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Anexo B– Prescrições complementares sobre as ações causadas pelo uso e ocupação

Qual é o escopo do anexo B da NBR 8800?

As recomendações constantes neste Anexo B são aplicáveis à consideração as ações causadas


pelo uso e ocupação (ações variáveis) da edificação no dimensionamento de estruturas de aço
e estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.

Comente sobre as ações concentradas.

Em pisos, coberturas e outras situações similares, deve ser considerada, além das demais ações
variáveis, uma força concentrada aplicada na posição mais desfavorável, de intensidade
compatível com o uso da edificação. Como, por exemplo:

- A ação de um macaco para veículo;

- O peso de uma ou mais pessoas em terças e banzos de treliça de cobertura;

- Em degraus de escada (conforme a ABNT NBR 6120).

Nota: não é necessário adicionar essa força concentrada às demais ações variáveis (parece que
apenas para conferir a resistência do material localmente).

Comente sobre o carregamento parcial.

Deve ser considerada a ação variável aplicada apenas a uma parte da estrutura ou da barra, se
o efeito produzido for mais desfavorável que aquele resultante da aplicação da ação sobre toda
a estrutura ou toda a barra (um exemplo, talvez seja a treliça, e as ações concentradas citadas
anteriormente).

Impacto

Atenção: os coeficientes aqui mencionados são de impacto e, não, de cálculo!

Comente sobre a consideração dos efeitos oriundos de impactos (ações dinâmicas) nas
estruturas.

Devem ser considerados no projeto, além dos valores estáticos das ações, também os efeitos
oriundos de impactos, tais como os causados por elevadores, pontes rolantes e outros
equipamentos (nesse caso se for desfavorável).

Comente sobre as ações dinâmicas dos elevadores.

Na ausência de especificação mais rigorosa, todas as ações de elevadores devem ser majoradas
em 100 % (multiplicar por 2).

Os elementos que suportam elevadores devem ser dimensionados dentro dos limites de
deslocamentos máximos permitidos pelos fabricantes dos mesmos.

Comente sobre a majoração das ações dinâmicas dos equipamentos e cargas móveis.
As ações decorrentes de equipamentos e cargas móveis devem ser adequadamente majoradas.
Na ausência de especificação mais rigorosa, nos casos a seguir podem ser usadas as
majorações indicadas:

- Para talhas e equipamentos leves cujo funcionamento é caracterizado fundamentalmente

por movimentos rotativos: 20 % (multiplicar por 1,20);

- Para grupos geradores e equipamentos cujo funcionamento é caracterizado fundamentalmente


por movimentos alternados: 50 % (multiplicar por 1,50).

Comente sobre as majorações das ações das pontes rolantes.

Na ausência de especificação mais rigorosa, as ações verticais de cálculo das pontes rolantes
(sobrecargas característica em lajes, na fase de construção, mínima: 1 kN/m²) devem ser
majoradas nos seguintes casos:

- Pontes rolantes comandadas de uma cabine: 25%;

- Pontes rolantes comandadas por controle pendente ou controle remoto: 10%.

Comente sobre os pendurais.

Na ausência de especificação mais rigorosa, as cargas gravitacionais variáveis (inclusive


sobrecarga) em pisos e balcões suportados por pendurais devem ser majoradas em 33%.

Sobrecarga em coberturas

Comente sobre as sobrecargas das coberturas comuns.

Nas coberturas comuns (telhados), na ausência de especificação mais rigorosa, deve ser
prevista uma sobrecarga característica mínima de 0,25 kN/m2, em projeção horizontal.

Admite-se que essa sobrecarga englobe as cargas decorrentes de instalações elétricas e


hidráulicas, de isolamentos térmico e acústico e de pequenas peças eventualmente fixadas na
cobertura, até um limite superior de 0,05 kN/m2 (Caso esse limite seja respeitado, o valor mínimo
de 0,25 kN/m² é o suficiente sem necessidade de adicionar 0,05 kN/m²).

Comente sobre as sobrecargas das coberturas em casos especiais.

Em casos especiais, a sobrecarga na cobertura deve ser determinada de acordo com sua
finalidade, porém com um valor mínimo igual ao especificado nas coberturas comuns (alternativa
anterior).

Qual é a sobrecarga em lajes na fase de construção?

Em lajes, na fase de construção, deve ser prevista uma sobrecarga caraterística mínima de
1kN/m² (Deve ser feita a combinação de construção com no mínimo essa sobrecarga).

