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Lorena Masci Fraresso da Cunha

Maria Ivanilda Tomé Valença


Tânia Brandt Santos

AVENTURA
DE APRENDER 1
MANUAL
DO PROFESSOR
EDUCAÇÃO INFANTIL
Linguagem
Matemática
Natureza e Sociedade

Para uso exclusivo do professor


VENDA PROIBIDA

1a edição

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Coordenação editorial: Virginia Aoki
Edição de texto: Alessandra Corá, Suely Navarro Hurtado
Assessoria pedagógica: Suely Navarro Hurtado, Fabiana Rodrigues de
Oliveira Leal, Isabel Cristina Marconcin
Autoras
Coordenação de design e projetos visuais: Sandra Botelho de Carvalho Homma
Projeto gráfico: Marta Cerqueira Leite
Lorena Masci Fraresso da Cunha
Capa: Marta Cerqueira Leite
Graduada em Letras pela Pontifícia
Coordenação de produção gráfica: André Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Coordenação de revisão: Estevam Vieira Lédo Jr.
Especialista em Educação Infantil pela
Revisão: Editora Mania de Livro
Sociedade Educacional Tuiuti.
Especialista em Alfabetização pela Edição de arte: Cristiane Alfano
Sociedade Educacional Tuiuti. Assistência de produção: Cristina S. Uetake
Professora da Associação Franciscana Saída de filmes: Helio P. de Souza Filho, Marcio Hideyuki Kamoto
de Ensino Senhor Bom Jesus. Coordenação de produção industrial: Wilson Aparecido Troque
Impressão e acabamento:
Maria Ivanilda Tomé Valença
Graduada em Letras pela Faculdade
de Ciências e Letras de Cascavel.
Doutoranda em Lingüística pela
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Professora e coordenadora do curso de Letras da
Universidade Tuiuti do Paraná.

Tânia Brandt Santos


Graduada em Pedagogia pela
Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Mestre em Educação pela Universidade
Federal do Paraná (UFPR).
Doutoranda em Engenharia da Produção
com ênfase em Mídia e Conhecimento.

ISBN: 85-16-05316-4

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de


19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados.
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 — Belenzinho
São Paulo — SP — Brasil — CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _ 11) 6090-1500
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2006
Impresso no Brasil

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Sumário
● ORGANIZAÇÃO DA OBRA, 5
Os ícones ..................................................................................................................5

Criança e a aprendizagem ..........................................................................................6

Avaliação: uma reflexão necessária .............................................................................7

● ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS, 9
Unidade 1 – Nome .....................................................................................................9

Unidade 2 – Corpo .....................................................................................................9

Unidade 3 – Família ..................................................................................................11

Unidade 4 – Números ...............................................................................................11

Unidade 5 – Moradia ................................................................................................12

Unidade 6 – Profissões .............................................................................................16

Unidade 7 – Sua escola ............................................................................................19

Unidade 8 – Aos pares .............................................................................................21

Unidade 9 – Alimentação .........................................................................................22

Unidade 10 – Animais ..............................................................................................25

● REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 28

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Organização da obra

A Coleção Aventura de Aprender comparações entre passado e presente e ob-


apresenta temas e atividades cujo objetivo servem diferentes paisagens, ela certamente
é explorar Linguagem, Matemática e Natu- fará relações com a natureza e a sociedade.
reza e Sociedade. As atividades propostas Os momentos de pesquisa e observação do
valorizam sempre o conhecimento empíri- meio social e natural vão permitir-lhe fazer
co dos alunos como ponto de partida para relações, confrontar hipóteses, construir e re-
novas aprendizagens. É por meio das expe- construir noções e representar o mundo da
riências e vivências que eles representam, forma como ela o conhece.
aprimoram e aperfeiçoam os recursos de Esses momentos também pretendem fa-
que dispõem. vorecer a participação da criança em brinca-
As atividades de linguagem oral, escrita deiras, jogos e canções, que contem com o
e leitura estão pautadas pelo desenvolvi- conhecimento do próprio corpo, a observa-
mento das competências lingüísticas básicas ção das plantas e de pequenos animais. As
– falar, escutar, ler e escrever –, de forma vivências sociais, as histórias, os modos de
que a criança amplie suas capacidades co- vida, os lugares e o mundo natural represen-
municativas, seja mediante sua interação tam para a criança partes de um todo inte-
com outras pessoas, seja mediante o letra- grado (RCNEI, v. 3, p. 163).
mento associado à construção do discurso
oral e escrito.
Considerando que “fazer Matemática é Os ícones
expor idéias próprias, escutar as dos outros,
formular e comunicar procedimentos de Nas séries iniciais, a importância da ex-
resolução de problemas, confrontar, argu- posição da criança aos símbolos permite a
mentar e procurar validar seu ponto de vista, ela estabelecer relações de significado e o
antecipar resultados”(Referencial Curricular desenho.
Nacional para a Educação Infantil – RCNEI. Para Martins e Sérkes (1996), por intermé-
Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 3. p.207), aceitar dio do desenho, a criança pode compreender
erros, buscar dados, etc. e considerando a o registro gráfico das idéias. A relação códi-
integração dos eixos linguagem–matemáti- go–significado permite que as idéias – signi-
ca, as atividades e as estratégias procuram ficado – sejam adequadamente veiculadas
sempre organizar as informações e favo- por intermédio de recursos gráficos – código
recer a aquisição de novos conhecimentos – que demonstrem essas intenções.
matemáticos. Nesta obra utilizamos os símbolos do qua-
A nosso ver, se a criança participar de ati- dro da página seguinte. Eles aparecem ao lado
vidades que compreendam histórias, façam das atividades e informam como realizá-las.
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Troca de idéias Colagem Lição de casa
• Exploração oral de um • Pesquisa e colagem • Tarefa para casa.
assunto, troca de idéias de figuras.
entre as crianças.

Escrita Pesquisa Leitura


• Registro de atividades • Pesquisa e entrevista • Leitura realizada pelo
por escrito. com familiares. professor.

Desenho Charada
• Registro de atividades • Charada e
com desenhos. questionamento.

