perguntar: _Você tem certeza que iria
para o céu se você morresse? - Uma a uma, cada criança pedia a Jesus para entrar
em seu coração.
Nós o fizemos escrever sua mensagem e pregar para nós a cada semana,
assim nós sabíamos que ele tinha sua mensagem pronta e a estava
compreendendo. Nós lhe demos dicas sobre como ajustá-la um pouco e ele
voltou e pregou para nós novamente na semana seguinte. Ele levou tudo muito a
sério. Havia outras duas ou três crianças que queriam pregar também, mas
quando Ryan pregou você podia sentir verdadeiramente a unção sobre ele ainda
que estivesse basicamente lendo suas notas.
O Testemunho de Michael
Há alguns anos, uma mulher me enviou um email após visitar nosso
website. Ela queria compartilhar sobre seu filho, o qual estava sendo usado por
Deus na área do Evangelismo. Parece que desde o dia em que Michael aceitou a
Jesus, ele se tornou muito sério, dedicado ganhador de almas. Pedi a Michael
para escrever o seu testemunho num papel e nos permitir usá-lo em nosso
website. Nós também o incluímos aqui:
Omar aceitou Cristo naquela noite e mais tarde naquela mesma noite
dois de seus amigos fizeram o mesmo.
Moramos lá por apenas oito semanas quando Deus nos abençoou com
uma nova casa. Na época em que mudamos de lá, havia quarenta e uma crianças
no ônibus da igreja no domingo, e agora temos um ministério de cento e quarenta
crianças que minha mãe ainda ensina nas noites de quarta-feira. Devido à quan-
Crianças como Evangelistas & Pregadores
Desde então, meu desejo para conduzir outros a Cristo tem se tornado
mais forte. Agora eu uso o livro sem palavras da Associação Evangelismo
Infantil (Child Evangelism Fellowship - CEF®) para conduzir outras crianças a
Cristo. Estou ativamente envolvido nos programas de minha igreja para ganhar
almas. Fui aceito pela CEF® para freqüentar o acampamento missionário de
jovens no verão. Tenho dado meu testemunho duas vezes na igreja. Durante o
avivamento em minha igreja em Abril, eu re-entreguei minha vida a Cristo na
hora do apelo e fiz uma confissão pública do chamado que Deus tinha posto em
meu coração para servi-Lo.
Deus usará aqueles que desejam ser usados por Ele, sendo eles um
adulto ou uma criança. Muitas crianças me vêem como diferente ou esquisito.
Para eles, eu sou, porque eu não sou do mundo, mas estou no mundo agora, que é
onde Deus me quer para servi-Lo. Passo meu tempo lendo a Palavra de Deus, na
igreja, em oração, e procurando oportunidades para conduzir outros à Cruz.
Crianças Pregadoras
Existe um grupo interessante de crianças que parecem que nasceram
com a predisposição para pregar a Palavra de Deus. Durante o avivamento
evangelístico do início dos anos de 1900 havia um grande número incomum de
crianças que se tornaram oradores públicos em idade precoce, algumas bem
novinhas com a idade de três a cinco anos de idade.
Um dia eles notaram sua filhinha pregando para suas bonecas e imitando
o estilo da pregação de Aimee. Eles a colocaram para pregar na frente da Aimee,
e o ministro ancião ficou impressionado. Minha amiga McPherson disse que sua
mãe pregou no palco com ela durante vários dos cultos de avivamento. Muitas
pessoas eram salvas e curadas como resultado do ministério de uma criança, o
qual acabou devido a circunstâncias infelizes com a idade de mais ou menos dez
anos.
Malachi, o qual estava com a idade de catorze anos, a reconstruiu bem melhor do
que era antes e continuou a pregar. Eu, pessoalmente, sei a respeito de três
crianças que se enquadram nesta categoria de pregadores de berço. Duas delas
têm sido associadas no meu próprio ministério de crianças, enquanto que a
terceira freqüenta o ministério infantil de um amigo meu. Todas elas parecem ter
um desejo para pregar sem nenhuma pressão, sem encorajamento, ou
manipulação da parte de qualquer um ao seu redor. Elas simplesmente amam
pregar e são incrivelmente boas nisso.
