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NOÇÕES

INTRODUTÓRIAS
EXCLUSÃO DO ESPÉCIES
CRÉDITO TRIBUTÁRIO TRIBUTÁRIAS

EXTINÇÃO DO LIMITAÇÕES AO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO PODER DE TRIBUTAR

SUSPENSÃO DA
COMPETÊNCIA
EXIGIBILIDADE DO
TRIBUTÁRIA
CRÉDITO TRIBUTÁRIO

GARANTIAS E
PRIVILÉGIOS DO IMUNIDADES
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO OBRIGAÇÃO
E LANÇAMENTO TRIBUTÁRIA
TRIBUTÁRIO
RESPONSABILIDADE
TRIBUTÁRIA
Bibliografia

Curso de Direito Tributário - Hugo de Brito Machado


Direito Tributário Brasileiro - Luciano Amaro
Manual de Direito Tributário - Eduardo Sabbag
Direito Tributário Esquematizado - Ricardo Alexandre
Manual de Direito Tributário – Josiane Minardi

Periscope

Josiane Minardi
Eduardo Sabbag
Ricardo Alexandre
1ª 2ª 3ª

Atividades 3 pts Atividades 1 pts


Atividade 3 pts
06-03 – Avaliação 7 pts Debates 2 pts
09-05 – Avaliação 7 pts
07-03 – Avaliação 7 pts 13-06 – Avaliação 7 pts
03/04 Imunidade
04/04 Jurisprudências
10/04 Responsabilidade
11/04 Responsabilidade
17/04 Lançamento
18/04 Domicílio
30/01 Conceitos 24/04 Garantias do Crédito
25/04 Atividade de Revisão
01/02 Conceitos 02/05 Correção da Atividade
06/02 Espécies Tributárias 08/05 Revisão
07/02 Espécies Tributárias 09/05 Provas
16/02 Espécies Tributárias 15/05 Entrega de Provas
17/02 Espécies Tributárias 16/05 Debates
20/02 Princípios Tributários 22/05 Debates
21/02 Princípios Tributários 23/05 Debates
29/05 Suspensão
01/03 Princípios Tributários 30/05 Extinção
06/03 Atividade de Revisão
07/03 Revisão
13/03 Atividade Avaliativa
14/03 Atividade Avaliativa 05/06 Exclusão
20/03 Entrega Provas 06/06 Atividade de Revisão
21/03 Revisão 12/06 Correção da Atividade
27/03 Competência 13/06 Prova
A cultura de resistência aos tributos 16/05

Tributação de atos ilícitos 16/05

Polêmica sobre a base de cálculo de tributos 16/05

A concepção de tributo sob a ótica do Direito brasileiro 16/05

O risco da venda de mercadoria sem nota fiscal 22/05

As taxas ambientais ou taxas verdes 22/05

IPVA em atraso apreensão de veículo é ilegal 22/05

É legal ter o seu veículo guinchado por IPVA atrasado 22/05

A tributação do direito de imagem dos jogadores de futebol 23/05

A verdade sobre as imunidades filantrópicas 23/05

O abuso da imunidade tributária 23/05

Imunidade tributária dos templos de qualquer culto 23/05


Poder de Polícia
Taxas
Prestação de Serviço

Empréstimo Compulsório

Sociais
Tributos

Intervenção no Domínio Econômico


Contribuições Especiais
Interesse de Categoria Profissional
ou Econômica
Custeio de Iluminação Pública

Contribuição de Melhoria

II, IE, IPI, IOF, IR, ITR,


Federais
IGF, IEG
Impostos Estaduais IPVA, ICMS, ITCMD
Municipais IPTU, ISS, ITBI
Princípio da Legalidade
Anual
Princípio da Anterioridade
Nonagesimal
Princípio da Irretroatividade
Princípios Constitucionais
Princípio da Isonomia
Tributários
Princípio da Capacidade Contributiva
Limitações ao poder de tributar
Princípio da Vedação ao Confisco

Princípio da Uniformidade
Competência Tributária
Competência para É o poder constitucionalmente atribuído para editar
legislar sobre leis que versem sobre tributos e relações jurídicas a
Direito Tributário eles pertinentes.

