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INTRODUÇÃO

Os olhos são considerados a janela do corpo e da alma. A região em seu entorno pode revelar muito
sobre a nossa idade, saúde, e, por que não, nosso estado de espírito momentâneo.
Em estética, considera-se como área de olhos a região do globo ocular formada pelas pálpebras
inferiores e superiores, as sobrancelhas, a região entre a pálpebra superior e as sobrancelhas – a porção
orbitária, os cílios e os cantos laterais externos do globo ocular.
Um dos maiores incômodos estéticos nesta região são os círculos escuros que aparecem na região
infraorbitária. Sua formação envolve um componente hereditário, que pode ser agravada por determinados
fatores como, por exemplo, uma noite mal dormida.
A causa das alterações na área de olhos envolve múltiplos fatores, dentre eles, a deposição dermal
de melanina, hiperpigmentação pós-inflamatória devido à dermatite de contato alérgica ou atópica, edema
periorbital, vascularização superficial e sombras devido à flacidez cutânea na região que intensifica a
formação de rugas, completam as alterações observadas. Estes incômodos estéticos conferem aparência de
cansado e triste e pode afetar o emocional. Isso requer cuidados cosméticos constantes.

ANATOMIA DA ÁREA DOS OLHOS

Os olhos se alojam numa estrutura óssea que tem por finalidade protegê-los. Toda esta região é
circundada por uma pele mais fina, ou seja, cerca de 0,5mm de espessura. Outras áreas da face podem
atingir até 2mm. De fora para dentro, as pálpebras superiores e inferiores são formadas por quatro camadas
basicamente:
 A pele: mais fina, elástica, suave e com livre movimento sobre os músculos adjacentes;
 Os músculos: orbicular, de Müller e elevador da pálpebra;
 Camada Fibrosa: formada pelos tarsos palpebrais – tecido conjuntivo denso, que suporta
as demais estruturas e, no interior do qual, alojam-se as glândulas sebáceas de Meibomio,
responsáveis por lubrificar as bordas das pálpebras e evitar a evaporação das lágrimas.
Também se encontram, nesta região, os septos orbitários e ligamentos palpebrais;
 Conjuntiva Palpebral: cobre a superfície interna da pálpebra.

As pálpebras são discretamente mais pigmentadas que o resto da pele do rosto. Em alguns
indivíduos, a pigmentação nesta região se mostra evidente na forma de anéis concêntricos perioculares,
herdados como caráter autossômico dominante. Algumas etnias possuem a pele muito mais fina nesta região,
que permite uma maior visualização da melanina, bem como dos músculos orbiculares. A epiderme desta
região, sendo fina, expõe os vasos sanguíneos, que se encontram logo abaixo na derme. Fato que pode
realçar ainda mais a coloração desta região.
As pálpebras são circundadas por uma fileira de cílios e uma fileira de pelos curtos. Sobre as
pálpebras superiores são as sobrancelhas. Na pele da região ocular, encontram-se também as glândulas
sebáceas e sudoríparas.
As pálpebras são pregas tegumentares que participam da estética e da expressão facial, porém a sua
principal função está relacionada à proteção dos globos através das ações de filtragem sensorial realizadas
pelos cílios palpebrais e também através da secreção das suas glândulas de meibômio e das glândulas
lacrimais. Assim evitam o ressecamento da córnea onde o movimento de fechamento dos olhos funciona
como método de barreira e traumas externos.
A pálpebra superior se estende do ponto de vista cranial até a sobrancelha, que a separa da fronte. A
pálpebra inferior se estende abaixo da borda inferior da órbita, sendo determinada pela região geniana.
A fenda palpebral mede entre 9 e 10mm no adulto e é determinada pela interação dos músculos que
abrem e dos que fecham as pálpebras. A abertura da pálpebra é feita pelo elevador palpebral auxiliado por
dois músculos acessórios, o M. de Müller e o M. Frontal. Com o avançar da idade, nota-se a diminuição no
tamanho vertical da fenda palpebral devido ao abaixamento da pálpebra superior decorrente do processo de
diminuição da ação da aponeurose do músculo levantador da pálpebra superior. A pele fica mais flácida,
menos elástica e com maior propensão ao enrugamento. O músculo orbicular, o tarso, o septo orbital e a
mucosa conjuntival também se alteram nos idosos. Além disse, a gravidade e a expressão facial exercem
influência sobre a deformação mecânica das estruturas e ocorre atrofia da gordura subcutânea. Estas
alterações contribuem na etiologia de alguns distúrbios, como entrópio, ectrópio, dermatoclásia e
blefaroptose.
A porção nasal da pele palpebral tem pelos mais finos e maior quantidade de glândulas sebáceas do
que a porção temporal, fazendo com que essa pela seja macia e oleosa. A transição entre a pele fina das
pálpebras e o restante da pele facial e clinicamente evidente.
A irrigação das pálpebras vem de muitos vasos: artérias supratroclear, supraorbital, lacrimal e dorsal
do nariz, provenientes da artéria facial; artéria angular proveniente da artéria facial; artéria facial transversa,
proveniente da artéria temporal superficial e ramos da própria artéria temporal superficial.
A drenagem venosa segue o padrão externo através de veias associadas às várias artérias e padrão
interno que penetra a órbita através de conexões com as veias oftálmicas. A drenagem linfática ocorre,
principalmente para os linfonodos parotídeos, com alguma drenagem do ângulo medial do olho para os vasos
linfáticos associados às artérias angular e facial, em direção aos linfonodos submandibulares.
A cor da pele palpebral é determinada pela conjugação de vários fatores, alguns de ordem genético-
racial como a quantidade do pigmento melanina, outros de ordem individual, regional e mesmo sexual, como
a espessura dos seus vários componentes e, ainda, conteúdo sanguíneo de seus vasos.

