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C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:46 Página 153

FRENTE 1 – MECÂNICA
RESOLUÇÃO:
MÓDULO 29 ΔV –6,0
1) a = –––– = –––– (m/s2) = –2,0m/s2 (constante)
Δt 3,0

2) PFD: F = ma = 5,0 (–2,0) (N)


APLICAÇÕES DA 2.a LEI DE NEWTON
F = –10,0N (constante)

Resposta: D
1. (UFG-2014) – Um objeto de 5,0kg move-se em linha reta sob a
ação de uma força resultante. O gráfico a seguir representa sua velo-
cidade escalar em função do tempo.

2. (VUNESP-2014) – Um pequeno avião a jato, de massa 1,0 . 104kg,


partindo do repouso, percorre 1,0 . 103m de uma pista horizontal e
retilínea até decolar. Nesse percurso, a resultante das forças aplicadas
no avião tem intensidade igual a 1,8 . 104N. A velocidade final da
aeronave no final do percurso, no momento da decolagem, em km/h,
tem intensidade igual a
Considerando-se os dados apresentados, conclui-se que o gráfico, que
a) 118 b) 157 c) 216 d) 255 e) 294
representa a força resultante que atua no objeto em função do tempo,
é o seguinte:
RESOLUÇÃO:

FÍSICA A
1) PFD: FR = ma
1,8 . 104 = 1,0 . 104 a

a = 1,8m/s2

2) V2 = V02 + 2  s (MUV)
V2f = 0 + 2 . 1,8 . 1,0 . 103
V2f = 36 . 102
Vf = 60m/s = 60 . 3,6 km/h

Vf = 216km/h

Resposta: C

– 153
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3. (VUNESP-UEA-2014) – Um bloco de massa m1, inicialmente em



repouso, recebe a ação exclusiva de uma força F constante, levando-o RESOLUÇÃO:
a percorrer uma distância d. Um outro bloco, de massa m2, também

inicialmente em repouso, recebe a ação da mesma força F constante, PFD: Fx = ma
de modo a percorrer a mesma distância d no dobro do tempo gasto por F cos 60° = ma
m2 1
m1. A razão –––– vale: 4,0 . ––– = 2,0a
m1 2
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
a = 1,0m/s2

RESOLUÇÃO:
Resposta: B
1) Sendo a força constante, o movimento será uniformemente
variado:
Δs V0 + Vf
Vm = –––– = ––––––––
Δt 2

d 0 + V1 2d
bloco m1: ––– = ––––––– ⇒ V1 = –––
T 2 T

d 0 + V2 d
bloco m2: ––– = ––––––– ⇒ V2 = –––
2T 2 T 5. (PUC-RJ-2014) – Uma caixa de massa 10kg, inicialmente em
repouso em uma superfície horizontal sem atrito, começa a ser puxada
ΔV
2) PFD: F = ma = m –––– por uma força constante de módulo F = 10N, como mostrado na figura.
Δt

V1 2d
F = m1 . ––– = m1 ––– (1)
T T2

V2 d
F = m2 . ––– = m2 –––– (2)
2T 2T2

2d d
(1) = (2): m1 ––– = m2 ––––
T2 2T2 O módulo da velocidade da caixa após 2,0 segundos é, em m/s:
a) 0,86 b) 1,0 c) 1,7 d) 2,0 e) 3,4
m2 = 4m1 Considere: 2 = 1,4 e 3 = 1,7
FÍSICA A

sen 30° = 1/2


Resposta: D
cos 30° = 3/2

RESOLUÇÃO:
3
1) Fx = F cos 30° = 10 . –––– (N) = 5 
3N
2
4. (UERJ-2014-MODELO ENEM) – O corpo de um aspirador de pó
Fx = 5 . 1,7 (N) = 8,5N
tem massa igual a 2,0kg. Ao utilizá-lo, durante um dado intervalo de
tempo, uma pessoa faz um esforço sobre o tubo 1, que resulta em uma 2) PFD: Fx = ma
força de intensidade constante igual a 4,0N aplicada ao corpo do
8,5 = 10a
aspirador. A direção dessa força é paralela ao tubo 2, cuja inclinação em
relação ao solo é igual a 60°, e puxa o corpo do aspirador para perto da a = 0,85m/s2
pessoa.

3) MUV: V = V0 + t
Vf = 0 + 0,85 . 2,0 (m/s)

Vf = 1,7m/s

Resposta: C

Considere sen 60° = 0,87, cos 60° = 0,5 e também que o corpo do
aspirador se move sem atrito.
Durante esse intervalo de tempo, o módulo da aceleração do corpo do
aspirador, em m/s2, equivale a:
a) 0,5 b) 1,0 c) 1,5 d) 2,0 e) 2,5

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6. Um corpo de massa M = 4,0kg está submetido a uma força 2. (FGV-2014-MODELO ENEM) – Um robô espacial tem massa de
resultante de intensidade F variável com o tempo t de acordo com a 240kg e peso de aproximadamente 2.400N na superfície da Terra. Esse
relação: robô é levado para a Lua, para realizar explorações de seu solo. A
F = 2,0 + 2,0t (SI) gravidade na Lua é cerca de 1/6 da gravidade da Terra, aproximadamente
1,6m/s2.
O corpo parte do repouso no instante t = 0 e descreve uma trajetória Pode-se afirmar que na Lua o robô tem, aproximadamente,
retilínea. a) massa 24kg e peso 240N. b) massa 40kg e peso 400N.
Determine c) massa 40kg e peso 2400N. d) massa 240kg e peso 400N.
a) o módulo da aceleração do corpo no instante t = 0; e) massa 240kg e peso 2400N.
b) o módulo da velocidade do corpo no instante t = 2,0s.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: 1) A massa do robô não depende do local e vale 240kg em qual-
a) Para t = 0 ⇒ F0 = 2,0N quer parte do Universo.
PFD: F0 = M a0 ⇒ 2,0 = 4,0a0 ⇒ a0 = 0,50m/s2 1
2) O peso do robô na Lua equivale a ––– de seu peso na Terra:
6
(V – V0) 1 1
b) PFD: Fm = M am = M –––––––– PL = ––– PT = ––– . 2400N
Δt 6 6

F0 + F2 2,0 + 6,0 PL  400N


Fm = –––––––– = –––––––– (N) = 4,0N
2 2
Resposta: D
(V2 – 0)
4,0 = 4,0 –––––––– ⇒ V2 = 2,0m/s
2,0

Respostas:a) a0 = 0,50m/s2
b) V2 = 2,0m/s

MÓDULO 30
3. (UEPA-2014-MODELO ENEM) – Ao comprar uma passagem de
avião, um passageiro foi informado que teria uma franquia de bagagem
PESO DE UM CORPO de 23kg. Admitindo-se que a balança da companhia aérea apresente

FÍSICA A
uma margem de erro de 10%, o peso máximo que o passageiro poderá
transportar para não ser obrigado a pagar a taxa por excesso de
bagagem, em N, é igual a:
1. (UERJ-2014) – A imagem abaixo ilustra uma bola de ferro após ser a) 248 b) 250 c) 253 d) 257 e) 261
disparada por um canhão antigo. Dado: Módulo da aceleração da gravidade = 10m/s2.

RESOLUÇÃO:
1) mmáx = 1,1 . 23kg = 25,3kg

2) Pmáx = mmáx . g = 25,3 . 10 (N)

Pmáx = 253N

Resposta: C

Desprezando-se a resistência do ar, o esquema que melhor representa


as forças que atuam sobre a bola de ferro é:

RESOLUÇÃO:
Após o lançamento, a única força atuante na bola de ferro é seu
peso.
Resposta: A

– 155
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4. (VUNESP-UEAM-2014) – Pendurando-se um objeto de peso 1,0N


na extremidade de uma mola ideal, observa-se que seu comprimento se
torna igual a 8,0cm. Substituindo-se o peso por outro de 3,0N, a mola
passa a apresentar um comprimento de 12,0cm. O comprimento, em
cm, dessa mola sem deformação é igual a
a) 3,0 b) 4,0 c) 4,5 d) 5,0 e) 6,0

RESOLUÇÃO:
Fmola = P
k(L1 – L0) = P1
k(L2 – L0) = P2

k(8,0 – L0) = 1,0 (1)


k(12,0 – L0) = 3,0 (2)

(2) 12,0 – L0
––– : 3,0 = –––––––––
(1) 8,0 – L0

24,0 – 3,0L0 = 12,0 – L0


12,0 = 2,0L0

L0 = 6,0cm
Desprezando-se a resistência do ar, é correto afirmar que, enquanto a
Resposta: E
pessoa está descendo pela primeira vez depois de saltar, ela
a) atinge sua máxima velocidade escalar quando passa pela posição A.
b) desenvolve um movimento retardado desde a posição A até a
posição B.
c) movimenta-se entre A e B com aceleração, em módulo, igual à da
5. (UNESP-2014-MODELO ENEM) – O bungee jump é um esporte
gravidade local.
radical no qual uma pessoa salta no ar amarrada pelos tornozelos ou
d) tem aceleração nula na posição B.
pela cintura a uma corda elástica.
e) atinge sua máxima velocidade escalar numa posição entre A e B.

RESOLUÇÃO:
A velocidade escalar será máxima quando a força elástica aplicada
FÍSICA A

pela corda tiver a mesma intensidade do peso da pessoa.


Isto ocorre entre as posições A e B.
Na posição B, a pessoa tem aceleração vertical dirigida para cima.
Sendo C a posição de velocidade escalar máxima, então entre A e
C o movimento é acelerado e entre C e B é retardado.

Entre A e B, a aceleração é variável, sendo nula na posição C.


A aceleração será igual à da gravidade entre a posição de partida e
a posição A.
Resposta: E
Considere que a corda elástica tenha comprimento natural (não
deformada) de 10m. Depois de saltar, no instante em que a pessoa
passa pela posição A, a corda está totalmente na vertical e com seu
comprimento natural. A partir daí, a corda é alongada, isto é, tem seu
comprimento crescente até que a pessoa atinja a posição B, onde para
instantaneamente, com a corda deformada ao máximo.