Uma vez estava indo pregar e tinha o meu sermão todo escrito num
papel. Quando subi ao púlpito a unção de Deus veio sobre mim e eu
preguei. Quando terminei e olhei para minhas anotações, não havia
nenhuma palavra que eu disse quando estava pregando que estava em
minhas notas. Meu sermão foi quase que completamente diferente.
Não se prenda às suas anotações. Deixe Deus trabalhar através de
você como um vaso.
Não pense que você não está causando nenhum impacto sobre as
pessoas para quem você está pregando. Embora elas possam não
mostrar isso, elas estão ouvindo o que você está dizendo. Lembro-me
de uma vez quando estava pregando num lar de idosos em minha
cidade. Não demorei muito pregando, mas quando eu estava pregando
senti como se eu estivesse pregando para uma parede. A metade deles
estava dormindo e a única senhora que parecia estar prestando
atenção, descobri mais tarde que ela não podia ouvir muito bem.
Concluindo
Se você descobrir que você tem uma criança assim em seu ministério,
encoraje-a e dê oportunidade para que ela exercite seu dom. Mas não dê mais
atenção a essa criança de forma que as demais pensem que ela é mais especial
que elas. Certifique-se de que todas as crianças saibam que têm a mesma
oportunidade para pregar nos cultos se desejarem, assim elas não vão achar que
você tem algum favoritismo. Do mesmo modo, você não quer que seu pequeno
pregador tenha a idéia de que ele/ela é melhor do que qualquer uma das outras
crianças.
Lucas 2:46-47
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Crianças e Sinais E
Maravilhas
Poderoso em Oração
Você pode até querer ler livros para elas com histórias fascinantes da
força de Deus e poder. Revistas missionárias também seriam uma boa fonte. Até
mesmo alguma coisa tão simples como pegar este próprio livro em suas mãos e
ler as histórias que incluímos aqui sobre as crianças. Existem também outros
livros que você pode ler para elas como Visões do Céu, por H.A.Baker que foi
mencionado no capítulo 12, no qual um mover de Deus incomum é derramado
num orfanato na China. Houve sinais sobrenaturais e maravilhas que
aconteceram por seis semanas por meio das crianças.
Você pode até ir mais além tirando cinco minutos a cada semana em seu
culto, onde você fala sobre um milagre atual no sentido de manter continua-
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
mente na presença das crianças o poder do Deus que elas servem. Lembre-as de
que nos momentos de grande necessidade, Deus estará lá para ajudá-las, protegê-
las e resgatá-las. Como uma história que passa no programa de televisão
chamado Clube 700, a qual era a respeito de um pastor em Colorado, cuja casa
estava prestes a ser destruída por um incêndio florestal fora de controle. Era uma
manhã de domingo, ele foi avisado na igreja porque o fogo tinha ultrapassado a
colina de sua propriedade. Sua casa estava destinada a ser tragada pelas chamas
dentro de minutos. Ele imediatamente entrou em contato com a igreja e falou
com o ministro das crianças que estava com as crianças naquele momento. As
crianças começaram a orar imediatamente.
_ Porque nosso pastor nos disse que Deus pode fazer todas as coisas!
Devemos orar para que ela volte à vida!
O anjo, então, esticou sua mão e colocou algum tipo de bola branca
brilhante na palma da mão da criança. Instantaneamente, a criança estava de
volta à terra e de pé ao lado de sua mãe. Instintivamente ela impôs suas mãos
sobre sua mãe e orou mais uma vez. Foi relatado que a mãe teria voltado à vida.
treinadas a serem usadas por Deus. A Igreja Betel é pastoreada por Bill e Brenda
“Beni” Johnson.
A criança designada a orar pelo morto ordena ao espírito que volte para
o corpo da criança morta. Se ele não se mexer, Reed pergunta de novo às
crianças o que fazer, e elas dizem para orar novamente. A criança, então, ora até
que a criança morta se mova. Então, as crianças gritam e a criança “volta a
viver”.
chefe, o qual é, em muitos casos, o médico bruxo da vila, para pedir permissão
para compartilhar a mensagem. Assim, Paul fez isso, mas o bruxo médico não
queria nenhuma pessoa de sua tribo se convertendo a nenhuma outra religião que
tirassem seus poderes, assim, ele se recusou que Paul pregasse.
