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Em pisos, coberturas e outras situações similares, deve ser considerada, além das demais ações
variáveis, uma força concentrada aplicada na posição mais desfavorável, de intensidade
compatível com o uso da edificação. Como, por exemplo:
Nota: não é necessário adicionar essa força concentrada às demais ações variáveis (parece que
apenas para conferir a resistência do material localmente).
Deve ser considerada a ação variável aplicada apenas a uma parte da estrutura ou da barra, se
o efeito produzido for mais desfavorável que aquele resultante da aplicação da ação sobre toda
a estrutura ou toda a barra (um exemplo, talvez seja a treliça, e as ações concentradas citadas
anteriormente).
Impacto
Comente sobre a consideração dos efeitos oriundos de impactos (ações dinâmicas) nas
estruturas.
Devem ser considerados no projeto, além dos valores estáticos das ações, também os efeitos
oriundos de impactos, tais como os causados por elevadores, pontes rolantes e outros
equipamentos (nesse caso se for desfavorável).
Na ausência de especificação mais rigorosa, todas as ações de elevadores devem ser majoradas
em 100 % (multiplicar por 2).
Os elementos que suportam elevadores devem ser dimensionados dentro dos limites de
deslocamentos máximos permitidos pelos fabricantes dos mesmos.
Comente sobre a majoração das ações dinâmicas dos equipamentos e cargas móveis.
As ações decorrentes de equipamentos e cargas móveis devem ser adequadamente majoradas.
Na ausência de especificação mais rigorosa, nos casos a seguir podem ser usadas as
majorações indicadas:
Na ausência de especificação mais rigorosa, as ações verticais de cálculo das pontes rolantes
(sobrecargas característica em lajes, na fase de construção, mínima: 1 kN/m²) devem ser
majoradas nos seguintes casos:
Sobrecarga em coberturas
Nas coberturas comuns (telhados), na ausência de especificação mais rigorosa, deve ser
prevista uma sobrecarga característica mínima de 0,25 kN/m2, em projeção horizontal.
Em casos especiais, a sobrecarga na cobertura deve ser determinada de acordo com sua
finalidade, porém com um valor mínimo igual ao especificado nas coberturas comuns (alternativa
anterior).
Em lajes, na fase de construção, deve ser prevista uma sobrecarga caraterística mínima de
1kN/m² (Deve ser feita a combinação de construção com no mínimo essa sobrecarga).
Generalidades
Quais são as ações decorrentes das pontes rolantes?
Cargas verticais das rodas: normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes resultam do
peso próprio da ponte, do trole e dos demais dispositivos de içamento, somado à máxima carga
içada (capacidade da ponte);
Forças horizontais: são decorrentes da movimentação da ponte rolante (no sentido longitudinal
do edifício) e da movimentação do carro talha (no sentido transversal do edifício) que apoia sobre
a ponte rolante que por sua vez apoia sobre a viga de rolamento;
Impacto: choque da ponte com o batente (dispositivo de segurança fixados no final dos trilhos
das vigas de rolamento da ponte funcionando como limite aos seus movimentos).
Forças horizontais
A) 10 % da soma: (i) carga içada com (ii) o peso do trole e (iii) dos dispositivos de içamento;
B) 5 % da soma: (i) da carga içada com (ii) o peso total da ponte (incluindo trole e
dispositivos de içamento);
C) Uma porcentagem da carga içada (variável de acordo com o tipo e a finalidade da ponte
ou da edificação):
Para pontes rolantes comandadas por controle pendente ou controle remoto, a força transversal
ao caminho de rolamento a ser aplicada no topo do trilho, de cada lado, deve ser igual a 10 %
da soma: (i) carga içada com (ii) o peso do trole e (iii) dos dispositivos de içamento.
A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento, a ser aplicada no topo do trilho, de cada
lado, deve ser igual a 10 % da soma das cargas verticais máximas das rodas (que não foram
majoradas pelo impacto).
A força devida ao choque da ponte rolante com o batente deve ser informada pelo fabricante,
que também deve especificar e, se possível, fornecer o batente.
Combinações de ações
As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas utilizando-se as combinações
de ações (últimas e de serviço). Devem-se pesquisar e considerar as situações que provoquem
os efeitos mais desfavoráveis em cada elemento estrutural analisado que tenham probabilidades
não desprezáveis de ocorrer. Na falta de uma avaliação mais rigorosa, devem-se utilizar as
prescrições do anexo B para: (1) edifícios de uma nave; (2) edifícios duas ou mais naves; (3)
condições especiais e (4) fadiga.
Quando devem ser consideradas as forças horizontais devido ao choque da ponte rolante
com o batente?
A força horizontal devida ao choque da ponte rolante com o batente deve ser considerada apenas
em combinações últimas especiais. Nos edifícios com mais de uma nave, não é necessário
considerar a atuação das pontes rolantes em mais de duas naves simultaneamente (quer dizer
que normalmente não precisa ser considerada, porém em condições específicas sim – como é
mencionado um pouco adiante nesse anexo).
Se houver somente uma ponte rolante, sua atuação deve ser considerada com:
Se houver duas ou mais pontes que se movimentem sobre o mesmo caminho de rolamento e
que possam trabalhar próximas, deve-se:
- Considerar a atuação de somente uma ponte (como se fosse apenas uma – descrito
anteriormente). Como as pontes de rolamento tem uma região restrita de caminho sobre as vigas
de rolamento o cálculo considera como se apenas uma passasse por todo o caminho dos trilhos
nos dois lados;
- Cargas horizontais: com 100 % das forças horizontais, transversal e longitudinal (de
somente uma ponte, normalmente a de maior capacidade).
Nota: parece que são duas opções possíveis para os edifícios de uma nave.
Assim como para edifícios de uma nave os procedimentos são similares e aparenta ter duas
soluções possíveis:
- Em uma nave: atuação de uma ponte com suas cargas verticais máximas das rodas
majoradas pelo impacto;
- Em outra nave: Todas as pontes com as respectivas cargas verticais máximas das rodas
não majoradas pelo impacto.
Cargas horizontais: Entretanto, não é necessário considerar simultaneamente a atuação das
forças horizontais de mais de uma ponte. Deve ser considerada a atuação de 100 % das forças
horizontais de somente uma ponte rolante (normalmente a de maior capacidade).
- Cargas horizontais: com 100 % das forças horizontais, transversal e longitudinal (de
somente uma ponte, normalmente a de maior capacidade).
Nota: parece que são duas opções possíveis para os edifícios de uma nave.
Condições especiais
Em edifícios de uma nave e em edifícios de duas ou mais naves, se houver pontes que trabalhem
juntas para içar uma carga maior que sua capacidade, deve-se considerar a atuação conjunta
dessas pontes como uma única ponte:
Cargas horizontais: devem ser tomadas iguais a 50 % das respectivas forças horizontais das
pontes isoladas.
Fadiga