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MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA MARINHA

CARTILHA
DE
ECONOMIA DOMÉSTICA

(Planejamento e Controle das Despesas do Lar)

Serviço de Assistência Integrada ao


Pessoal da Marinha

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APRESENTAÇÃO

Esta cartilha resultou da necessidade de se explicar, de uma forma bastante


resumida, o tema “Economia Doméstica - Planejamento e Controle”, visando aju-
dar a família naval a planejar o seu orçamento doméstico, evitando desperdícios,
reduzindo e programando gastos, melhorando a sua qualidade de vida.
As idéias aqui desenvolvidas não são mais do que sugestões ou conselhos,
fruto de experiências colhidas no atendimento do nosso pessoal pelos Órgãos do
Serviço de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha.

ENTENDENDO A QUESTÃO

O momento atual exige que cada um de nós adote medidas e mude compor-
tamentos para “driblar” os tempos difíceis, com muita criatividade, determinação
e participação de todos os membros da família.
Progresso, equilíbrio e perseverança fazem parte da nossa essência de mari-
nheiros. Por isso, sempre encontramos soluções para as nossas dificuldades. Nas
questões financeiras isso é observado com freqüência quando, para “safar” a difi-
culdade do momento, o indivíduo assume pequenas dívidas, junto a instituições
financeiras, que logo se avolumam, por meio do parcelamento do cartão de crédi-
to, ou da utilização de cheque especial, ou de títulos de crédito, como o cheque
pré-datado e outros.
Nesta altura, você deve estar perguntando: - o que querem que eu faça, se o
meu dinheiro não chega ao fim do mês?
É muito natural esse tipo de pergunta, pois todas as pessoas do mundo, per-
tencentes às mais diversas gerações, a fazem. Mas à ela deve-se somar uma outra:
- Será que, na história da humanidade, existiu alguma fase em que todas as pesso-
as foram atendidas em todas as suas necessidades financeiras?
Se o problema não é só do brasileiro, se não é somente seu, será que a diferença
fundamental não estaria no estilo de vida que cada um adota para si, ou seja, na forma
como cada um administra suas possibilidades e limitações?
Então, reflita e responda para si próprio as seguintes indagações:
- qual a solução que sempre adoto frente às minhas dificuldades financeiras? Que
efeitos ela provoca na minha vida e na da minha família? Sinto que a melhor solução é
a que me dá sensação de segurança e tranqüilidade, não é mesmo? Caso contrário, vi-
vendo fora das minhas possibilidades financeiras, sinto-me “estressado”, amplio men-
talmente o problema, fico mais vulnerável a doenças, perco a concentração, as idéias se
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embaralham, me desespero, e vejo logo que terei de assumir dívida nova para honrar a
atual, não é ? Ou será que aceito a inadimplência e as suas conseqüências legais e, co-
mo não posso fazer mais nada ..., entrego-me à bebida ou a outro vício qualquer ? Será
justo largar a família e deixá-la na casa de parentes, pensando assim em protegê-la das
possíveis pressões e da pouca assistência material?
Independentemente da conclusão a que se chega, no íntimo todos sabemos
que, para prevenir ou sair de uma situação de desequilíbrio financeiro ou, mesmo
havendo equilíbrio, para se melhorar o futuro, só existe um rumo: planejar e con-
trolar.
Esse é o objetivo desta cartilha. Os seus reais efeitos só serão percebidos
quando você incorporar hábitos novos ao seu dia-a-dia.
Lembre-se de um velho ditado que diz - “A diferença entre o possível e o
impossível está na vontade de cada um”. Portanto, não se deixe levar pelo desâ-
nimo. Reuna a família para a leitura dos exemplos e “dicas” aqui apresentados.
Neles você não encontrará nenhuma fórmula mágica, mas terá a indicação de pos-
síveis rumos que estão dando certo com muita gente.
Antes de mais nada, porém, recordemos o significado de algumas palavras e
expressões, comumente usadas em economia, úteis para o planejamento e o con-
trole em nossa casa.

ORÇAMENTO DOMÉSTICO

DESPESA É IGUAL OU MENOR QUE AS RECEITAS, CASO CONTRÁRIO ACARRETA O


DESEQUILÍBRIO DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Orçamento é o cálculo das receitas e despesas, para determinado período.