ALTERAÇÕES ESTÉTICAS NA REGIÃO PERIORBITAL

A hiperpigmentação periorbital, hiperpigmentação peri-palpebral ou simplesmente “olheiras”, embora


seja mera diferença de cor entre a pele palpebral e o restante da pele facial, pode provocar importante
impacto na qualidade de vida, ao produzir aparência de cansaço e envelhecimento. Existem dois tipos de
olheiras: vascular e melânica, porém, a maioria possui componente misto, sendo a melanina e a
hemossiderina encontradas em quase todos os tipos de olheira, em menor ou maior grau.
A olheira predominantemente vascular tem padrão de herança familiar autossômica dominante.
Costuma aparecer mais precocemente, ainda na infância ou na adolescência. O diagnóstico dessa
modalidade de olheiras é feito tracionando-se a pálpebra inferior para melhor visualização por transparência
dos vasos sob a pele. Neste tipo de hiperpigmentação periorbital não há mudança da cor da pele, mas a
pálpebra fica mais escurecida devido à visualização dos vasos dilatados por transferência. Acredita-se que
ocorre hipercromia cutânea em decorrência do depósito de hemossiderina quando há extravasamento
sanguíneo dérmico. O tabagismo, o álcool, a respiração bucal, a privação de sono, o uso de medicamentos
vasodilatadores, colírios a base de análogos prostaglandinas, anticoncepcionais, quimioterápicos e
antipsicóticos são fatores que podem contribuir nesse processo através da estase dos vasos sanguíneos,
levando a mudança de cor na região. Além disso, a presença de doenças que cursam com retenção hídrica e
edema palpebral (tireoidopatias, nefropatias, cardiopatias e pneumopatias) ocasionam piora do aspecto
inestético da olheira. O tratamento ideal deve incluir a suspensão de fatores desencadeantes, a remoção da
hemossiderina pré-formada e fotoproteção.
A hiperpigmentação periorbital predominantemente melânica é a que incide em pessoas mais velhas
com fototipos mais elevados, podendo ocorrer em pessoas com fototipos mais baixos, geralmente mais
idosos, como consequência da excessiva e cumulativa exposição solar.

