Vous êtes sur la page 1sur 66

Noções de

trocadores
de calor

Autor: Rogério Barreto de Souza


Noções de
trocadores
de calor
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora
do ambiente PETROBRAS.

Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o


tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE
INFORMAÇÕES RESERVADAS".

Órgão gestor: E&P-CORP/RH


Noções de
trocadores
de calor

Autor: Rogério Barreto de Souza

Ao final desse estudo, o treinando poderá:

• Reconhecer os principais tipos de trocadores de calor, suas


características, aplicações e cuidados básicos na sua utilização.
Programa Alta Competência

Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos


da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das
atividades profissionais na Companhia.

É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de


empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.

Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando


prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força
de trabalho às estratégias do negócio E&P.

Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa


a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das
competências necessárias para explorar e produzir energia.

O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das


competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados
e a reciclagem de antigos.

Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo


que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de
sucesso que ela é.

Programa Alta Competência


Agradecimentos

Ao pessoal da Petrobras/Abastecimento por ceder


material que tomei como base para este trabalho,
cabendo a mim a singela tarefa de adaptá-lo para
visão da Petrobras/E&P; ao pessoal da UN-BC/ATP-N/
OP-NA pelo apoio e incentivo e, finalmente, ao
pessoal do Programa Alta Competência pela ajuda na
diagramação do trabalho.
Como utilizar esta apostila

Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila


está organizada e assim facilitar seu uso.

No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual


representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.

ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA

Autor

Ao final desse estudo, o treinando poderá:

Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.

No início de cada capítulo são apresentados os objetivos


específicos de aprendizagem, que devem ser utilizados como
orientadores ao longo do estudo.

48

Capítulo 1

Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.

No final de cada capítulo encontram-se os exercícios, que


visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.

Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do


capítulo em questão.

Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

mo está relacionada a 1.6. Bibliografi a Exercícios


1.4. 1.7. Gabarito
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
1) Que relação podemos estabelecer entre
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
riscos elétricos e
Elétrica, 2007. aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
_______________________________________________________________
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
_______________________________________________________________
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
Norma Petrobras N-2222. 2) Apresentamos,
Projeto de aterramentoa de
seguir, trechos
segurança de Normas Técnicas que
em unidades
marítimas. Comissão de abordam os cuidados
Normas Técnicas e critérios relacionados a riscos elétricos.
- CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato

Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”

Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas


nça. isolamento, aquecimentos ou outras condições
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acessoanormais de operação.”
em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:

( ) “Nas partes das instalações


Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi elétricas
sob tensão, (...)
sica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas (F) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas riscos de choques elétricos.

e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança

T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).

A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os


Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção
definos
nições
sistemasestão disponíveis
de aterramento envolvidosno glossário.
nestes equipamentos.Ao longo dos
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o
identifi cados, pois estão em destaque.
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento.

Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 49


diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico
por contato indireto e de incêndio e explosão.

3.1. Problemas operacionais

Os principais problemas operacionais verificados em qualquer tipo


de aterramento são:

• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.

É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 define o valor


de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo
admissível para resistência de contato.

Alta Competência Capítulo 3. Problemas operaciona

3.4. Glossário 3.5. Bibliografia

Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.

Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.

Norma Petrobras N-2222. Projeto de


marítimas. Comissão de Normas Técn

Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instala


Brasileira de Normas Técnicas, 2005.

Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Pr


56 atmosféricas. Associação Brasileira d

Norma Regulamentadora NR-10. Seg


eletricidade. Ministério do Trabalho
www.mte.gov.br/legislacao/normas_
em: 14 mar. 2008.
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
98
100
102

Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 104


105

insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 106


108

ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 110


112

basta consultar a Bibliografia ao final de cada capítulo. 114


115

Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança

1.6. Bibliografia 1.7. Gabarito NÍVEL DE RUÍDO DB (A)

CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”

Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.

(F) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer


105
riscos de choques elétricos.
106
(V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um

A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo (V)


equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
houver falha no isolamento desse equipamento.

Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um


108
110

abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.

(F) A queimadura é o principal efeito fisiológico associado à passagem


da corrente elétrica pelo corpo humano. 114 Capítulo 1. Riscos elét
115

Trazendo este conhecimento para a realid


observar alguns pontos que garantirão o
incêndio e explosão nos níveis definidos pela
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a durante o projeto da instalação, como por ex
primeira observação de um fenômeno relacionado
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um • A escolha do tipo de aterramento fu
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido ao ambiente;
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome • A seleção dos dispositivos de proteção
dado à resina produzida por pinheiros que protege a
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo
• A correta manutenção do sistema elét
semelhante à fossilização, ela se torna um material
duro e resistente.