a oportunidades de vivências de novas situa-


Criança e a ções de aprendizagens, que reestruturem o
aprendizagem conhecimento existente; à exposição de mo-
mentos de descoberta e criatividade pessoal;
O ingresso da criança na Educação Infantil
à interação com outras crianças e adultos;
determina a passagem de um contexto familiar
ao envolvimento em situações lúdicas, signi-
para outro universo social: a escola. É nesse es-
ficativas e construtivas. Brincando, a criança
paço, vivenciando experiências prazerosas como
a brincadeira, o contato com seu próprio corpo compreende a si mesma, adquire confiança
e com as coisas do seu ambiente, por meio da nas próprias capacidades e, conseqüente-
interação com outras crianças e adultos, que mente, torna-se mais independente.
ela poderá desenvolver capacidades relativas à Brincando, ela se desenvolve, experimen-
auto-estima, ao raciocínio, ao pensamento e à ta, descobre, inventa, exercita, estimula a
linguagem. A articulação entre os graus de de- curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, a
senvolvimento motor, afetivo e cognitivo ocorre aprendizagem e o desenvolvimento da lingua-
de forma simultânea e integrada, o que per- gem, do pensamento e da concentração.
mite à criança a construção de sua identidade Além do seu importante papel no desen-
(RCNEI, v. 2, p. 13; Felipe. In: CRAIDY, Kaercher, volvimento psicológico da criança, a brinca-
2001, p. 27). deira assume também um papel cultural e
Considerando a educação como um fator social na vida dela. Brincando, a criança vê
de desenvolvimento intelectual, lingüístico e ao mesmo tempo que constrói o mundo, ex-
social, Manrique (In: CUBERES, 1997) afirma pressa aquilo que não necessariamente diria
que o desenvolvimento da inteligência e da em palavras. Brincando, ela se apropria de
curiosidade infantil ocorre em razão da di- elementos da realidade e lhes atribui novos
versidade de experiências das quais a criança significados.
participa. Para isso, no entanto, é preciso que “Essa peculiaridade da brincadeira ocorre
ela conviva num ambiente pedagógico, afeti- por meio da articulação entre a imaginação
vo, rico e estimulante. e a imitação da realidade. Toda brincadeira
Na educação pré-escolar, é conveniente é uma imitação transformada, no plano das
que se dê ênfase especial à participação ativa emoções e das idéias, de uma realidade ante-
da criança em experiências de aprendizagem; riormente vivenciada.” (RCNEI, v. 1, p. 27)
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“O brincar de faz-de-conta proporciona essa criança vivenciará novas situações de
às crianças não apenas a oportunidade de co- aprendizagem, de ampliação de sua vida so-
meçar de onde elas estão atualmente, como cial e de suas experiências cognitivas.
também de usar suas experiências reais e ima-
ginárias para a linguagem e a aprendizagem.
Todas as crianças se deliciam ao vestir roupas e Avaliação: uma reflexão
assumir o papel imaginado de outra pessoa, es-
pecialmente daqueles personagens do mundo necessária
adulto” (MOYLES, 2002, p. 62). A avaliação é sempre um processo, um
Vygotsky, citado por Felipe (In: CRAIDY, meio mediante o qual o professor pode ana-
Kaercher, 2001, p. 30), enfatiza a impor- lisar sua prática pedagógica, mas não um fim
tância da brincadeira do faz-de-conta para em si mesmo, para quantificar o que foi e o
o desenvolvimento infantil e afirma que a que não foi aprendido. A avaliação é um con-
imitação não é a mera cópia de um modelo, junto de ações que permitem definir critérios
mas uma reconstrução individual do que é para o planejamento de atividades e a cria-
observado nos outros. ção de situações que gerem aprendizagem.
A reconstrução individual pressupõe a ca- Por isso, é função da avaliação acompanhar,
pacidade de organizar, estruturar, entender e, orientar, regular e redirecionar o processo
posteriormente, explicar pensamentos e ações. educativo (RCNEI, v. 1, p. 59).
Por isso, conhecer significa inserir o objeto do Smole (2000) aponta três aspectos, de ca-
conhecimento num determinado sistema de ráter diagnóstico, a serem considerados na
relações, que parte de uma ação sobre ele. avaliação: o professor observa o aluno para
Para Piaget, a aprendizagem é um pro- verificar seus conhecimentos e suas hipó-
cesso construtivo e pode ocorrer em todos teses; o professor observa, registra e pede
os graus de desenvolvimento cognitivo, ra- ao aluno que fale ou represente suas idéias
zão pela qual a escola deve oferecer à criança – aspecto processual; e o professor repensa
situações de experimentação ativa do mun- e aperfeiçoa as ações planejadas à luz das
do – que ela não se limite à manipulação conquistas e dificuldades apresentadas pelos
física de objetos, mas inclua a manipula- alunos – parcela formativa.
ção mental. “Todos os alunos precisam in- A observação e o registro sistemático e
teragir com professores e pares de modo contínuo são instrumentos valiosos para a
a testarem seu pensamento, serem desa- análise e reflexão do desenvolvimento da
fiados e avaliados, e verem como os ou- criança. Por isso, convém atenção a todas
tros resolvem seus problemas. O desequi- as situações – brincadeiras, jogos, pergun-
líbrio muitas vezes é posto em movimento tas, hipóteses, registros, conversas. Elas
muito naturalmente, quando o professor oferecem informações para que se com-
ou outro aluno sugere uma nova maneira preenda, verifique e interfira nas relações,
de pensar sobre alguma coisa.” (CRAIDY, observações e conhecimentos construídos
Kaercher, 2001; WOOLFOLK, 2000) pelos alunos.
Se a instituição de Educação Infantil pro- Na ação educativa, a avaliação, portanto,
porcionar à criança momentos de pesquisa, é um processo integrante, permanente e in-
reflexão, construção de experiências físicas, dispensável, que compreende o desenvolvi-
sociais e lúdicas, que sejam, por sua vez, ma- mento do aluno, a atuação do professor e o
nifestadas mediante diferentes linguagens, funcionamento da instituição de ensino.
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Orientações específicas

A critério do professor, as crianças tam-


1 OME bém poderão falar qual a brincadeira de que
páginas 9 a 14 mais gostam, onde moram, etc.

Eixos: Linguagem, Natureza e Sociedade ● Escrita do nome


Conteúdos: práticas de falar e escutar; página 10
práticas de leitura (texto lúdico); práticas de
Escreva seu nome no quadro. Faça com que
escrita: alfabeto/nome; organização dos gru-
os alunos acompanhem sua escrita, lendo cada
pos e seu modo de ser, viver e trabalhar (re- letra. Peça a eles que façam o mesmo, copian-
conhecimento de si e dos outros) do o nome do crachá, letra por letra, em maiús-
culas. Acompanhe os alunos individualmente
● Meu nome é... nessa atividade, auxiliando-os sempre que ne-
cessário. Instrua cada aluno a contar o número
página 9
de letras de seu respectivo crachá. Para cada le-
Comente com as crianças sobre a organi- tra, o aluno deverá pintar um quadradinho.
zação da sala: os alunos, o professor, o espa-
ço como um todo, as carteiras, a sala como ● As letras do alfabeto
parte de um contexto maior que é a escola,
com outras salas, outros alunos, outros pro- página 11
fessores, etc. Esclareça que, no período de Usando o crachá, o aluno deverá observar
aulas, enquanto estiverem na escola, todos as letras que nele aparecem, uma por uma, e
irão conviver como parceiros. E que nossa pintá-las no alfabeto. Quando houver letra re-
primeira atitude ao conhecer alguém, fazer petida, podem-se adotar dois procedimentos:
novas amizades, é saber o nome da pessoa. pintá-la uma só vez e explicar que vale pelas
É pelo nome que identificamos todos na sala, ocorrências repetidas ou pintá-la uma vez e fa-
seja nas brincadeiras, nos passeios, no par- zer um círculo nela cada vez que reaparecer.
quinho. Por isso, vamos começar a nos co- As demais atividades que propõem jogos
nhecer, apresentando-nos ao grupo, dizendo e brincadeiras com nomes têm como objetivo
nosso nome, que está escrito no crachá, con- seu conhecimento e memorização, para que
feccionado previamente, contendo o nome se tornem palavras estabilizadas e sirvam de
de cada aluno em letra bastão. referência e informação para outras escritas.
Num espaço aberto, preferencialmente,
forme uma roda com os alunos e inclua-se
nela. Juntos, cantem a letra da música, pro- 2 CORPO
nunciando bem as palavras, e movimentem- páginas 15 a 24
se ao ritmo da melodia. No momento da
apresentação, indicada pelo último verso, Eixos: Natureza e Sociedade, Matemáti-
todos param e cada criança vai ao centro da ca, Linguagem, Artes
roda, diz seu nome de forma clara e pausada, Conteúdos: saúde; higiene pessoal; figu-
para que todos a ouçam, e mostra o crachá ra-fundo; vocabulário; oralidade; desenho e
(associação do nome à palavra escrita). pintura; pesquisa em diferentes fontes
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● Como é o meu corpo? Pergunte-lhes:
• Quem corta suas unhas?
página 15
• Você corta sempre as unhas das mãos e
A primeira atividade proposta solicita aos
dos pés?
alunos que representem seu corpo por meio
de desenho. Comente com eles os desenhos • Como as mantém limpas?
feitos, instruindo-os a observar se todas as • Quem corta seus cabelos?
partes do corpo foram incluídas. • Você gosta de cortar os cabelos? Por quê?

