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Charles Finney

Biografia do “evangelista do segundo avivamento”

Evangelista do Segundo Grande Avivamento, serviu como segundo


Presidente da Universidade de Yale (1851-1865).
Filho de Sylvester (1727-1842) e Rebecca (1759-1836), nasceu
em Warren, connecticut, em 19 de agosto de 1792.

Quando Finney tinha dois anos de idade, sua família se juntou a migração do
Oeste e se estabeleceu na cidade fronteira de Hanover, em Oneida County, Nova York.
Acredita-se que Finney freqüentou a academia de Oneida, em Clinton, onde
desenvolveu os dons de música e esportes. De 1808 a 1812 ensinou numa escola no
distrito de Henderson. Por dois anos se preparou para Direito na Universidade de Yale.
Após dois anos de formado, após 1821, passou a advogar no escritório de Benjamin
Wright, em Adams, Nova York.

Finney nasceu numa família descrente, e se criou num lar onde os membros da
igreja conheciam apenas a formalidade fria dos cultos. Advogado, ao encontra em seus
livros de jurisprudência muitas citações da Bíblia, comprou o exemplar com a intenção
de conhecer as escrituras. O resultado foi que, após a leitura voltou-se com grande
interesse para o culto dos crentes. Em sua autobiografia relata o seguinte sobre sua
conversão: “Ao ler a Bíblia, assistir a reuniões de oração e ouvir os sermões do senhor
Galé percebi que não estava preparado para entrar no céu... Fiquei impressionado,
especialmente com o fato de as orações dos crentes, semanas após semanas, não
serem respondidas. Li na bíblia: pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-
se-vos-á. Li também que Deus está mais pronto a dar o Espírito Santo aqueles que
pedem, dos que os pais terrestres a dar coisas boas a seus filhos”.

Ouvia, no entanto os crentes pediam o derramamento do Espírito Santo e


confessarem depois que não haviam recebido. Exortavam uns aos outros a se
despertarem a pedir, em oração, um derramamento do Espírito Santo, pois afirmavam
que assim haveria um avivamento, com a conversão de pecadores... Mas ao ler a
Bíblia vi que as orações dos crentes não eram respondidas pela fato de não terem fé,
isto é, por não acreditarem eu Deus lhes daria o que haviam pedido. Entretanto, com
isso senti um alívio acerca da veracidade do evangelho, e me convenci de que a Bíblia,
apesar de tudo, é a verdadeira palavra de Deus.

Foi-me revelando que orgulho do meu coração era a barreira entre mim e a
minha salvação. Fui vencido pela grande convicção do pecado de me envergonhar se
acaso alguém me apanhasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta vós que não
abandonaria o lugar, nem que me cercassem todos os homens da terra e todos os
demônios do inferno: Ora, um vil pecador como eu, de joelhos perante o grande e
santo Deus, confessando-lhe os meus pecados, e me envergonhando dele perante o
próximo, sou pecador também, por me encontrar de joelhos em busca de paz com
meu Deus ofendido?!” O pecado me parecia horrendo, infinito. Fiquei quebrantado até
o pó perante o Senhor. A essa altura a seguinte passagem me iluminou: “então me
invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis,
quando me buscardes de todo o coração...” Continueis a orar e a receber as promessas
e apropriar-me delas, não sei por quanto tempo. Orei até que, sei saber como, me
encontrei. Lembro-me de que me disse: Se me converter, pregarei o evangelho.

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Fui almoçar, mas não tinha vontade de comer. Fui até o cabinete, mas meu sócio
não voltara do almoço. Como de hábito, pus-me a tocar a música de um hino no
rabecão. Contudo, ao começar a cantar as palavras sagradas, o coração parecia
dereter-se: só conseguia chorar...

Ao entrar e fechar a porta atrás de mim parecia-me haver encontrado o Senhor


Jesus Cristo face a face. Não me entrou na mente, na ocasião, nem por algum tempo
depois, que rea apenas uma concepção mental. Ao contrário, parecia-me que o
encontrara do mesmo modo em que encontro qualquer outra pessoa.

Ele não disse coisa alguma, mas olhou para mim de tal forma, que fiquei
quebrantado e prostrado aos seus pés. Isso veio a significar para mim uma experiência
extraordinária, porque me parecia uma realidade, como se ele próprio houvesse ficado
em pé perante em, e eu prostrado aos seus pés, lhe derramando minha alma. Chorei
alto, e entre soluços lhe fiz tanta confissão quanto foi possível. Parecia-me que lhe
lavava os pés com minhas lágrimas, mas sem sentir havê-lo tocado.

Ao me virar para me sentar, recebi o poderoso batismo com o Espírito Santo


desceu de tal maneira que me pareceu encher-me corpo e alma. Senti-o como uma
onda elétrica que me transpassava. Eram como ondas de amor liquefeito, pois
desconheço outra maneira de descrever isso. Parecia o próprio fôlego de Deus.

Não existem palavras para descrever o maravilhoso amor derramado em meu


coração. Chorei muito, tamanho foram o amor e a alegria experimentados. Penso ser
melhor dizer que, chorando em alta voz, expressei as inundações indizíveis do meu
coração. As ondas passaram sobre mim, uma após outra, até eu clamar: Morrerei, se
estas ondas continuarem a passar sobre mim! Senhor não suporto mais! Contudo, não
temia a morte”.