O aterramento funcional do sist

14
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:

Uma das principais substâncias removidas em poços de


como função permitir o funcion
e eficiente dos dispositivos de pro
sensibilização dos relés de proteçã

MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...

Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...

Recomendações gerais

? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos

Em “Atenção” estão destacadas as informações que não


4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas
2 horas e 40 minutos devem ser esquecidas.
É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos
30 minutos É muito importante que você conheça os
25 minutos procedimentos específicos para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
tricos e o aterramento de segurança
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...

Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas

o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!

trico.

tema elétrico tem


namento confiável
oteção, através da
15
ão, quando existe
a terra, provocada
rico.

scos elétricos associados


Sumário
Introdução 17

Capítulo 1 - Trocadores de calor


Objetivos 19
1. Trocadores de calor 21
1.1. Temperatura 21
1.2. Classificação geral dos trocadores quanto à finalidade 22
1.2.1. Trocadores para aquecimento 22
1.2.2. Trocadores para resfriamento 23
1.2.3. Trocador ou intercambiador (exchanger) 24
1.3. Tipos construtivos de trocadores de calor 24
1.3.1. Trocadores casco tubo (shell and tube) 25
1.3.2. Trocadores de placas 31
1.3.3. Outros tipos de trocadores 33
1.4. Exercícios 36
1.5. Glossário 38
1.6. Bibliografia 39
1.7. Gabarito 40

Capítulo 2 - Orientações práticas


Objetivos 43
2. Orientações práticas 45
2.1. Cuidados na operação 45
2.2. Manutenção 46
2.2.1. Principais processos de limpeza 46
2.3. Realização de testes 47
2.4. Exercícios 49
2.5. Glossário 50
2.6. Bibliografia 51
2.7. Gabarito 52
Introdução

N
as diversas plantas de processo e em outras Unidades de
produção do E&P, é necessário manejar os fluidos de diversas
formas diferentes para garantir a qualidade do produto: ora
aumentamos ou reduzimos a pressão, ora filtramos, desidratamos,
provocamos mudanças de estado etc. Dentre essas diversas
transformações, destaca-se a mudança de temperatura, na qual os
trocadores de calor têm papel fundamental.

17

Conjunto de trocadores de calor

RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 1
Trocadores
de calor

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Identificar os tipos mais utilizados de trocadores de calor;


• Explicar características e aplicações dos diferentes tipos de
trocadores de calor.

RESERVADO
Alta Competência

20

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

1. Trocadores de calor

O
s trocadores de calor são equipamentos em que dois fluidos
com temperaturas diferentes trocam calor através de uma
interface metálica. Essa troca térmica é empregada para
atender às necessidades do processo e/ou economizar a energia que
seria perdida para o ambiente.

No processo de troca térmica pode haver ou não mudança de fase


(condensação ou evaporação) dos fluidos envolvidos que sofrem
mudança de temperatura no interior do próprio equipamento.

1.1. Temperatura

A diferença de temperatura entre dois pontos cria a força motriz


necessária para a transferência do calor. Os gráficos a seguir ilustram 21
o comportamento da temperatura em função do comprimento do
sistema de tubos concêntricos; em ambos os sistemas o fluido que
escoa no tubo externo é resfriado e o fluido que escoa no tubo
interno é aquecido.

T2 T1 T1 T2

t1 t2 t1 t2

T1 T1
T
T
t2 T2
t t2
T2 t
t1 t1
x x
L L

Escoamento contracorrente Escoamento paralelo

Na ilustração à esquerda, temos nas extremidades os fluidos escoando


na mesma direção, porém em sentidos opostos. Dizemos que esses
fluidos estão escoando em “contracorrente” (counterflow). Já na
ilustração à direita, os fluidos também escoam na mesma direção,
porém agora também estão escoando no mesmo sentido de fluxo.
Esse escoamento é chamado de “paralelo”.

RESERVADO
Alta Competência

Nos gráficos das ilustrações, está representada a variação da


temperatura nos tubos. A temperatura de entrada e de saída do
tubo interno é simbolizada por t1 e t2, respectivamente, e no tubo
externo é simbolizada por T1 e T, respectivamente. Podemos ver
que ambos os fluidos de cada sistema de tubos sofrem variações de
temperatura que não são lineares. O valor (T – t) em cada ponto
assume valores diferentes.