DEPOSIÇÃO DERMICA DA MELANINA –


A melanina depositada na derme é uma das principais causas de HPPO e pode ser de causa
congênita ou ambiental. Clinicamente, apresenta-se com coloração cinza a azul-acinzentado, em
consequência da transmissão da cor através da derme.
Essas máculas pigmentares homogêneas, bilaterais ou circulares, se dá pelo aumento da melanina
numa região, formando depósito ou a exposição a luz ultravioleta. A concentração da melanina nas pálpebras
inferiores é mais comum em pessoas com idade acima dos 35 anos. Em alguns indivíduos, o pigmento
melânico se mostra mais evidente na forma de anéis concêntricos perioculares e nestes casos, a genética
tem um papel importante.
É conhecido o fato de indivíduos de determinadas origens étnicas, como árabes e povos do
mediterrâneo, apresentam tendência a ter maior deposição de melanina na região suborbital, independente
de outros fatores, o que torna a área dos olhos bem mais escurecida.
Também, as variações na tonalidade ao longo do dia estão relacionadas ao edema associado, que
aumenta a espessura da derme e faz com que ocorra maior difusão da luz.
A melhora deste tipo de problema estético com o uso de dermocosméticos só é possível com
despigmentantes, filtro solar, drenagem pra melhora do edema e corretivos.

DEPOSIÇÃO POR HEMOSSIDERINA –

Na formação do edema, ocorre o extravasamento de eritrócitos. Estes sofrem hemólise, ou seja,


destruição dos glóbulos vermelhos com liberação de hemoglobina, que ao se decompor, libera
hemossiderina, pigmento férrico de cor parda, que se deposita nos tecidos circundantes. O resultado é o
aumento das sombras perioculares e a formação de anéis concêntricos pardos.
Esse tipo de olheiras pode ser definido como sendo máculas de cores escuras próximas ao negro ou
violeta, presente nas pálpebras inferiores, originadas pela deposição de melanina e da hemossiderina.
Há que se distinguir entre as olheiras formadas em consequência de um edema e extravasamento de
hemoglobina daquelas hereditárias. As primeiras são reversíveis e mais intensas se a pessoa já apresenta
normalmente, a área dos olhos mais escura. As olheiras hereditárias são permanentes e geralmente
acometem o indivíduo na infância ou juventude. Além de um componente e genético, são mais comuns em
mulheres morenas.

EDEMA E VASODILATAÇÃO PERIORBITAL –

A região palpebral apresenta uma propriedade de “esponja”, que acumula fluidos em casos de edema
local ou sistêmico. Os recursos diagnósticos que sugerem este achado inclui a piora do edema palpebral pela
manhã, após alimentação rica em sal ou uso de bebida alcoólica.
A dilatação das vênulas, seguida por edema e extravasamento de plasma associado à incapacidade
de drenagem pelo sistema linfático local, contribuem para o inchaço e a aparência bojuda desta região. Isto
pode ocorrer devido a exaustão psicofísica, menstruação, nos quadros de desnutrição e desidratação geral
do organismo, enfermidades, cigarros, excesso de álcool e de café e durante a amamentação.
Em idades avançadas e no fotoenvelhecimento, a deterioração dos vasos sanguíneos cutâneos, a
ação da gravidade e redução, pelas metaloproteinases, de colágeno e glucosaminoglucanas, que dão
sustentação à rede de capilares sanguíneos, pode intensificar a vasodilatação, o edema e o aparecimento de
bolsas, aumentando as redes capilares e as sombras perioculares.

PÁLPEBRA INFERIOR FINA E TRASNLLÚCIDA – VISUALIZAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS


LOCAIS –

É bem comum a presença de hiperpigmentação periocular em pessoas que apresentam a pele da


pálpebra inferior fina e translúcida, deixando as estruturas abaixo da pele mais evidentes. Alguns indivíduos
apresentam maior concentração de vasos na região embaixo dos olhos. O músculo orbicular se situa abaixo
da pele com pouca ou nenhuma gordura subdérmica. Além do músculo, normalmente também fica exposto o
plexo vascular subjacente à pele. Essa condição acomete geralmente toda a pálpebra inferior, expressando-
se clinicamente como uma mácula violácea em toda a pálpebra, porém mais intensa na face medial e
cobertas por uma fina camada de pele. Nestes casos, quando a pele da pálpebra inferior é esticada
manualmente, a área hiperpigmentada se espalha sem branqueamento e resulta em piora da cor violácea, o
que confirma a presença da vascularização adjacente.

