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Usina Nardini

Relatório Usina Nardini


Trocadores de Calor de mosto

1. Objetivo
Avaliar a melhor forma de instalação, área necessária e vazão de água.

2. Fundamentos
Atualmente os trocadores de calor de mosto trabalham sempre com 2 em
série e um de reserva. Esta configuração faz com que a vazão de mosto
nestes trocadores de calor atinja valores próximos a 250.000 L/h para a
produção desejada. Já a vazão de água é mais ou menos o dobro da vazão
de mosto nos dois trocadores devido a diferença de temperatura utilizado nos
dois trocadores, que limita o LMDT destes e com isto a área de troca térmica.
Neste trabalho, está proposto a instalação destes trocadores de calor em
paralelo, reduzindo a vazão de mosto pela metada, diminuindo a perda de
carga no trocador de calor. Nesta configuração a área de troca térmica e a
proporção de vazão de água em relação ao mosto permanecem as mesmas
para a instalação em série. Os resultados seguem no item 3.

3. Resultados
A Tabela 1 mostra as áreas e as vazões necessárias de água para o
resfriamento de mosto na configuração em paralelo de 2 trocadores operando
e um em limpeza.
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Usina Nardini

Tabela 1. Dados de operação do trocador de calor de mosto trabalhando em


paralelo com 2 em operação e um em limpeza.

Observa-se pelos dados contidos na Tabela 1 que a vazão máxima de fluído


neste trocador é de aproximadamente 270.000 L/h e corresponde a água de
resfriamento.
Para a limpeza do mesmo, deve-se instalar uma bomba que permita atingir
1,4 vezes a maior vazão de operação e com fluxo em contra corrente. O que
nos leva a uma bomba mínima de 350.000 L/h para o sistema de limpeza CIP
deste trocador de calor. A pressão mínima desta bomba deve ser de 40 mca,
visto que os trocadores de calor se encontram no piso das dornas de
fermentação.
Para esta instalação necessita-se da seguinte quantidade de válvulas:
- 21 válvulas tipo on/off de diâmetro igual ao de entrada no trocador de calor
- 3 válvulas de controle para ajuste de vazão de água com diâmetro igual ao
da entrada do trocador de calor
- 6 válvulas de 2 polegadas para quebra vácuo
- 6 válvulas de dreno de 2 ½” sendo 3 para água e 3 para mosto
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4. Comentários finais
Esta forma de operação deve ser adequada para esta unidade e facilita a
automação do sistema de limpeza.
O corpo técnico da usina deve avaliar este documente e emitir um parecer
para que se possa terminar os descritivos de controle.

Campinas, outubro de 2014

Dr. Sílvio R. Andrietta


Eng. Bioprocessos
BioContal - Tecnologia em Bioprocessos

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