Observe a ilustração a seguir:

Fluido B
Quente

Fluido A

Fluido A

22 Frio
Fluido B

Vê-se o tubo tipo “U” no interior de um trocador esquemático. Na parte externa do tubo,
temos o fluido B, que está mais quente do que o fluido A, localizado na parte interna.
A parede do tubo “U” é projetada para facilitar a troca térmica, de modo que o fluido
A aqueça enquanto o fluido B é resfriado, concomitantemente.

1.2. Classificação geral dos trocadores quanto à finalidade

Os trocadores de calor são equipamentos usados para transferir


energia térmica de um fluido para outro. A transferência de calor
proporcionada por este tipo de equipamento é muito comum em
plantas industriais, incluindo produção e processamento de gás e
óleo. Existem diversos tipos de trocadores que são classificados de
acordo com sua finalidade e tipo de construção.

1.2.1. Trocadores para aquecimento

a) Aquecedor ou pré-aquecedor (heater, preheater)

Aquece um fluido do processo, recebendo calor sensível de outro


fluido quente disponível. Um bom exemplo são os tipos de óleo
que precisam ser aquecidos para facilitar a separação nos vasos
separadores.

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

b) Refervedor (reboiler)

Vaporiza um líquido, recebendo calor, normalmente de vapor d’água,


ou de outro fluido quente disponível.

Em refinarias, opera em conjunto com torres de processamento,


vaporizando parte dos seus produtos de fundo.

Importante!
Não confundir com o refervedor (reboiler)
utilizado em plataformas e em outras unidades
operacionais no sistema de tratamento do gás,
mais especificamente desidratação, para regenerar
o TEG. Este equipamento não se trata de um
trocador, pois a fonte de calor dele é a energia
elétrica e não outro fluido. 23

c) Gerador de vapor (steam generator)

É um trocador que gera vapor d’água, recebendo calor de outro


fluido quente disponível no processo.

1.2.2. Trocadores para resfriamento

a) Resfriador (cooler)

Atua resfriando fluidos do processo, cedendo calor para a


água. Também utilizado para resfriar óleo lubrificante de vários
equipamentos como bombas, compressores e turbinas. O resfriamento
do óleo lubrificante dos turbogeradores é um bom exemplo.
Outro exemplo são os motores a diesel que têm circuito fechado de água
para resfriamento do bloco do motor. Este circuito, em determinados
casos, troca calor com água salgada proveniente do mar em unidades
marítimas através de um trocador de calor tipo resfriador.

RESERVADO
Alta Competência

b) Condensador (condenser)

É um trocador que tem como princípio de funcionamento a


condensação do vapor, através da perda de calor para a água. Ou seja,
o fluido vaporizado tem temperatura muito alta; ao trocar calor com
a água os vapores se condensam e o fluido volta ao estado líquido.

1.2.3. Trocador ou intercambiador (exchanger)

Troca calor entre dois fluidos de processo. Aproveita a energia de


um fluido que precisa ser resfriado e a transfere para outro que
necessita ser aquecido, reduzindo perdas e melhorando o rendimento
energético da unidade.

Exemplo: em algumas unidades, o petróleo (água, óleo e gás)


proveniente dos poços é aquecido, enquanto a água produzida
24 é resfriada em um mesmo trocador. O primeiro fluido precisa ser
aquecido para facilitar a separação e o segundo precisa ser resfriado
para ser descartado no mar dentro da especificação de temperatura.

1.3. Tipos construtivos de trocadores de calor

Os trocadores de calor em unidades de processo, notadamente


refinarias, devem atender a exigências de grandes vazões dos fluidos
e/ou condições severas de temperatura e pressão. Os tipos mais
utilizados são:

• Casco tubos;

• Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares;

• Resfriadores a ar;

• Trocadores de placas;

• Trocadores espirais.

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

Na escolha dos tipos de trocador entram fatores como características


dos fluidos, custo, facilidade de manutenção e a experiência do
projetista. Apenas alguns dos tipos (e subtipos) apresentados são
amplamente utilizados. Os de casco tubos são os principais tipos de
trocador encontrados em refinarias e plataformas.

Observe a ilustração a seguir.