156 –
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6. (UFSM-2014-MODELO ENEM) – A imagem mostra um exemplar 7. (SÃO LEOPOLDO MANDIC-2014-MODELO ENEM) – E. G. Otis,
de esquilo voador. Quando deseja descer ao solo saltando de uma em 1853, impressionou a opinião pública ao realizar um teste com um
árvore, ele abre suas pseudoasas, que atuam como um freio aerodinâ- equipamento de segurança para elevadores (criado por ele mesmo, no
mico e amortecem sua queda. ano anterior). Colocado dentro do equipamento, quando descia com
velocidade escalar constante de 0,5m/s, ordenou ao seu ajudante que
cortasse o único cabo de sustentação. O elevador iniciou, a partir desse
momento, uma queda livre, caindo apenas 10cm, quando foi desace-
lerado, em apenas um segundo, até o repouso, por uma força vertical
constante, exercida pelo dispositivo de segurança. Sabendo-se que a
massa total (elevador + inventor) era de 1000kg e usando-se g = 10 m/s2
para o módulo da aceleração gravitacional, é correto afirmar que a
intensidade da força, em N, exercida pelo dispositivo de segurança sobre
o elevador foi:
a) 8500 b) 9500 c) 10 000 d) 10 500 e) 11 500

RESOLUÇÃO:
1) Cálculo da velocidade escalar ao ser acionado o dispositivo de
segurança:
Disponível em: <http://m.fotos.notícias.bol.uol.com.br/entretenimento>. V12 = V02 + 2  s (MUV)
Acesso em : 23 jul. 2013 V12 = 0,25 + 2 . 10 . 0,10 = 2,25 (SI)

Considerando-se que esse esquilo cai verticalmente com suas pseu- V1 = 1,5m/s
doasas abertas, qual das alternativas a seguir descreve corretamente
as características físicas desse movimento? 2) Cálculo do módulo da aceleração durante a freada:
a) Durante a queda, o módulo da aceleração do esquilo aumenta até V = V1 + 1 t (MUV)
que sua velocidade terminal seja atingida, permanecendo constante 0 = 1,5 – a . 1,0
a partir desse movimento.
b) À medida que cai, o peso do esquilo diminui. a = 1,5m/s2
c) A resultante de forças experimentada pelo esquilo é constante e não
nula durante a queda. 3) Cálculo da força aplicada pelo dispositivo de segurança:
d) A força de resistência do ar é variável e equilibra o peso, quando a
velocidade terminal é atingida. PFD: F – P = ma
e) A velocidade terminal do esquilo não depende da densidade do ar. F = m (g + a)

FÍSICA A
F = 1000 (10 + 1,5) (N)
RESOLUÇÃO:
a) FALSA. A aceleração do esquilo varia de um valor inicial que é F = 11 500N
a aceleração da gravidade (quando a velocidade é nula) até um
valor final nulo, quando o esquilo atinge sua velocidade limite.

Resposta: E

b) FALSA. O peso do esquilo permanece constante; o que vai


diminuindo é a força resultante.

c) FALSA. A resultante vai diminuindo até se anular.

d) VERDADEIRA.

e) FALSA. A força de resistência do ar depende da densidade do ar:


Far = k V2, em que k tem conexão com a geometria do corpo e
com a densidade do ar.

Resposta: D

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Para as situações supracitadas, em relação às leis de Newton, é (são)


MÓDULO 31 corretas(s) apenas a(as) proposição(ões)
a) II. b) III. c) I. d) I e II. e) II e III.

3.a LEI DE NEWTON RESOLUÇÃO:


I) FALSA. A explicação é a inércia de movimento traduzida pela
1.a Lei de Newton.
→ → → →
II) FALSA. Se FR = 0, então a = 0
1. (UEG-2014) – Uma caixa de massa m é colocada em repouso III) VERDADEIRA. Lei da ação e reação.
sobre uma superfície horizontal. Considerando-se a Terceira Lei de
Resposta: B
Newton, verifica-se que a força
a) gravitacional do planeta Terra sobre a caixa tem como reação a força
normal sobre a caixa.
b) gravitacional exercida pela caixa sobre a superfície de contato gera
uma força de reação normal sobre a superfície.
c) normal sobre a caixa é idêntica, em módulo, direção e sentido, à
força gravitacional que o planeta Terra exerce sobre a caixa. 3. (FEPESE-2013-MODELO ENEM)
d) normal que surge na caixa é consequência da compressão realizada Analise o texto abaixo:
pela caixa sobre a superfície de contato. “Pode não parecer, mas um pássaro, um balão de ar quente ou aquela
e) normal que age na caixa e o seu peso formam um par ação-reação. ‘brincadeira’ de mirar instrumentos com raio laser ameaçam a segurança
de uma aeronave. Segundo dados do Centro de Investigação e
RESOLUÇÃO: Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o número de choques
a) FALSA. A reação da força gravitacional aplicada pela Terra (pe- de aviões com animais, por exemplo, quase quadruplicou entre 2007 e
so) é a força que a caixa aplica no centro da Terra. 2011. Passou de 404 casos para 1.458. Os incidentes envolvem
b) FALSA. A força exercida pela caixa sobre a superfície de contato principalmente aves, mas também répteis e mamíferos, e ocorrem tanto
é de natureza eletromagnética e gera uma força de reação no ar quanto em solo, nos procedimentos de pouso e decolagem”.
normal sobre a caixa. Fonte: BORTOLIN, R. “Colisões de aviões com aves quase quadruplica em

c) FALSA. A força normal tem sentido oposto ao peso e o fato de cinco anos”. Gazeta do Povo, Curitiba: 2012
equilibrar o peso está ligado à 2.a Lei de Newton. <http://www.gazetadopovo.com.br> Acesso em 19 de maio de 2013.
As colisões relatadas acima entre pássaros e os para-brisas dos aviões,
d) VERDADEIRA. A força normal que surge na caixa é a reação da
força de compressão que a caixa aplicou na superfície de conta- durante a aterrissagem ou a decolagem, podem ocasionar desde pe-
to. quenas avarias até grandes desastres aéreos, devido às grandes
velocidades envolvidas.
FÍSICA A

e) FALSA. Ação e reação nunca estão aplicadas ao mesmo corpo


Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta.
e nunca se equilibram.
a) A aceleração do pássaro tem a mesma intensidade do que a do
Resposta: D
avião.
b) A força sobre o pássaro tem intensidade muito maior que a força
sobre o para-brisa.
c) A força sobre o pássaro tem intensidade muito menor que sobre o
para-brisa.
d) A aceleração do avião tem intensidade maior que a aceleração do
pássaro.
e) A força sobre o pássaro tem a mesma intensidade da força sobre o
2. (UEPB-2014-MODELO ENEM) – No século XVIII, o físico inglês
para-brisa.
Isaac Newton formulou as leis da Mecânica e as usou para estudar e
RESOLUÇÃO:
interpretar um grande número de fenômenos físicos. Com base na
compreensão dessas leis, analise as proposições a seguir: a) FALSA. As forças trocadas têm a mesma intensidade: a
aceleração depende da massa do corpo.
I. Ao fazer uma curva fechada em alta velocidade, a porta de um
automóvel abriu-se, e o passageiro, que não usava cinto de b) FALSA. As forças trocadas têm a mesma intensidade, de acordo
segurança, foi lançado para fora. Esse fato pode ser explicado pela com a lei da ação e reação.
Segunda Lei de Newton. c) FALSA.
II. A Segunda Lei de Newton afirma que, se a soma de todas as for- d) FALSA. A aceleração do pássaro tem intensidade maior que a do
ças atuando sobre um corpo for nula, ele terá um movimento uni- avião.
formemente variado. e) VERDADEIRA. Lei da ação e reação.
III. Um automóvel colide frontalmente com uma bicicleta. No mo- Resposta: E
mento da colisão, pode-se afirmar que a intensidade da força que
o automóvel exerce sobre a bicicleta é a mesma que a intensidade
da força que a bicicleta exerce sobre o automóvel e em sentido
contrário.

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4. (UFRJ) – A figura mostra três ginastas, dois homens e uma mulher, 5. (UEL-PR-MODELO ENEM) – Um garoto, apoiando-se em uma
agrupados em forma de arco, com os homens de pé sobre o piso bengala, encontra-se em cima de uma balança que marca 40kg.
horizontal, sustentando a mulher. O homem da direita pesa 80kgf e a
mulher pesa 70kgf. No instante focalizado, todos eles estão em repouso.

