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\ Be Teer Nor Ke RO errno PYM ei: meer | : Ct gi a RIA SOCIAL DA AE DA FAMILIA ag 2! edigilo _ Philippe Ari’s considera-se um historiador de fim de semana. Durante cerca de 40 anos dedicou suas horas de dcio A pesquisa de atitudes sociais (0 que ‘05 franceses chamam de [histoire des mentalités). Atitudes em face da vida, da loucura mais recente- mente, da morte (em seus livros Essay sur I“Histoire de la Mort en Occident du Moyen Age 4 nos Jours e L’Homme Devant la Mort) foram objeto de sua investigagdo. Ao demonstrar a lenta evoluggo da mudanga de ati- tudes ao longo dos séculos, ele tem tido um valioso efeito corretivo sobre a ‘‘nova” geracdo de cientistas sociais, A sua énfase persistente sobre 0 que pode- rfamos chamar “relatividade histérica’’ exerceu pro- fundo efeito sobre os psicélogos do mundo inteiro. Hoje com mais de 60 anos, Ariés estabeleceu uma s6lida reputac3o como historiador, ao mesmo tempo em que manteve a sua profisséo como oficial de in- formagio especializado em agricultura tropical. Para quem trabalha em regime de meio tempo, isso foi uma verdadeira proeza, mas provavelmente a sua pesquisa sobre a crianca e a familia é que colocou um ptiblico muito mais vasto a par de sua contribui- ¢&o para o pensamento contemporaneo. Esta sua Histdria Social da Crianca e da Familia to- cou em muitos nervos sensiveis da sociedade moder- na. O préprio Ariés foi atrardo por aquelas pinturas da Renascenca de criancas vestidas como adultos. Com o uso meticuloso mas intuitivo de velhos did- rios, testamentos, igrejas e timulos, bem como de pinturas, ele desenvolveu um quadro em lenta trans- formagao da crianca e de sua familia O livro teve considerdvel efeito, sobretudo nos Es- tados Unidos. Suas observagdes sobre 0 vacuo entre o lar eo local de trabalho na sociedade industrial, comparado com o meio interveniente da Idade Mé- (continua na 2% aba) HISTORIA SOCIAL DA CRIANCA E DA FAMILIA ac #

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