Porém, por algum motivo, ele decidiu deixar Paul ministrar para oitenta
ou mais crianças e jovens da vila. Paul não era um ministro de crianças, mas uma
vez que isso era tudo que estava disponível a ele, ele aproveitou a oportunidade.
Ele ensinou as crianças sobre Jesus, sobre ser nascido de novo, e sobre ser cheio
do Espírito Santo. Ele passou muitos dias com elas, ensinando-lhes tudo que ele
podia. Todas as crianças receberam o batismo no Espírito Santo. Quando chegou
o tempo de ele deixar a vila, ele sabia em seu coração que o bruxo médico e seus
dois colegas bruxos médicos iriam ficar extremamente zangados pelo fato de as
crianças terem si convertido.
Ele também sabia que seria uma situação de perigo para as crianças,
então, ele, cuidadosamente as instruiu deixando-as saber que o poder do Espírito
Santo era um poder interior muito maior do que qualquer poder que atuava nos
médicos bruxos. Ele sabiamente disse-lhes que se os bruxos médicos ou qualquer
pessoa viessem atrás deles para os machucarem, tudo o que tinham que fazer era
segurar as mãos e dizer: “Eu te repreendo em nome de Jesus!” Ele disse a eles
que seus inimigos não seriam capazes de machucá-los.
Embora este seja um assunto que nós devemos lidar com muito cuidado
com as crianças, considere o quão importante poderia ser para nossas crianças
perceberem que se alguém tentasse machucá-las, molestá-las, ou seqüestrá-las,
elas poderiam usar de autoridade sobre essa influência demoníaca no nome de
Jesus. Pode valer a pena considerar. À medida que ensinamos nossas crianças
como proteger a si mesmas e tomar precauções como ligar para o 911 e nunca
entrar num carro com um estranho, vamos acrescentar mais uma poderosa
instrução às outras mencionadas anteriormente – ensine-as a orar, “Deixe-me em
nome de Jesus!” É apenas uma idéia... Esther Ilnisky faz as perguntas: “Nossas
crianças reverentes a Deus têm o direito e a liberdade para confrontar os espíritos
desta presente escuridão que está lá para destruí-las? Na tentativa de proteger
nossas crianças do mundo, pode ser que, na realidade, estamos deixando-as
vulneráveis a ele?”2
Meu avô, o qual era parte americano nativo, tinha me levado a muitos
índios Powwows quando eu era uma criança, e o trabalho com os pés que ela
estava demonstrando era distintivamente o mesmo do que alguém veria nas
danças dos Powwows. Quando eu disse à Claire e ao grupo de pessoas, todos nós
espontaneamente voltamos à intercessão, desta vez, especificamente pelas
crianças americanas nativas que Deus também quer usar nestes últimos dias de
avivamento. Claire continuou a dançar profeticamente pela sala enquanto as
vozes subiam aos céus.
Concluindo
Isaías 8:18
Capítulo 16
Pré-Escolares e Deus
A seguir, fale com elas sobre como nós recebemos um coração limpo
quando Jesus tira nossos pecados e então, dê a cada criança um coração branco
para usar ao redor de seus pescoços nesse dia. Pergunte a elas se gostariam de
pedir a Jesus para tirar seus pecados, então, ore por elas. Você pode conversar
sobre ir ao céu porque Jesus perdoa nossos pecados. Para representar o céu você
podia pegar uma caixa de papelão, pintar por dentro de azul claro, colar bolas de
algodão ao redor para servir de nuvens, e até mesmo colar glitter dourado no
fundo, e converse sobre as ruas de ouro.
Pré-Escolares e Deus
Ensine também a elas a darem testemunhos pessoais de como Deus tem
respondido as orações em suas vidas. Testemunhos são os melhores ditames para
testemunhar aos outros. Aqui, você também pode tirar tempo para orar pelas
“almas perdidas.” Você pode pegar emprestada a idéia de Carol Koch de escrever
os nomes das pessoas que precisam ser salvas na sola dos sapatos das crianças.
Então, peça as crianças para imporem suas mãos sobre as “almas” de seus
sapatos e orar pela salvação das pessoas cujos nomes estão lá.