O módulo da componente vertical da força que o homem da direita (D) Se o garoto empurrar fortemente a bengala contra a balança e, se
exerce sobre a mulher é igual a 30kgf. durante essa ação, ele não tirar os pés da balança, mantendo o corpo
a) Calcule o módulo da componente vertical da força que o homem da numa posição rígida, como mostra a figura, podemos afirmar que
esquerda (E) exerce sobre a mulher. a) é a lei da gravitação universal que rege o funcionamento da balança.
b) Calcule o módulo da componente vertical da força que o solo exerce b) a balança marcará menos de 40kg.
sobre o homem da direita (D). c) a balança marcará mais de 40kg.
d) nada se pode concluir, pois não sabemos o valor da força que a
RESOLUÇÃO: bengala faz sobre a balança.
a) Como a mulher está em repouso, a resultante das forças sobre e) a balança marcará os mesmos 40kg.
ela é nula. Consequentemente, a sua componente vertical
também o será. Sendo fdm a força vertical que o homem da RESOLUÇÃO:
direita exerce sobre a mulher e fem a força vertical que o homem A balança tem como componente básico uma mola que se
da esquerda exerce sobre ela, temos que: deforma. Embora esteja calibrada em massa (kg), a balança marca
a força normal de compressão que deforma a sua mola.
.fdm . + .fem . = .Pm ., Quando a bengala não está comprimindo a balança, ela indicará a

FÍSICA A
em que .Pm . é o módulo do peso da mulher. Temos então que: força normal aplicada pelos pés do garoto, a qual corresponde ao
peso de um corpo de massa 40kg.
30kgf + .fem . = 70kgf ⇒ .fem . = 40kgf Quando a bengala aplica sobre a balança uma força de intensidade
F, ela indicará a soma da força F com a nova força normal que os
b) Como o homem está em repouso, a resultante das forças sobre pés do garoto exercem sobre ela.
ele é nula. Consequentemente, a sua componente vertical Fbalança = FN = P
também o será.
F’balança = F’N + F
Podemos então escrever que:
.N . = .Ph . + .fmd ., Isolando-se o sistema garoto-bengala, temos:
em que N é a normal sobre o homem da direita, Ph o seu peso
e fmd, a força vertical que a mulher exerce sobre o homem da
direita. Por outro lado, da terceira Lei de Newton, temos que F: reação da balança sobre a bengala

.fmd . = .fdm . = 30kgf. Usando-se ainda que .Ph . = 80kgf, obte-


F’N : reação da balança sobre os pés do
mos finalmente que:
garoto
.N . = 80kgf + 30kgf = 110kgf
Para o equilíbrio do sistema garoto-ben-
Respostas: a) 40kgf
gala:
b) 110kgf

F + F’N = P

Portanto, F’balança = Fbalança , isto é, a indicação da balança não se


altera.

Resposta: E

– 159
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6. Em um local onde g = 10,0m/s2 e o efeito do ar é desprezível, uma RESOLUÇÃO:


pessoa aplica com a palma de sua mão uma força vertical a um livro de
1) m =  Vol = a3
massa 2,0kg, imprimindo-lhe uma aceleração vertical, para cima, de
mB
intensidade a = 1,0m/s2. aB = 2aA ⇔ mB = 8mA ⇒ mA = –––
8

9
2) PFD (A + B): F = (mA + mB) a = ––– mB a
8

3) PFD (B): FAB = mB a

F 9
–––– = –––
FAB 8

Resposta: D

A força que o livro aplica na mão da pessoa tem intensidade igual a:


a) zero b) 2,0N c) 18,0N d) 20,0N e) 22,0N

RESOLUÇÃO:
2. (URCA-CE-2014) – Três blocos idênticos são puxados, conforme a
1) PFD (Livro): figura abaixo, sobre uma superfície horizontal sem atrito.
F – P = ma
F – 20,0 = 2,0 . 1,0

F = 22,0N

2) A mão aplicou ao livro uma força vertical, para cima, de Se a mão mantém uma força de tração de intensidade 24 newtons no
intensidade 22,0N. barbante que puxa, então marque a alternativa que representa as
O livro reage e aplica sobre a mão da pessoa uma força vertical, intensidades das forças de tração nos barbantes 1 e 2:
para baixo, de mesma intensidade 22,0N. a) 30 newtons e 30 newtons. b) 8 newtons e 16 newtons.
Resposta: E c) 15 newtons e 16 newtons. d) 20 newtons e 40 newtons.
e) 20 newtons e 30 newtons.
FÍSICA A

RESOLUÇÃO:
1) PFD (A + B + C): T = (mA + mB + mC) a
24 = 3 m a
(SI)
MÓDULO 32 8
a = –––
m

APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON (I) 2) PFD (B + C): T2 = ( mB + mC) a

8
T2 = 2m . –––
m
1. (UECE-2014) – Dois cubos de mesma densidade e tamanhos
diferentes repousam sobre uma mesa horizontal e mantêm contato T2 = 16N
entre si por uma de suas faces. A aresta de um dos cubos mede o dobro

da aresta do outro. Em um dado instante, uma força constante F,
3) PFD (C): T1 = mC a
horizontal, é aplicada sobre o cubo menor que, por sua vez, empurra o
maior, conforme a figura a seguir. 8
T1 = m . –––
m

T1 = 8N

Resposta: B


Despreze todos os atritos. A razão entre o módulo de F e o módulo da
força de contato entre os cubos é
a) 8 b) 2 c) 1 d) 9/8 e) 1/8

160 –
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3. (IFSC-2014) – A figura a seguir representa um sistema composto 4. (UNESP-2014) – Em um trecho retilíneo e horizontal de uma
por dois blocos, A e B, ligados por um fio ideal, A com massa m/3 e o ferrovia, uma composição constituída por uma locomotiva e 20 vagões
→ →
outro, B, de massa 2m/3, sobre os quais atuam as forças F1 e F2, idênticos partiu do repouso e, em 2,0 minutos, atingiu a velocidade
respectivamente. Considere que os módulos dessas forças são funções escalar de 12,0m/s. Ao longo de todo o percurso, um dinamômetro ideal
do tempo, sendo o módulo de F1 = Ct e o de F2 = 2Ct, em que C é uma acoplado à locomotiva e ao primeiro vagão indicou uma força de módulo
constante e t, o tempo. constante e igual a 1,2 . 105N.

Nestes termos, a intensidade da força de tração T exercida no fio, no


instante t0, é dada por: Considere que uma força total de resistência ao movimento, horizontal
a) 3Ct0 / 4 b) 5Ct0 / 4 c) 3Ct0 / 5 e de intensidade média correspondente a 3% do peso do conjunto
d) 4Ct0 / 3 e) 4Ct0 / 5 formado pelos 20 vagões, atuou sobre eles nesse trecho. Adotando-se
g = 10,0m/s2, calcule
RESOLUÇÃO: a) a distância percorrida pela frente da locomotiva, desde o repouso até
atingir a velocidade escalar de 12,0m/s;
1) PFD (A + B): F2 – F1 = (mA + mB) a
b) a massa de cada vagão da composição.
2Ct0 – Ct0 = ma

Ct0 RESOLUÇÃO:
a = –––– a) Sendo constante a força que atua nos vagões, o movimento é
m
uniformemente variado e teremos:
s V0 + V
––– = ––––––
2) PFD (A): t 2
T – F1 = mA a
d 0 + 12,0
–––– = –––––––– ⇒ d = 7,2 . 102m
m Ct 120 2
T – Ct0 = ––– . –––0
3 m
b) 1) O módulo da aceleração é dado por:
Ct V 12,0
T – Ct0 = –––0 a = ––– = –––– (m/s2) ⇒ a = 0,10m/s2
3 t 120

4 2) A força de resistência é dada por:


T = –––– Ct0

FÍSICA A
3
Fr = 0,03 . 20 mg = 0,03 . 20 . m . 10,0 = 6,0m (SI)

Resposta: D em que m é a massa de cada vagão.

3) 2.a Lei de Newton:

F – Fr = 20m a

1,2 . 105 – 6,0m = 20m . 0,10

8,0m = 1,2 . 105

m = 1,5 . 104kg

Respostas: a) Distância percorrida: 7,2 . 102m


b) massa de cada vagão: 1,5 . 104kg

– 161
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 162

5. (MARINHA DO BRASIL-2014) – Analise a figura abaixo: 6. (UFPB-MODELO ENEM) – A cana-de-açúcar, depois de cortada, é
transportada até a usina por treminhões, que são compostos pela
cabina, também chamada de cavalo, e mais dois reboques. Por lei, a
carga máxima permitida que pode ser transportada por um treminhão é
de 60 toneladas; entretanto, cada reboque pode suportar uma carga
máxima de até 45 toneladas.
Considere que
Nessa figura, um bloco A, de massa mA, está apoiado sobre um bloco
• os reboques estão acoplados por um cabo de massa desprezível,
B, de massa mB, que, por sua vez, está apoiado sobre uma superfície
o qual pode suportar uma força de tração de intensidade máxima
horizontal muito lisa de atrito desprezível. O conjunto é acelerado para
de 35 . 103N;
a direita por uma força horizontal de intensidade F, aplicada no bloco B. →
• o papel do cavalo é aplicar uma força F nos dois reboques,
Sabendo-se que não existe movimento relativo entre os blocos, qual é
conforme ilustração abaixo.
o módulo e o sentido da força de atrito exercida pelo bloco A sobre o
bloco B?

a) ––––––––
m +m 
A
m A
F; para a esquerda.
B

b) ––––––––
m +m 
A
m A
F; para a direita.
B
Nesse contexto, o cavalo, em um trecho reto, consegue imprimir uma
aceleração máxima de módulo 0,5m/s2 ao treminhão transportando a

––––
m 
m carga máxima permitida.
A
c) F; para a direita. A partir dessas informações, desprezando-se as massas dos reboques
B
e da cabina, a intensidade da força de tração no cabo entre os reboques
a) vale 35 . 103N.
d) ––––––––
m –m 
B
m A
F; para a esquerda.
A
b) não dependerá da distribuição da carga nos dois reboques.
c) poderá variar de 7,5kN a 22,5kN.

––––––––
m –m 
m d) não poderá valer 20kN.
A
e) F; para a direita. e) não poderá valer 7,5kN.
B A

RESOLUÇÃO:
A força no cabo será máxima quando o vagão de trás estiver com
RESOLUÇÃO:
sua carga máxima de 45t:
1) PFD (A + B): Fmáx = Ma
F = (mA + mB) a
FÍSICA A

Fmáx = 45 . 103 . 0,5 (N)

F Fmáx = 22,5 kN
a = –––––––––
mA + mB
A força no cabo será mínima quando o vagão de trás estiver com
sua carga mínima de 15t (60t – 45t):

2) PFD (A): Fmín = ma


Fmín = 15 . 103 . 0,5 N
mA F
Fat = ––––––––– Fmín = 7,5 kN
BA mA + mB

Resposta: C
A força de atrito que A aplica em B é para a esquerda (ação e
reação).