● Figura-fundo • Quem corta mais os cabelos, os meninos


ou as meninas? Por quê?
Atividade complementar à p. 16 • Por que precisamos sempre cortar cabelos
Primeiramente, proponha a brincadeira e unhas?
do teatrinho de sombras: com um pano co- • E se alguém nunca cortasse as unhas nem
locado na parede da sala, as luzes apagadas os cabelos, como ficaria?
e somente uma fonte de luz, projete ima-
gens feitas com as mãos, por exemplo: ca- ● Percepção visual
chorro, lobo, ave. As crianças deverão adivi-
nhar o nome da figura projetada. Num dia Atividade complementar à p. 24
bem ensolarado, leve-as ao pátio e oriente- É sempre interessante trabalhar previa-
as a brincar com a própria sombra, mexen- mente este tipo de atividade com as crianças,
do-se em todos os sentidos e vendo o que de forma concreta, por meio de brincadeiras:
acontece com ela. Outra brincadeira é fazer
• Oculte um objeto entre vários anterior-
com que as crianças “peguem” a sombra
mente observados pelo grupo para que
dos colegas. Elas vão observar que, quan-
descubram qual é.
do correm, sua sombra parece correr junto.
Comente isso com as crianças em sala de • Apresente um conjunto com vários objetos
aula. Depois dessas brincadeiras, peça que diferentes, sendo que apenas um se repete
realizem a atividade no livro. em relação aos demais.
• Troque a ordem de alguns objetos da sala
● Cuidando do nosso corpo e peça ao grupo que os identifique.
• Mostre um quadro com várias gravuras
página 21
pareadas em posições diferentes e peça às
Comente com as crianças sobre os bons crianças que as identifiquem.
hábitos de higiene, que devemos ter em casa,
na escola e em todos os locais que freqüenta- Depois desse trabalho concreto, realize
mos. Aproveite o momento para demonstrar com os alunos a atividade no livro.
a elas como se lavam as mãos. Estimule-as a Embora o enfoque tenha sido o traba-
evitar o desperdício de água, mantendo a tor- lho com higiene corporal, não se restringem
neira fechada enquanto ensaboam as mãos; a ele as possibilidades de trabalho com o
oriente-as a escovar os dentes com movi- corpo. Explorar os aspectos anatômicos, no-
mentos rotatórios e corretos para uma boa meá-los, observá-los e desenhá-los são ma-
higiene bucal. As crianças deverão observar neiras significativas de ampliar a consciência
todas as ilustrações da página e comentar o corporal e subsidiar a representação da figu-
que está acontecendo em cada uma delas. ra humana.
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Outro aspecto precioso desse trabalho • As famílias são todas iguais?
é o de promover jogos e brincadeiras que • Como é a família de vocês?
trabalhem com coordenação motora, equi-
líbrio, força, velocidade e orientação espa- Comente os diferentes tipos de família:
cial, como jogos cooperativos, circuitos com com muitos e/ou poucos filhos; com avós
obstáculos, brincadeiras com bolas e cordas, morando junto; com tios, sobrinhos; com
entre outros etc. pais separados... Lembre as crianças de que,
embora alguns pais não morem juntos, eles
amam os filhos, cuidando deles da melhor
3 FAMÍLIA maneira possível. Fale da importância de ter
uma família, por menor que seja, na qual
páginas 25 a 27 todos convivam com alegria, amor, amiza-
de. Esse é um momento muito importante
Eixos: Natureza e Sociedade, Matemáti-
para trabalhar a questão da ética, do respei-
ca, Linguagem, Artes
to que deve haver entre todas as pessoas da
Conteúdos: classificação; agrupamen- família.
tos; quantificação; como identificar-se como
Peça a cada criança que traga uma foto
membro da família; percepção das necessi-
de sua família. Monte um mural e coloque o
dades da família; higiene corporal; saúde do
nome dos componentes de cada família ao
corpo; ética
lado do nome do aluno.
● A família
página 26 4 ÚMEROS
Peça às crianças que observem detalha- páginas 28 a 32
damente a ilustração. Depois, pergunte:
Eixos: Matemática, Linguagem
• O que essa cena representa?
Conteúdos: classificação; agrupamentos;
• Em que parte da casa essas pessoas estão quantificação; reconhecimento e contagem
reunidas? do número 1 – leitura, escrita, traçado, idéia do
• O que as crianças estão fazendo? número; função social dos números
• E o bebê, quem será?
• O que as pessoas mais velhas estão ● Onde estão os números?
fazendo? página 28
• Na sua opinião, o que essas pessoas mais
Fale da função social dos números, expli-
idosas são das crianças?
cando para que servem. Pergunte às crianças:
• As pessoas estão felizes ou tristes? Explique.
• Onde podemos encontrar números na sala
Resolva as demais questões do livro com de aula?
as crianças, quantificando as personagens. • E em nossa casa?
Retome o tema “família” na roda de con- • Onde mais vemos números escritos?
versa, fazendo as seguintes perguntas:
Apresente-lhes um telefone para que ob-
• Essa família se parece com a sua? Em quê? servem as teclas.
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Verifique se há na sala algum brinquedo • com massinha de modelar;
com números e mostre-lhes também para • na terra;
que explorem e observem os números. Per-
• com barbante ou fio de lã;
gunte para que servem os números nesses
objetos. • com cola colorida;
• com macarrão.