Pode ser orçamento público, orçamento empresarial e orçamento doméstico.
Receita é o conjunto de rendimentos de um Estado, de uma empresa, de
uma pessoa ou de uma família, destinado a enfrentar os seus mais diversos gastos.
São exemplos de receita de uma família: rendimentos do trabalho, poupança, etc.
Despesa é o somatório de todos os gastos, necessários e supérfluos, que rea-
lizamos para obter um bem ou um serviço.
Poupança é a parcela do rendimento, individual ou familiar, que se investe,
seja em bens duráveis (por exemplo, compra de uma casa), seja em sistemas fi-
nanceiros que produzem valores, ao final de determinado período e de acordo com
regras fixadas, com o propósito de melhorar a situação econômico - financeira do
poupador. O hábito de poupança é salutar, pois além de propiciar a melhoria da
qualidade de vida da família, pela aquisição de bens, oferece uma fonte de auxílio
em condições de emergência que acarretem gastos financeiros inesperados.
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GASTO BÁSICO OU NECESSÁRIO representa tudo que invariavelmente com-
pramos para garantir a nossa sobrevivência, como seres sociais. Podemos conside-
rar como necessários, os seguintes exemplos de gastos domésticos:
a) na alimentação - arroz, feijão, carne de vaca, frango ou peixe, ovos, le-
gumes, verduras, frutas, massas, leite; enfim, todos os necessários à manutenção
da saúde do nosso corpo;
b) no transporte - passagens para o trabalho (de ônibus, trem ou metrô),
para escola, médico, lazer básico etc.;
c) na educação - material e mensalidade escolares, esta quando for inviável
recorrer-se ao ensino público;
d) no lar - encargos com o imóvel em que moramos, mobília e eletrodomés-
ticos essenciais, material de limpeza básico e eficaz (água sanitária, sabão em pe-
dra, “bombril”), 3 peças de roupas de cama de casal etc.;
e) na saúde - medicamentos, prescritos pelo médico, artigos de higiene pes-
soal básicos, alimentação saudável, atividades eficazes e sem custo para manuten-
ção das condições psico-físicas (ginástica, caminhadas, leituras, encontro com a-
migos);
f) no vestuário - guarda-roupa de peças básicas, de uso constante, e que a-
tenda ao estilo de vida que nosso orçamento permite; e
g) no lazer - participação em atividades criativas, inteligentes e adequada-
mente escolhidas, para que onerem o mínimo possível o orçamento doméstico.
GASTO SUPÉRFLUO é o pagamento de tudo aquilo que não nos faria falta se
fosse suprimido. São exemplos:
a) na alimentação - sucrilhos, creme de leite, ovo de codorna, refrigerantes,
sucos artificiais, bebidas alcoólicas etc. Dê preferência às frutas e hortigranjeiros
da estação sempre mais baratos.
b) no transporte - ir ao trabalho de táxi ou automóvel particular rotineira-
mente, ônibus escolar...
c) na educação - escola particular, mochila da moda, caderno de capa du-
ra, lapiseira, borracha perfumada, presentes para os coleguinhas que comemoram
o aniversário na escola, presentes mais caros para a professora (embora ela possa
merecer), aulas particulares sem motivo justificável;
d) no lar - geladeira último tipo, lavadora de pratos, máquinas fotográficas
sofisticadas, ferro a vapor, fogão de 6 bocas, prataria, cristais, tapetes e carpetes,
amaciante de roupa, assinatura de revistas, animais de estimação, aparelhos de gi-
nástica, aluguel de imóvel com 3 cômodos para casal recém-casado;
e) no lazer - restaurante, clube, viagens freqüentes (fora das férias); mais de
duas idas mensais ao cinema, teatro, “shows”, parques de diversão pagos, jogos
eletrônicos ociosos, gorjetas, etc.; e
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f) na saúde - academia de ginástica, clube ou salão de beleza; alimentos a-
docicados, gordurosos, fermentados e industrializados; cigarro, cachimbo, charuto
ou qualquer outro vício; produtos de limpeza de pele sofisticados, sais de banho,
“shampoo” de marca, etc.
As despesas podem, ainda, ser divididas em fixas (aluguel ou prestação da
casa própria, escola, empregada, condomínio...) e variáveis, (luz, gás, transporte,
cartão de crédito, lazer, roupas, alimentação...).
CONCLUSÃO - O equilíbrio de qualquer orçamento só se verifica quan-
do, rigorosamente, se obedece à fórmula econômica: “DESPESA < RECEITA”, a
qual tem a seguinte interpretação:

A DESPESA TEM QUE SER, SEMPRE, MENOR OU, NO MÁXIMO,


IGUAL A RECEITA.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Em uma economia estável os salários não são reajustados mensalmente, o


rendimento dos investimentos giram em torno do índice de baixa inflação, as ta-
xas de juros dos empréstimos e prestações são muito maiores do que os ganhos
das aplicações financeiras e que os preços, em geral, permanecem estáveis.
Tudo isso exige de todos nós um cuidado redobrado com o orçamento do-
méstico. Precisamos planejá-lo. Saber onde e como vamos gastar, planejando me-
lhor o consumo.
A melhor forma de planejar e de controlar é calcular tudo na ponta do lápis.
Só assim descobrimos com precisão se os nossos rendimentos são suficientes para
bancar todas as nossas despesas e se há possibilidade de cortarmos gastos. Pro-
gramando melhor nossos gastos vamos verificar que muitas distorções que, num
primeiro momento podem não aparecer, significam um grande rombo no orça-
mento. Exemplo: aumento inexplicável na conta de luz ou na do telefone, compra
de roupas, “parafernálias” domésticas, etc., por puro impulso ou falta de controle.
O planejamento é mais fácil e rápido do que se pensa. Basta relacionar no
papel todas as despesas da família, individuais e coletivas. No final, perceberemos
quanta coisa podia ter sido cortada ou melhor administrada.
Veja, a seguir, um exemplo de planilha, referente a um planejamento de gas-
tos básicos e supérfluos, de uma família composta de 4 pessoas (marido, mulher e
dois filhos):
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TIPO DISCRIMINAÇÃO DA DESPESA VALOR MENSAL RENDA SALDO

1.100,00
ALUGUEL 300,00
LUZ 20,00
GÁS 15,00
EDUCAÇÃO COLÉGIO 120,00
1 FILHO
ALIMENTAÇÃO BÁSICA: 200,00
ARROZ, FEIJÃO, CARNE, LEITE
AÇÚCAR, SAL ETC.
SUPÉRFLUO: 50,00
SORVETE, GULOSEIMAS, ETC.
VESTUÁRIO BÁSICA: 100,00
CAMISA, CALÇA, ROUPA ÍNTIMA
SUPÉRFLUO: 15,00
TAMANCO DA MODA
TRANSPORTE BÁSICA: 80,00
ÔNIBUS
METRÔ
SUPÉRFLUO: 30,00
TÁXI
LAZER NORMAL:
CINEMA (2XPOR MÊS) 64,00
PASSEIO
(1X POR MÊS) 60,00
VIAGENS
(1XPOR ANO)
EXAGERADO
CINEMA ( 4X POR MÊS) 64,00
PASSEIO (TODO FIM DE SEMA- 180,00
NA)
TOTAL 1.302,00 DÉFICIT DE
OU 202,00
948,00 SALDO DE
152,00 COM
CORTE DE
TODOS OS
SUPÉRFLUOS

Depois de fazer a sua tabela é bem provável que perceba a necessidade da


participação da família na receita doméstica, para permitir o corte de gastos.
Neste caso, discuta com a sua esposa (mas não brigue!) sobre a possibilida-
de de que seja a renda familiar complementada com a participação do grupo fami-
liar, sem comprometimento das atividades normais do lar, ou da educação dos fi-
lhos.
Trabalhar em casa significa uma grande economia, pois elimina despesas
com o transporte e a alimentação fora de casa, e a continuidade do contato com o
lar e com os filhos. Entre as possibilidades de atividades dessa natureza, criativas
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e econômicas, podemos citar, entre outras: bordados e crochê, corte e costura,
compotas, etc. (Já tem muita gente fazendo isso, veja o “Balcão Naval”).