Resposta: A

162 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 163

2. (FUVEST-SP) – Um carrinho A de massa 20,0kg é unido a um


MÓDULO 33 bloco B de massa 5,0kg por meio de um fio leve e inextensível,
conforme a figura abaixo. Inicialmente, o sistema está em repouso
devido à presença do anteparo C que bloqueia o carrinho A.
APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON (II)

1. Na figura, temos uma corda homogênea de massa 3,0kg presa a


um bloco de massa 7,0kg.
A corda é submetida em sua extremidade superior à ação de uma força
vertical constante, dirigida para cima e de intensidade F = 120N.
Despreze o efeito do ar e adote g = 10m/s2.
Retirando-se o anteparo C, determine
a) o módulo da aceleração do carrinho A;
b) a intensidade da força tensora no fio.
Despreze os atritos e adote g = 10,0m/s2.

RESOLUÇÃO:

A corda tem comprimento L. Considere um ponto X da corda a uma


L
distância –– do bloco, conforme indicado na figura.
3
O sistema corda-bloco está-se movendo verticalmente para cima. A
força que traciona a corda, no ponto X, tem intensidade igual a: a) 1) PFD (A): T = mAa (I)

FÍSICA A
a) 120N b) 100N c) 96N d) 84N e) zero
2) PFD (B): PB – T = mBa (II)

RESOLUÇÃO: 3) PFD (A + B): PB = (mA + mB) a (I) + (II)


1) A aceleração do sistema tem módulo a dado por PFD (corda +
bloco): A resultante externa que acelera o sistema é o peso do blo-
co pendente.
F – (M + m)g = (M + m)a
50,0 = (20,0 + 5,0) a ⇒ a = 2,0m/s2
120 – (7,0 + 3,0)10 = (7,0 + 3,0)a
b) Em (I): T = 20,0 . 2,0 (N)
120 – 100 = 10 . a ⇒ a = 2,0m/s2
T = 40,0N
2) A força Tx, indicada na figura, vai acelerar o
bloco e mais um terço da corda. Respostas:a) 2,0m/s2
b) 40,0N
 m
PFD M + ––– :
3 
 m
3   m
Tx – M + ––– g = M + ––– a
3 
 m

Tx = M + ––– (a + g)
3

Tx = (7,0 + 1,0) (2,0 + 10) (N)

Tx = 96N

Resposta: C

– 163
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 164

3. (UNIFICADO-RJ-2014-ADAPTADO) – Considere o sistema mecâ- 4. Os corpos A, B e C, mostrados na figura a seguir, possuem massas
nico da figura: iguais a 3M, 2M e M, respectivamente.

m
O bloco B tem massa m e o bloco A tem massa ––– .
2 Desprezando-se qualquer atrito neste sistema, considerando-se que o
Despreze os atritos e a resistência do ar. fio e a polia são ideais e que a aceleração da gravidade tem módulo igual
A aceleração da gravidade tem módulo g. a g, as intensidades da tração no fio e da força de contato entre os
Seja a o módulo da aceleração dos blocos e T a intensidade da força de corpos B e C são, respectivamente, iguais a:
tração no fio.
Mg 3Mg Mg
Os valores de T e de a em função de m e de g são, respectivamente: a) Mg e –––– b) ––––– e ––––
2 2 2
mg mg 2g
a) mg e 2g b) ––– e g c) ––– e –––
2 3 3 Mg
c) –––– e 3Mg d) 3Mg e Mg
mg g mg g 2
d) ––– e ––– e) ––– e –––
4 2 6 3
Mg Mg
e) –––– e ––––
6 3
RESOLUÇÃO:

RESOLUÇÃO:
1) PFD (A + B + C):
PA = (mA + mB + mC) . a
3 Mg = (3 M + 2 M + M) . a

g
3 Mg = 6 Ma ⇒ a = –––
FÍSICA A

m
1) PFD (A): T = ––– a (1) 2) PFD (B + C):
2
T = (mB + mC) . a

2) PFD (B): mg – T = ma (2) 3 Mg


T = ––––––
2
3m
3) PFD (A + B): mg = ––– a
2
3) PFD (C):
2 FBC = mC . a
a = ––– g
3
Mg
FBC = ––––
2
m 2
Em (1): T = ––– . ––– g
2 3
Resposta: B
mg
T = –––––
3

Resposta: C

164 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 165

5. (UFTM-MG-2013-MODELO ENEM) – Um passageiro de um avião


segura um pêndulo constituído de um fio inextensível de massa despre- MÓDULO 34
zível e de uma esfera. Inicialmente, enquanto o avião está em repouso
na pista do aeroporto, o pêndulo é mantido na vertical com a esfera em
repouso em relação à Terra, conforme a figura 1. O piloto imprime ao APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON (III)
avião uma aceleração escalar constante para que o avião atinja a
velocidade necessária para a decolagem, percorrendo a distância de
1500m em linha reta. Nesse intervalo de tempo, o pêndulo permanece
inclinado de um ângulo θ constante em relação à vertical, como 1. (MODELO ENEM) – Para descer um piano de massa M = 50,5kg
representado na figura 2. do alto de um edifício, um professor de Física resolve montar o esquema
indicado na figura.

Considerando-se desprezível a resistência do ar sobre o pêndulo e


sabendo-se que sen θ = 0,6, cos θ = 0,8 e g = 10 m/s2, a velocidade
escalar atingida pelo avião, em m/s, em sua corrida para a decolagem,
após percorrer os 1500m, foi de Para que a descida do piano seja suave, ele usa um contrapeso de
a) 100 b) 150 c) 200 d) 250 e) 300 massa 49,5kg. Despreze o efeito do ar e adote g = 10,0m/s2.
O piano chega ao solo com velocidade de módulo igual a:
RESOLUÇÃO: a) 1,0m/s b) 2,0m/s c) 3,0m/s
1) Cálculo da aceleração escalar do avião: d) 4,0m/s e) 5,0m/s

FÍSICA A
1) Ty = P = mg RESOLUÇÃO:
1) PFD (A + B): PA – PB = (mA + mB) a
2) PFD: Tx = ma
505 – 495 = 100a ⇒ a = 0,10m/s2

2) V2 = V02 + 2  s
Tx ma
3) tg θ = ––– = –––
Ty mg V2 = 0 + 2 . 0,10 . 20,0

V2 = 4,0
0,6
a = g tg θ = 10 . ––– (m/s2) = 7,5m/s2
0,8 V = 2,0m/s

Resposta: B

2) Cálculo da velocidade escalar do avião:

V2 = V02 + 2  s

V2 = 0 + 2 . 7,5 . 1500 = 225 . 102

V = 150m/s

Resposta: B

– 165
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 166

2. No esquema da figura, temos uma pessoa A de massa 60,0kg 3. (IFSC-2014) – As polias ou roldanas são equipamentos simples,
apoiada em uma plataforma P de massa 4,0kg e sustentando uma pedra baratos e amplamente empregados na construção civil, podendo ser
C de massa 1,0kg por meio de um fio ideal. classificadas em fixas ou móveis. O sistema abaixo é formado por duas
polias ideais que suportam três blocos, A, B e C, com massas 2M, M e
2M, respectivamente.

O bloco B está suspenso por dois fios ideais, um ligado ao bloco A e o


outro ao C. Sendo g o módulo da aceleração da gravidade, o módulo da
aceleração do bloco B é:
a) 2g/5 b) 3g/5 c) 2g/3 d) 5g/3 e) 3g/2

O bloco B tem massa M = 35,0kg. A aceleração da gravidade tem mó- RESOLUÇÃO:


dulo g = 10,0m/s2 e despreza-se o efeito do ar e o atrito e a inércia da
polia.
Determine
a) o módulo a da aceleração do bloco B;
b) a intensidade T2 da força de tração no fio (2) ligado à pedra;
c) a intensidade F da força que a plataforma P exerce na pessoa A.

RESOLUÇÃO:
a) PFD (sistema): PFD (A): 2Mg – T = 2Ma (1)
PA + PP + PC – PB = Mtotal a PFD (B): 2T – Mg = Ma (2)
600 + 40,0 + 10,0 – 350 = 100a PFD (C): 2Mg – T = 2Ma (3)
a = 3,0m/s2
FÍSICA A

PFD (A + B + C) = 3Mg = 5Ma

b) 3
a = –––– g
PFD (C): PC – T2 = mC a 5

10,0 – T2 = 1,0 . 3,0 ⇒ T2 = 7,0N Resposta: B

c)
PFD (A): PA + T2 – F = mA a
600 + 7,0 – F = 60,0 . 3,0

607 – 180 = F ⇒ F = 427N

Respostas:a) a = 3,0m/s2
b) T2 = 7,0N
c) F = 427N

166 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 167

4. (MACK-SP-MODELO ENEM) – O esquema representa um 5. (IFSC-2014) – A figura representa um elevador inicialmente parado.
elevador que se movimenta verticalmente. Preso a seu teto, encontra- Nele o objeto P encontra-se preso ao teto a uma altura H em relação ao
se um dinamômetro que sustenta em seu extremo inferior um bloco de piso. Em um determinado instante, o elevador entra em movimento
ferro. O bloco pesa 20N, mas o dinamômetro marca 25N. vertical para cima com aceleração de módulo a; neste mesmo momento,
Considerando-se g = 10m/s2, podemos afir- o objeto P cai em direção ao piso.
mar que o elevador pode estar
a) em repouso.
b) descendo com velocidade constante.
c) descendo em queda livre.
d) descendo em movimento retardado com
aceleração de módulo igual a 2,5m/s2.
e) subindo em movimento retardado com
aceleração de módulo igual a 2,5m/s2.

