Vous êtes sur la page 1sur 9

História da Música Brasileira I

DEMUS UFRGS - 2017/2


Prof. Reginaldo Gil Braga

Unidade 4. Cosmopolitismo
musical: os efeitos da
transferência da corte
portuguesa para o Brasil
Antecedentes

1763. Rio de Janeiro elevado a capital do


Brasil colonial em função da rota comercial
de Minas Gerais
 Proibições impostas pela metrópole:
imprensa, edição de livros, censura sobre
venda e aquisição de livros
 Inexistência de instituições educacionais e
culturais na colônia
O período D. João VI

1808-1821. D. João VI mudou-se com família real e


comitiva para o Brasil
Criação das condições para o sentimento de
nacionalidade e independência
 Biblioteca Nacional; Capela Real; 1° jornal do Brasil
(Gazeta do RJ); Museu Nacional (Palácio São
Cristovão) e Imprensa Nacional
 1808. D. João VI assiste: “Te Deum” na Catedral e
conhece o Pe. José Maurício Nunes Garcia “Te Deum
Laudamus” 4:57 (CD Pe. J.M.N.G Te Deum e Requiem)
O período D. João VI

 1816. Criação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios e


Missão Artística (1816-1822): docentes contratados na França
para atuarem na Escola (Jean Debret, pintor; Sigismund
Neukomm, compositor, organista e mestre de capela), entre
outros (arquiteto, pintores, escultor, etc);
 Academia Imperial de Belas Artes (1822-1889) e Escola de
Belas Artes (UFRJ)
 D. João VI: amante da música (litúrgica) e religião; Pe. José
Maurício, Marcos Portugal e a contratação de músicos e
cantores (também castratis)
JOSÉ MAURÍCIO NUNES GARCIA
(1767-1830)

Ordenou-se padre e realizou estudos variados (filosofia, retórica). Predileção


por Haydn, influência de Mozart e Rossini (reflexos da Europa)

 1784. Participa da fundação da Irmandade de Santa Cecília;


 1798. Tornou-se mestre de capela da Catedral e Sé do RJ. Paralelamente é
organista, regente, compositor e professor de música e diretor musical da Sé e
do Senado da Câmara;
 1808. Nomeado mestre da Capela Real;
 Em 1811 chega ao RJ Marcos Portugal, com quem passa a dividir a função;
 1808-1821: período de maior produção musical;
 1830. Faleceu. No mesmo ano também faleceu Marcos Portugal;
OBRAS: cerca de 400 obras (sacras, predominantemente), estilísticamente
reflexo da Europa: classicismo musical ; ‘Missa de Santa Cecília’ (1826), última
composição.
ALUNOS DESTACADOS: Francisco Manuel da Silva e Cândido Inácio da Silva
JOSÉ MAURÍCIO NUNES GARCIA
(1767-1830)

AUDIÇÃO:
“Tota pulchra es Maria” (1783)
https://www.youtube.com/watch?v=JOwbtwAfO7k
“Missa de N. SRa. Da Conceição/ 8 de Dezembro” (1810): ‘Kyrie’ 6:10 e ‘Gloria’
5:15 - CD A música na corte de D. João VI

“Missa Santa Cecília” (1826): última composição (Irmandade Sta. Cecília)


‘Sanctus, Benedictus, Agnus Dei’ 8:50 CD Missa de Santa Cecília vol. II fx. 04
“Justus cum ceciderit” (gradual da Missa de São Sebastião) 2: 51 CD A música na corte de
D. João VI
“Fantazia 4°”, 2:40 e “Lição 5°” 1:56 CD Música para D. João e D. Carlota

BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR
FAGERLANDE, Marcelo. O Método de Pianoforte do Pe. José Maurício Nunes Garcia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1995.

FUNARTE (ed.). Estudos Mauricianos. (Vários autores). Rio de janeiro: FUNARTE,1983.

GAMA, Mauro. José Maurício, o padre-compositor. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983.

MATOS, Cleofe Person de. Catálogo Temático das Obras do Padre José Maurício. Rio de Janeiro: MEC, 1970.
___________. José Maurício Nunes Garcia – Biografia. RJ: Biblioteca Nacional, 1997.
MARCOS PORTUGAL (1762-1830)

 Chega ao Brasil em 1811;


 Pe. José Maurício toca Haydn para Marcos
Portugal, D. João VI e D. Carlota Joaquina
(pintura de Henrique Bernardelli);
 Com o retorno da família real (1821) fica no
Brasil até sua morte em 1830
 Obras sacras, predominantemente (pertence
ao rococó)
Modinhas: ‘Cuidados tristes cuidados’ 4:54 e
“Moda nova a solo do Saboeiro’ 3:12 CD Música para D. João
VI e D. Carlota
SIGISMUND NEUKOMM (1778-1858)

 Membro da ‘Missão Artística’ (ou chega ao Brasil em 1816) é


contratado para ministrar aulas de contraponto e harmonia
(não exerce função). Foi professor de D. Pedro I e Francisco
Manuel da Silva;
 Spix e Martius (viajantes cientistas) comentam o valor de
Neukomm não reconhecido pelos brasileiros. Retorna às suas
atividades musicais na Europa em 1821;
OBRAS: Harmonizou modinhas do compositor popular
Joaquim Manuel da Câmara. ‘L’amoreux’ (andante) 4:23;
‘Fantasia para grande orquestra’ (sobre valsa de D. Pedro I),
etc
AUDIÇÃO: ‘O amor brasileiro’, capricho para piano com
aproveitamento de lundú (1ª obra com tema brasileiro) – CD/ DVD
Neukomm no Brasil 8:33
KIEFER, Bruno. O Período D. João VI. História da Música Brasileira. P. 44-63.
Cosmopolitismo musical: os efeitos da
transferência da corte portuguesa para o
Brasil

 Outras fontes:
MORAES, José Geraldo V. de e SALIBA, Elias T. (orgs.). Aspectos da
Música no Brasil na primeira metade do século XIX. In: História e música
no Brasil. São Paulo, Alameda, 2010.
CARDOSO, André. A música na corte de D. João VI. São Paulo, Martins,
2008.
PACHECO, Alberto José Vieira. Castrati e outros virtuoses. São Paulo,
Annablume;Fapesp, 2009.
SANTOS, Antônio Carlos dos. Os músicos negros: escravos da Real
Fazenda de Santa Cruz no Rio de Janeiro (1808-1832). São Paulo,
Annablume;Fapesp, 2009.
BITTENCOURT-SAMPAIO, Sérgio. Negras líricas: duas intérpretes
negras brasileiras na música de concerto (séc. XVIII-XIX). Rio, 7Letras,
2010.

Vous aimerez peut-être aussi