DICAS QUE PODEM FAZER SEU DINHEIRO RENDER MAIS NO BOLSO

É importante que cada um tenha consciência e aprenda a organizar sua vida


dentro de suas possibilidades financeiras:
Não adianta tentar fugir, porque o tempo vai passar de qualquer maneira e, ainda,
carregando os mesmos problemas que relutamos em enfrentar. Então encare-os
desde já. Comece por adotar as seguintes sugestões:
1 - Planeje tudo: - faça a planilha minuciosa do orçamento familiar;
2 - Planeje, em especial, o consumo - adequando-o às reais necessidades,
e limite os supérfluos. Com os preços estáveis não se precisa ir todos os dias às
compras - o que elimina uma grande tentação de consumir impulsiva e descontro-
ladamente;
3 - Fuja do crédito - tenha cautela na utilização dos instrumentos de
crédito - (cheque especial, cartão de crédito, crediários e cheques pré-datados,
dentre outros), para se proteger de prejuízos ou obter alguma vantagem. Esse tipo
de recurso só deve ser utilizado em situações de extrema emergência e por poucos
dias. Evite empréstimos financeiros com desconto em Folha;
4 - Informe-se sobre:
a) o significado das parcelas do seu contra cheque; na dúvida, pergunte na
Intendência ou no setor de pessoal de sua OM pagadora;
b) como evitar o desperdício de água, luz e gás, lendo os informativos que
as empresas oferecem gratuitamente; chuveiro e ferro elétrico são grandes consu-
midores de energia; “a luz que você apaga, você não paga”;
c) os cálculos de impostos e as contas de luz e água, por exemplo; descon-
fiando de erros, procure os órgãos responsáveis;
d) os benefícios sociais que a Marinha oferece, com vantagens ou gratuita-
mente. Consulte um N-SAIPM (Núcleo do Serviço de Assistência Integrada ao
Pessoal da Marinha) - Você sabia, por exemplo, que pode adquirir medicamentos
de uso continuado pelo preço de custo, para desconto em BP, num dos Setores de
Distribuição de Medicamentos (SEDIME), existentes em diversas OM de saúde?
5 - Evite estocar produtos - o que comprou esta semana pode estar em “ promo-
ção” na próxima;
6 - Pesquise preços - quem não compara perde dinheiro. Estude as “promoções”,
habitue-se a procurar nos jornais, a perguntar aos amigos. Há pesquisas de preços
feitas por empresas e órgãos, que incluem: supermercados, açougues, lojas de ele-
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trodomésticos, materiais de construção, entre outros. Tem-se tornado cada vez
mais comum jornais e revistas publicarem pesquisas de preços.
7 - Pechinche - não tenha vergonha, todo mundo faz isso, e os comerciantes fa-
zem de tudo para não perder o cliente;
8 - Conheça os seus direitos de consumidor - no PROCON você consegue
gratuitamente o Código de Defesa do Consumidor; se preferir, adquira algum li-
vro básico que explique o código, artigo por artigo. Consulte o PROCON seja pa-
ra denunciar atos que ameacem os seus direitos de consumidor - na maioria das
vezes os casos são solucionados sem a necessidade de reclamação na justiça, as-
sim poupa-se tempo e dinheiro - seja para obter informações sobre a empresa com
a qual queira fechar algum tipo de negócio (consórcio, construção, etc.);
9 - Adote soluções criativas, do tipo: faça você mesmo, substitua procedimen-
tos, reaproveite, troque, ache o “caminho das pedras”. Veja alguns exemplos fá-
ceis:
a) aprenda a fazer: roupas para toda a família, pequenos consertos eletrôni-
cos, de marcenaria e de carpintaria;
b) substitua procedimentos: procurando o que lhe interessa num brechó eletrô-
nico ou de roupas, nos quais encontrará, respectivamente, diversos aparelhos para
o lar de segunda mão, mas em perfeito estado e com garantia; e roupas em estilo
clássico, que nunca saem da moda, em estado de novas e, baratíssimas;
c) reaproveite: as sobras de alimentos, fazendo por exemplos, deliciosos bo-
linhos de arroz com salsinha, torradinhas ou pudins do pão dormido, sopinhas; o
sofá velho, fazendo uma capa ou lhe reavivando as cores, só escovando-o com
uma mistura de 2 colheres de sopa de amoníaco, 2 de vinagre branco e 1 litro de
água morna; pedaços de carpete, para cobrir a base dos móveis, assim você evita
arranhar o assoalho; e
d) “caminho das pedras”: se você mora em casa, uma pequena horta comple-
menta com verduras frescas a alimentação da família.
10 - Ame-se, acima de tudo - valorizando-se, você descobrirá todas as suas po-
tencialidades e a grande capacidade que possui para fazer-se feliz e a todos que o
cercam; quando conseguir isto, se libertará da necessidade de obter o reconheci-
mento alheio e, também, o quanto pode ajudar a si próprio; e
11 - Valorize suas conquistas , entre elas a de pertencer a Marinha do Brasil,
porque isso é um privilégio por poucos conquistado.