Código Tributário Nacional

É o poder de instituir o tributo, por lei própria e


Competência com a necessária observância às limitações
Tributária constitucionais ao poder de tributar e às normas
gerais editadas pela União.
União Municípios
Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural
Estados
A Constituição Federal não cria tributos, apenas
outorga competência para que os entes políticos o
façam por meio de leis próprias.

Todos os tributos de
competência do ente federado Competência Tributária
devem ser efetivamente
instituídos e arrecadados
Lei Complementar 101/1999
Lei de Responsabilidade Fiscal
Faculdade
Poder constitucionalmente atribuído de
editar leis que instituam tributos.
Art. 7º, CTN A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis,
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito
público a outra, nos termos do § 3.º do art. 18 da
Constituição.

Instituir Competência Tributária

Arrecadar

Fiscalizar
Delegável Capacidade Tributária Ativa

Executar leis, serviços, atos ou


decisões administrativas relativas ao
tributo
A Constituição Federal nomina qual o ente federativo que
Privativa tem competência para instituir o tributo.

Permite à União a instituição de outros impostos, não


Competência

Residual previstos na Constituição.

Qualquer um dos entes federativos pode instituir certos


Comum tributos no âmbito de suas respectivas atribuições.

Exclusiva da União para instituir Impostos


Extraordinária Extraordinários.

Permite ao Distrito Federal instituir tributos estaduais e


Cumulativa municipais.
Privativa

A Constituição Federal nomina qual o ente federativo


que tem competência para instituir o tributo.

Art. 153, CF Art. 155, CF Art. 156, CF

União Estados Municípios


Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
Art. 155, CF
impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer
bens ou direitos;
II - operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual
e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior;
III - propriedade de veículos automotores.

Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


I - propriedade predial e territorial urbana; Art. 156, CF
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso,
de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art.
155, II, definidos em lei complementar.
Art. 153, CF
Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a
títulos ou valores mobiliários;
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

Empréstimos Compulsórios Privativa da União – CF/1988, art. 148

Contribuições Especiais Privativa da União – CF, art. 149


Residual

Permite à União a instituição de outros impostos, não


previstos na Constituição, desde que não sejam
cumulativos nem tenham base de cálculo própria de
impostos já discriminados.

Art. 154, CF

A União poderá instituir:


I - mediante lei complementar, impostos não previstos no
artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos
discriminados nesta Constituição;
Extraordinária

Exclusiva da União para instituir Impostos


Extraordinários no caso de guerra externa ou de
sua iminência.

Impostos Extraordinários

Art. 154, CF

A União poderá instituir:


II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos
extraordinários, compreendidos ou não em sua
competência tributária, os quais serão suprimidos,
gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
Comum

A Constituição não estabelece discriminação entre os


entes tributantes, podendo qualquer um deles instituir
certos tributos no âmbito de suas respectivas
atribuições.

Taxas e Contribuições de
Melhoria
Quem presta o serviço é quem
cobra
Cumulativa
Art. 147, CF

Competem à União, em Território Federal, os impostos


estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal
cabem os impostos municipais.

Estaduais CF, art. 155

Municipais CF, art. 156

Taxas e contribuições de melhoria de competência dos


Distrito Federal
Estados e Municípios
Contribuição previdenciária dos seus servidores

Contribuição de iluminação pública


Imunidade Tributária
Qualidade da situação que não pode ser atingida pelo
tributo, em razão de norma constitucional que, à vista de
alguma especificidade pessoal ou material dessa
situação, deixou-a de fora do campo sobre o que é
autorizada a instituição do tributo.
Luciano Amaro

Preservação de valores sociais e políticos da CF


• Liberdade religiosa;
• Liberdade de associação;
• Liberdade de expressão;
• Difusão de conhecimentos.
Imunidade Isenção

• Está na Constituição.
• Leis Infraconstitucionais.
• Não há nascimento da
• Há o nascimento da obrigação
obrigação tributária.
tributária.
• É a renúncia fiscal ou vedação
• É a dispensa do pagamento de
de cobrança de tributo
um tributo devido em face da
estabelecida em sede
ocorrência de seu fato gerador.
constitucional.