● Trabalhando com o número 1


páginas 30 a 32
5 MORADIA
páginas 33 a 42
Retome o assunto Família. Peça aos alu-
nos que desenhem somente uma pessoa Eixos: Natureza e Sociedade, Linguagem,
de sua família. Quanto à escrita do nome, Matemática, Artes, Música, Movimento
as crianças poderão contar com a ajuda do
Conteúdos: os lugares e suas paisagens
professor ou de um adulto, em razão das
– local onde mora a família; práticas de falar
dificuldades próprias das crianças nessa
e ouvir; texto poético; letra inicial de nomes
fase. Uma possibilidade é escrever o nome
próprios; desenho como forma de represen-
do familiar em maiúsculas numa papeleta e
tação; quantificação; registro; espaço e for-
sugerir à criança que o copie no livro. Outra
ma – formas geométricas planas; cores; do-
estratégia é montar o nome com o alfabeto
bradura da casa; canção; pesquisa
móvel e propor a cópia.
Em seguida, sugira o “Jogo do só vale ● O que é moradia
o 1”. Escreva esse número bem grande no
O ponto inicial do trabalho é a moradia.
quadro com giz colorido e oriente as crian-
Inclua o assunto na roda de conversa.
ças a pesquisar somente esse número no
material disponibilizado. Caso os alunos • Para que serve?
ainda não estejam na fase do recorte, pode- • Como é construída?
rão realizar rasgaduras. • Quais os tipos de moradia existentes?
É o momento do traçado, do primeiro
Conte a história da evolução da moradia:
exercício que exige correção nos movimen-
mostre gravuras do tempo das cavernas até
tos. Por isso, é essencial que você dedique
os dias atuais. Comente os diferentes mate-
a ele atenção, pois disso vai depender a
riais usados na construção de moradias (ma-
execução do traçado correto em séries pos-
deira, alvenaria, palha, barro), em razão das
teriores.
necessidades e/ou possibilidades dos homens
Muitos são os exercícios preparatórios e dos diferentes locais por eles habitados.
para esse traçado, antes de finalmente regis-
trá-lo no livro. É interessante planejar ativida- ● Brincando de construir casas
des diferenciadas, com materiais diversifica-
Material: caixas de papelão de diferentes
dos e sempre fora do livro. Seguem algumas
tamanhos
possibilidades de execução do traçado:
Em duplas, as crianças devem tomar posse
• no ar, acompanhado de alguma cantiga de uma caixa e imaginar-se “morando numa
significativa; casa”. Cada dupla vai decorar sua casa da
• na areia; maneira que quiser: com desenhos e pintu-
• com guache; ras, canetinhas, papel crepom, etc.
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Pergunte às crianças: a observação de detalhes e a compreensão
• Quantas “casas” temos? de conceitos como “cômodos”, “sobrado”,
“alvenaria”, “quintal”. Essa orientação do
• De que tipo são?
passeio deverá ser comentada com os alu-
• As casas têm janelas? Quantas? nos no momento de levarem o exercício
• As casas têm portas? Quantas? São gran- para casa, a fim de que instruam os pais so-
des? São pequenas? bre o que precisa ser feito.
• Qual a sua cor? Registre uma resposta de cada vez, sem-
• Quem as construiu? pre comentando.
Aproveite o exercício para casa e solicite
Solicite às crianças que formem duas filas
aos pais que também respondam à atividade
de casas, constituindo o quarteirão de uma
da página 34, em que se pede o registro do
rua. Comente que as ruas têm nomes e as
número da casa.
casas têm números para que as pessoas pos-
sam ser localizadas. Em sala, na roda de conversa, comen-
te o exercício feito em casa com o auxílio dos
Aproveite o momento da brincadeira para
pais. Trabalhe quantificação: Quantos tipos de
explicitar os conceitos de rua, bairro, cida-
moradia? Quantas de cada tipo? Verifique quan-
de. Trabalhe o endereço residencial de cada
tas crianças moram em casas e quantas moram
criança. Verifique se todas sabem dizer onde
em prédios. Comente a resposta encontrada:
moram. Realize as tarefas de acordo com as
Por que algumas famílias preferem morar
respostas das crianças.
em prédios? Por que outras preferem mo-
Outras brincadeiras podem ser feitas com rar em casas?
as caixas, com temas como a questão do
Depois, faça uma tabela para mostrar, no
trânsito nas ruas, os cuidados que se deve to-
quadro mural, a quantificação dos tipos de
mar, os perigos a que estamos expostos.
moradia apresentados pelas crianças, dese-
nhando ao lado do título cada um desses ti-
● Onde mora minha família? pos para melhor identificação:
página 33
Esta atividade deve ser realizada junta- CASA APARTAMENTO SOBRADO
mente com os familiares das crianças; são
eles que registrarão as respostas. Pelo próprio ● Trabalhando com blocos
tema abordado (moradia), a família é convi- lógicos
dada a conversar com a criança sobre o local
onde moram, trocando informações sobre os Atividade complementar à p. 35
motivos da escolha do local, há quanto tem-
Explore inicialmente as figuras geométri-
po moram ali, etc. É muito interessante com- cas realizando alguns jogos com os blocos ló-
partilhar essa historicidade com a criança, gicos. Os blocos lógicos constituem um jogo
fazendo-a sentir-se parte integrante e parti- contendo 48 peças com diferentes formas e
cipante do grupo familiar. atributos: três cores (amarelo, azul e verme-
Sugere-se que a família passeie pela casa lho), quatro formas (círculo, quadrado, triân-
antes de registrar as respostas, parando a cada gulo e retângulo), dois tamanhos (grande e
cômodo visitado, para proporcionar à criança pequeno) e duas espessuras (fino e grosso).
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Jogo 1: Jogo livre a característica do jogo. Existem 24 blocos
O primeiro jogo trata da construção não- grandes. Nós os escolhemos. O que sobra?
dirigida com os 48 blocos: as crianças cons- 24 blocos pequenos.
troem espontaneamente figuras, como casas Jogo 5: Caracterização da forma
e navios, por exemplo, colocando os blocos
Ordenação segundo as formas para cons-
uns em cima dos outros. Esse manejo com os
truir, por exemplo, “cobras”, “trens”, etc.
blocos possibilita, de uma maneira natural, a
aquisição de experiências que serão significa- O mundo dos objetos é rico em formas. Na
tivas nos outros jogos propostos. Geometria, algumas formas típicas desem-
penham papel especial. Há quatro tipos de
As considerações comparativas das 11 ca-
blocos. As palavras redondo, triangular,
racterísticas (vermelho, amarelo, azul, trian-
quadrado, retangular são introduzidas aos
gular, redondo, retangular, quadrado, grosso,
poucos. O que não é redondo é “plano”,
fino, grande, pequeno) são necessárias para
tem “cantos” ou “pontas”, como dizem as
uma construção harmoniosa. Pensar acerca
crianças. Mostre as formas do triângulo, do
das disposições escolhidas intuitivamente pode
quadrado e do retângulo e estimule os alu-
levar à descoberta de estruturas formais.
nos a procurá-las em seu ambiente.
Jogo 2: Vamos dar nomes aos blocos
Jogo 6: Agrupamentos
Solicite a cada criança: “Dê-me os blocos
Agrupe quadrados finos e círculos ver-
quadrados finos”. Depois peça: “Dê-me os
melhos. Onde há mais? Onde há menos?
blocos triangulares grandes”. Em seguida:
Como saber? Ouça a opinião dos alunos
“Dê-me os blocos retangulares amarelos”. E
assim por diante. Acrescenta-se um atribu- e depois verifique pelo emparelhamento.
to de cada vez, mas sempre usando a no- Conclua que o agrupamento dos quadrados
menclatura correta (quadrado, triângulo, re- tem mais elementos que o dos círculos.
tângulo, círculo). Prepare cartões com todos Agrupe quadrados azuis ⫻ quadrados
os atributos. Ao entregar a peça solicitada, amarelos. Onde há mais? Onde há menos?
oriente a criança para que a coloque sobre o Como saber? Verifique pelo emparelhamen-
cartão indicador do atributo. to. Conclua que os dois agrupamentos são
iguais, têm a mesma quantidade. Repita o
Jogo 3: Sinais coloridos procedimento com os seguintes agrupa-
Dentre os 48 blocos, escolha todos os mentos:
que têm o atributo “vermelho”, por exem- • poucos círculos ⫻ muitos círculos
plo. Cada um pega um bloco vermelho e o
• todas as peças amarelas ⫻ as demais peças
coloca no local indicado pelo cartão com a
mancha vermelha. Quais são os blocos res- • todas as peças azuis ⫻ algumas peças
tantes? Na quantidade restante, o importan- vermelhas
te é a cor. Restam apenas os blocos azuis e • todas as peças grandes ⫻ todas as peças
amarelos. Geralmente, as crianças também pequenas
querem ordenar os blocos restantes segun- Jogo 7: Saco-surpresa
do a cor. Fazemos então essa separação.
Coloque vários blocos em um saco. As
Jogo 4: Caracterização do tamanho crianças, apenas usando o tato, deverão di-
Depois da importância particular dada às zer as características de um bloco por elas
cores, o tamanho deve agora funcionar como sorteado. Lance as seguintes perguntas:

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• Qual a forma da peça? rua e são vizinhas uma da outra: estudam na
• É grande ou pequena? mesma escola, brincam juntas, gostam de
passear, ir ao parque...
Se a criança não souber responder, mos-
tre-lhe os cartões com a representação dos Identifique essas personagens com as três
atributos para que ela aponte qual é (a cor, a ilustrações da página 38, dizendo-lhes que
forma, o tamanho ou a espessura). Marcela, Paulo e Denise vão ajudá-las a des-
Após uma criança descrever a peça, todas cobrir um mistério. Para isso, deverão seguir
as outras a verão para confirmar ou não a algumas pistas.
descrição feita. Trabalhar os nomes das personagens, es-
crevendo-os no quadro com letra maiúscula
● Montando a casa em tamanho bem grande:

página 35 • MARCELA, com destaque para a letra ini-


cial M.
Com as figuras destacadas da página 89,
• PAULO, com destaque para a letra inicial P.
proponha às crianças a montagem de uma casa.
Peça-lhes que espalhem as figuras na página e, • DENISE, com destaque para a letra inicial D.
antes de as colarem no quadro, pergunte: Pergunte se há alguma criança na sala
cujo nome comece com as mesmas letras do
• O retângulo amarelo pode ser usado para nome das três personagens. Se houver, es-
formar que parte da casa?
creva-os ao lado do nome das personagens
• E o triângulo vermelho? no quadro, destacando a letra inicial. Peça às
• E o retângulo azul? crianças que comparem os nomes e confir-
• E o retângulo marrom? mem se iniciam ou não pela mesma letra.
Peça às crianças que arranjem as figuras e Feita esta atividade com as letras iniciais,
depois colem na página. trabalhe os conceitos: mais baixo, mais alto,
mais e menos; e as cores vermelha, amare-
● Uma casa engraçada la e azul. Podem ser atividades com as pró-
prias crianças da sala e/ou objetos: armá-
página 36
rios, portas, janelas, vasos com flores, lápis,
Se possível execute a música “A casa”, carteiras.
que faz parte do CD A arca de Noé. As crian- O importante é que se trabalhe os concei-
ças devem ouvi-la, primeiramente. Depois can- tos antes, para depois passar para a atividade
tar baixinho, acompanhando a letra. Finalmen- no livro.
te, cantar várias vezes com as crianças.
Proponha a elas que brinquem de roda no
pátio, cantando a música acompanhada por
● Por falar em casa
gestos criados por elas próprias para cada Atividade complementar à p. 41
uma das estrofes.
Antes de contar a história Os três porqui-
● Onde eles moram? nhos, crie um ambiente motivador, de expec-
tativa, verificando se as crianças conhecem
páginas 38 e 39 esse conto. Solicite a elas que observem bem
Inicialmente, invente e conte uma história a ilustração da página 41 e discutam entre si
sobre três crianças que moram numa mesma a resposta esperada.
15