A Exceção à Regra
O Homem na Escuridão
O testemunho a seguir foi entregue a nós por uma pastora de crianças na
Pensilvânia, a qual estava usando nosso programa de estudo chamado Ouvindo a
Voz de Deus. É um relatório de uma aula de pré-escolares (3 anos a 5 anos de
idade) em sua igreja. Esta visão incrível é relatada aqui pela professora, Tina, e
sua ajudante de sala, Darrel. A pastora das crianças termina com alguns
comentários da mãe da criança:
Beatrice
A primeira vez que Beatrice me chamou a atenção foi durante uma
Pré-Escolares e Deus
Beatrice foi a última na fila a ter a sua vez quando o líder do louvor
sorriu e entregou o microfone a ela. Ela logo começou a cantar melodias e líricas
suavemente e espontaneamente pelo Espírito Santo. Ela estava no tom e no ritmo
perfeito com os músicos. Ela cantou canções muito além do conhecimento e
experiência de crianças de sua idade quando começou a declarar o futuro das
crianças no reino. Fiquei espantada.
Em outro acontecimento, Beatrice estava com sua mãe e pai e avô numa
tarde brincando num grande balanço no parque. Seu pai a estava balançando
muito alto para uma criança de sua idade, e seu avô perguntou: _ Beatrice, você
não está com medo de balançar tão alto?
Seus pais prepararam um pequeno gravador de fita para ele e ele gravou
uma oração para sua professora, a qual eles enviaram para ela. Na mensagem
gravada, ele disse a ela que queria agradecê-la por tê-lo ajudado a ser cheio do
Espírito Santo, porque “eu realmente uso o Espírito Santo para ajudar meu pai no
altar.” Ele compartilhou algumas outras coisas sobre sua irmãzinha bebê, então
ele orou. A oração foi muito curta, mas poderosa. Nela ele disse: _ Eu falo àquele
coágulo de sangue na cabeça de Chia e ordeno a ele que saia em nome de Jesus.
– Ele orou pela sua proteção com o sangue de Jesus e orou para que ela vivesse e
não morresse, e que fosse capaz de criar seu bebê. Foi uma oração muito madura
para uma criança tão pequenina, e Chia de fato viveu para criar sua garotinha.
Até mesmo os relatórios médicos declararam que foi um milagre.
Os Olhos do Vovô
Quando Ivy tinha dois anos de idade, seu avô tinha desenvolvido alguns
problemas sérios nos olhos – deslocamento de retinas, o médico disse. A cirurgia
oferecia apenas uma chance de 50/50 de melhoria, mas seu avô decidiu que era a
única esperança que ele tinha de ver normal novamente, então, ele decidiu se
submeter a ela. Quanto ao que o médico podia dizer, o procedimento foi um
sucesso, mas por alguma razão os olhos de seu avô simplesmente não estavam
sarando. Uma forte luz se tornou ofuscante e ele tinha que usar óculos de sol
especiais que enquadravam todos os lados de seus olhos para impedir a entrada
dos raios desagradáveis. Dois meses tinham se passado sem nenhuma melhora.
Pré-Escolares e Deus
Ele foi visitar Ivy certa tarde, notadamente desmotivado. Não havia
muito que fosse dito para encorajá-lo e por fim se levantou para ir embora. Uma
vez que ele tinha ido embora, Ivy veio correndo de seu quarto para sua mãe e
perguntou: _ Onde está o vovô? _ Ele acabou de partir. - Sua mãe disse, quando
Ivy quase gritou: _ Não! - E correu para fora para encontrá-lo.
_ Vovô! Vovô! Espere! Eu tenho que fazer uma coisa! - Ela gritou
correndo pela calçada. O vovô pacientemente se curvou, a pegou no colo e disse:
_ O que você tem que fazer?
_ Eu tenho que beijar seus olhos! - E com aquilo ela removeu seus
óculos e beijou cada um de seus olhos e disse: _ Jesus! - Ela então colocou os
óculos de volta em sua face. Uma vez que ela tinha acabado, pulou de seus
braços e voltou para casa para brincar. Dentro de uma semana os olhos do vovô
estavam totalmente curados e ele pôde voltar a trabalhar.