RESOLUÇÃO:
1) Como Fdin > P, o elevador tem aceleração
dirigida para cima.
Aplicando-se a 2.a Lei de Newton, vem A aceleração da gravidade tem módulo g. Nessas condições, despre-
Fdin – m g = m a
zando-se qualquer efeito de resistência aos movimentos, o tempo que
Fdin = m (g + a)
P fica no ar é igual a:
gaparente
2H 2H 2H
a) –––––––– b) –––––––– c) –––––––
25 = 2,0 (10 + a) (a + g) g (a + g) a (a – g)

a = 2,5m/s2 2H 2H
d) –––––––– e) –––––––
(a – g) g (a + g)

{

1) ↑ V elevador subindo com movimento ace- RESOLUÇÃO:
→ lerado.
2) ↑ a
→ 1) ↑ →a ⇔ gap = g + a
2) ↓ V elevador descendo com movimento re-
tardado. 
2) Δs = V0t + ––– t2
2

FÍSICA A
Resposta: D g+a
H = 0 + –––––– T2
2

2H 2H
T2 = –––––– ⇒ T= ––––––
g+a g+a

Resposta: E

– 167
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 168

6. (IJSO-2013) – No interior de um elevador, é abandonada uma pe-


quena esfera A de uma altura de 2,0m em relação ao piso do elevador. MÓDULO 35
No mesmo instante e na mesma vertical, é lançada do piso do elevador
uma outra esfera, B, com velocidade V0 de módulo 5,0m/s.
Despreze a resistência do ar e adote g = 10,0m/s2. A que distância do ATRITO
piso ocorre o encontro entre as esferas? Analise os casos a seguir,
considerando-se que a velocidade V0 é dada sempre em relação ao piso
do elevador.
a) O elevador está parado em relação ao solo. 1. Um objeto de peso 20N está em repouso em um plano horizontal
b) O elevador sobe acelerado com aceleração de módulo a = 2,0m/s2. quando recebe a ação de uma força motriz de intensidade F.

RESOLUÇÃO:
a) 1) Cálculo do tempo de encontro:
O movimento relativo é retilíneo e uniforme:
Δsrel = Vrel t ⇒ 2,0 = 5,0 TE ⇒ TE = 0,40s Os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o objeto e o plano
horizontal valem, respectivamente, 0,60 e 0,50. Adote g = 10m/s2 e não
 considere o efeito do ar.
2) h = h0 + V0t + ––– t2
2 a) Calcule as intensidades da força de atrito de destaque e da força de
10,0 atrito dinâmica.
hE = 0 + 5,0 . 0,40 – ––––– (0,40)2 (m) ⇒ hE = 1,2m b) Preencha a tabela a seguir com os valores da intensidade da força de
2
atrito que o bloco recebe do plano horizontal e do módulo da
b) 1) O tempo de encontro continua valendo 0,40s. aceleração adquirida pelo bloco.
2) A gravidade aparente é dada por:
F(N) Fat(N) a(m/s2)
gap = g + a = 12,0m/s2
 10
3) h = h0 + V0t + ––– t2
2
12
hE = 0 + 5,0 . 0,40 – 6,0 (0,40)2 m ⇒ hE = 1,04m
20
Respostas: a) 1,2m
b) 1,04m
RESOLUÇÃO:
a) Fdestaque = E FN = 0,60 . 20 (N) = 12N

= D FN = 0,50 . 20 (N) = 10N


FÍSICA A

Fat
din

b)
F(N) Fat(N) a(m/s2)

10 10 zero

12 12 zero

20 10 5,0m/s2

PFD: F – Fat = m a

20
20 – 10 = ––– . a ⇒ a = 5,0m/s2
10

Respostas: a) 12N e 10N


b) ver tabela

168 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 169

2. (UNIFOR-CE-2014) – Sobre um paralelepípedo de granito de mas- 3. (FGV-2014-MODELO ENEM) – Os carros modernos são dotados
sa m = 900kg, apoiado sobre um terreno plano e horizontal, é aplicada de freios ABS (popularmente chamados freios inteligentes) nas quatro
uma força paralela ao plano de intensidade F = 2900N. Os coeficientes rodas. Com relação à eficiência obtida com esse avanço tecnológico
de atrito dinâmico e estático entre o bloco de granito e o terreno são durante a frenagem, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a
0,25 e 0,35, respectivamente. afirmativa falsa.
1. ( ) Permitem que a distância percorrida durante a frenagem seja
sempre a mesma, seja qual for a velocidade do carro no
instante em que são aplicados os freios.
2. ( ) Fazem com que o tempo de duração da frenagem em um plano
Considere a aceleração da gravidade local com módulo igual a 10,0m/s2. horizontal seja o mesmo independentemente do número de
Estando inicialmente em repouso, a intensidade da força de atrito que pessoas dentro do carro.
age no bloco é, em newtons: 3. ( ) Fazem com que, durante a frenagem, as forças que atuam
a) 2250 b) 2900 c) 3150 d) 7550 e) 9000 sobre as rodas sejam dosadas eletronicamente, de modo que
elas continuem a rolar sem deslizar sobre a estrada,
RESOLUÇÃO: aumentando a eficiência, pois o valor máximo do módulo da
1) Cálculo da força de atrito de destaque: força de atrito estático é maior do que o módulo da força de
Fat = E FN = 0,35 . 9000N atrito de deslizamento.
destaque
As afirmativas são, respectivamente,
Fat = 3150N
destaque a) F, F e V. b) V, V e F. c) F, V e F.
d) F, V e V. e) V, F e V.
2) Como a força motriz aplicada (F = 2900N) não superou a força de
atrito de destaque (3150N), o bloco continua em repouso e,
portanto: RESOLUÇÃO:
1) FALSA. A distância percorrida durante a frenagem depende da
Fat = F = 2900N velocidade inicial do carro.

Resposta: B
2) FALSA. O fato de o tempo de frenagem não depender da massa
total do carro com seus ocupantes não está ligado ao uso do
freio ABS, pois também ocorre com freios convencionais:
mV
Fat = –––––0 = mg
T

mg T = mV0

V0
T = –––

FÍSICA A
g

3) VERDADEIRA. Se o carro não derrapar, os pontos de contato


entre os pneus e o solo têm velocidade nula e prevalece o
coeficiente de atrito estático, que é maior que o cinético.

Resposta: A

– 169
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 170

4. (2013) – Uma pessoa necessita da força de atrito em 5. (FGV-2014-MODELO ENEM) – Um operário empurra um caixote
seus pés para se deslocar sobre uma superfície. tentando fazê-lo deslizar sobre o piso horizontal de um elevador de
Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta carga, como mostra a figura.
com movimento acelerado será auxiliada pela força de atrito exercida
pelo chão em seus pés.
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido
da força de atrito mencionada no texto?
a) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento.
b) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
c) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento.
d) Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
e) Vertical e sentido para cima.

RESOLUÇÃO:
Quando uma pessoa está andando, ela interage com o solo por
meio de uma força de atrito, de acordo com a 3.a Lei de Newton.
A pessoa aplica no solo uma força de atrito para trás e recebe do
solo uma força de atrito para frente no sentido de seu movimento,
Ele percebe que, estando o elevador movendo-se verticalmente, foi
de acordo com a lei da ação e reação. A direção da força de atrito
mais fácil fazê-lo deslizar do que com o elevador em repouso. Para que
é tangente à região de contato entre os pés e o chão e, portanto,
isso ocorra, com relação ao possível movimento do elevador, é correto
numa direção paralela ao plano de apoio.
afirmar que ele pode estar:
I. descendo com velocidade constante.
II. subindo em movimento retardado.
III. descendo em movimento acelerado.
Assinale:
a) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente a afirmativa III estiver correta.
e) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

RESOLUÇÃO:
Para fazer o caixote deslizar:
FÍSICA A

F > Fat ⇒ F > E FN


destaque

Para ser mais fácil fazer o bloco deslizar, o valor de FN (peso apa-
Resposta: C rente) deve diminuir (FN < P); isto ocorre quando o elevador tem
aceleração dirigida para baixo:

Resposta: A

170 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 171

2. (VUNESP-FMCA-2014-MODELO ENEM) – Um candelabro foi


MÓDULO 36 colocado sobre uma mesa plana e horizontal e ligado por um fio ideal a
outro corpo, que ficou pendurado, como representado no desenho.
Quando a vela foi acesa, o sistema estava em repouso.
ATRITO

1. (CESGRANRIO-MODELO ENEM) – O grande laboratório da indús-


tria automobilística nos dias de hoje é a Fórmula 1. É graças a ela que
importantes desenvolvimentos, como injeção eletrônica, freios ABS,
suspensão ativa e comando de válvulas, são incorporados aos carros de
passeio. Um dos mais importantes é o freio ABS. Este dispositivo
permite que o carro freie sem que as rodas travem. Desta forma, o
veículo sempre para em distâncias menores. Sabe-se que a massa do corpo pendurado é 0,2kg e que o coeficiente
Uma pessoa, dirigindo em grande velocidade em uma determinada de atrito estático entre as superfícies do candelabro e da mesa é 0,4.
avenida da cidade, plana e horizontal, com um carro equipado com esse Adotando-se g = 10 m/s2, é correto afirmar que, quando o sistema
tipo de freio, vê um pedestre atravessando a avenida na sua frente e estiver prestes a escorregar, a massa do candelabro e da vela, juntos,
aciona imediatamente os freios. Admita que o carro tenha freio nas será, em kg, igual a
quatro rodas e a aceleração de freada esteja com sua intensidade a) 0,1 b) 0,2 c) 0,4 d) 0,5 e) 0,8
máxima. Despreze o efeito do ar. O automóvel percorre 50m até parar.
Infelizmente, não foi possível evitar a colisão. Ao fazer o Boletim de RESOLUÇÃO:
Ocorrência, o motorista disse ao policial que estava em velocidade
abaixo de 80km/h. Um perito, ao analisar a situação, chegou à conclusão
1) T = PB = mB g = 2,0N
de que (Dado μe = 0,9 e g = 10,0m/s2)
a) o motorista estava dentro do limite de velocidade de 80km/h;
b) caso o veículo estivesse equipado com freios convencionais, ele teria
evitado o choque;
c) a velocidade inicial do motorista tinha módulo exatamente igual a
75km/h;
d) a velocidade inicial do motorista tinha módulo igual a 95km/h; 2) Na iminência de escorregar:
e) a velocidade inicial do motorista tinha módulo superior a 100km/h e,
T = Fat = μE mA g
portanto, ele mentiu para o policial. máx