Trocador de calor casco tubo


25
1.3.1. Trocadores casco tubo (shell and tube)

Os trocadores casco tubo consistem em um casco que contém no seu


interior um feixe de tubos, em que um dos fluidos passa pelo casco
(fluido do lado casco) e o outro pelo feixe de tubos (fluido do lado
tubos), sendo a troca térmica realizada através das paredes dos tubos
do feixe. Seus principais componentes são:

a) Feixe de tubos

É um conjunto de tubos presos por suas extremidades a duas


placas denominadas “espelhos”. O feixe atravessa chapas metálicas
chamadas de “chicanas”, colocadas espaçadamente entre os espelhos
e fixadas por tirantes, visando evitar a flexão dos tubos e melhorar a
troca térmica, o que aumenta o tempo de residência e a turbulência
do fluido que passa no casco.

RESERVADO
Alta Competência

Os tubos são fabricados de diversas ligas de materiais metálicos


ferrosos e não-ferrosos. Podem ser dos seguintes tipos:

• Lisos: são os mais usados, de 3/4” a 2” e espessuras BWG;

• Aletados: para aplicações específicas.

Cabeçote anterior

Conexão para medição Anel intermediário Desaeração


de temperatura
ou pressão
Gaxeta
Chicanas
Tubos

26 Dreno
Dreno
Espelho
Espelho fixo móvel
Parede do casco

Suporte Cabeçote posterior


Conexão para
medição de
temperatura
ou pressão

Componentes de um trocador de calor (casco tubo)

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

Feixe tubular desmontável,


com apenas uma gaxeta.
Trocador de calor para ser
usado como resfriador ou
preaquecedor para todas
as finalidades.

Feixe tubular desmontável,


com gaxeta dupla. Uso como
tipo N, com melhor separação
entre os dois meios de
transferência de calor.

Feixe tubular desmontável, com


tubos em forma de U. Usado para
preaquecimento ou resfriamento
de líquidos. 27

Feixe tubular desmontável, com


cabeçote flutuante, para máximas
seguranças operacionais e melhores
condições de manutenção.
Construção conforme Norma TEMA.

Feixe tubular fixo, usado quando


existirem gases puros e líquidos
nas superfícies externas dos tubos.

Conjunto de trocadores de calor

b) Tubos dobrados em U

Os tubos dobrados em U são usados com cabeçotes de retorno.


Deseja-se obter o maior número possível de tubos na seção do casco
e, ao mesmo tempo, prover espaço para a passagem do fluido no
casco. As disposições dos tubos no feixe podem ser:

RESERVADO
Alta Competência

• Passo triangular: melhora a troca, mas só é usado para


fluidos limpos;

• Passo quadrado: usado em refinarias, devido à facilidade de


limpeza externa.

As chicanas podem ser de três tipos:

• Orifícios anulares;

• Disco e anel;

• Segmentadas.

c) Casco e cabeçotes
28
O casco, normalmente cilíndrico, é o invólucro do trocador,
envolvendo o feixe de tubos e o fluido que passa por fora desses
(do lado casco).

O casco é fechado nas extremidades pelos cabeçotes, que formam,


com os espelhos, câmaras de entrada e saída do fluido do lado tubos.
Os cabeçotes são denominados “estacionário” e de “retorno”, pois o
fluido do lado tubos pode ter mais de uma passagem, indo e voltando
pelo feixe, tendo um dos cabeçotes a função de promover o retorno
do fluido.

Quando os dois fluidos percorrem o trocador na mesma direção,


diz-se que estão em paralelo e quando em direções opostas,
diz-se que estão em contracorrente. Esse último é o fluxo
normalmente utilizado.

No fluxo em contracorrente, a temperatura do fluido frio pode


ultrapassar a menor temperatura do fluido quente, o que não pode
ocorrer no fluxo em paralelo. O casco pode ser construído a partir
de tubos com até 24” de diâmetro nominal ou de chapas calandradas
e soldadas a partir de 13” de diâmetro. Fabricados normalmente em
aço-carbono, também podem ser feitos de outros materiais:

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

• Casco tubo: aço-liga e ligas de alumínio;

• Casco chapa: aço-liga, ligas de níquel e ligas de cobre.

O casco possui dois ou mais bocais para entrada e saída do fluido do


lado casco e os cabeçotes têm bocais para entrada e saída do fluido do
lado tubos. Se um dos cabeçotes é de retorno, então este não possui
bocal. Os bocais de entrada e saída ficam no cabeçote estacionário.

Classificação geral dos trocadores casco tubos

A TEMA (Tubular Exchanger Manufactures Association) publica


normas para projeto e construção de trocadores de casco e tubo.
Essas especificações servem para três classes de trocadores:

Classe R
29

Para condições severas de processamento de petróleo e produtos


químicos. Esses são serviços rigorosos em que se deseja obter segurança
e durabilidade.

