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Quando Finney tinha dois anos de idade, sua família se juntou a migração do
Oeste e se estabeleceu na cidade fronteira de Hanover, em Oneida County, Nova York.
Acredita-se que Finney freqüentou a academia de Oneida, em Clinton, onde
desenvolveu os dons de música e esportes. De 1808 a 1812 ensinou numa escola no
distrito de Henderson. Por dois anos se preparou para Direito na Universidade de Yale.
Após dois anos de formado, após 1821, passou a advogar no escritório de Benjamin
Wright, em Adams, Nova York.
Finney nasceu numa família descrente, e se criou num lar onde os membros da
igreja conheciam apenas a formalidade fria dos cultos. Advogado, ao encontra em seus
livros de jurisprudência muitas citações da Bíblia, comprou o exemplar com a intenção
de conhecer as escrituras. O resultado foi que, após a leitura voltou-se com grande
interesse para o culto dos crentes. Em sua autobiografia relata o seguinte sobre sua
conversão: “Ao ler a Bíblia, assistir a reuniões de oração e ouvir os sermões do senhor
Galé percebi que não estava preparado para entrar no céu... Fiquei impressionado,
especialmente com o fato de as orações dos crentes, semanas após semanas, não
serem respondidas. Li na bíblia: pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-
se-vos-á. Li também que Deus está mais pronto a dar o Espírito Santo aqueles que
pedem, dos que os pais terrestres a dar coisas boas a seus filhos”.
Foi-me revelando que orgulho do meu coração era a barreira entre mim e a
minha salvação. Fui vencido pela grande convicção do pecado de me envergonhar se
acaso alguém me apanhasse de joelhos perante Deus, e bradei em alta vós que não
abandonaria o lugar, nem que me cercassem todos os homens da terra e todos os
demônios do inferno: Ora, um vil pecador como eu, de joelhos perante o grande e
santo Deus, confessando-lhe os meus pecados, e me envergonhando dele perante o
próximo, sou pecador também, por me encontrar de joelhos em busca de paz com
meu Deus ofendido?!” O pecado me parecia horrendo, infinito. Fiquei quebrantado até
o pó perante o Senhor. A essa altura a seguinte passagem me iluminou: “então me
invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis,
quando me buscardes de todo o coração...” Continueis a orar e a receber as promessas
e apropriar-me delas, não sei por quanto tempo. Orei até que, sei saber como, me
encontrei. Lembro-me de que me disse: Se me converter, pregarei o evangelho.
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Fui almoçar, mas não tinha vontade de comer. Fui até o cabinete, mas meu sócio
não voltara do almoço. Como de hábito, pus-me a tocar a música de um hino no
rabecão. Contudo, ao começar a cantar as palavras sagradas, o coração parecia
dereter-se: só conseguia chorar...
Ele não disse coisa alguma, mas olhou para mim de tal forma, que fiquei
quebrantado e prostrado aos seus pés. Isso veio a significar para mim uma experiência
extraordinária, porque me parecia uma realidade, como se ele próprio houvesse ficado
em pé perante em, e eu prostrado aos seus pés, lhe derramando minha alma. Chorei
alto, e entre soluços lhe fiz tanta confissão quanto foi possível. Parecia-me que lhe
lavava os pés com minhas lágrimas, mas sem sentir havê-lo tocado.
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Calcula-se que, durante os anos de 1857 e 1858, mais de 100 mil pessoas foram
ganhas para Cristo pela obra direta e indireta de Finney. A sua autobiografia é o mais
maravilhoso relato de manifestação do Espírito Santo, excetuando o de Atos dos
Apóstolos. Alguns consideram seu livro “Teologia Sistemática”, depois das Sagradas
Escrituras, a maior obra que existe sobre Teologia.
Qual o segredo do sucesso de Finney? Ele mesmo dizia que seu segredo era op
mesmo do agricultor. Se o fazendeiro ara a terra, prepara-a e planta a semente, confia
em Deus para a chuva no tempo certo, a seu tempo terá sem dúvida terá a grande
colheita.
Finney tinha com ele um pastor quase aposentado. As pessoas o chamavam de
papai Nash. Nas cruzadas de Finney, três semanas antes dos eventos, aliando-se a
três ou quatro irmãos que papai Nash se dirigia à cidade programada, a fim de orar
especificamente em concordância por ela.
Muitos perguntavam a Finney que homem era aquele que nem mesmo nas
cruzadas era visto. O fato era que ele não participava de nenhuma reunião da cruzada,
nem assistia nenhuma pregação. Finney explicava que ele procedia como qualquer
pessoa que se dedica intensamente à oração: quase na falava. As pessoas que falam
muito geralmente oram pouco.
Finney contava que numa cidade onde teria início uma campanha de avivamento,
uma senhora lhe telefonou, perguntando-lhe se conhecia um tal de papai Nash. Ele
respondeu que sim. Assustada, contou que ele, e mais dois homens haviam ficado três
dias num quarto de sua casa, sem comer absolutamente nada.