FÍSICA A
2,0 = 0,4 . mA . 10
RESOLUÇÃO:
1) O carro é freado pela força de atrito mA = 0,5kg
PFD: Fat = m a Resposta: D
μE mg = ma ⇒ a = μE g = 9,0m/s2

2) v2 = v02 + 2 γ Δs
0 = v02 + 2(–9,0) 50
v02 = 900
v0 = 30m/s = 108km/h

Resposta: E

– 171
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 172

3. (UFPR-2014-MODELO ENEM) – Um avião voa numa trajetória 4. (PUC-RIO-2014) – Um pequeno bloco 1 de massa m1 = 1,0kg está
retilínea e horizontal próximo à superfície da Terra. No interior da sobre o bloco 2, comprido, de massa m2 = 0,50kg, como mostrado na
aeronave, uma maleta está apoiada no chão. O coeficiente de atrito figura. Ambos blocos estão inicialmente em repouso, estando o bloco
estático entre a maleta e o chão do avião é μ e a aceleração da gravidade 1 a uma distância de 1,0m da extremidade direita do bloco 2. Uma força

no local do voo tem módulo igual a g. Considerando-se esta situação, horizontal F, constante de módulo 13,0N, é aplicada ao bloco 1, que
analise as seguintes afirmativas: começa a se mover. Há atrito entre as superfícies dos blocos 1 e 2, com
1. Se a maleta não se mover em relação ao chão do avião, então um coeficiente de atrito cinético 1 = 0,50. Observa-se que o bloco 2
passageiro pode concluir corretamente, sem acesso a qualquer outra também se movimenta. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco 2
informação, que o avião está deslocando-se com velocidade e o piso é 2 = 0,20.
constante em relação ao solo. Considere g = 10,0m/s2
2. Se o avião for acelerado com uma aceleração de módulo superior a
μg, então o passageiro verá a maleta mover-se para trás do avião,
enquanto um observador externo ao avião, em repouso em relação
à superfície da Terra, verá a maleta mover-se no mesmo sentido em
que o avião se desloca.
3. Para um mesmo módulo da aceleração da aeronave em relação à
Terra, com módulo maior que μg, maletas feitas de mesmo material
e mesmo tamanho, mas com massas diferentes, escorregarão no
interior do avião com o mesmo módulo da aceleração em relação ao Resolva os seguintes itens:
chão da aeronave. a) Faça os diagramas de forças sobre os blocos 1 e 2.
Assinale a alternativa correta. b) Ache o módulo da aceleração do bloco 1, a1.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. c) Ache o módulo da aceleração do bloco 2, a2.
b) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. RESOLUÇÃO:
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. a)
e) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

RESOLUÇÃO:
1. FALSA. A força de atrito aplicada pelo piso do avião pode dar à
maleta uma aceleração igual à do avião e ela não escorrega em
relação ao avião.

2) VERDADEIRA.
b) 1) Fat = 1 P1 = 0,50 . 10,0N = 5,0N
FÍSICA A

1
2) PFD (1): F – Fat = m1 a1
1

13,0 – 5,0 = 1,0 a1 ⇒ a1 = 8,0m/s2

c) 1) Fat = 2 (P1 + P2) = 0,20 . 15,0N = 3,0N


2
2) PFD (2): Fat – Fat = m2 a1
1 2

5,0 – 3,0 = 0,50 a2 ⇒ a2 = 4,0m/s2


PFD (maleta):
Fat = ma Respostas: a) ver figura
b) a1 = 8,0m/s2
Fat   FN c) a2 = 4,0m/s2

ma   mg ⇒ amáx = g

Se a aceleração do avião tiver módulo maior que g, a maleta


não consegue acompanhar o avião e escorrega para trás com
uma aceleração de módulo a – g, em que a é o módulo da
aceleração do avião.
Em relação ao solo terrestre, a maleta terá uma aceleração para
frente (no mesmo sentido da aceleração do avião) com módulo
g.

3) VERDADEIRA. A aceleração relativa ao avião terá módulo


a – g, não importando a massa da maleta.

Resposta: D

172 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 173

5. (UEZO-RJ-2014) – Um pano de prato retangular, com 60cm de


comprimento e constituição homogênea, está em repouso sobre uma
mesa, parte sobre sua superfície, horizontal, e parte pendente, como
mostra a figura.

Sabe-se que o coeficiente de atrito estático entre a superfície da mesa


e o pano é igual a 0,5 e que o pano está na iminência de deslizar.
Pode-se afirmar que o comprimento da parte sobre a mesa é:
a) 15cm b) 20cm c) 30cm d) 40cm e) 60cm

RESOLUÇÃO:

Na iminência de escorregar:
P = Fat
destaque
mg = μE mx g

FÍSICA A
k (0,60 – x) = 0,5 . k . x
0,60 – x = 0,5x
0,60 = 1,5x

x = 0,40m = 40cm

Resposta: D

– 173
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 174

FRENTE 2 – ÓPTICA
2. (UDESC) – Consultando o manual de um automóvel, na seção de
MÓDULO 15 retrovisores laterais, você se depara com a seguinte afirmação: "os
espelhos dos retrovisores laterais são convexos a fim de ampliar o
ângulo de visão. Assim, os objetos observados nos espelhos retrovi-
ESPELHOS ESFÉRICOS II sores estão, na realidade, mais próximos do que parecem." Suponha
GAUSS E AUMENTO LINEAR que você esteja dirigindo e observa dois carros alinhados atrás do seu;
o primeiro (carro 1), a uma distância de 5,0m do espelho retrovisor lateral
do motorista; e o segundo (carro 2), a uma distância de 10,0m do
1. (VUNESP-UEAM) – A escultura Vírgula, do artista Po Wang Shu, mesmo espelho retrovisor.
exposta na Universidade de Tecnologia do Texas, é uma esfera de aço Considerando-se o retrovisor lateral como um espelho esférico convexo
inoxidável, que reflete o movimento dos pedestres e a paisagem do de raio de curvatura igual a 5,0m, e que os carros 1 e 2 possuam a
local. mesma altura real, a razão entre as alturas das imagens do carro 1 (y’1)
e do carro 2 (y’2), formadas no espelho retrovisor lateral do carro, é:
a) y’1 / y’2 = 1 b) y’1 / y’2 = 2/3 c) y’1 / y’2 = 3/2
d) y’1 / y’2 = 3 e) y’1 / y’2 = 5/3

RESOLUÇÃO:
y’ f
A = ––– = –––––
y f–p

R
f = – ––– = –2,5m
2

y’1 –2,5 –2,5 1 y


––– = ––––––––– = ––––– = ––– ⇒ y’1 = –––
y –2,5 – 5,0 –7,5 3 3

y’2 –2,5 1 y
––– = ––––––––– = ––– ⇒ y’2 = –––
y –2,5 – 10,0 5 5

y’1 y/3 y’1 5


(www.depts.ttu.edu) ––– = ––––– ⇒ ––– = –––
y’2 y/5 y’2 3
FÍSICA A

Considere que, quando uma pessoa permanece parada a 2,0m de Resposta: E


distância da esfera, ela vê sua imagem com altura igual a um quinto da
medida de sua altura real. Considerando válidas as condições de nitidez
de Gauss, é correto afirmar que a escultura funciona como um espelho
esférico cujo módulo da distância focal, em metros, é igual a
a) 0,2m b) 0,5m c) 0,6m d) 0,8m e) 1,0m

RESOLUÇÃO:
f
A = –––––
f–p
1 f
–– = ––––––
5 f – 2,0

f – 2,0 = 5f
4f = –2,0
f = –0,5m
. f . = 0,5m

Resposta: B

174 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 175

3. (VUNESP) – Para comprar um espelho especial para análise bucal,


um dentista se dirige a uma loja do ramo e encontra algumas opções MÓDULO 16
fornecidas pelo vendedor. Para escolher aquele que lhe forneça maior
aumento, fato esse de extrema importância para o profissional, ele
estima a distância do espelho ao dente a ser observado em cerca de
REFRAÇÃO (I) – ÍNDICE
1,0cm. São oferecidos a ele cinco espelhos de tipos e raios de curvatura DE REFRAÇÃO E LEI DE SNELL
diferentes. Para que consiga ter o maior aumento possível, deverá
escolher um espelho:
a) côncavo, de raio de curvatura R = 4,0cm. 1. (UNICASTELO-VUNESP-2014) – Uma lanterna, quando acesa,
b) côncavo, de raio de curvatura R = 5,0cm. emite um pincel cônico divergente de luz monocromática. Parada na
c) côncavo, de raio de curvatura R = 6,0cm. beira de uma piscina, uma pessoa segura uma lanterna acesa e a aponta
d) convexo, de raio de curvatura R = 1,0cm. obliquamente para as águas límpidas e transparentes, de forma que a luz
e) convexo, de raio de curvatura R = 3,0cm. emitida sofra refração. A alternativa que representa corretamente as
trajetórias dos raios de luz emitidos pela lanterna que se propagam pelo
RESOLUÇÃO: ar e, depois, pela água, é
I. O espelho esférico de aumento é necessariamente côncavo.
f
II. A = –––––
f–p

p = 1,0cm
2,0
a) R = 4,0cm ⇒ f = 2,0cm ⇒ A1 = –––––––– = 2,0
2,0 – 1,0
2,5
b) R = 5,0cm ⇒ f = 2,5cm ⇒ A2 = ––––––––  1,7
2,5 – 1,0
3,0
c) R = 6,0cm ⇒ f = 3,0cm ⇒ A3 = –––––––– = 1,5
3,0 – 1,0

Resposta: A

FÍSICA A
4. (VUNESP-MODELO ENEM) – O forno solar de Odeillo, na França,
é composto de 9 500 espelhos que concentram os raios solares em
uma fornalha. Na verdade, embora todos os espelhos lá utilizados sejam
planos, a configuração de suas disposições torna o conjunto um
gigantesco espelho esférico côncavo. Sendo o desejo desse forno
concentrar os raios de luz e calor em um ponto na fornalha, relativa-
mente à superfície refletora, pode-se dizer que a distância desse ponto
da fornalha é, comparado ao raio de curvatura do conjunto de espelhos,
a) a quarta parte. b) a metade. c) igual.
d) o dobro. e) o quádruplo.