Ações e combinações de ações de pontes rolantes

Generalidades
Quais são as ações decorrentes das pontes rolantes?

As ações decorrentes de pontes rolantes são as seguintes:

Cargas verticais das rodas: normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes resultam do
peso próprio da ponte, do trole e dos demais dispositivos de içamento, somado à máxima carga
içada (capacidade da ponte);

Forças horizontais: são decorrentes da movimentação da ponte rolante (no sentido longitudinal
do edifício) e da movimentação do carro talha (no sentido transversal do edifício) que apoia sobre
a ponte rolante que por sua vez apoia sobre a viga de rolamento;

Impacto: choque da ponte com o batente (dispositivo de segurança fixados no final dos trilhos
das vigas de rolamento da ponte funcionando como limite aos seus movimentos).

Forças horizontais

Como devem ser tomadas as forças horizontais decorrentes da movimentação da ponte


rolante?

As forças horizontais decorrentes da movimentação da ponte rolante, caso não haja


especificação mais rigorosa, devem ser tomadas como as determinas nas alternativas a seguir.

Como devem ser tomadas as forças horizontais transversais decorrentes da


movimentação das pontes rolantes comandadas de uma cabine?

As forças horizontais transversais ao caminho de rolamento (na transversal do edifício), para


pontes rolantes comandadas de uma cabine, a ser aplicada no topo do trilho (os trilhos ficam na
viga rolante), de cada lado, deve ser igual ao maior dos seguintes valores:

A) 10 % da soma: (i) carga içada com (ii) o peso do trole e (iii) dos dispositivos de içamento;
B) 5 % da soma: (i) da carga içada com (ii) o peso total da ponte (incluindo trole e
dispositivos de içamento);
C) Uma porcentagem da carga içada (variável de acordo com o tipo e a finalidade da ponte
ou da edificação):

⎯ nos edifícios em geral: 15 % da carga içada;

⎯ nos edifícios destinados à siderurgia ou nos quais condições específicas de


operação assim exigirem:

⎯ pontes em geral: 20 % da carga içada;

⎯ pontes com caçamba e eletroímã e pontes de pátio de placas e


tarugos: 50 % da carga içada;

⎯ pontes de forno-poço: 100 % da carga içada;

⎯ ponte estripadora: 100% da soma do peso do lingote e da lingoteira.


Como devem ser tomadas as forças horizontais transversais decorrentes da
movimentação das pontes rolantes comandadas por controle pendente ou controle
remoto?

Para pontes rolantes comandadas por controle pendente ou controle remoto, a força transversal
ao caminho de rolamento a ser aplicada no topo do trilho, de cada lado, deve ser igual a 10 %
da soma: (i) carga içada com (ii) o peso do trole e (iii) dos dispositivos de içamento.

Qual é o procedimento nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de


um lado do caminho de rolamento diferir do lado oposto?

Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de


rolamento diferir da do lado oposto, a distribuição das forças transversais deverá ser proporcional
à rigidez de cada lado.

Como devem ser tomadas as forças horizontais longitudinais decorrentes da


movimentação da ponte rolante?

A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada no topo do trilho, de cada
lado, deve ser igual a 10 % da soma das cargas verticais máximas das rodas (que não foram
majoradas pelo impacto).

Como devem ser tomadas as forças devidas ao choque decorrentes da movimentação da


ponte rolante com o batente?

A força devida ao choque da ponte rolante com o batente deve ser informada pelo fabricante,
que também deve especificar e, se possível, fornecer o batente.

Combinações de ações

Comente sobre as combinações de ações para as pontes rolantes.

As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas utilizando-se as combinações
de ações (últimas e de serviço). Devem-se pesquisar e considerar as situações que provoquem
os efeitos mais desfavoráveis em cada elemento estrutural analisado que tenham probabilidades
não desprezáveis de ocorrer. Na falta de uma avaliação mais rigorosa, devem-se utilizar as
prescrições do anexo B para: (1) edifícios de uma nave; (2) edifícios duas ou mais naves; (3)
condições especiais e (4) fadiga.

Quando devem ser consideradas as forças horizontais devido ao choque da ponte rolante
com o batente?

A força horizontal devida ao choque da ponte rolante com o batente deve ser considerada apenas
em combinações últimas especiais. Nos edifícios com mais de uma nave, não é necessário
considerar a atuação das pontes rolantes em mais de duas naves simultaneamente (quer dizer
que normalmente não precisa ser considerada, porém em condições específicas sim – como é
mencionado um pouco adiante nesse anexo).