BOLSAS DE GORDURAS PALPEBRAIS INFERIORES –

Causadas pela flacidez do septo orbital e pela protuberância da gordura retro-septal, resultando nas
formação de sulcos abaixo das bolsas. São formadas por protusões de material graxo nas pálpebras e são
mais frequentes em pessoas com idade avançada.
Esse é o fator causal mais comum das olheiras devido ao envelhecimento natural da região
periorbital.

RUGAS PERIORBITAIS –

Uma das primeiras regiões do corpo que manifesta os sinais de envelhecimento é a área dos olhos,
mais precisamente nos cantos externos da região orbicular. O envelhecimento cutâneo leva à frouxidão e a
flacidez, diminuindo a espessura da pele e vasodilatando o local. Essa perda do tônus muscular e o acúmulo
de gordura intraorbital resulta também no caimento das sobrancelhas sobre o sulco supraorbital dos olhos e o
canto externo começa a declinar, deixando os olhos menores em aparência devido às rugas em seu contorno.
Os sistemas e escalas que classificam e padronizam as rugas faciais tem se mostrado úteis não só
na escolha do melhor tratamento para cada indivíduo, como também na comparação de resultados entre
diferentes terapêuticas e protocolos específicos.
As rugas dinâmicas, que se desenvolvem a partir da atividade muscular ligada à mimica, constituem
componentes importantes do envelhecimento facial, ao lado do fotoenvelhecimento, da flacidez cutânea e das
alterações do volume provocadas pela reabsorção óssea e do tecido subcutâneo. Diversos trabalhos tem sido
publicados, propondo classificações para as regiões glabelar, nasal e frontal.
A partir das observações dos detalhes anatômicos e da dinâmica da musculatura, foram classificadas
em três graus, sendo as rugas de primeiro grau um tipo mais inicial, localizam-se próximas ao ângulo lateral
do olho e nas pálpebras superiores, em pacientes na segunda década de vida. As de segundo grau são mais
frequentes e aparecem na terceira e quarta década de vida. E as de terceiro grau são aquelas em excesso no
tegumento, frequentemente em pessoas de quinta década de vida em diante.
 TIPO I – rugas laterais ao canto externo do olho, estendendo-se da sobrancelha até o arco
zigomático;
 TIPO II – rugas laterais ao canto externo do olho, estendendo-se da linha do canto externo do olho
até o arco zigomático (ausência de rugas na região lateral superior);
 TIPO III – presença de rugas exclusivamente na linha do canto externo.

A este três tipos de rugas podem apresentar-se com:


A – ausência de rugas na pálpebra inferior
B – existência de rugas na pálpebra inferior, obedecendo a seguinte subclassificação:
 B1 – rugas laterais
 B2 – rugas mediais
 B3 – rugas no canto medial

TRATAMENTOS TÓPICOS PARA HPPO

A maioria dos tratamentos tópicos usados consiste basicamente na aplicação de produtos