Não Incidência
A regra jurídica de tributação não incide porque não se
realiza a sua hipótese de incidência, ou seja, não se
configura seu suporte fático.
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
Art. 150, CF
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre: Autarquias e Fundações Públicas
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; Empresas Públicas e Sociedades
b) templos de qualquer culto; de Economia Mista
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos,
inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos Imunidade Religiosa
trabalhadores, das instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os Imunidade Condicional - Subjetiva
requisitos da lei; (art. 14 CTN)
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão;
e) ) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos
no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de
autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por
artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou
arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
Banco Central, INSS FUNAI, IBGE

Autarquias e Fundações Públicas


Requisitos Art. 150, § 2º e 3º, CF:
Cumprir suas finalidades essenciais ou qualquer
uma delas decorrentes;
Ser instituída e mantida pelo Poder Público;
Não cobrar Preço e nem Tarifa;
Não entrar na concorrência privada

Companhia de Água e Esgotos de Rondônia


Correios, Infraero

Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista


STF:
Prestam serviço público de caráter obrigatório
Em forma de monopólio
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do Art. 14, CTN Partidos Políticos:
artigo 9º é subordinado à observância dos Art. 14, CTN +
seguintes requisitos pelas entidades nele Inscrição no TSE +
referidas: Não podem atentar
I - não distribuírem qualquer parcela de seu contra os princípios e
patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; costumes do
II - aplicarem integralmente, no País, os seus Súmula 730, STF ordenamento jurídico
recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais; A imunidade tributária conferida a
III - manterem escrituração de suas receitas e instituições de assistência social sem fins
despesas em livros revestidos de formalidades lucrativos pelo art. 150, VI, "c", da
capazes de assegurar sua exatidão. Constituição, somente alcança as entidades
fechadas de previdência social privada se
Súmula Vinculante 52 não houver contribuição dos beneficiários.
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel
pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da
Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades para as quais tais entidades foram constituídas.
IMUNIDADE. CONTRATO COM EMPRESA PÚBLICA. A IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. A imunidade recíproca,
INFRAERO (empresa pública federal) celebrou contrato prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal, não
de concessão de uso de imóvel com uma empresa se estende a empresa privada arrendatária de imóvel
privada por meio da qual esta última poderia explorar público, quando seja ela exploradora de atividade
comercialmente um imóvel pertencente à INFRAERO. econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é
Vale ressaltar que esta empresa é uma concessionária de constitucional a cobrança do IPTU pelo Município. Ex: a
automóveis. A empresa privada queria deixar de pagar União, proprietária de um grande terreno localizado no
IPTU alegando que o imóvel gozaria de imunidade Porto de Santos, arrendou este imóvel para a Petrobrás
tributária. O STF não aceitou a tese e afirmou que não (sociedade de economia mista), que utiliza o local para
incide a imunidade neste caso. A atividade armazenar combustíveis. Antes do arrendamento, a
desenvolvida pela empresa tem por finalidade gerar União não pagava IPTU com relação a este imóvel em
lucro. Se fosse reconhecida a imunidade neste caso, isso virtude da imunidade tributária recíproca. Depois que
geraria, como efeito colateral, uma vantagem houve o arrendamento, a Petrobrás passa a ter que
competitiva artificial em favor da empresa, que teria um pagar o imposto. STF. Plenário. RE 594015/DF, Rel. Min.
ganho em relação aos seus concorrentes. Afinal, a Marco Aurélio, julgado em 6/4/2017 (Info 860)
retirada de um custo permite o aumento do lucro ou a
formação de preços menores, o que provoca
desequilíbrio das relações de mercado. Não se pode
aplicar a imunidade tributária recíproca se o bem está
desvinculado de finalidade estatal. STF. Plenário. RE
434251/RJ, rel. orig. Min. Joaquim Barbosa, red. p/ o ac.
Min. Cármen Lúcia, julgado em 19/4/2017 (Info 861)
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. A imunidade tributária
constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal
(CF), aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive
aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo. STF.
Plenário. RE 330817/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em
8/3/2017 (repercussão geral) (Info 856). A imunidade da
alínea “d” do inciso VI do art. 150 da CF/88 alcança
componentes eletrônicos destinados, exclusivamente, a
integrar unidade didática com fascículos. STF. Plenário.
RE 595676/RJ, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em
8/3/2017 (repercussão geral) (Info 856)