A mãe de Ivy quase não sabia o que pensar quando sua filha de dois
anos de idade se curvou e começou a chorar clamando em alto tom no que
pareceu ser um tipo de intercessão. Pareceu tão engraçado que o que toda mãe
podia fazer é prevenir-se para não rir. Ela perguntou Ivy o que estava errado e
tudo o que Ivy pôde dizer foi “Rachel”, - o qual era o nome de outra garotinha de
dois anos de idade em nossa igreja. Assim, finalmente a mãe disse a Ivy: _ Você
ore o melhor que puder, e eu vou orar em minha linguagem de oração, - o que ela
fez.
Alguns minutos mais tarde, Ivy de repente parou e disse: _ Tudo feito. –
e levantou-se de onde tinha estado sentada e correu para brincar. A mãe de Ivy
não pensou mais a respeito disso até o próximo dia quando ela foi visitar com a
mãe da Rachel, Julie.
Julie relatou como ela achou que teria que levar Rachel para o setor de
emergência no dia anterior porque ela tinha uma miçanga presa em seu nariz e
não conseguia tirá-la. A garotinha não sabia como soprar para tirá-la, e ao invés,
ficou inalando-a mais para o interior. Finalmente, após muito trabalho ela saiu.
As mães compararam o período de tempo entre o incidente e a hora em que Ivy
tinha ido orar, e era mais ou menos de uma hora uma da outra.
Ivy ficou muito cansada de tentar tanto. Enquanto se sentava para comer
uma tigela de Cheerios (um tipo de cereal para o café da manhã) para o jantar
naquela noite, ela ocasionalmente cochilava, o tempo suficiente para um Cheerio
ou dois caírem de sua boca.
Tesouros Terrestres
Dirigindo para casa uma noite voltando da igreja, uma ambulância
passou pelo carro da família. A mãe de Ivy disse: _ Vamos orar por quem quer
que seja que esteja naquela ambulância. – Foi uma oração tranqüila seguida por
um silêncio, quando de repente Ivy começou a orar de novo. Ela começou a orar
pelo homem na ambulância para que ele fosse curado e “Que ele venha a Te
conhecer Senhor e que a doença não o leve.”
Pré-Escolares e Deus
a família inteira, e que eles sejam livres! – a garotinha de quatro anos de idade
começou a repreender o diabo e foi tudo o que sua mãe pôde fazer para evitar de
rir enquanto sua filha começou a citar os nomes dos demônios.
_ Você grande coisa fedorenta! - ela gritou. _ Sim, você é um deus, mas
não é o meu deus! Você é o deus deste mundo, mas eu não o sirvo como as
pessoas fazem!
Sua mãe não estava rindo mais. Ela estava pensando, “Quem ensinou
isso à ela? Eu não a ensinei aquelas coisas.” Enquanto entravam na garage, Ivy
começou a acalmar-se. A paz de Deus visivelmente estava sobre ela. Ela estava
segurando uma caixa cheia de seus brinquedos favoritos, os quais ela gostava
muitíssimo. Ela olhou para eles e disse à sua mãe: _ Não preciso mais disso. Eu
tenho Jesus! Vamos dá-los. - Sua mãe sabiamente a orientou dizendo: _ Você
sabe o que acontece quando você chega mais perto de Deus. As posses não
significam muito para nós. Você percebe que seu coração já não está mais nestas
coisas como antes. Mas não vamos dá-los ainda, vamos pensar mais um
pouquinho sobre isso. - Ivy ouviu sua mãe e logo estavam dentro de casa.
Intercessão Hambúrguer
Burguer King parecia um lugar improvável para acontecer qualquer
coisa espiritual, mas enquanto a família de Ivy estava na fila para pedir sua
refeição, sua mãe puxou conversa com as pessoas atrás deles. A mulher estava
grávida, assim a mãe de Ivy fez as perguntas típicas que você faz a uma futura
mãe, pegaram sua comida e sentaram à mesa para comer.
