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Hipopótamo

Por Carla Araújo Vieira


Graduada em Ciências Biológicas (USU, 2009)

Os hipopótamos, Hippopotamus amphibius, fazem parte da Ordem dos Artiodáctilos


que inclui os porcos, camelos, lhamas, girafas, veados, antílopes, bois e cabras (que
ruminam). Todos estes animais estão dentro da mesma ordem por ter em comum dois
ou quatro dedos na extremidade das patas, recobertos por cascos.

Os hipopótamos são animais de hábito semiaquático, podem ser encontrados em rios e


lagoas grandes e profundas com áreas adjacentes para pastagem em quase todos os
países da África e na Palestina (Oriente Médio). Junto com os elefantes e
os rinocerontes, os hipopótamos são os únicos sobreviventes da categoria
de mamíferos chamada de mega-herbívoros; as girafas não se enquadram nessa
categoria por pesarem pouco apesar do tamanho.
Hipopótamo. Foto: Nathan Danks / Shutterstock.com

As principais características são: pesam de 3 a 4 toneladas, sendo os machos maiores e


mais pesados que as fêmeas, medindo aproximadamente, 3,80 a 4,30 m (comprimento
da cabeça e tronco) e 50 cm de cauda, animal grande e robusto (com uma grande
camada de gordura), pernas muito curtas, focinho grande com grandes presas e pescoço
largo. Tem orelhas pequenas e arredondadas e olhos proeminentes localizados na parte
superior da cabeça. Tem quatro dedos bem desenvolvidos em cada perna com
terminações de cascos. Sua pele é lisa de cobre marrom ou rosa escuro ou leve, coberto
com poucos cabelos curtos e finos. Devido à presença de algumas glândulas presentes
na sua pele que secretam uma substância lubrificante, pode deixar a pele avermelhada
com o sol. Não é ruminante, mas tem um estômago complexo com três câmaras
necessárias para quebrar a celulosepresente nos vegetais.
Hipopótamo comum. Foto: Karel Bartik / Shutterstock.com

Vivem em grupos de até 50 indivíduos, liderados por 1 macho, podem permanecer por
até 5 minutos submersos. Durante o dia ficam nos corpos de água para dormir e manter
o corpo resfriado, e ao anoitecer buscam a terra firme para pastar. Possuem uma relação
superfície/volume que favorece a manutenção do calor, devido ao seu grande tamanho.

O ciclo reprodutivo é composto por fêmeas com o cio durando 3 dias, geralmente
nascimentos ocorrem na estação chuvosa, com 2 anos em média entre cada nascimento.
A gestação dura de 227 a 240 dias com o nascimento de 1 prole, raramente 2 filhotes. A
maturidade sexual em cativeiro é atingida entre 3 e 4 anos e em vida selvagem os
machos não conseguem se acasalar antes dos 6 a 13 anos e as fêmeas entre 7 e 15 anos.
Podem viver até os 41 anos livres e 54 anos em cativeiro.
Filhote de hipopótamo e sua mãe. Foto: Volodymyr Burdiak / Shutterstock.com

Os hipopótamos sofreram extinções locais, nas regiões da Argélia, Djibouti, Egito e


provavelmente na Libéria e na Mauritânia, especialmente por causa da caça, tanto para
o consumo da sua carne como para utilizar os corpos d’água para a agricultura. Na
África é considerado um dos animais mais perigosos e agressivos, causando a maior
parte das mortes em humanos. Devido a isso, geralmente quando existe o encontro de
um hipopótamo com o homem, estes o matam. Além do homem, a outra ameaça a
sobrevivência destes animais são os próprios hipopótamos que são agressivos entre si,
principalmente os machos que entram em constantes batalhas pelo território.

Bibliografia:
Kingdon, J. 1997. The Kingdon field guide to African mammals. Academic Press.
Londres, Inglaterra.

Nowak, R.M. 1991. Walker's mammals of the world. The Johns Hopins University
Press. Baltimore, Maryland, EUA.

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