Súmula 657, STF A imunidade prevista no art. 150, VI, "d", da


Constituição Federal abrange os filmes e papéis
fotográficos necessários à publicação de jornais
e periódicos.
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. Os requisitos para o gozo de imunidade hão de estar
previstos em lei complementar. STF. Plenário. ADI 2028/DF, ADI 2036/DF, ADI
2228/DF, rel. orig. Min. Joaquim Barbosa, red. p/ o ac. Min. Rosa Weber, julgados em
23/2 e 2/3/2017 (Info 855). STF. Plenário. RE 566622/RS, Rel. Min. Marco Aurélio,
julgado em 23/2/2017 (Info 855).

Vale ressaltar que o STF fez a seguinte distinção: Os requisitos (exigências, normas de
regulação) para que a entidade goze da imunidade devem estar previstos em lei
complementar, com base no art. 195, § 7º c/c art. 146, II, da CF/88. Ex: como as
entidades deverão atuar para serem consideradas beneficentes, as contrapartidas que
deverão oferecer etc. Por outro lado, as regras sobre o procedimento de habilitação
dessas entidades nos órgãos da Administração Pública poderão ser disciplinadas por
meio de lei ordinária.
Ex: previsão de que a entidade deverá obter, junto ao Conselho Nacional de
Assistência Social, o Certificado e o Registro.
Sujeito Ativo Art. 113, CTN
Art. 150, VI, CTN Contribuinte
Sujeito Passivo Principal
Imunidade Tributária Responsável
Art. 119 a 123 CTN Acessória
Art. 131 a 135, CTN

Hipótese de Fato Gerador Obrigação Crédito


Incidência Tributária Tributário

Lançamento
Interpretação da Cobrar
norma tributária
Art. 107 a 112, CTN
IPTU e IPVA
Direto ou de Oficio Art. 149, I, do CTN

II, IE e ITBI
Misto ou Por Declaração Art.147 do CTN

ICMS, IPI, IR e ITR


Por Homologação Art. 150 do CTN
Sujeito Ativo e Passivo

Fato Gerador

Obrigação
Sujeito Ativo Sujeito Passivo
Tributária

Quem pode exigir o


Quem realiza (ou não)
recolhimento do
o fato gerador.
tributo.

União, Estados, Distrito Contribuinte e


Federal e Municípios. Responsável.
Responsabilidade Tributária

Art. 121, CTN


Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada
ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal


diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta
com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de
contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei.
Art. 128, CTN
Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei
pode atribuir de modo expresso a Contribuinte = Devedor Principal =
Substituído
responsabilidade pelo crédito tributário a Responsável = Terceiro =
terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da Substituto (legal) tributário
respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou
atribuindo-a a este em caráter supletivo do
cumprimento total ou parcial da referida
obrigação.

Responsável
É a terceira pessoa, escolhida por lei, para
pagar o tributo/multa, sem ter realizado
o fato gerador.
A lei elege pessoas que não são contribuintes
para responder pelo recolhimento do tributo.

O responsável não pratica o fato gerador, mas tem


alguma espécie de vínculo para que a lei justifique
a sua eleição.

Garante a realização da receita


tributária.

Evita a evasão fiscal


Classificação da Responsabilidade Tributária

Responsabilidade Responsabilidade Responsabilidade


Pessoal Solidária Subsidiária
O devedor, em O terceiro (responsável),
O responsável (terceiro) solidariedade, responde em subsidiariedade,
responde com SEM uma ordem de responde COM uma
exclusivismo. preferência (de vocação) ordem de preferência (de
a ser seguida. vocação) a ser seguida.