RESOLUÇÃO:
A radiação solar, que vem de muito longe, incide paralelamente ao
eixo principal desse espelho. Após a reflexão, esses raios con-
centram-se no foco do espelho. Como a distância focal do espelho
esférico é igual à metade do seu raio de curvatura, temos:
R
d = f = –––
2

Resposta: B

– 175
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 176

RESOLUÇÃO: Lei de Snell:


Como a água é mais refringente que o ar, ao refratar-se obliqua- n sen θr = nD sen θi
mente do ar para a água, um raio luminoso aproxima-se da normal,
n sen 45° = 2,4 . sen 30°
como está verificado abaixo.
2 1
n ––––– = 2,4 . –––
2 2

Da qual: n = 1,2 
2  1,2 . 1,4

n  1,7 ⇔ safira

Resposta: D

3. (EFEI-MG) – Um raio de luz proveniente do ponto A propaga-se


Lei de Snell: pelo ar até o ponto B da superfície de uma esfera de fluorita (nf = 1,41):
nágua sen θ2 = nar sen θ1
nágua > nar ⇒ sen θ2 < sen θ1

Logo: θ2 < θ1

É importante notar na alternativa correta, d, que ângulos de inci-


dência maiores implicam ângulos de refração também maiores.
Resposta: D

a) Determine o ângulo de refração do ar para a fluorita.


b) Se o raio atravessa a esfera, sofre uma segunda refração e continua
propagando-se pelo ar, qual o valor do ângulo de desvio do raio? (Isto
2. (UFU) – A tabela abaixo mostra o valor aproximado dos índices
é, qual o ângulo entre a nova direção do raio e aquela que o raio teria,
absolutos de refração de alguns meios, medidos em condições normais
se a esfera não existisse?)
de temperatura e pressão, para um feixe de luz incidente com compri-
mento de onda de 600nm (monocromático). RESOLUÇÃO:
FÍSICA A

Material Índice absoluto de refração a) na sen θ1 = nf sen θ2

Ar 1,0 2
1,00 . ––––– = 1,41 . sen θ2
2
Água 1,3

Safira 1,7 1
sen θ2 = –– ⇒ θ2 = 30°
2
Vidro de altíssima dispersão 1,9
b)
Diamante 2,4

O raio de luz que se propaga inicialmente no diamante incide com um


ângulo θi = 30° em um meio desconhecido, sendo o ângulo de refração
θr = 45°.
O meio desconhecido é
a) vidro de altíssima dispersão. b) ar.
c) água. d) safira.

RESOLUÇÃO:

Pelo teorema do ângulo externo:

δ = 15° + 15° ⇒ δ = 30°

Respostas: a) 30°
b) 30°

176 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 177

4. (AFA-2013) – Considere um recipiente fixo contendo um líquido


em repouso no interior de um vagão em movimento retilíneo e uniforme,
que se desloca para a direita. A superfície de separação entre o líquido
e o ar contido no vagão forma um dioptro perfeitamente plano que é
atravessado por um raio luminoso monocromático emitido por uma
fonte F fixa no teto do vagão, como mostra a figura a seguir. Nessa
condição, o ângulo de incidência do raio luminoso é θ1 = 60°.


3
–––– g
a’ 3
tg α = ––– = ––––––
g g

3
tg α = –––– ⇒ α = 30°
3

Num determinado momento, o vagão é acelerado horizontalmente para


3
a esquerda com aceleração constante de módulo a = –––– g e, nessa
3
nova situação, o ângulo de incidência do raio, neste dioptro plano, passa
a ser θ2. Considerando que a aceleração gravitacional no local é
constante e possui módulo igual a g, a razão entre os senos dos ângulos
de refração dos raios refratados na primeira e na segunda situações,
respectivamente, é
1
a) –– b) 1 c) 
2 d) 
3 e)  6
2

RESOLUÇÃO:
1.a Situação: Movimento retilíneo e uniforme para a direita. Nesse

FÍSICA A
caso, a superfície do líquido permanece plana e horizontal. i2 = θ1 – α
i2 = 60° – 30°

i2 = 30°

Lei de Snell:

nL sen r2 = nar sen i2

nar
sen r2 = –––– sen 30° b
nL

Fazendo-se a  b, vem:
Lei de Snell:
nar 3
nL sen r1 = nar sen 60° ––– sen 60° ––––
sen r1 nL sen r1 2
nar ––––––– = ––––––––––––– ⇒ ––––––– = ––––––
sen r1 = –––– sen 60° a sen r2 nar sen r2 1
––– sen 30° –––
nL 2
nL

2.a Situação: Movimento retilíneo para a direita e uniformemente


sen r1
retardado. Nesse caso, devido às forças de inércia, a superfície do Da qual: ––––––– = 
3
líquido inclina-se conforme a figura a seguir. A aceleração de inércia sen r2

3
a’ = –––– g, composta vetorialmente com a aceleração da gravidade, Resposta: D
3
determina o “prumo” no interior do vagão.

– 177
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 178

5. (IME-2014) – Um banhista faz o lançamento horizontal de um 2

objeto com velocidade igual a 5  3 m/s em direção a uma piscina. Após (V) sen2 i + cos2 i = 1 ⇒ –––35  + cos2 i = 1

tocar a superfície da água, o objeto submerge até o fundo da piscina em


velocidade horizontal desprezível. Em seguida, o banhista observa esse 9 16 4
cos2 i = 1 – –––– ⇒ cos2 i = –––– ⇒ cos i = –––
objeto no fundo da piscina sob um ângulo de 30° em relação ao hori- 25 25 5
zonte. Admitindo-se que a altura de observação do banhista e do
3
lançamento do objeto são iguais a 1,80 m em relação ao nível da água –––
sen i d 5 1,20 
3
da piscina, a profundidade da piscina, em metros, é (VI) tg i = –––––– = –––– ⇒ ––– = –––––––––
cos i H 4 H
a) 2,00 b) 1,60 c) 1,60 3 d) 2,003 e) 1,00 3 ––
5
Dados:
• índice de refração do ar: nar = 1;
53 Da qual: H = 1,60 
3m
• índice de refração da água: nágua = –––––
6
• g = 10m/s2
Resposta: C

RESOLUÇÃO:

MÓDULO 17

REFRAÇÃO (II) – REFLEXÃO TOTAL

1. (INTERNATIONAL JUNIOR SCIENCE OLYMPIAD-IJSO-PUNE-


ÍNDIA-2013) – Um hemisfério opaco de raio R repousa sobre um plano
horizontal, como mostrado na figura abaixo.

h
(I) tg 30° = ––––
FÍSICA A

3 1,80 3 . 1,80


–––– = ––––– ⇒ D = –––––––– (m)
3 D 3 3R
Uma fonte de luz pontual, S, é posicionada a uma distância de ––––
4
Da qual: D = 1,80 
3m
acima do centro do hemisfério. Um líquido transparente, cujo índice de
4
(II) Lançamento balístico: refração é –––– , envolve todo o hemisfério até o seu topo. A área da
3
y
Na vertical (MUV): h = V0yt + –––– T2 sombra projetada sobre o plano horizontal é:
2
49πR2 49πR2
10 a) ––––––– b) ––––––– c) πR2 d) 4πR2
1,80 = –––– T2 ⇒ 9 16
T = 0,60s
2
RESOLUÇÃO:
(III) Lançamento balístico:

Na horizontal (MU): D + d = Vx T

1,80  3 . 0,60 ⇒
3 + d = 5 d = 1,20 
3m

(IV) Lei de Snell:


nágua sen i = nar sen r
5 3 5 3 3
–––––– sen i = 1 . sen 60° ⇒ –––––– sen i = –––––
6 6 2

3
Da qual: sen i = –––
5

178 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 179

(I) Teorema de Pitágoras: (SP)2 = (SO)2 + (OP)2 2. (UEMA-2013) – Para responder à questão, considere o apareci-
mento de uma miragem inferior em uma estrada. Sabe-se que a
2
(SP)2 = –––
4 
3R
+R 2
9R2
⇒ (SP)2 = ––––– + R2
16
miragem constitui um fenômeno muito comum e que ocorre sempre
em lugares muito quentes ou muito frios.
Em relação à camada de ar próxima ao asfalto e aos ângulos de
25R2 5R
(SP)2 = ––––– ⇒ SP = ––––– incidência, pode-se afirmar que a camada é
16 4
a) mais quente e menos refringente. Os ângulos de incidência são
maiores do que o ângulo limite, por isso ocorre a reflexão total.
(II) Lei de Snell: b) mais quente e mais refringente. Os ângulos de incidência são
nL sen r = nar sen i maiores do que o ângulo limite, por isso ocorre a reflexão total.
c) menos quente e mais refringente. Os ângulos de incidência são
4 3 maiores do que o ângulo limite, por isso ocorre a refração difusa.
R
––– sen r = 1 . –––––– ⇒ sen r = ––– d) menos quente e mais refringente. Os ângulos de incidência são
3 5R 5
–––– maiores do que o ângulo limite, por isso ocorre a reflexão difusa.
4
e) menos quente e menos refringente. Os ângulos de incidência são
2
(III) sen2 r + cos2 r = 1 ⇒ –––35  + cos2 r = 1
maiores do que o ângulo limite, por isso ocorre a refração regular.