Classe C

Para condições moderadas de operação, tendo em vista a máxima


economia e o mínimo tamanho, condizentes com as necessidades
de serviço.

Classe A

Para condições severas de temperatura e fluidos altamente corrosivos.

Os trocadores são classificados pela TEMA de acordo com a forma


dos cabeçotes e do casco. A determinação das formas, a indicação do
diâmetro nominal do casco e o comprimento dos tubos caracterizam
um trocador.

RESERVADO
Alta Competência

Tipos de cabeçote estacionário


A Tampo e carretel removíveis.
B Tampo boleado.
C Feixe de tubos removíveis e carretel integrado ao espelho e tampo removível.
D Especial para alta pressão.
Tipos de casco
E Uma passagem.
F Duas passagens com defletor longitudinal.
G Fluxo dividido por defletor.
H Fluxo duplamente dividido por defletores.
J Fluxo dividido.
K Caldeira (kettle).
Tipos de cabeçote de retorno
L Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário A.
M Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário B.
30 N Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário C.
P Cabeçote flutuante engaxetado externamente.
S Cabeçote flutuante com anel bipartido.
T Cabeçote flutuante com tampo preso no espelho.
U Tubo em U.
W Cabeçote flutuante engaxetado internamente.

Os tipos A e B podem ser retirados sem que seja necessário mexer


no resto do equipamento, o que não acontece com C e D. Os tipos
A e C permitem a inspeção dos tubos sem a remoção de todo o
cabeçote, o que não acontece com o tipo B. O tipo C é solidário ao
feixe de tubos. Em refinarias, os cascos do tipo E são os mais comuns.
Os de fluxo dividido (G, H e J) são usados para diminuir a perda de
carga do fluido no casco. E os de tipo K são muito utilizados como
refervedores e refrigeradores. Os cabeçotes flutuantes ou para
tubos em U (S, T e U) são utilizados para grandes diferenciais de
temperatura. Os de cabeçotes de retorno engaxetados (P e W) não
são usados em refinarias.

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

Escolha do fluido

Não há regras fixas que estabeleçam que tipo de fluido deve passar
pelos tubos. A escolha do fluido que passa pelos tubos ou pelo casco
deve atender às melhores condições para o processo, menor custo de
construção e à facilidade de manutenção.

De maneira geral, passam pelos tubos:

• Fluidos mais sujos: com depósitos, coque, sedimentos,


catalisadores etc. É mais fácil remover a sujeira dos tubos do
que do casco;

• Fluidos mais corrosivos: é mais econômico usar tubos


resistentes à corrosão do que um casco com a mesma
propriedade. Da mesma forma, é mais fácil substituir tubos
furados do que o casco; 31

• Fluidos com maior pressão: porque o casco tem menor


resistência em virtude do seu maior diâmetro;

• Fluidos menos viscosos: a menos que a perda da pressão deva


ser muito baixa;

• Água de resfriamento: facilidade de limpeza;

• Fluidos de menor vazão volumétrica: em vista de o casco


oferecer mais espaço.

Entre líquidos de propriedades semelhantes, devem passar pelos


tubos aqueles de maior pressão e maior temperatura.

1.3.2. Trocadores de placas

Os trocadores de placas consistem em um conjunto de placas


corrugadas, montadas em série com gaxetas. Os fluidos trocam calor,
passando em contracorrente, alternadamente, pela seqüência de
placas. Têm grande eficiência na troca térmica.

RESERVADO
Alta Competência

São muito utilizados em plataformas marítimas para resfriamento


da água do sistema de resfriamento, pela água do mar oriunda do
sistema de captação.

Barramento
superior
Coluna de Conjunto
suporte de placas

Placa de
estrutura

Placa de
pressão

Barramento
inferior

Trocadores de placas

32 Trocador de placas de alumínio (caixas frias)

Muito utilizado nas UPGNs de turboexpansão. Os trocadores de


alumínio diferenciam-se dos trocadores de placa convencionais por
serem fabricados em monobloco e não permitirem ser desmontados
para limpeza, entretanto suportam temperaturas criogênicas abaixo
de 100 ºC negativos.
Fonte: http://www.chart-ind.com/litfiles/EC000002.pdf

Trocador placas de alumínio no fabricante

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

1.3.3. Outros tipos de trocadores

a) Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares

Consiste na montagem de dois tubos concêntricos. Um fluido passa


pelo tubo interno e o outro pelo anel formado entre os dois tubos.
Geralmente, o tubo interno é aletado e são montadas seqüências de
trechos retos em série, unidos por curvas em U. Usado para vazões
menores. Observe na ilustração a seguir algumas das características
apontadas. Estes trocadores são usados para vazões menores.