despigmentantes para hiperpigmentação, como hidroquinona, ácido retinóico, vitamina C, vitamina E, ácido
azeláico, ácido kójico, arbutin, ácido tioglicólico e haloxyl. Em geral, tratamentos com despigmentantes
necessitam de uso contínuo por longos meses para mostras os benefícios cosméticos.
O mecanismo de ação dos despigmentantes é através da inibição da atividade da tirosinase, enzima
responsável pelo início da cadeia de transformação do aminoácido tirosina em melanina, substância
responsável pela pigmentação da pele. Inibir a síntese da tirosinase significa inibir a síntese de DNA e RNA
nos melanócitos hiperativos, reduzindo sua produção. Diminuir a espessura da camada epidérmica granular
que contém melanina, inibe seu acúmulo nas camadas mais superficiais da pele.
A hidroquinona é o agente despigmentante de uso tópico, com mecanismo de ação que ocorre
através da inibição competitiva da tirosinase e, secundariamente de forma mais lenta, na indução de
modificações estruturais nas membranas das organelas dos melanócitos, acelerando a degradação dos
melanossomos. Um composto fenólico, é o clareador mais potente e efetivo, considerado padrão ouro para o
clareamento de manchas, porém não é isenta de efeitos colaterais e não se pode usar indiscriminadamente
sem um acompanhamento profissional adequado pelo risco de toxicidade na pele e formação de discromia
em confete (manchas brancas como pequenos confetes) que pode ser irreversível.
Outro agente utilizado no tratamento da HPPO é o ácido retinóico (AR), nas concentrações de 0,01 a
1%, que reduz a pigmentação através da inibição da transcrição da tirosinase e pela significativa diminuição
da camada granular da epiderme.
As vitaminas C e E são potentes antioxidante que auxiliam na remoção de melanina, clareando a
região e combatendo manchas escuras. Os seus benefícios são inúmeros, como a inibição da produção de
tirosinase, revitalização da pele, proteção contra os danos causados pelos radicais livres, entre outros. Por
isso, esses ativos são ideais para agirem nas olheiras, principalmente a melânica, que são acastanhadas e
causadas pelo acúmulo de melanina na região. Além disso, eles também estimulam a síntese de colágeno, a
produção de elastina, a redução das rugas, revitalização, reforçam a sustentação e firmeza da pele, além de
clarear, diminuir bolsas e o aspecto de cansaço.
O ácido azeláico é um ácido dicarboxilico de origem natural e livre de toxicidade o que permite ser
usado em gestantes, tem efeito anti-inflamatório, é um inibidor da tirosinase, bem mais leve quando
comparado à hidroquinona, porém seguro e não fotossensível, o que permite seu uso duas vezes ao dia.
O ácido kójico é uma micotoxina derivada de um cogumelo, que através da quelação do íons cobre,
que é essencial para a atividade da tirosinase, e com isso, provoca a diminuição da atividade da enzima e,
consequentemente a formação de nova melanina. É bem tolerada e não é fotossensível, o que lhe confere
segurança no uso diurno e noturno.
O arbutin, o alfa-arbutin e o mequinol são derivados da hidroquinona através de modificações feitas
na estrutura molecular, tendo efeitos colaterais menores, menos irritativos e não tóxicos, mas também com
menor poder clareador quando comparados à ela.

O ácido tioglicólico também chamado ácido mercaptoacético, um nanodespigmentante com liberação


enzimática, sua afinidade com ferro é semelhante à da apoferritina, tendo a capacidade de quelar o ferro da
hemossiderina (pigmento por excesso de ferro), por apresentar grupo tiólico (oxidação/redução). Seu uso se
propõe a remover o pigmento de hemossiderina e melânico, promovendo redução e resolução total da
hiperpigmentação. Recomendação de 2-5% em área periorbital.

O haloxyl é usado no tratamento reestruturante e despigmentante dos tecidos conectivos frágeis do


contorno dos olhos. Seu efeito antiinflamatório contribui para redução da vasodilatação e da permeabilidade
dos vasos capilares. Age formando um complexo com o ferro, facilitando a eliminação do mesmo. A crisina
auxilia a eliminação da bilirubina, um derivado da hemoglobina.
TRATAMENTOS TÓPICOS PARA SINAIS E RUGAS DA ÁREA DE
OLHOS

ESFOLIAÇÃO MECÂNICA –
Ajuda na renovação da pele, eliminado as células mortas e as impurezas que deixam o maior órgão
do corpo envelhecido, seco e desidratado. A eliminação dessas células mortas remove as impurezas
liberando os poros e, consequentemente, melhorando a respiração cutânea, e permite que a pele possa
absorver eficazmente os benefícios dos cremes e cosméticos que serão aplicados posteriormente. Atenua e
combate rugas e sinais periorbitais.

USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO E ARGILOMINERAIS –


Segundo Alves e Brandão (2004) o ácido hialurônico é definido como um polissacarídeo uniforme e
linear, formado por inúmeras unidades interligadas de dissacarídeos contendo ácido glicurônico e N-acetil
glicosaminoglicana, sendo um componente essencial da matriz extracelular encontrada nos tecidos,
possuindo grande capacidade de atrair e reter água, hidratando e proporcionando turgor à pele.
O ácido hialurônico é extremamente biocompatível. Sua origem pode ser animal, extraído dos tecidos,
sendo sua maior fonte a crista de galo ou obtido por bactérias através da fermentação ou biossintetizado. É
uma das moléculas mais hidroscópicas da natureza, tem a capacidade de reter mil vezes seu peso em água,
em razão de sua ligação com átomos de hidrogênio, propriedade esta que permite aumentar a hidratação
cutânea, assim ajuda a recuperar e manter a elasticidade da pele, ademais possui efeito antioxidante,
atuando como sequestrante de radicais livres, contribuindo para a reparação tecidual. Outro benefício é a sua
qualidade de estimular a produção de novo colágeno, o que comprova seu uso como preenchedor facial para
rugas e sulcos faciais, tais como: sulco nasogeniano, rugas periorais, rugas periorbitais, canto labial inferior,
além de atenuar cicatrizes.
Estudos indicam que os minerais de argila ou argilominerais podem ser usados como modificadores
de liberação ou serem utilizados para melhorar a solubilização ou a incorporação de ativos. A interação entre
argilominerais com diferentes substâncias podem trazer diversos benefícios, melhorando a solubilidade,
reduzindo efeitos indesejáveis ou modificando o perfil de liberação, podendo retardar, acelerar ou vetorizar a
liberação dos ativos. São minerais com elevada capacidade de sorção de líquidos que funcionam como
protetores dermatológicos, aderindo à pele formando uma película, que fornece proteção mecânica contra
agentes externos físicos e químicos. Ao absorverem a exsudação da pele, criam uma superfície de
evaporação que promove uma sensação refrescante. Eles exercem também leve ação antisséptica ao
absorverem água da pele, tornando o meio desfavorável para o crescimento bacteriano.
Atualmente cerca de trinta minerais são usados nas indústrias farmacêutica e cosmética, dos mais de
quatro mil conhecidos (Carretero & Pozo, 2010), sendo possível observar sua utilização na área cosmética
com grandes oportunidades de pesquisa. Devido a uma maior conscientização ambiental, o interesse em seu
uso vem ganhando força, pois não agridem o meio ambiente quando descartados, além de serem
encontrados em abundância nas reservas mundiais.

TRATAMENTO COM ELETROTERAPIA


PEELING DE DIAMANTE –
Promove a renovação celular da capa córnea epidérmica através da microdermoabrasão, suscitando
efeitos como a atenuação de rugas superficiais ao redor dos lábios e periorbitais, afinamento do tecido
epitelial, revitalizando e proporcionando uma textura saudável através do incremento de proteínas de
colágeno, elastina e reticulina.
Os processos terapêuticos utilizados para promover a renovação da pele em sua primeira camada –
composta por células anucleadas, e nutrida pela derme, possibilitam mais viço e hidratação, atenuação de
marcas e sequelas provenientes da constante exposição aos efeitos extrínsecos e intrínsecos.

MICROCORRENTES –
A microcorrente (MENS) pode ser definida como um tipo de eletroestimulação que utiliza correntes
com parâmetros de intensidade na faixa de microamperes, e são de baixa frequência, podendo apresentar
correntes contínuas e alternadas.
Este estímulo elétrico em microampere produz vários efeitos bioquímicos nos tecidos biológicos, tais
como: restabelecimento da bioeletrecidade tecidual; aumento e incremento de ATP de 300% a 500%
aumentando o transporte ativo de aminoácidos e acelerando a síntese proteica; melhora da permeabilidade
das membranas celulares. O aumento de produção de ATP tende a induzir revitalização tecidual, pois
acrescenta fonte extra de energia, disponível para os processos metabólicos celulares que lutam contra o
envelhecimento cronológico e fotoinduzido das células.

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