“As crianças freqüentemente não sabem por que sentem uma urgência
para orar,” diz Esther Ilnisky da Network Crianças de Oração Global. “Elas
simplesmente oram; então, dê espaço a elas, deixe-as orar. Permitir que elas
orem, expressando a si mesmas a Deus, pode impedir uma tragédia que não
vemos vindo em nosso caminho.”1
Concluindo
I Samuel 1:22
6. Deve existir uma parceria entre pais e a igreja, onde a igreja deve
ajudar a educar e preparar os pais sobre como discipular e treinar seus filhos
em casa. Nós, como líderes de igreja, devemos dar aos pais os instrumentos,
confiança e entendimento para continuarem o processo na vida diária de seus
filhos, algo que a igreja não pode fazer. Começamos por ensinar aos pais a verem
o potencial de seus filhos. Devemos mostrá-los como podem ajudar seus filhos a
caminharem no sobrenatural em casa, escola, nas brincadeiras, e não apenas na
igreja. Devemos ajudá-los a começar a pensar em termos do verdadeiro
discipulado e orientação em casa, o que, mais que provavelmente incluirá o
treinamento dos pais também.
Redefinindo o Ministério Infantil no Século 21
Becky Fischer
Fundadora/Diretora do Kids in Ministry International, Inc.
Sobre a Autora
Becky Fischer, pastora de crianças desde 1991, recebeu Jesus como
Salvador e foi cheia do Espírito Santo ainda muito criança. De primeira mão ela
sabe que as crianças podem tanto ser tocadas e usadas por Deus. Becky passou
23 anos nos negócios da família antes de responder ao chamado para o ministério
de tempo integral. Administrou duas empresas da família – um hotel de 107
unidades e uma estação de rádio FM 100,000 – em Sidney, Montana pelo período
de dez anos. Então, por treze anos, foi proprietária e administrou uma loja de
confecção de placas/ faixas, Sinais & Maravilhas, Inc., em Bismarck, Dakota do
Norte.
*Inserção minha
Referências Bibliográficas
Capítulo Um
1. Verdadeiros Adolescentes, George Barna, Livros Regal, Ventura, CA,
copyright © 2001 pg. 136.
2. Enciclopédia da Religião e Sociedade, Dr. William H. Swatos,
Educação Religiosa, Instituto Hartford para a Pesquisa da Religião,
Seminário Hartford, 77 Rua Sherman, Hartford, CT 06105.
3. Transformando Crianças em Campeões Espirituais, George Barna,
copyright © 2003, Recursos Issachar, Ventura, CA, pg. 41.
4. Reimpresso com permissão dos Ministries Today, maio/junho 2004.
Copyright Strang Communications Co., EUA. Todos os direitos
reservados. www.ministriestoday.com.
5. Transformando Crianças em Campeões Espirituais, George Barna,
copyright © 2003, Recursos Issachar, Ventura, CA, pg. 65.
6. Deixe as Crianças Orarem, Esther Ilnisky, copyright © 2000, Livros
Regal, Ventura, CA, pg. 41.
Capítulo Dois
1. Transformando Crianças em Campeões Espirituais, George Barna,
copyright © 2003, Grupo do Barna, Ventura, CA.
2. Crianças que Fazem Diferença, Pete Hohmann, copyright © 2004,
Este livro é uma coleção de histórias incríveis do que as crianças de
hoje estão fazendo ao redor do mundo. Encomendado da Casa
Publicadora Gospel, Item # 03TW6353. Via online no WWW.gph.org
ou ligue 1 – 800-641-4310 ou 417-862-2781, 4009 (fora do EUA).
3. Definição para “Tweener”: um termo moderno para crianças entre 8 e
12 anos de idade.
4. Crianças em Chamas, David Walters, copyright © 1995, Companhia
de Impressão Fé, pg. 40.
5. Verdadeiros Adolescentes, George Barna, copyright © 2001, Livros
Regal, pg. 115-116.
Capítulo Quatro
1. Ensinar a Cruz Culturalmente, Judith E. Lingenfelter, Sherwood G.
Lingenfelter, Acadêmico Baker, Grand Rapids, MI, © 2003, pg. 27.
Capítulo Seis
Capítulo Nove
Leituras Sugeridas:
Dez Razões Por que Todo Crente Deve Falar em Línguas, por Kenneth E. Hagin,
Ministérios Kenneth E. Hagin, PO Box 50126, Tulsa, Ok 74150-0126
Capítulo Doze
Capítulo Catorze
1. Transformando as Crianças em Campeões Espirituais, George Barna,
copyright © 2003, Recursos Issachar, Ventura, CA, pg. 68.
2. A Colheita, Rick Joyner, copyright © 1993, Whitaker House, New
Kensington, PA, página 34, trechos usados com permissão.
Para informações: WWW.morningstarministries.org.
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis