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Autores: Aldimiro Paixão Domingos, Fernando Pires de Lima, Gabriel Chagas Barbosa,
Igor Guimarães Barcelos, Stephane Moreira Rezende, Taoana Souza Batista.
Faculdade de Engenharia Química – Universidade Federal de Uberlândia
Campus Santa Mônica - Bloco 1K, CEP: 38408-144, Uberlândia – MG - Brasil
Telefone: 34 3230-9401 a 3230-9408
Email: aldimiromicasufu@gmail.com, fernandopiresl96@gmail.com,
gabriel.chagas.barbosa@gmail.com, igoreq10@hotmail.com,
taonasb@gmail.com,
stephanerezende@live.com.
PRÁTICA 1.
Com base nos dados obtidos com a realização dos experimentos, foi possível
estimar as curvas de calibração tanto para o NaCl como para o KCl, assim como a
determinação da constante geométrica β e o coeficiente de difusão do cloreto de
sódio em água.
0,01 1,0264
0,05 5,832
0,1 11,029
0,15 15,438
0,2 19,722
0,25 23,66
0,3 27,27
0,35 30,7
0,4 34,42
Fonte: Própria autoria
Gráfico 1: Curva de calibração do KCl
Condutividade
(mS/Cm^2)
Concentração (mol/L)
0,01 1,317
0,05 4,968
0,1 9,306
0,15 12,762
0,2 16,104
0,25 19,36
0,3 22,89
0,35 26,51
0,4 28,87
Fonte: Própria autoria
0,38
∫0,13 (1,8953 − 0,3CKCl + 0,61C2 KCl − 0,42C3 KCl ) × 10−9 dCKCl
̅̅̅̅̅̅
D KCl = 0,38 (1)
∫0,13 dCKCl
C2 KCl C3 C4
(1,8953×10−9 CKCl − 0,3×10−9 × + 0,61×10−9 × KCl − 0,42×10−9 × KCl )0,38
0,13
2 3 4
̅̅̅̅̅̅
D KCl = CKCl 0,38
0,13
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐾𝐶𝑙 = 1,85 × 10−9 𝑐𝑚2 /𝑠
11,5855 𝑚𝑜𝑙
𝐶𝐻𝐶𝑙(𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) = = 0,13 (2)
90,715 𝐿
34,26 𝑚𝑜𝑙
𝐶𝐾𝐶𝑙(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) = = 0,38 (3)
90,715 𝐿
1 (𝐶 0 𝐾𝐶𝑙2 − 𝐶 0 𝐾𝐶𝑙1 )
𝐷= × 𝑙𝑛 [ ] (4)
𝛽𝑡 (𝐶𝐾𝐶𝑙2 − 𝐶𝐾𝐶𝑙1 )
1 (𝐶 0 𝐾𝐶𝑙2 − 𝐶 0 𝐾𝐶𝑙1 )
𝛽= × 𝑙𝑛 [ ] (5)
𝐷𝑡 (𝐶𝐾𝐶𝑙2 − 𝐶𝐾𝐶𝑙1 )
1 (0,4 − 0,1)
𝛽= 2 × 𝑙𝑛 [ ]
−9 𝑐𝑚 (0,38 − 0,13)
1,85 × 10 𝑠 × 75 × 60𝑠
𝛽 = 21900,49 𝑐𝑚−2
Após ter sido determinada a constante geométrica, como esta depende somente das
características da célula, então este valor também foi utilizado para a determinação do
coeficiente de difusão do cloreto de sódio, sendo os dados do eletrólito em questão
mostrado na tabela 4 que segue:
8,88 𝑚𝑜𝑙
𝐶𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) = = 0,12 (6)
74,329 𝐿
22,06 𝑚𝑜𝑙
𝐶𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) = = 0,30 (7)
74,329 𝐿
1 (𝐶 0 𝑁𝑎𝐶𝑙2 − 𝐶 0 𝑁𝑎𝐶𝑙1 )
𝐷𝑁𝑎𝐶𝑙 = × 𝑙𝑛 [ ] (8)
𝛽𝑡 (𝐶𝑁𝑎𝐶𝑙2 − 𝐶𝑁𝑎𝐶𝑙1 )
1 (0,3 − 0,1)
𝐷𝑁𝑎𝐶𝑙 = × 𝑙𝑛 [ ]
21900,49 𝑐𝑚−2 × 75 × 60 (0,30 − 0,12)
|1,96 − 1,85|
%𝐸𝑟𝑟𝑜(𝐾𝐶𝑙) = × 100 = 5,6% (10)
1,96
|1,33 − 1,10|
%𝐸𝑟𝑟𝑜(𝑁𝑎𝐶𝑙) = × 100 = 17,3% (11)
|1,33|
PRÁTICA 2
Tabela 6: Variação do nível de líquido (z) ao longo do tempo (t) para os líquidos estudados
𝑍 =𝑎+𝑏×𝑡 (12)
𝑑𝑍
=𝑏 (13)
𝑑𝑡
Assim sendo, o fluxo molar da espécie pode ser determinado a partir da seguinte
Equação:
𝜌𝐴 𝑑𝑧
𝑁𝐴 |𝑧=𝑧1 = . (14)
𝑃𝑀𝐴 𝑑𝑡
𝑃𝐷𝐴,𝐵
𝑅𝑇 𝑝𝐵
𝑁𝐴 |𝑧=𝑧1 = 𝑙𝑛 2 (15)
(𝑧2 − 𝑧1 ) 𝑝𝐵1
T – Temperatura [K];
R – Constante universal dos gases [𝑐𝑚3 × 𝑎𝑡𝑚/𝑚𝑜𝑙 × 𝐾];
PB – Pressão parcial [atm];
𝑃𝑣 – Pressão de vapor [atm];
z – altura do nível inicial e final (1 e 2) [cm].
𝑑𝑍
Tabela 8: dos líquidos estudados
𝑑𝑡
Acetona Clorofórmio
b 0,0578 0,03805
𝐵
ln 𝑃𝐴𝑣 (𝑘𝑃𝑎) = 𝐴 − (17)
𝑇(°𝐶 ) + 𝐶
Os coeficientes para o clorofórmio são: A=13,7324, B=2548,74 e C=218,552. Já
para a acetona tem-se: A=14,3145, B=2756,22 e C=228,060.
Os valores calculados através dos itens descritos anteriormente podem ser vistos na
tabela 9 abaixo:
Tabela 9: Cálculo do coeficiente de difusão do clorofórmio e da acetona
Acetona Clorofórmio
𝟑 0,791 1,48
Densidade (𝒈/𝒄𝒎 )
PM (g/mol) 58,08 119,38
PV (bar) 0,323452661 0,276870682
T (K) 299,4 299,4
R (𝒃𝒂𝒓𝒄𝒎𝟑 /𝒎𝒐𝒍𝑲) 83,14 83,14
P (bar) 1,01 1,01
P2 (bar) 0,686547339 0,733129318
dz/dt 9,63333E-05 6,34167E-05
𝒁𝟐 − 𝒁𝟏 (cm) 1,25 0,8
𝑵𝑨𝑩 (𝒎𝒐𝒍/𝒄𝒎𝟐 𝒔) 1,31198E-06 7,86201E-07
𝑫𝑨𝑩 (𝒄𝒎𝟐 /𝒔) 0,067009342 0,075598619
𝑫𝑨𝑩 lit (𝒄𝒎𝟐 /𝒔) 0,109 0,091
Erro 39% 17%
PRÁTICA 3.
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 7,9 40,4 12,2
10 7,8 40,3 12,3
20 7,7 40,3 12,1
30 7,8 40,4 12,6
40 7,7 40,3 12,2
50 7,7 40,3 12,1
60 8 40,4 12,3
70 8 40,5 12,2
80 7,6 40,7 11,7
90 7,7 40,4 11,7
100 7,9 40,6 11,3
110 7,6 40,5 11,5
120 7,9 40,5 11,8
130 7,8 40,6 11,4
140 7,6 40,5 12,1
150 7,7 40,5 11,5
Média 7,8 40,5 11,9
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 3,9 38 50
10 3,9 39,5 50
20 3,6 40,3 49
30 4 41,8 50
40 3,9 40,7 50
50 4,1 40,2 49,8
60 4,1 40,8 49,5
70 3,8 41,1 49,8
Média 3,9 40,3 49,8
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 4,1 39,4 41,3
10 4 39,5 43,3
20 3,9 40,1 42,7
30 4,1 42,8 42,2
40 3,9 42,6 41,3
50 4 44,1 44,1
60 3,8 42,5 44,2
70 3,9 42,8 39,8
Média 3,7 41,7 42,4
Fonte: Própria autoria
Tabela 17: Medições no início e fim realizadas no pellet
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 4,1 40,4 10,9
10 3,9 39,7 10,6
20 3,9 39,8 10,7
30 3,9 40,2 10,7
40 3,8 40,9 10,7
50 4,1 40,8 10,6
60 3,8 40,4 10,5
70 3,9 40,6 10,6
80 3,9 40,5 10,6
90 3,9 40,4 10,6
100 3,9 41 10,3
110 3,9 41 10,7
120 3,8 40,8 10,6
130 4 41,2 10,5
140 3,8 41,1 10,7
150 3,9 40,7 10,7
Média 3,90625 40,6 10,6
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 3,9 40,5 13,5
10 4 41,6 16,6
20 4 41,7 16,6
30 3,7 41,4 15
40 4,1 42,2 13,7
50 4,1 42,1 17,6
60 3,7 41,1 17,9
70 3,8 41,4 17,9
Média 3,9 41,5 16,1
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 11,8 40 48
10 11,9 39,1 45
20 12,2 40 45
30 12,1 39,5 49
40 12,2 40,1 47
50 12,3 40 52
60 12,2 39,7 50
70 12,0 39,5 50
Média 12,1 39,7 48,25
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 6,3 39,6 20,4
10 6,2 40 20,6
20 6,3 40 21,3
30 6,3 39,4 21,4
40 6,2 39,4 20,6
50 6,3 39,7 20,9
Média 6,3 39,7 20,9
Temperatura
Tempo (min) Velocidade do Ar (m/s) Velocidade de Rotação (rpm)
(ºC)
0 12,3 40 10
10 12,2 39,3 10,2
20 12,1 39,4 10,1
30 12,5 40,2 10,2
40 12,3 40 10
50 12,3 40,3 9,5
60 12,2 40,4 10,1
70 12,4 40 10
80 12,5 40,5 9,2
90 12,3 40,7 9,6
Média 12,31 40,08 9,89
∆𝑚
𝐾𝑐 = (18)
𝜌𝐴𝑃 𝜋𝐿(𝑟1 + 𝑟2 )∆𝑡
Onde:
𝑃𝑣 𝑀
𝜌𝐴𝑃 = (19)
𝑅𝑇
Sendo que:
𝐵
𝑙𝑜𝑔10 𝑃𝑣 (𝑏𝑎𝑟) = 𝐴 − (20)
𝑇(º𝐶 ) + 𝐶
Para o naftaleno, temos os seguintes parâmetros da equação de Antoine: A = 4,1355, B =
1733,71 e C = 201,859. Sendo assim, para T = 39,6 ºC: 𝑃𝑣 = 0,000962 𝑏𝑎𝑟 =
0,0009494 𝑎𝑡𝑚. Além disso: M = 128,1705 g/mol, T = 312,75 K e R = 0,082 (atm L/ mol
K). Assim sendo, de acordo com os valores obtidos em cada experimento foi possível
calcular o Kc experimental a partir das fórmulas mostradas acima:
Set Point T(ºC) Pv (bar) Pv (atm) ∆𝒎(g) 𝒓𝟏 + 𝒓𝟐 (m) ∆𝒕(s) 𝝆𝑨𝑷 (g/L) Kcexp (m/s)
(𝑣𝑔 + 𝑣𝑝 ) × 𝑑
𝑅𝑒𝑚 = 𝜇 (𝟐𝟐)
𝜌
𝜇
Onde: 𝜐 = 𝜌 (23)
Sendo a relação para conversão de velocidade escalar para angular dada pela
seguinte equação abaixo:
𝑚 1 1𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑝 ( ) = 𝜔 × ( ) × 𝑟𝑚´𝑟𝑑𝑖𝑜 (𝑚) × ( ) (24)
𝑠 𝑚𝑖𝑛 60𝑠
𝜐
𝑆𝑐 = (25)
𝐷𝐴𝐵
𝑑 × 𝐾𝑐
𝑆ℎ𝑝 = (26)
𝐷𝐴𝐵
A tabela a seguir ilustra os resultados obtidos para cada set point, utilizando as
equações anteriormente mostradas:
Tabela 29: Resultados teóricos obtidos para cada set point
De acordo com as tabelas 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26 e 29 é possível perceber que
os parâmetros velocidade do ar e rotação têm influência significativa no valor do
coeficiente convectivo de transferência de massa.
3. CONCLUSÃO
Embora certos erros experimentais possam ter sido cometidos pelos operadores, em
suma pode-se afirmar que para os resultados da prática 1, eles foram coerentes com o que
se esperava, ocorreu após a homogeneização um aumenta da menor concentração do
eletrólito contido no diafragma e consequentemente uma diminuição da maior concentração
isso devido ao fluxo que é sempre do maior para o menor valor de concentração. Com base
no cálculo do erro relativo, verificou-se que estes foram aceitáveis, devido ao fato dos
valores obtidos experimentalmente terem sido próximos aos dos valores disponíveis na
literatura.
Por fim, para a prática 3, É possível perceber que o experimento 1 que possui a
maior velocidade do ar de 40m/s apresentou maior erro de comparação do Kc teórico com o
Kc experimental, possibilitando assim, concluir que a velocidade do ar é um valor muito
significativo para alterar a transferência de massa por convecção.
Erros maiores provavelmente foram devidos à variação de altura obtida o que não
era esperado já que a equação usada para calcular Kc no método experimental requeria as
extremidades isoladas.
4. REFERÊNCIAS