33

Trocadores tipo tubo duplo


ou bitubulares

RESERVADO
Alta Competência

b) Resfriadores a ar

Consistem em serpentinas de tubos com aletas transversais e coletores


nas duas extremidades dos tubos. O ar de refrigeração é suprido por
um ou mais ventiladores, soprado (forçado) ou sugado (induzido) na
ascendente, passando pelo feixe montado na horizontal. O conjunto
é instalado em uma estrutura ou sobre a ponte de tubulação (pipe-
rack). Observe na ilustração abaixo como são os resfriadores a ar.

34

Resfriadores a ar

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

c) Trocadores espirais

Consistem em duas longas chapas lisas enroladas em torno de canais


centrais, criando dois canais espirais concêntricos. O fluido quente
entra por um canal central, percorrendo um dos canais elípticos até
a saída na periferia do casco. O fluido frio entra pela periferia do
casco, percorrendo o outro canal elíptico até a saída no último canal
central, trocando calor em contracorrente. Muito usados para fluidos
viscosos ou sujos, como asfalto.

35

Trocadores espirais

RESERVADO
Alta Competência

1.4. Exercícios

1) Relacione a figura ao trocador.

(1) ( ) Trocadores espirais

(2) ( ) Casco tubo

36

(3) ( ) Trocadores de placas

Trocadores tipo tubo


(4) ( )
duplo ou bitubulares

(5) ( ) Resfriadores a ar

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

2) Responda as questões seguintes, considerando as características e


aplicações de diferentes tipos de trocadores de calor.

a) Em geral, fazendo uma comparação entre as propriedades


dos fluidos, quais fluidos devem passar pelos tubos de um tro-
cador casco tubo?

__________________________________________________________
___________________________________________________________

b) Como é o funcionamento de um trocador de placas?

__________________________________________________________
__________________________________________________________
___________________________________________________________

c) Em unidades marítimas, para que os trocadores são utilizados?

__________________________________________________________
__________________________________________________________
37
___________________________________________________________

d) Qual tipo de trocador utiliza ventiladores?

___________________________________________________________

RESERVADO
Alta Competência

1.5. Glossário
Aço-carbono - a liga de aço mais comum para fabricação de equipamentos industriais.

Aletado - que possui aletas, pequenas peças metálicas utilizadas para centralizar o
tubo interno do trocador bitular.

BWG - medida Birmingham (Birmingham Wire Gauge) para brocas e fios de haste;
tabela de calibração inglesa.

Calandrada - máquina para curvar e desempenar chapas.

Calor sensível - calor que provoca variações na temperatura de um corpo.

Concêntrico - que tem o mesmo centro.

Corrugado - ondulado, enrrugado.

Criogênico - relativo à temperaturas muito baixas.


38
Pipe-rack - local por onde passam os dutos.

TEG - sigla para trietilenoglicol. Produto químico utilizado na desidratação do gás


natural.

TEMA - Tubular Exchanger Manufactures Association. Associação dos Fabricantes de


Trocadores Tubulares.

Tirante - barra de ferro, cabo de aço ou qualquer outro elemento que se presta aos
esforços de tração.

UPGN - Unidade de Processamento de Gás Natural.

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

1.6. Bibliografia
PETROBRAS. Equipamentos Industriais - Estáticos. Apostila. Petrobras. Rio de
Janeiro: 2003.

39

RESERVADO
Alta Competência

1.7. Gabarito
1. Relacione a figura ao trocador.

(1) (5) Trocadores espirais

(2) (1) Casco tubo

40

(3) (2) Trocadores de placas

Trocadores tipo tubo duplo ou


(4) (3)
bitubulares

(5) (4) Resfriadores a ar

RESERVADO
Capítulo 1. Trocadores de calor

2) Responda as questões seguintes, considerando as características e aplicações de


diferentes tipos de trocadores de calor.

a) Em geral, fazendo uma comparação entre as propriedades dos fluídos, quais


fluidos devem passar pelos tubos de um trocador casco tubo?

Fluidos mais sujos, mais corrosivos, com maior pressão, fluidos menos viscosos,
água de resfriamento.

b) Como é o funcionamento de um trocador de placas?