Ao deitar-se para dormir, Finney adormeceu, mas logo acordou, impulsionado


pelo amor que lhe transbordava do coração. Isso aconteceu repetidas vezes durante a
noite, sobre isso ele escreveu: “Quando acordei de manhã, a luz do sol penetrava no
quarto. Faltam-me palavras para expressar meus sentimentos ao ver aquela luz. No
mesmo instante o batismo do dia anterior voltou sobre mim. Ajoelhei-me ao lado da
cama e chorei, pressionado por aquilo que sentia. Passei muito tempo sem poder fazer
coisa alguma senão derramar a alma perante Deus”.

Dessa maneira o advogado G. Finney perdeu todo o gosto pela profissão,


transformando-se num dos mais famosos pregadores do evangelho. Charles Finney é
considerado e expoente máximo do evangelismo, desde os dias do apóstolo Paulo.
Todos os teólogos e historiadores religiosos concordam que ninguém como ele
alcançou tanto sucesso como pregador e como ministério, desde os tempos do
apóstolo. Eles comprovaram que 80% dos que se convertiam no seu ministério
permaneciam firmes. Em nenhuma outra época desde o apóstolo Paulo, isso foi
constatado. É verdade que D. L. Moody foi poderosamente usado por Deus, contudo
estatísticas dos historiadores cristãos afirmam que apenas 50% dos que se convertiam
mediante suas pregações permaneciam firmes.

Desde a virada do século temos assistido a muitos avivamentos e movimentos


pentecostais. No entanto líderes pentecostais, tanto do passado como do presente,
concordam que apenas 50% dos que se convertem continuam fiéis a Deus. Nenhum
ministério teve o sucesso de Finney. Ele jamais se valeu de sensacionalismo, mídia ou
outro recurso qualquer: dependia exclusivamente de oração.

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Calcula-se que, durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram
ganhas para Cristo pela obra direta e indireta de Finney. A sua autobiografia é o mais
maravilhoso relato de manifestação do Espírito Santo, excetuando o de Atos dos
Apóstolos. Alguns consideram seu livro “Teologia Sistemática”, depois das Sagradas
Escrituras, a maior obra que existe sobre Teologia.

Quando Finney realizava um avivamento numa cidade, quase todos os seus


moradores aceitavam Jesus. Os teatros, bares e circos foram obrigados a fechar, pois
já não havia ninguém interessado em freqüenta-los.

Qual o segredo do sucesso de Finney? Ele mesmo dizia que seu segredo era op
mesmo do agricultor. Se o fazendeiro ara a terra, prepara-a e planta a semente, confia
em Deus para a chuva no tempo certo, a seu tempo terá sem dúvida terá a grande
colheita.
Finney tinha com ele um pastor quase aposentado. As pessoas o chamavam de
papai Nash. Nas cruzadas de Finney, três semanas antes dos eventos, aliando-se a
três ou quatro irmãos que papai Nash se dirigia à cidade programada, a fim de orar
especificamente em concordância por ela.

Muitos perguntavam a Finney que homem era aquele que nem mesmo nas
cruzadas era visto. O fato era que ele não participava de nenhuma reunião da cruzada,
nem assistia nenhuma pregação. Finney explicava que ele procedia como qualquer
pessoa que se dedica intensamente à oração: quase na falava. As pessoas que falam
muito geralmente oram pouco.

Finney contava que numa cidade onde teria início uma campanha de avivamento,
uma senhora lhe telefonou, perguntando-lhe se conhecia um tal de papai Nash. Ele
respondeu que sim. Assustada, contou que ele, e mais dois homens haviam ficado três
dias num quarto de sua casa, sem comer absolutamente nada.

Disse-lhe que entrava devagarzinho no quarto, e os encontrava com o rosto no


chão, gemendo em oração. Durante três dias permaneceram ali no chão, soltando
gemidos inexprimíveis. “Pensei que algo terrível havia acontecido a suas famílias”,
disse a senhora. “Fiquei com medo de perguntar...Não sei o que fazer”, disse ela
apavorada. Finney respondeu aquela senhora que não se preocupasse; que os
deixasse orar, porque eles estavam sentindo dores de parto pelas vidas que viriam
aceitar a Jesus durante a campanha.

Finney tinha o hábito de acordar diariamente ás 4h da amanhã, e orar até às 8h.


Numa igreja presbiteriana, enquanto pregava por 15 minutos, o poder de Deus
desceu tão fortemente, que 400 pessoas presentes caíram de seus assentos. O próprio
Finney não sabia o que estava acontecendo. Finney orava por avivamento. Era um
homem que dependia da oração. Contava que tivera algumas experiências tão
impressionantes com oração, que ele mesmo içava alarmado.

Sua sede de avivamento era muito grande. Freqüentemente se surpreendia


dizendo a Deus: “Senhor não estas pensando em não haver um grande avivamento
nesta cidade, não é mesmo? Não permitirias que isso acontecesse, pois não podes
reter tuas bênçãos para o povo!” Finney lembrava a Deus suas promessas registradas
na Palavra, em Isaías 43.26.

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