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Pergunte às crianças: ● Escrita do nome da história
• Quem conhece a história? Trabalhe com o alfabeto móvel nas escritas.
• Quantos são os porquinhos da história? Divida as crianças em grupos e deixe que cons-
• Quais são os nomes deles? truam a frase. Passeie pelos grupos, auxiliando-
os em suas dificuldades. Ao final, registre no
Conte a história na roda de conversa.
quadro o nome da história, verificando quem
Há duas versões para Os três porquinhos.
acertou. Solicite às crianças que registrem essa
Em uma delas, o lobo fantasia-se com pele
resposta no livro, copiando-a do quadro.
de ovelha para confundir os porquinhos. Na
outra versão, não aparece tal artimanha. É Sugestão de leitura:
essa a versão que oferecemos a seguir.
• A casa dos ratinhos, de Marie-José Sacré.
“Era uma vez três porquinhos: eram o
São Paulo: Salamandra, 2005.
irmão mais novo, o do meio e o mais velho.
E um lobo malvado que gostava de comer • A casa, de Regina Siguemoto. São Paulo:
porquinhos com farofa. Os três porquinhos Paulinas, 1991.
construíram suas casas. A casa do porquinho • A casa feia, de Mary e Eliardo França. São
mais novo foi feita de palha. A casa do Paulo: Ática, 1996.
porquinho do meio foi feita de gravetos. E • Cada um mora onde pode, de Ziraldo. São
a casa do porquinho mais velho foi feita de Paulo: Melhoramentos, 1991.
tijolo e de cimento. Um dia… apareceu o Lobo • Quero casa com janela, de Elza Sallut. São
Mau, que queria comer os porquinhos. Paulo: Ática, 1995.
Veja o que aconteceu: na casa do irmão
mais novo, que era de palha, o Lobo soprou,
soprou, e a casa caiu. Ele correu para a casa 6 PROFISSÕES
do irmão do meio. Na casa de madeira do páginas 43 a 46
porquinho que era o irmão do meio, o Lobo
soprou, soprou, e a casa caiu. Eles correram Eixos: Linguagem, Natureza e Sociedade,
para a casa do irmão mais velho. E na casa Matemática
do irmão mais velho? O Lobo soprou, so- Conteúdos: práticas de leitura; práticas
prou, mas não conseguiu derrubar a casa. de escrita: alfabeto; organização dos grupos
Saiu de lá cansado, cansado… E os três ir- e seu modo de ser, viver e trabalhar: profissões;
mãos se salvaram.” higiene e saúde; quantificação; pesquisa
Em seguida, trabalhe oralmente a ques-
tão sobre os espaços em que são criados al- ● Gente que trabalha
guns dos animais, como por exemplo:
página 43
• cavalo – estrebarias, haras, fazendas…
• porcos – chiqueiros Escolhemos as profissões mais conhe-
cidas da criança, a fim de possibilitar uma
• vacas, bois – pastos
análise da função de cada profissional. Na
Conte outros contos de fadas, como A verdade, cada profissão abordada pode se
Bela Adormecida, Branca de Neve e os sete transformar em um miniprojeto, o que per-
anões, João e Maria, em que algumas das mite o aprofundamento das questões e a va-
personagens moram em castelos. lorização do profissional pela comunidade.
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O objetivo é mostrar às crianças que não • Quais os tipos de pão que vocês conhe-
vivemos sozinhos, mas dependemos de ou- cem?
tras pessoas para viver melhor na comunida- • De qual(is) vocês mais gostam?
de, seja na família, na escola, no trabalho.
• Vocês já viram alguém fazendo pão?
As pessoas colaboram umas com as outras.
Onde?
Dessa forma, ressaltamos o tema transversal
Ética, em especial o respeito às diferenças • Em sua casa, os pães são sempre compra-
entre todos os seres humanos, independen- dos ou às vezes são feitos em casa? Quem
temente de sua origem social. É interessante sabe fazer pão em sua família?
trabalhar com uma ilustração de cada vez. Feita essa exploração, escreva no quadro,
Veja alguns exemplos. em letra bastão, algumas palavras relaciona-
Trabalhando a palavra dentista das a esse alimento, dando destaque à letra
P: padeiro, padaria, pão, panificadora, etc.
Lembre às crianças o receio que as pes-
Siga os demais procedimentos usados para a
soas têm de ir ao dentista e os benefícios da
palavra dentista.
ação desse profissional para nossa saúde:
Como tarefa para casa, peça às crianças
• Qual é o trabalho do dentista? que pesquisem receitas de pão e tragam para
• Como se chama o lugar onde ele trabalha? a sala de aula no dia seguinte.
• Vocês já foram ao dentista? Gostaram? Por
Trabalhando a palavra gari
quê?
Comente essa profissão com os alunos a
• Por que a profissão de dentista é impor-
partir de questionamentos como:
tante?
• Qual é a função do gari?
Feitas essas e outras considerações, use
o alfabeto da sala para pedir às crianças que • Por que o gari usa luvas grossas de borra-
descubram com que letra inicia a palavra cha, uniforme, botas, colete de sinalização
dentista e a associem à inicial do nome de e boné?
alguns colegas: • Vocês já imaginaram como seria a vida nas
• Escrevam em maiúsculas os nomes dos co- cidades sem a coleta do lixo?
legas que iniciem pela letra D, ressaltando • Vocês sabem o que é separação de lixo? Cos-
a inicial com giz colorido. tumam fazer isso em casa? E na escola?
• Pesquisem nomes de objetos da sala ou da • Quais são os cuidados que devemos ter
escola que iniciem pela letra D, listando- quando colocamos vidros quebrados no
os no quadro, com a letra inicial destacada lixo? Por quê?
com giz colorido. • Vocês sabem o que é lixo reciclável?
Após essa exploração de nomes, propo- Expliquem.
nha a atividade no livro. A partir dessas reflexões, trabalhe com a
Trabalhando a palavra padeiro turma a questão da separação do lixo: resí-
duos alimentares, vidros, latas, papéis. Co-
Comente essa profissão com os alunos a
mente sobre o aproveitamento de cada um
partir de questionamentos como:
deles no processo de reciclagem. Verifique se
• Quem produz o pão? Como esse alimento há possibilidade de visitação à Usina de Re-
é feito? ciclagem do Lixo (se houver em sua cidade,
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agende uma visita à Secretaria Municipal do ortopedista, entre outros. Vocês já consul-
Meio Ambiente). taram alguns desses médicos? Em que si-
Trabalhe a letra inicial como sugerimos tuações?
nos exemplos anteriores. A partir desses questionamentos, trabalhe
a letra M da mesma forma que as porpostas
Trabalhando a palavra professor
anteriores.
Como as crianças estão na escola e têm
à sua frente a figura do professor, fica bem Trabalhando a palavra motorista
mais fácil explorar essa palavra. Faça as se- Faça as seguintes perguntas aos alunos:
guintes perguntas:
• Como vocês vêm para a escola? A pé? De
• Qual é a função do professor? ônibus? De metrô? De automóvel? De ôni-
• Em que local o professor exerce comumen- bus escolar?
te sua profissão? • Como é chamada a pessoa que dirige um
• Qual é o nome de seu professor? veículo?
• Quais são as tarefas do professor? • Quais são os cuidados que as pessoas de-
• Quais são as atitudes que se deve ter para vem ter ao dirigir?
com o professor? Por quê? • Vocês sabem o que significa a palavra pe-
• Na sua escola há muitos professores? destre?
• Quais os professores que dão aulas para • Quais são os cuidados que os pedestres
vocês? devem ter ao circular pela cidade? (Fale
do semáforo para veículos e para pedes-
A partir desses questionamentos, trabalhe tres, das faixas de segurança, das calçadas
a letra P como nos casos anteriores. Lembre e de outras questões básicas relacionadas
os alunos de que já estudaram o P em outra a trânsito.)
profissão. Qual foi? Escreva as duas palavras
no quadro. A partir desses questionamentos, lembre
com as crianças a palavra médico. Escreva
Trabalhando a palavra médico no quadro as palavras médico e motorista,
Proponha às crianças alguns questiona- alertando para a letra inicial M, escrita em
mentos: giz colorido.
• Qual é a função do médico? Retome a importância do trabalho de to-
dos os profissionais citados para a vida das
• Vocês costumam ir ao médico? Quando?
pessoas. Pergunte às crianças que outros
• Quando estão em consulta, quais as ações profissionais elas conhecem e que são im-
do médico em relação a vocês? portantes em nossas vidas. Escreva as pa-
• Quais são os objetos de trabalho do lavras no quadro, explorando oralmente a
médico? função e o local de trabalho de cada um.
• Vocês gostam de ir ao médico? Por quê? Escreva no quadro, em maiúsculas, o
• Como se chama o médico que trata de nome das profissões estudadas no livro, des-
crianças? tacando a letra inicial com giz colorido. Com-
pare as palavras, quantificando:
• Vocês sabiam que há médicos para cada
caso? Exemplos: oftalmologista, otorri- • Quantas começam com a mesma letra?
nolaringologista, clínico geral, psiquiatra, Quais são?
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• Quantas letras tem a palavra dentista? Re- Apesar de já ter sido feito um passeio as-
gistre no quadro. sim no início do ano, o objetivo neste mo-
• Faça o mesmo com as palavras padeiro, mento é um pouco diferente: reconhecer os
gari, professor, médico e motorista. espaços já visitados, procurando observar de-
talhes. Antes de sair da sala para a observa-
• Qual é a palavra que tem mais letras? E a
ção, comente o que será observado, fazendo
que tem menos?
um roteiro oral da visitação.
• Quais as palavras que têm a mesma quan-
tidade de letras? • Características da escola: grande, peque-
na, alta, muito alta; térrea ou com vários
Como última atividade, proponha um andares; quantidade de janelas, portas; di-
levantamento das profissões que as crian- mensão do jardim e do estacionamento, se
ças pensam em exercer no futuro, abrindo houver.
espaço para que falem de seus sonhos e • Características da sala de aula: grande,
desejos. pequena, alta, muito alta; quantidade de
janelas, portas, mesas, carteiras, cadeiras,
etc.
7 SUA ESCOLA • Detalhes da escola: algo muito fino, maior
páginas 47 a 56 objeto observado, algo muito colorido,
algo muito comprido, etc.
Eixos: Natureza e Sociedade, Artes, Lin- • Parada em determinadas dependências da
guagem, Matemática escola para conversar sobre elas e sobre as
Conteúdos: espaço – escola; nome e pessoas que ali estão.
símbolo; desenhos e pinturas; práticas de • Observação da escola pelo lado de fora:
leitura e de escrita – alfabeto; quantificação; sente-se com os alunos no chão (gramado
percepção espacial – exploração do local; ou calçada) e juntos verifiquem os detalhes
cores; noções de espessura, comprimento, da fachada e das laterais, prestando aten-
tamanho ção a tamanhos e cores.
Ao voltar para a sala, realizem as ativida-
● Como é sua escola des das páginas 47, 48 e 49. Feito isso, veri-
fique como as crianças resolveram as tarefas
página 47 dadas: qual a visão que cada uma tem de sua
Para realizar esta atividade, promova escola. Se necessário, volte aos espaços para
um passeio pela escola, reconhecendo com conferir os registros.
as crianças os diversos espaços, caminhos,
salas e características. É interessante que ● Explorando o nome da escola
você já tenha trabalhado as noções de es-
pessura, comprimento e tamanho, a partir páginas 50 e 51
dos próprios alunos e/ou de objetos da sala: Apresente para as crianças o nome da
objetos finos e grossos; objetos pequenos e escola, em letras maiúsculas, com giz colo-
grandes; alunos maiores e menores; obje- rido, ou escreva-o numa faixa de cartolina,
tos com muito, pouco ou nenhum colorido que pode ser fixada em destaque na parede.
(preto-e-branco). Comente:

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• Com que letra inicia o nome da nossa Conte ou peça a um outro funcionário
escola? que conte para o grupo a história da esco-
• Há algum aluno na sala cujo nome se ini- la, fale sobre os funcionários que nela tra-
cia com essa letra? balham, sua organização hierárquica, sua
localização na rua, no bairro e na cidade,
• Quantas letras tem o nome da escola? sua relação com a vizinhança, mostre uma
• Quais são as letras que se repetem? planta baixa do prédio, fale sobre a época
da construção. Todas essas informações po-
Soletre o nome da escola, chamando a dem ser organizadas em um painel.
atenção para o nome de cada uma das le-
tras e mostrando-as no alfabeto de parede.
● Explorando a palavra escola
Solicite às crianças que montem o nome da
escola com o alfabeto móvel. Atividade complementar às p. 52 e 53
Olhando para a palavra montada com o Antes de realizar a atividade no livro,
alfabeto móvel, peça às crianças que a co- proponha aos alunos algumas atividades
piem no livro. com rimas. Escolha pequenas quadrinhas,
Mostre às crianças o símbolo da esco- cantigas de roda, adivinhas ou poemas e
la, comentando o que ele representa, qual trabalhe na roda de conversa, sugerindo ao
o seu significado (cores, desenho, forma). grupo que descubra o que rima com quê.
Faça referências a outros símbolos exis- Em seguida, leia o trecho de um desses
tentes na comunidade e que são facilmen- textos para a classe e deixe que as crianças
te identificados pelas pessoas, como, por o completem. Com isso, verifica-se a logi-
exemplo, marcas de automóveis, logotipos cidade, isto é, se as rimas propostas pela
de times de futebol, etc. Caso a escola não turma são coerentes com o que se sugere
tenha um símbolo, proponha às crianças no poema.
que criem um para representá-la.
Outras atividades com rimas:
Solicite aos alunos que desenhem o sím-
• A partir de móveis e objetos da sala – car-
bolo da escola ao lado do nome da insti-
teira com madeira; armário com canário.
tuição. Eles podem também trabalhar com
carimbos e/ou recortes do símbolo e fazer • A partir de lugares da escola – parquinho
colagens no caderno. com caquinho, jardim com jasmim.
A partir do nome da escola construído • A partir de imagens (fotos, ilustrações)
pelas crianças com o alfabeto móvel, pro- – apresente uma imagem e as crianças di-
ponha a atividade da página 51. O aluno zem uma rima.
deverá ler a primeira letra do nome da esco- Peça às crianças que observem bem as
la e procurar sua correspondente no livro, ilustrações das páginas 52 e 53. Certifi-
pintando-a com uma das cores escolhidas. que-se de que todas elas identificam (em
A segunda letra deve ser pintada com ou- silêncio) os objetos retratados. Em seguida,
tra cor de lápis, e assim sucessivamente. No proponha que resolvam as atividades indivi-
caso de haver letras repetidas, a criança po- dualmente. Depois, circule pela classe; no-
derá circular novamente a letra com a mes- tando qualquer dificuldade, retome o traba-
ma cor de lápis. lho com todo o grupo.
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temas, dependendo do interesse da turma,
8 AOS PARES e desenvolvê-los durante um tempo maior,
páginas 57 a 60 com mais profundidade.
Antes de começar o trabalho com o nú-
Eixos: Natureza e Sociedade, Linguagem,
mero 2, é interessante realizar a brincadeira
Matemática
com parlendas, como “Um dois, feijão com
Conteúdos: folclore; escola; partes do arroz”, pois auxiliam na oralidade, principal-
corpo; oralidade; números pares; número mente pela articulação das palavras.
dois; calendário
Pergunte às crianças se elas sabem o que
são parlendas. Levante hipóteses com elas e
● “Um dois, feijão com arroz” depois diga-lhes que são versos infantis com
rimas, criados para as mais diferentes fina-
Atividade complementar à p. 57
lidades, entre elas divertir, acalmar, ajudar a
O folclore é parte importante da cultura decorar números ou escolher quem deve ini-
de um povo. Por isso, as atividades relacio- ciar uma brincadeira. Como variam bastante,
nadas ao tema devem ser trabalhadas na es- cada pessoa pode conhecê-las de um modo
cola e dizem respeito a adivinhas, trava-lín- diferente.
guas, parlendas, cantigas de roda, lendas e Leia algumas parlendas para a turma e
mitos, danças, comidas, festas, artesanatos, veja se aquelas que as crianças conhecem
brincadeiras. são parecidas com estas:
“Quem não conhece uma brincadeira,
um versinho popular ou uma cantiga de Um, dois, feijão com arroz
roda? Pois saiba que as músicas, os brinque- Três, quatro, feijão no prato
dos, as parlendas e os jogos fazem parte do Cinco, seis, falar inglês
rico folclore infantil brasileiro. Se você pres- Sete, oito, comer biscoito
tar atenção, vai perceber que o folclore tam- Nove, dez, comer pastéis.
bém faz parte da sua vida. Muitos brinquedos
simples e fáceis de fazer são utilizados em Chuva e sol,
nosso país há muito tempo. Um exemplo é Casamento de espanhol
a pipa, que dança nos céus de várias regiões
Sol e chuva,
do Brasil e recebe diversos nomes como pa-
pagaio, raia, pandorga, arraia, maranhão e Casamento de viúva
quadrado [...] Algumas brincadeiras resistem
Em uma roda de conversa, pergunte às
ao tempo. E você pode estar se divertindo do crianças se elas sabem o que é par. Ques-
mesmo modo que seus pais ou avós…” (Fol- tione se já observaram coisas aos pares ou
clore: danças e ritmos. Revista Recreio, abr. ouviram essa palavra. Faça então um le-
2000, p. 8-9. Coleção De Olho no Mundo.) vantamento de objetos, partes do corpo
Para iniciar o trabalho com folclore, de- ou situações que envolvem pares. Pergun-
senvolva algumas brincadeiras no pátio: te-lhes qual número representa um par e
amarelinha, caracol, cantigas de roda. Esco- ajude-as a compreender a quantidade as-
lha uma ou duas dessas atividades por dia ou sociada ao número 2.
reserve para isso um momento adequado de Proponha a atividade da página 57.
sua rotina. Você pode optar por um ou mais Organize uma fila de meninos e outra de