Um trocador de placas consiste em um conjunto de placas corrugadas montadas


em série com gaxetas. Os fluidos trocam calor, passando em contracorrente,
alternadamente, pela seqüência de placas.

c) Em unidades marítimas, para que os trocadores são utilizados?

Em plataformas marítimas, são muito utilizados para resfriamento da água do


sistema de resfriamento, pela água do mar oriunda do sistema de captação.

d) Qual tipo de trocador utiliza ventiladores?

Resfriadores a ar.

41

RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 2
Orientações
práticas

Ao final desse capítulo, o treinando poderá:

• Identificar os cuidados básicos nas operações de troca de


calor;
• Citar os principais processos de limpeza de tubos;
• Identificar o alcance dos tipos de testes.

RESERVADO
Alta Competência

44

RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas

2. Orientações práticas

V
amos conhecer os tipos de trocadores de calor, suas
características e finalidades. Vamos conhecer, também, alguns
métodos e dicas que deverão ser lembrados na hora em que
você for utilizar na prática estes equipamentos.

Boa prática!

2.1. Cuidados na operação

Na partida, seja na primeira operação ou após uma parada, o


primeiro fluido a entrar no trocador deve ser o mais frio. Se o fluido
mais frio estiver ligeiramente quente, deixa-se o mesmo entrar,
então, de forma lenta. Quanto mais quente o fluido, mais lenta
deve ser a sua penetração no trocador de calor. Na parada, bloqueia- 45
se primeiramente a entrada do fluido mais quente. Se isso não for
observado, podem ocorrer vazamentos nos tubos.

Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem


ser aquecidos ou resfriados lentamente. Isso é particularmente
importante quando as temperaturas de operação são elevadas. A
rápida entrada de um líquido à alta temperatura pode provocar
desigualdades de expansão nos tubos, causando vazamentos nos
mesmos e deformação do feixe.

Importante!
Falhas no suprimento de água para um resfriador
podem trazer sérias conseqüências. Quando o flui-
do a ser resfriado é muito quente, a interrupção da
água provoca um grande aquecimento do equipa-
mento. Se a água voltar a circular, haverá um res-
friamento brusco do trocador. Essa mudança rápida
de temperatura afrouxa parafusos e abre as juntas.

RESERVADO
Alta Competência

Trocador sujo e condições de operação diferentes daquelas para as


quais o trocador de calor foi projetado provocam perda de eficiência
na troca térmica.

Deve-se sempre drenar a água de um refervedor ou aquecedor


para evitar o fenômeno chamado “martelo hidráulico”, que ocorre
conforme descrito a seguir:

Suponha que haja água acumulada nos tubos do refervedor.


Abrindo-se a válvula do vapor d’água, este vai conduzir a água a
uma grande velocidade até encontrar um obstáculo, onde provoca
um violento choque. Esse impacto severo, o “martelo hidráulico”,
pode causar ruptura do material.

2.2. Manutenção
46
A eficiência do trocador de calor depende da limpeza dos tubos.
Durante a operação, são acumulados, dentro e fora dos tubos,
depósitos de sais, oxidação, areia, camadas de graxa, corpo de
microorganismos, incrustação etc., prejudicando bastante a troca de
calor e a perda de carga do fluido.

O trocador de calor, que durante a operação diminui sua eficiência,


deve ser inspecionado e limpo durante a parada da unidade, ou
mesmo imediatamente, caso seja possível.

2.2.1. Principais processos de limpeza

O depósito de materiais no interior de um trocador de calor deve ser


acompanhado e combatido, ao longo do seu tempo de uso, através de
processos de limpeza. Os processos mais comuns adotam:

a) Limpeza por água em contracorrente

Este tipo de limpeza é utilizada para condensadores e resfriadores


que utilizam água salgada não tratada como fluido refrigerante.
O processo consiste em inverter o fluxo d’água nos tubos com o
equipamento em operação, possibilitando a remoção dos detritos
presos aos tubos, através de dreno apropriado.

RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas

b) Limpeza por vapor (steam out)

O trocador de calor é retirado de operação sem ser desmontado.