Arts. 131 e 135, CTN Arts. 134 e 124, p.ú, CTN Art. 133, II, CTN

Espólio Pais Alienante


Responsabilidade Responsabilidade
Dos Sucessores De Terceiros
Escolhe-se o responsável
Escolhe-se o responsável
em razão do dever de zelo
em razão de um evento
que compete a este com
sucessório ocorrido (morte,
relação ao patrimônio do
venda e compra de bens).
contribuinte (tutela).

Arts. 130, 131, 132 e 133, CTN Arts. 134 e 135, CTN

Espólio Pais
Responsabilidade Responsabilidade
Por Transferência Por Substituição

O responsável vem e ocupa O responsável vem e ocupa


o lugar do contribuinte o lugar do contribuinte
APÓS a ocorrência do fato DESDE a ocorrência do fato
gerador. gerador.

Arts. 130, 131, 132, 133 e 134, Legislação Esparsa e Art. 135,
CTN CTN

Espólio Laticínios
Substituição Tributária no ICMS

Pra Trás Pra Frente


Regressiva Progressiva

FG lá atrás FG lá na frente

O pagamento pelo O pagamento pelo


responsável é adiado, responsável é antecipado,
“Diferimento do Imposto” "FG Presumido"

Leite cru, carne animal, cana Veículos novos, bebidas


em caule alcoólicas ou não, cigarros
Substituição Tributária Para Trás

Fato Gerador Fato Gerador

ICMS ICMS

Fato Gerador Fato Gerador

Base de Cálculo:
ICMS Valor que o Leiteiro Vendeu o Leite
Substituição Tributária Para Frente
Refinaria Distribuidora Posto de Gasolina Consumidor
FG FG FG

ICMS ICMS ICMS

Refinaria Distribuidora Posto de Gasolina Consumidor

FG FG FG

ICMS A Refinaria estimará o valor de toda cadeia para


calcular a Base de Cálculo do ICMS.
Sujeito Ativo Art. 113, CTN
Art. 150, VI, CTN Contribuinte
Sujeito Passivo Principal
Imunidade Tributária Responsável
Art. 119 a 123 CTN Acessória
Art. 131 a 135, CTN

Hipótese de Fato Gerador Obrigação Crédito


Incidência Tributária Tributário

Lançamento
Interpretação da Cobrar
norma tributária
Art. 107 a 112, CTN
IPTU e IPVA
Direto ou de Oficio Art. 149, I, do CTN

II, IE e ITBI
Misto ou Por Declaração Art.147 do CTN

ICMS, IPI, IR e ITR


Por Homologação Art. 150 do CTN
Obrigação Tributária
Art. 113, CTN
A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do
fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo
ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente
com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação
tributária e tem por objeto as prestações, positivas
ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua
inobservância, converte-se em obrigação principal
relativamente à penalidade pecuniária.
Domicílio Tributário
É o local onde o sujeito passivo é chamado a cumprir
seus deveres jurídicos de ordem tributária.

Quando a legislação tributária


não dispuser a respeito pode o
Regra Geral: o pagamento
legislador definir hipóteses em
deverá ser efetuado no
que a obrigação deverá ser
domicílio do sujeito passivo.
cumprida em local diverso
Art. 159, CTN
daquele onde se encontra
domiciliado o contribuinte.
Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio Art. 127, CTN
tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo
esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas
individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que
derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas
repartições no território da entidade tributante. Art. 127, §1º CTN

Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos


incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do
contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da
Art. 127, §2º CTN ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando


impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo,
aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.
Lançamento Tributário

Direto ou de Oficio Misto ou Por Declaração Por Homologação


Sua iniciativa e emissão O sujeito passivo presta O sujeito passivo possui o
competem à autoridade informações e o Fisco elabora dever de calcular o tributo e
administrativa, o lançamento propriamente antecipar o seu pagamento
independentemente de dito. sem prévio exame da
qualquer colaboração do II, IE e ITBI autoridade administrativa
sujeito passivo, devendo, para ICMS, IPI, IR e ITR
Art.147 do CTN
tanto, basear-se nas
informações constantes nos Art. 150 do CTN
registros da administração.
IPTU e IPVA
Art. 149, I, do CTN
Elisão, Evasão e Elusão Fiscal