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meninas. Peça aos alunos que observem
bem o seu par e, depois, realizem a brin- 9 ALIME TAÇÃO
cadeira de encontrar o crachá com o nome páginas 61 a 69
do par, para copiá-lo no livro.
Eixos: Natureza e Sociedade, Linguagem,
● Aos pares Matemática, Artes
Conteúdos: cuidados com o corpo;
página 58 necessidades alimentares; diferentes espa-
Sugira às crianças que resolvam oralmen- ços; desenho; pintura; oralidade; trabalho
te a situação-problema para cada par forma- com rótulos; quantificação e registro do
do. Peça que cada par escreva no quadro as número 3
respostas encontradas. Em seguida, solicite
seu registro no livro. ● Como é gostosa a hora do
A atividade 2 deverá ser realizada com as recreio!
crianças em duplas, olhando-se de frente. página 61
Para tanto, convém abrir um espaço grande
na sala de aula, para poder dispor as crian- Para iniciar o conteúdo sobre alimenta-
ças. Oralmente, cada criança deverá falar ção, sugere-se trabalhar com o lanche consu-
para o seu colega o que há aos pares no mido pelas crianças, seja trazido de casa ou
corpo dele. Confira as respostas e solicite o fornecido pela escola. O importante é anali-
registro do que foi observado, por meio de sar cada um dos alimentos e seu papel para
colagem de palitos. a saúde das pessoas.
Depois de trabalhar atividades bem dife- Comente com as crianças sobre o as-
renciadas a respeito do número 2, peça às sunto que será tratado: alimentação. Peça
crianças que realizem o mesmo que foi feito que cada aluno, um pouco antes da hora
com o número 1: do recreio, coloque na carteira, sobre um
guardanapo, os alimentos que trouxe para o
• tracejado no ar; na areia; na lixa; com gua- lanche. Caso a merenda seja fornecida pela
che; com massinha de modelar; nas costas escola, siga o mesmo procedimento. Tra-
do colega; balhe a oralidade, solicitando que falem os
• no quadro, usando giz colorido e cobrindo nomes dos alimentos que estão à sua fren-
pontilhados; te. Aproveite o momento para escrever os
nomes no quadro, em maiúsculas. Pergunte
• em cartelas grandes, com os pontilhados em
ao grupo:
relevo, passando os dedos sobre o número,
primeiro de olhos abertos e depois de olhos • Quem preparou o lanche?
fechados; • Vocês ajudaram a escolher os alimentos?
• com fios de lã; utilizando o barbante, no Por quê?
livro. • Que tipos de alimentos cada um trouxe
É importante que a criança faça o traça- (sólido ou líquido)?
do correto, conforme o modelo apresentado
• Quantos alimentos cada criança trouxe?
no livro. O professor deverá estar atento aos
movimentos. • Há alimentos iguais? Quantos? Quais?
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• Há mais alimentos iguais ou mais alimen- Pesquisa para casa: solicite às crianças
tos diferentes? que tragam embalagens vazias de alimentos
• Há alimentos de que vocês não gostam que costumam consumir como lanche.
muito? Quais?
● Alimentando-se
• Se vocês fossem preparar seu lanche, que
corretamente
tipos de alimento escolheriam?
Trabalhe, a partir dessa atividade com a Atividade complementar à p. 62
oralidade, a questão da alimentação: Proponha às crianças a leitura das ima-
• Por que nos alimentamos? gens e as seguintes questões:

• Quantas refeições fazemos por dia? • Quais os alimentos pesquisados pelo meni-
no? Escreva os nomes no quadro.
• Qual a refeição mais importante do dia?
• Quais os alimentos pesquisados pela meni-
• O que não pode faltar numa refeição na? Escreva os nomes no quadro.
saudável?
A partir das respostas, proponha as ativi-
• Quais os tipos de alimentos que nos propi- dades da página 62, enfocando os critérios
ciam uma vida saudável? de uma alimentação saudável.
• Quais os alimentos que devemos evitar, Combine com as crianças o “Dia da fru-
pois não nos fazem bem? ta”. Nesse dia, se possível, cada criança de-
verá trazer uma fruta para a escola. Reserve
• Qual a importância das verduras e das fru-
um tempo para que os alunos conheçam e
tas na alimentação?
experimentem a maior diversidade possível.
• Qual a importância da higiene (pessoal, dos Exponha as frutas, mostre-as, permita que
alimentos, do ambiente) na alimentação? as crianças sintam o seu perfume. E, depois
• Qual a importância da água na alimentação? de lavá-las bem, pique as frutas e peça que
experimentem um pedacinho de cada uma.
Retome as informações sobre o lanche das Em seguida, faça uma salada de frutas, tem-
crianças e discuta com elas se sua alimenta- perando-a ao gosto do grupo.
ção pode ser considerada saudável ou não e Organize os rótulos de todas as emba-
por quê. Peça-lhes sugestões de alimentação lagens de alimentos trazidos pelas crianças,
saudável e registre as respostas. classificando-os em salgados, doces, líquidos,
Caso haja rótulos de algumas embala- sólidos, com recheio, sem recheio, etc.
gens, convém que sejam guardados para a Solicite às crianças que façam rasgadu-
atividade da página 64. ras e/ou recortes de gravuras de revistas e os
Após esse trabalho de exploração por classifiquem obedecendo a determinado cri-
meio da oralidade, realize a atividade da tério. Exemplo:
página 61. As crianças podem desenhar os
alimentos que fazem parte de seu lanche e Como no Como no
É salgado É doce
você escreve o nome ao lado de cada ali- lanche almoço
mento. Os alunos também podem fazer ten-
tativas de escrita, observando todo o mate- Sugira às crianças a brincadeira “Cardá-
rial disponível para a consulta. pios diários”. Com as mesmas embalagens e
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gravuras de alimentos disponíveis, um gru- • Costumam acompanhar seus pais às
po de crianças organiza a mesa para o café compras?
da manhã; outro, a mesa para o almoço; e • Em quais desses espaços podemos com-
um terceiro grupo, o lanche para a escola, prar frutas e verduras?
expondo os produtos sobre as mesinhas da
sala. Cada grupo apresenta seu cardápio • Vocês já foram à feira?
justificando por que escolheu aqueles ali- • No que a feira é diferente do supermercado?
mentos. Oriente a classe sobre o respeito
• Vocês já ouviram falar em quitanda? Que
pelas escolhas de cada grupo. O resultado
produtos são vendidos nela?
apresentado deverá ser consenso da equi-
pe. Intervenha caso ocorram incoerências • Quais desses espaços existem onde vocês
nas escolhas. moram?
Finalizando, proponha a atividade 5 da Aproveite o momento do debate para
página 64, pedindo aos alunos que colem as aprofundar os conhecimentos sobre a feira:
embalagens e/ou gravuras de seus alimen- tipos, produtos, horários de funcionamen-
tos preferidos. Como exercício de oralidade, to, como são chamadas as pessoas que nela
cada criança deverá comentar os alimentos trabalham, como são transportados os ali-
representados, como propõe a atividade 6 mentos, qual a procedência desses alimen-
dessa mesma página. tos, etc.
Proponha, então, a realização da atividade
● Comprando alimentos da página 66 (labirinto).