Alinha-se vapor pelo casco e pelos tubos de forma a entrar por um
respiro e carregar a sujeira por um dreno. Esse método é eficiente
para remover camadas de graxa ou depósitos nos tubos e no casco
do trocador.

c) Limpeza química

Consiste na circulação, em circuito fechado, de uma solução ácida


adicionada de um inibidor de corrosão. A solução desagrega os
resíduos e o inibidor impede o ataque do metal pela solução.
Após a limpeza, é feita a neutralização mediante tratamento com uma
solução alcalina fraca, seguido de abundante circulação de água.

d) Limpeza mecânica 47

Os carretéis são desmontados pelos empregados da


manutenção. Camadas de graxa, lama e sedimentos podem
ser removidos dos tubos por meio de arames, escovas, ou
jatos d’água. Se os tubos estão entupidos por sedimentos
muito agregados, então são usadas máquinas perfuratrizes.
Essas constam, essencialmente, de um eixo metálico que, girando
dentro dos tubos, expulsa os detritos.

2.3. Realização de testes

Após a parada para inspeção e manutenção dos trocadores


de calor, há a necessidade de submetê-los a teste de pressão a
fim de verificar a resistência mecânica das juntas soldadas, da
mandrilagem dos tubos nos espelhos e a estanqueidade dos
dispositivos de vedação.

Os testes de pressão podem ser efetuados com água (hidrostático).


Quando isso não for possível, poderá ser feito o teste pneumático.
As pressões de teste são definidas pelo código ASME (American
Society of Mechanical Engeneers). O casco e o feixe deverão ser testados
separadamente.

RESERVADO
Alta Competência

O teste do casco permite, geralmente, localizar vazamentos nos


seguintes pontos:

• Mandrilagem dos tubos;

• Junta entre casco e espelho fixo;

• Tubos;

• Casco e suas conexões.

O teste do feixe permite, geralmente, localizar vazamentos nos


seguintes pontos:

• Junta da tampa do carretel;


48
• Junta entre carretel e espelho fixo;

• Junta da tampa flutuante;

• Carretel, sua tampa e conexões.

RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas

2.4. Exercícios

1) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas abaixo:


( ) Na partida, entra primeiro o fluido mais frio.
( ) Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua
penetração no trocador de calor.
( ) Na parada, bloqueia-se primeiramente a entrada do
fluido mais frio.
( ) Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor
devem ser aquecidos ou resfriados rapidamente.

2) Cite:

a) Os quatro principais processos de limpeza de trocadores:

___________________________________________________________
___________________________________________________________ 49
b) As principais ferramentas para limpeza mecânica:

___________________________________________________________

3) Responda:

a) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados


durante um teste hidrostático do casco de um permutador
casco tubo?

___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________

b) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados


durante um teste hidrostático do feixe de um permutador
casco tubo?

___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________

RESERVADO
Alta Competência

2.5. Glossário
ASME - American Society of Mechanical Engeneers. Sociedade Americana de
Engenheiros Mecânicos.

Estanqueidade - capacidade de estancar, parar, interromper.

Mandrilagem - retenção de uma ferramenta ou peça a ser trabalhada através de


dispositivo ou acessório de máquina-ferramenta.

50

RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas

2.6. Bibliografia
PETROBRAS. Equipamentos Industriais - Estáticos. Apostila. Petrobras. Rio de
Janeiro: 2003.

51

RESERVADO
Alta Competência

2.7. Gabarito
1) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas abaixo:

(V) Na partida, entra primeiro o fluido mais frio.


(V) Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua penetração no
trocador de calor.
(F) Na parada, bloqueia-se primeiramente a entrada do fluido mais frio.
Justificativa: primeiramente deve ser bloqueada a entrada do fluido
mais quente.
(F) Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem ser
aquecidos ou resfriados rapidamente.
Justificativa: o aquecimento ou resfriamento devem ser lentos.
2) Cite:

a) Os quatro principais processos de limpeza de trocadores:

Limpeza em água contracorrente, limpeza por vapor, limpeza química e


limpeza mecânica.

52 b) As principais ferramentas para limpeza mecânica:

Arames, escovas, jatos d’água e perfuratrizes.

3) Responda:

a) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste


hidrostático do casco de um permutador casco tubo?

• Mandrilagem dos tubos;

• Junta entre casco e espelho fixo;

• Tubos;

• Casco e suas conexões.

b) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste


hidrostático do feixe de um permutador casco tubo?

• Junta da tampa do carretel;

• Junta entre carretel e espelho fixo;

• Junta da tampa flutuante;

• Carretel, sua tampa e conexões.

RESERVADO
Anotações

Anotações

53
Anotações

54
Anotações

Anotações

55
Anotações

56
Anotações

Anotações

57
Anotações

58
Anotações

Anotações

59
Anotações

60
Anotações

Anotações

61
Anotações

62

Vous aimerez peut-être aussi