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ESCOLA: Colégio Tiradentes da Polícia Militar VII (CTPM VII)

Docente: Valteir Pereira de Oliveira


Discente:
Serie:
Exercício de interpretação de texto
“Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator
obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos
moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da
indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios
mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao
trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua
tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que
pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e
fiscalização de estranhos” (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes).
Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
Questão (1)
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.

b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.

c) não gostavam de atividades rotineiras.

d) não colaboraram com a indústria extrativa.

e) levavam uma vida sedentária.

Questão (2)
“Trabalho acurado” é o mesmo que:
a) trabalho apressado b) trabalho aprimorado c) trabalho lento d)
trabalho especial

e) trabalho duro

Questão (3)
Na expressão “tendência espontânea” temos uma (a):
a) ambiguidade b) cacofonia c) neologismo d) redundância e) arcaísmo
Questão (4)
Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:
a) os portugueses

b) os negros
c) os índios

d) tanto os índios quanto os negros

e) a miscigenação de portugueses e índios

Questão (5)
Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):
a) disposição b) responsabilidade c) inteligência d) paciência e) orgulho

RELATÓRIO
Jorge Miguel
Senhor Superintendente,
Tendo sido designado por Vossa Senhoria para apurar as denúncias de
irregularidades ocorridas no aeroporto de Marília, submeto à apreciação
de Vossa Senhoria o relatório das diligências que nesse sentido efetuei.
No dia 23 de julho de 1988 dirigi-me ao senhor Raimundo Alves Correia,
encarregado do aeroporto daquela cidade, para que permitisse fosse
interrogado o funcionário João Romão, acusado de ter furtado uma
máquina de escrever Olivetti n. 146.801, pertencente ao patrimônio do
aeroporto. O acusado relatou-nos que realmente havia levado a máquina
para casa na sexta-feira – 18 de março de 1988 – apenas para executar
alguma tarefa de caráter particular. Não a devolveu na segunda-feira, dia
21 de março, porque faltou ao serviço por motivo de doença. Quando
retornou ao serviço dia 28 de março, devolveu a máquina. A doença do
acusado está comprovada pelo atestado que segue anexo ao presente
relatório; a devolução da máquina no dia 28 de março foi confirmada pelo
senhor Raimundo Alves Correia.
Do exposto conclui-se que me parece infundada a acusação. Não houve
vontade de subtrair a máquina, mas apenas negligência do acusado em
levar para casa um bem público para executar tarefa particular. Foi
irresponsável. Não cometeu qualquer ato criminoso.
Não me convence seja necessário impor-se a instauração de processo
administrativo. O funcionário deve ser repreendido pela negligência que
cometeu. É o que me cumpre levar ao conhecimento de Vossa Senhoria.
Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos de minha distinta
consideração.
São Paulo, 25 de julho de 1988 Cláudio da Costa

Questão (6)
O relatório é um texto de tipo:
a) descritivo; b) narrativo; c) argumentativo; d) poético; e) dramático.

Questão (7)
A finalidade principal do texto é:
a) orientar o superior na tomada de uma decisão;

b) documentar oficialmente um ato irregular;

c) discutir um tema polêmico;

d) fornecer dados para uma investigação;

e) indicar funcionários passíveis de punição.

Questão (8)
Não consta(m) do relatório lido:
a) o cargo da autoridade a quem é dirigido;

b) o relato dos fatos ocorridos;

c) uma preocupação literária do autor;

d) as conclusões dos fatos analisados;

e) uma fórmula de cortesia final.

Um anjo dorme aqui; na aurora apenas,


disse adeus ao brilhar das açucenas
em ter da vida alevantado o véu.
– Rosa tocada do cruel granizo Cedo
finou-se e no infantil sorriso passou do
berço pra brincar no céu!
(Casimiro de Abreu, in Primaveras)
Questão (9)
O tema do texto é:
a) a inocência de uma criança

b) o nascimento de uma criança

c) o sofrimento pela morte de uma criança

d) o apego do autor por uma certa criança

e) a morte de uma criança

Questão (10)
O tema se desenvolve com base em uma figura de linguagem conhecida
como:
a) prosopopeia b) hipérbole c) pleonasmo d) metonímia e) eufemismo

Questão (11)
No âmbito do poema, podemos dizer que pertencem ao mesmo campo
semântico as palavras:
a) aurora e véu b) anjo e rosa c) granizo e sorriso d) berço e céu e)
cruel e infantil

Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no Itamaraty, são
excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vida fácil, vêm da elite brasileira
e nunca participaram, eles próprios, em combates contra a ditadura, contra o
colonialismo. Obviamente não têm a sensibilidade de muitos outros países ou
diplomatas que conheço. (José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo,
21/10/96)
Questão (12)
Só não caracteriza os homens do Itamaraty:
a) o pragmatismo b) a falta de sensibilidade c) a luta contra a ditadura d) a
tranquilidade da vida e) as raízes na elite do Brasil

Questão (13)
Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do Itamaraty tivessem
mais:
a) inteligência b) patriotismo c) vivência d) coerência e) grandeza

Questão (14)
Só não pode ser inferido do texto:
a) nem todo diplomata é excessivamente pragmático.

b) ter lutado contra o colonialismo é importante para a carreira de diplomata.

c) Nem todo diplomata vem da elite brasileira.

d) ter vida fácil é característica comum a todo tipo de diplomata.

e) há diplomatas mais sensíveis que outros.

1. C 2. B 3. D 4. C 5. B 6. B 7. A 8. C 9. E 10. E 11. B 12. C 13. C 14. D

Obs:
Prosopopeia
Figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e
palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes;
personificação, metagoge.
Hipérbole
Ênfase expressiva resultante do exagero da significação linguística; auxese,
exageração (p.ex.: morrer de medo, estourar de rir ).
Pleonasmo
Redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em
certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso (p.ex.: ele
via tudo com seus próprios olhos ).
Excesso de palavras para emitir enunciado que não chega a ser claramente
expresso; circunlóquio, circunlocução.
Metonímia
figura de retórica que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto
semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de
contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente
ocasionalmente pensado.
relação metonímica de tipo qualitativo (causa, efeito, esfera etc.): matéria por
objeto: ouro por 'dinheiro'; pessoa por coisa; autor por obra: adora Portinari por
'a obra de Portinari'; divindade: esfera de suas funções; proprietário por
propriedade: vamos hoje ao Venâncio por 'ao restaurante do Venâncio';
morador por morada; continente pelo conteúdo: bebeu uma garrafa de
aguardentepor 'a aguardente de uma garrafa'; consequência pela
causa: respeite os meus cabelos brancospor 'a minha velhice'; a qualidade pelo
qualificado: praticar a caridade por 'atos de caridade' etc.

Eufemismo
Palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para
suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção
menos agradável, mais grosseira ou mesmo tabuística: dianho (por ' diabo ',
palavra que o povo procura evitar), a interj. caramba (por 'caralho', tabuísmo)
etc.

Dicas Rápidas de Interpretação de Textos


1. Ler todo o texto;
2. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
3. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
4. Ler com perspicácia, sutileza;
5. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
6. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
7. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor
compreensão;
8. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto
correspondente;
9. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.

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