Atividade complementar à p. 66
● Trabalhando com o número 3
Em primeiro lugar, peça às crianças que
façam uma pesquisa com a família, oralmen- Atividade complementar à p. 68
te ou por escrito, sobre os diferentes espaços Retome a atividade 2 da página 67. Peça
onde são comprados os alimentos. às crianças que digam quantas embalagens
Com os dados trazidos pelos alunos, abra colaram no quadro daquela página. Em se-
um debate na roda de conversa sobre a es- guida, proponha o “Jogo do só vale o 3”.
pecificidade de cada um desses espaços, isto Escreva esse número bem grande no qua-
é, o que cada um comercializa: dro com giz colorido e sugira às crianças
que pesquisem somente sobre ele. Caso as
• supermercado;
crianças ainda não estejam na fase do recor-
• feira; te, poderão realizar rasgaduras.
• armazém; Novamente temos o momento do traça-
• loja de conveniência; do, que exige correção nos movimentos. Por
• panificadora; isso é fundamental que você lhe dedique
• açougue. atenção, pois dele vai depender a execução
do traçado correto nas séries posteriores.
Pergunte às crianças:
Muitos são os exercícios preparatórios para
• Quais desses espaços vocês conhecem? esse traçado, antes de finalmente registrá-
• Quais são seus preferidos? Por quê? lo no livro. É interessante planejar atividades
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diferenciadas, com materiais diversificados e • Quais são os principais cuidados que deve-
sempre fora do livro. Eis algumas possibilida- mos ter com esse animal?
des de execução do traçado: • Que animais não são adequados para se
• no ar, acompanhado de alguma cantiga ter em casa? Por quê?
significativa; Em seguida, peça às crianças que recor-
• na areia; tem de revistas quatro fotos de animais que
• com guache; podemos ter em casa. A partir delas, discuta
o conceito de animal doméstico.
• com massinha de modelar;
Depois, pergunte a elas como são cha-
• na terra;
mados os animais que não são domésticos.
• com barbante ou fio de lã; Peça que citem os nomes de alguns desses
• com cola colorida; animais e onde eles vivem. Se houver pos-
• com macarrão. sibilidade, monte um painel com figuras de
animais domésticos e silvestres.
Trabalhe a importância dos animais, para
10 A IMAIS que servem, o que o homem aproveita, a
sua utilidade. Pergunte às crianças o que os
páginas 70 a 87 animais podem nos proporcionar. No qua-
dro, liste:
Eixos: Natureza e Sociedade, Linguagem,
Matemática, Artes • os tipos de alimentos de origem animal,
como ovos, carne, leite;
Conteúdos: meio ambiente; meios de
• os nomes de animais que servem para o
transporte; seres vivos – animais; relação
transporte, como cavalos, camelos, lha-
do homem com os animais; características,
mas, burros, jegues;
hábitat, locomoção, alimentação e relação
do homem com os animais; cuidados com • os nomes de animais que auxiliam na se-
o corpo; objetos e processos de transfor- gurança das pessoas e casas;
mação – dobraduras; desenho; pintura; • os nomes de animais que servem de com-
oralidade; reconhecimento de nomes e/ panhia às pessoas.
ou outras palavras exploradas; leitura li- Peça às crianças que colem as fotos pes-
terária; escrita espontânea; quantificação quisadas na página 73.
e registro dos números 4 e 5; seqüência
numérica
● Trabalhando semelhanças e
diferenças
● O animal doméstico
página 76
página 70
Realize o exercício conforme o solicitado
Converse primeiramente com as crianças no livro. Oralmente, verifique as semelhanças
sobre os animais que podemos ter em casa. e diferenças entre os dois animais e registre-
• Quem tem algum animal em casa? as no quadro.
• Que animal é esse? • Tamanho do animal.
• Que tipo de alimento ele consome? • Se é doméstico ou silvestre.
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• Se é revestido de pêlos ou penas. 1 ao 4. É importante certificar-se de que na
• Se tem focinho ou bico. construção dos números seja trabalhada a
• Quantas patas ou pés ele tem. noção de conservação.

● Trabalhando a noção de
● Contando animais conservação
Atividade complementar à p. 77 “Segundo Piaget, as crianças devem cap-
tar determinados princípios lógicos a fim de
Inicialmente, peça às crianças que desta-
entender a matemática. O item mais famoso
quem as figuras da página 95. Verifique o co-
na lista desses princípios é o de conservação.
nhecimento que elas têm sobre cada número
Entender conservação é saber que o núme-
(conservação da quantidade).
ro de um conjunto de objetos pode apenas
• Falem o nome de dois objetos que há na ser mudado por adição ou subtração: todas
sala. as outras mudanças são irrelevantes. Se você
• Falem o nome de dois objetos que estão tira 4 laranjas de um saco e as espalha sobre
na mesa do professor. uma mesa, haverá ainda 4 laranjas lá, embo-
ra seu arranjo espacial tenha mudado drasti-
• Onde há mais objetos? camente. Estamos lidando com uma forma
• Desenhem no quadro (ou no caderno) três essencial de compreensão. Basta verificar as
flores. dificuldades de uma criança que compreen-
de conservação para comprovarmos isso. Su-
• Agora desenhem quatro casas.
ponha que tal criança conta uma bacia de
• Há mais flores ou casas? Quantas a mais? laranjas e decide que há 4 lá, e então alguém
espalha as laranjas em uma fila extensa. Se
Outra atividade que se sugere é traba-
a criança pensa que há mais laranjas do que
lhar com brinquedos ou o próprio material
antes, segue-se – e essa é uma das principais
das crianças, sempre solicitando que agru-
preocupações de Piaget com a contagem –
pem ora 2, ora 3, ora 4 desses objetos. Em
que a criança não sabe o que a palavra “qua-
seguida, pedir que registrem a atividade no
tro” realmente significa. A criança é capaz de
livro, colando os números nos quadros que
contar bem no sentido de que os números
representam essas quantidades. Verifique se
certos são produzidos na ordem certa, mas
executaram o exercício adequadamente.
a criança não entenderá o significado des-
ses números até que tenha compreendido a
● Trabalhando com o número 4 conservação.” (NUNES, T. Crianças fazendo
matemática. Porto Alegre: Artmed, 1997.
Atividade complementar à p. 78
p. 21-22.)
Relembre às crianças a parlenda “Um, Uma atividade que pode ser realizada é a
dois, feijão com arroz” e peça-lhes que ob- modelagem de bolas. Numa mesa, agrupam-
servem as fotos da página 77, lendo a se- se quatro bolinhas de um lado e, de outro,
qüência dos números. Indague quais são os espalham-se outras quatro bolinhas. Pergun-
números representados. ta-se às crianças: Onde há mais bolinhas?
Trabalhe com o material dourado, cons- Com certeza elas dirão que há mais na fila
truindo cada um dos números estudados do de bolinhas espalhadas.
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Trabalhe também com o material de Die- • Quantas bonecas?
nes, as barrinhas coloridas, sobrepondo-as • Quantos carrinhos?
uma a uma e solicitando às crianças que veri-
fiquem as modificações: À medida que for quantificando os agru-
pamentos, registre-os com palavras, no qua-
• Onde há mais unidades? dro, um de cada vez. Para tanto, é interes-
• Onde há menos? sante mostrar a escrita de cada número em
• Por quê? pequenas cartelas afixadas no mural.
As mesmas propostas servem, devidamente
Realize o traçado do número 4 como foi
adaptadas, para exercícios com o número 5.
feito com os demais números nos exercícios
A construção de jogos de tabuleiro, como
anteriores.
os jogos de percurso, é uma excelente es-
tratégia para as crianças se apropriarem da
● Quantos são? escrita numérica, sua seqüência e recitação,
além dos cálculos envolvidos nos jogos de
página 80
dados. São atividades que podem e devem
“Leia” as figuras com as crianças: ser repetidas e adaptadas a diferentes temas
• Quantas bolas? e interesses do grupo. É possível também
criar jogos com giz no pátio, com as crianças
• Quantos ursinhos? representando as “peças” do tabuleiro.

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