OUTRAS DICAS

1. Sobre o aluguel :
a) pague suas contas no dia previsto.
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2. Sobre o condomínio :
a) participe das reuniões de condomínio: e
b) solicite diminuição das despesas gerais com luz, água, etc.

3. Sobre a luz :
a) a luz que você apaga, você não paga;
b) adote lâmpadas de menor consumo (watts);
c) adote luz fria, onde possível;
d) não aqueça água para o banho no verão;
e) não use aquecedor central para água;
f) gás é mais barato do que energia elétrica; e
g) não durma com a TV ligada.

4. Sobre o gás :
a) evite vazamentos.

5. Sobre o telefone :
a) prefira os horários de tarifa reduzida: e
b) crie o hábito, em toda a família, de falar pouco ao telefone.

6. Sobre a água :
a) uma vez por mês, feche o registro geral durante a noite e verifique se houve
vazamento comparando as leituras do hidrômetro, antes e depois, pela ma-
nhã.

7. Sobre a alimentação :
a) faça compras de produtos em promoção; e
b) não se deixe seduzir pelas embalagens.

8. Sobre a educação :
a) use livros de bibliotecas;
b) informe-se sobre bolsas de estudo; e
c) procure obter material escolar de “segunda mão”.

9. Sobre os transportes :
a) faça uso de transportes coletivos;
b) o carro com excesso de uso tende a ser o “barato que sai caro”; e
c) o combustível é um dos itens que mais pesa na conta de despesas de um au-
tomóvel.
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10. Sobre o vestuário :
a) não compre pela etiqueta;
b) evite a moda passageira; e

d) conserve suas roupas da estação que passou em embalagens de plástico, para


reusá-las no próximo ano.

11. Sobre os medicamentos :


a) use os serviços que a MB oferece; e
b) peça ao médico prescrições alternativas e busque o mais barato.

FINALMENTE

No final desta cartilha, apresentamos uma tabela como sugestão para o pla-
nejamento dos gastos e os controles que cada um deve adotar, de modo a evitar
despesas maiores do que as receitas. A esta tabela chamaremos da Tabela Finan-
ceira Mestra (TFM) (A TFM e o TFM são indispensáveis nas nossas vidas). Ela
deve ser preenchida mensalmente, de modo a se ter uma Tabela para cada mês.
Comece agora. Assim, por exemplo, no final do mês de setembro você completará
sua tabela com os valores reais (em R$) de suas receitas e despesas. Em seguida,
abrirá a nova Tabela, para o mês de outubro, com os valores previstos.
Arquive suas Tabelas e faça comparações.

ISSO CERTAMENTE VAI AJUDÁ-LO.

“É preciso sonhar, mas devemos comparar os sonhos com a realidade.”

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Tabela Financeira Mestra (TFM)
a) RECEITA Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Marido
Esposa
Outras
TOTAL (a)
b) DESPESA

Água
Alimentação
Aluguel ou
financiamento
Condomínio
Diversão
Educação
Extras
Gás
Luz
Medicamentos
Telefone
Transporte
Vestuário

TOTAL (b)
RESULTADO Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
SALDO AN-
TERIOR
TOTAL (a)
TOTAL (b)
SALDO FINAL

PROCURE FAZER COM QUE AS SUAS DESPESAS SEJAM, NO MÁXIMO, IGUAIS À SOMA DOS SEUS RENDIMENTOS

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