Elisão Fiscal Evasão Fiscal Elusão Fiscal


É o planejamento tributário. É a fraude fiscal ou sonegação Ou Elisão Ineficaz, trata-se de
Nome dado à utilização de fiscal. Consiste na prática de uma simulação de um negócio
práticas lícitas realizadas pelo uma conduta ilícita pelo sujeitojurídico para fugir da
sujeito passivo, antes da passivo, após a ocorrência do tributação ou pagá-la a menor.
ocorrência do fato gerador, fato gerador, visando frustrar Duas pessoas constituem
com objetivo de economizar intencionalmente o sociedade (simulação) para se
no pagamento de tributos. recolhimento do tributo. beneficiar da imunidade do
Mudar sede da empresa para Circular mercadoria sem emitir Art. 156, §2º, I, da CF e não
onde o ISS é mais barato. nota fiscal. pagar ITBI da venda de imóvel.
Crime Lei nº 8.137/90 Desconsiderar o negócio
jurídico e tributar
Art. 116, CTN
Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:
Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para
qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;
I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou
autoridades fazendárias; de contribuição social, descontado ou cobrado, na
II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria
elementos inexatos, ou omitindo operação de recolher aos cofres públicos;
qualquer natureza, em documento ou livro exigido III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte
pela lei fiscal; beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição
nota de venda, ou qualquer outro documento relativo como incentivo fiscal;
à operação tributável; IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas
documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; por órgão ou entidade de desenvolvimento;
V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, V - utilizar ou divulgar programa de processamento de
nota fiscal ou documento equivalente, relativa a dados que permita ao sujeito passivo da obrigação
venda de mercadoria ou prestação de serviço, tributária possuir informação contábil diversa daquela que
efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.
com a legislação.
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Sujeito Ativo Art. 113, CTN
Art. 150, VI, CTN Contribuinte
Sujeito Passivo Principal
Imunidade Tributária Responsável
Art. 119 a 123 CTN Acessória
Art. 131 a 135, CTN

Hipótese de Fato Gerador Obrigação Crédito


Incidência Tributária Tributário

Lançamento
Cobrar

IPTU e IPVA
Direto ou de Oficio Art. 149, I, do CTN

II, IE e ITBI
Misto ou Por Declaração Art.147 do CTN

ICMS, IPI, IR e ITR


Por Homologação Art. 150 do CTN
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário

Art. 183, CTN

A enumeração das garantias atribuídas neste Capítulo ao crédito


tributário não exclui outras que sejam expressamente previstas
em lei, em função da natureza ou das características do tributo a
que se refiram.
Parágrafo único. A natureza das garantias atribuídas ao crédito
tributário não altera a natureza deste nem a da obrigação
tributária a que corresponda.
Art. 184, CTN
Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens,
que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito
tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer
origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa
falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de
inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da
constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os
bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

O sujeito passivo possui um débito de IPVA na monta de


R$15.000,00, contudo, o valor do veículo automotor é de apenas
R$12.000,00. Nesse caso, mesmo que se aliene o bem, restará
um débito de R$3.000,00, que poderá ser adimplido com o
restante do patrimônio do sujeito passivo.
O crédito tributário poderá ser
satisfeito com todos os bens do credor.

Bens Impenhoráveis

Único bem imóvel – lei nº 8009/90

Quando a dívida for referente a:


Imposto de imóvel (IPTU e ITR)
Taxa de serviço do imóvel (Recolhimento de Lixo)
Contribuição de Melhoria
Art. 185, CTN

Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou


rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com
a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na
hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou
rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita
Art. 185-A, CTN Citação do devedor tributário

Requisitos para a Fazenda Pública se


Inexistência de pagamento ou apresentação de
valer da indisponibilidade universal
bens à penhora no prazo legal
dos bens do sujeito passivo:
A não localização de bens penhoráveis após
esgotamento das diligências realizadas pela
Fazenda

Pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente


determinação pelo magistrado

A expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio


do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Súmula 560, STJ
Trânsito - DENATRAN ou DETRAN.
Art. 186, CTN

O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua


natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos
decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de
trabalho.
Parágrafo único. Na falência:
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais
ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei
falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor
do bem gravado;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a
preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.

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