Edifícios de uma nave


Qual é o procedimento para as combinações de ações em edifícios de uma nave com
apenas uma ponte rolante?

Se houver somente uma ponte rolante, sua atuação deve ser considerada com:

Cargas verticais: as máximas das rodas majoradas pelo impacto;

Cargas no plano: com 100 % das forças horizontais, transversal e longitudinal.

Qual é o procedimento para as combinações de ações em edifícios de uma nave se houver


duas ou mais pontes que se movimentem sobre o mesmo caminho de rolamento (fica na
viga de rolamento) e que possam trabalhar próximas?

Se houver duas ou mais pontes que se movimentem sobre o mesmo caminho de rolamento e
que possam trabalhar próximas, deve-se:

- Considerar a atuação de somente uma ponte (como se fosse apenas uma – descrito
anteriormente). Como as pontes de rolamento tem uma região restrita de caminho sobre as vigas
de rolamento o cálculo considera como se apenas uma passasse por todo o caminho dos trilhos
nos dois lados;

- Considerar a atuação de todas as pontes, com:

- Cargas verticais: máximas das rodas não majoradas pelo impacto;

Nos casos em que as condições de operação exigirem um tratamento mais rigoroso,


como é o caso de pátio de placas de edifícios destinados à siderurgia, deve-se considerar
as cargas verticais máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo
impacto.

- Cargas horizontais: com 100 % das forças horizontais, transversal e longitudinal (de
somente uma ponte, normalmente a de maior capacidade).

Nota: parece que são duas opções possíveis para os edifícios de uma nave.

Edifícios de duas ou mais naves

Qual é o procedimento para as combinações de ações em edifícios de duas ou mais


naves?

Assim como para edifícios de uma nave os procedimentos são similares e aparenta ter duas
soluções possíveis:

Cargas verticais: a atuação de uma ponte em cada nave (isoladamente);

- Em uma nave: atuação de uma ponte com suas cargas verticais máximas das rodas
majoradas pelo impacto;

- Em outra nave: Todas as pontes com as respectivas cargas verticais máximas das rodas
não majoradas pelo impacto.
Cargas horizontais: Entretanto, não é necessário considerar simultaneamente a atuação das
forças horizontais de mais de uma ponte. Deve ser considerada a atuação de 100 % das forças
horizontais de somente uma ponte rolante (normalmente a de maior capacidade).

- Considerar a atuação de todas as pontes (em cada nave), com:

- Cargas verticais: máximas das rodas não majoradas pelo impacto;

Nos casos em que as condições de operação exigirem um tratamento mais rigoroso,


como é o caso de pátio de placas de edifícios destinados à siderurgia, deve-se considerar
as cargas verticais máximas das rodas da ponte de maior capacidade majoradas pelo
impacto.

- Cargas horizontais: com 100 % das forças horizontais, transversal e longitudinal (de
somente uma ponte, normalmente a de maior capacidade).

Nota: parece que são duas opções possíveis para os edifícios de uma nave.

Condições especiais

Qual é o procedimento de cálculo no caso especial em que duas pontes de rolamento


trabalharem juntas para içar uma carga maior do que sua capacidade isolada?

Em edifícios de uma nave e em edifícios de duas ou mais naves, se houver pontes que trabalhem
juntas para içar uma carga maior que sua capacidade, deve-se considerar a atuação conjunta
dessas pontes como uma única ponte:

Cargas verticais: as máximas das rodas sejam as das pontes isoladas;

Cargas horizontais: devem ser tomadas iguais a 50 % das respectivas forças horizontais das
pontes isoladas.

Comente sobre a eventual consideração da atuação simultânea de forças horizontais de


mais de uma ponte de rolamento em edifícios de uma nave e em edifícios de duas ou mais
naves.

Se condições específicas assim exigirem, em edifícios de uma nave e em edifícios de duas ou


mais naves deve-se considerar a atuação simultânea de forças horizontais de mais de uma
ponte.

Fadiga

Como é feita a combinação das ações para o estado limite de fadiga?

Para verificação à fadiga, conforme as prescrições do Anexo K, deve-se considerar, em cada


caminho de rolamento, a atuação de somente uma ponte rolante (não de várias se houver) com:

Cargas verticais: máximas das rodas majoradas pelo impacto;

Cargas horizontais: considerar 50 % das forças horizontais.

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