RESOLUÇÃO:
9 16 4 No esquema abaixo, considerando-se camadas de ar cada vez mais
cos2 r = 1 – –––– ⇒ cos2 r = –––– ⇒ cos r = –––
25 25 5 altas, têm-se temperaturas (T) decrescentes e índices absolutos de
refração (n) crescentes.
3
–––
sen r x 5 x
(IV) tg r = –––––– = –––– ⇒ ––– = ––––
cos r R 4 R
––
5

3
Da qual: x = ––– R
4

(V) Raio do círculo de sombra: RS = R + x

3 7
RS = R + –––– R ⇒ RS = ––– R
4 4

FÍSICA A
(VI) Área do círculo de sombra: AS = πRS2 > e >L
em que L é o ângulo limite da interface em que ocorre reflexão
2

–––
4 
7 49πR2 total.
AS = π R ⇒ AS = ––––––––
16 Resposta: A

Resposta: B

– 179
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 180

3. (OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA-ADAPTADO) – Foi reali- 4. (UFPE-PE) – Uma pedra preciosa cônica, de 15,0mm de altura e
zado um experimento de laboratório fazendo com que um feixe de luz índice de refração igual a 1,25, possui um pequeno ponto defeituoso
monocromático se propague por um bloco de vidro, emergindo no ar. sobre o eixo do cone a 7,50mm de sua base. Para esconder este ponto
Considere para o ar um índice de refração absoluto nar = 1,0. Variando- de quem olha de cima, um ourives deposita um pequeno círculo de ouro
se o ângulo de incidência da luz, foi montado o gráfico da dependência na superfície. A pedra preciosa está incrustada numa joia, de forma que
entre os senos dos ângulos de incidência (θ1) e refração (θ2), como sua área lateral não está visível. Qual deve ser o menor raio r, em mm,
indicado na figura a seguir. do círculo de ouro depositado pelo ourives?

RESOLUÇÃO:
Para que o defeito da pedra não seja visto, os raios luminosos dele
provenientes, incidentes nas bordas do círculo de ouro, devem
sofrer emergência rasante, como representa a figura.

a) Determine o índice de refração absoluto do vidro.


b) Desenhe a interface vidro-ar e esboce os raios incidente e emer-
gente para o caso particular em que sen θ2 = 1,0.
c) Estime o valor do seno do ângulo-limite do dioptro vidro-ar.

RESOLUÇÃO:
a) Do gráfico, para sen θ1 = 0,5, tem-se sen θ2 = 0,8.
FÍSICA A

Lei de Snell:
nV sen θ1 = nar sen θ2

nv 0,5 = 1,0 . 0,8 ⇒ nv = 1,6


No triângulo retângulo ABC, temos:
b)
BC r
tg α = –––– = ––––
AC 7,50
sen α r
–––––– = ––––
cos α 7,50

sen α r
––––––––––––– = –––– (I)
 7,50
1 – sen2 α

Com sen θ2 = 1,0, tem-se θ2 = 90° e a emergência é rasante, O ângulo α, entretanto, é o ângulo limite do dioptro pedra precio-
como está caracterizado no esquema acima. sa–ar, logo:
É importante notar neste caso que θ1 é o ângulo-limite do diop- nmenor nar
tro vidro-ar. sen α = –––––– = ––––––
nmaior npedra

c) Do gráfico, para sen θ2 = 1,0. tem-se: 1


sen α = –––– ⇒ sen α = 0,80
sen L = sen θ1  0,625 1,25

Substituindo-se em (I), vem:


Respostas: a) 1,6 0,80 r 0,80 r
–––––––––––––– = –––– ⇒ ––––– = ––––
b) ver esquema 7,50 0,60 7,50

1 – (0,80)2
c) aproximadamente 0,625
Da qual: r = 10,0mm

Resposta: r = 10,0mm

180 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 181

5. (INTERNATIONAL JUNIOR SCIENCE OLYMPIAD-IJSO-2013) – (IV) Cálculo do ângulo formado pelos raios que emergem do prisma
Dois raios de uma mesma luz monocromática, propagando-se no ar, (α):
incidem na face AB de um prisma transparente de índice de refração Considerando-se o quadrilátero destacado na figura, tem-se:
absoluto 3 , conforme indica a figura. α + 30° + 30° + 240° = 360°

Da qual: α = 60°

Resposta: C

MÓDULO 18

REFRAÇÃO (III) – DIOPTRO


PLANO, LÂMINAS E PRISMAS

1. (UEGO-2013) – A figura a seguir é uma representação de um lápis


mergulhado em um copo cheio com dois materiais (líquidos) desconhe-
O índice de refração absoluto do ar é 1,0.
cidos, (I) e (II).
1 3 3
Dados: sen 30°= ––– ; sen 60°= –––– ; sen 35° = –––– .
2 2 3

O ângulo formado pelos raios que emergem do prisma é igual a:


a) 30° b) 45° c) 60° d) 75° e) 90°

RESOLUÇÃO:
(I) Cálculo do ângulo-limite do dioptro prisma-ar:
nar 1 3
sen L = –––––– ⇒ sen L = ––––– = –––––– ⇒ L = 35°
n 3 3
(II) Trajetória dos raios luminosos: (Modificado de: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/filmes-3d-
548740.shtml)
Sobre essa figura, é correto afirmar que
a) o índice de refração do material I é maior que o do material II.
b) o índice de refração do material I é igual ao do material II.

FÍSICA A
c) o índice de refração do material I é menor que o do material II.
d) o índice de refração do copo é igual aos dos materiais I e II.
e) nada se sabe sobre os índices de refração dos dois materiais.

RESOLUÇÃO:
A figura apresentada no enunciado está de acordo com o esquema
de raios de luz abaixo, em que o material (II) é mais refringente que
o material (I), isto é, nII > nI. Da Lei de Snell, decorre que  < .

O ângulo i de incidência dos raios luminosos, respectivamente


nas faces AC e BC do prisma, é menor que L (30° < 35°), indi-
cando que não ocorre reflexão total e que os raios luminosos
emergem pelas faces AC e BC, convergindo no ponto D, indi-
cado na figura.
(II) Cálculo do ângulo de emergência r:
Lei de Snell: nar sen r = n sen i
1,0 sen r = 
3 sen 30°
3
sen r = –––––– ⇒ r = 60°
2

– 181
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 182

Lei de Snell: 3. (UFG-2014) – Em muitos materiais transparentes, o índice de refra-


ção n do material varia em função do comprimento de onda λ da luz
nI sen  = nII sen 
incidente, de acordo com o gráfico a seguir.
nII > nI ⇒ sen  < sen 

Logo:  

Resposta: C

2. (MACK-2014) – Certa piscina contém água, de índice de refração


absoluto igual a 4/3, e sua base se encontra 3,00 m abaixo da superfície
livre do líquido.
Considere um feixe estreito de luz branca incidindo do ar, com ângulo de
incidência θi , sobre um material transparente de espessura D, conforme
a figura a seguir.

Quando uma pessoa, na beira da piscina, olha perpendicularmente para


seu fundo (base), terá a impressão de vê-lo

Dado: Índice de refração absoluto do ar nar = 1,0

a) 2,25 m mais próximo, em relação à profundidade real.


b) 1,33 m mais próximo, em relação à profundidade real.
c) 0,75 m mais próximo, em relação à profundidade real.
Parâmetros conhecidos:
d) 1,33 m mais distante, em relação à profundidade real.
e) 0,75 m mais distante, em relação à profundidade real. D sen θi nar nvermelho nvioleta
c: velocidade da luz no vácuo
FÍSICA A

RESOLUÇÃO:
p = profundidade real Considerando-se o exposto, determine, em função dos parâmetros co-
p’ = profundidade aparente nhecidos:
a) o seno do ângulo de refração da cor visível que, dentro do material,
Olhando de cima para baixo, a pessoa vê uma profundidade apa- sofrerá o maior desvio em relação ao feixe incidente;
rente menor que a real. A piscina parece ser mais rasa. b) a cor visível que terá a maior velocidade de propagação dentro do
p nágua material e o tempo que ela levará para atravessá-lo, a partir do ponto
––– = ––––––
p’ nar B.

4 RESOLUÇÃO:
–––
3,00 3 Para simplificar a notação, utilizaremos
––––– = –––––
p’ 1,0 nve = nvermelho: índice absoluto de refração do material para a luz
vermelha;
nvi = nvioleta: índice absoluto de refração do material para a luz
4 9,00
––– p’ = 3,00 ⇒ p’ = ––––– m violeta.
3 4
a) Lei de Snell: ncor sen θr = nar sen θi
p’ = 2,25m
Como nar sen θi é uma constante K, verifica-se que:
Logo, a sensação é que a piscina seja 0,75m mais rasa que a pro-
K
fundidade real. ncor sen θr = K ⇒ sen θr = ––––
ncor
Resposta: C
Quanto mais refringente for o material para uma determinada
cor (maior ncor), mais essa cor se desviará, aproximando-se da
normal (menor sen θr e menor θr).
Assim, a cor que sofre o maior desvio quando da dispersão da
luz branca ao refratar-se do ar para o material é a violeta.

182 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 183

4. (FUVESTÃO-2013-MODELO ENEM) – Em 24 de março de 1973,


nar sen θi
nvi sen θr = nar sen θi ⇒ sen θr = –––––––––– foi lançado um dos álbuns de maior sucesso em todos os tempos: The
nvi Dark Side of the Moon (O Lado Obscuro da Lua), da banda inglesa Pink
Floyd, ícone mundial do rock progressivo. A sonoridade das canções e
b) Terá maior velocidade dentro do material a luz vermelha, em
as letras psicodélico-vanguardistas logo encantaram os amantes desse
relação à qual o material é menos refringente.
gênero musical, transformando The Dark Side em um grande êxito
c c fonográfico. A capa do álbum, prensado originalmente em vinil, trazia
nve = –––– ⇒ Vve = ––––– a
Vve nve um prisma que recebia pela esquerda um fino feixe de luz branca.
Notava-se na imagem a decomposição desse feixe nas diversas cores
componentes da luz branca, fenômeno conhecido em Óptica como
dispersão luminosa.

nar sen θi
Da Lei de Snell: sen θr = ––––––––––
nve

2
nar sen θi
sen2 θr + cos2 θr = 1 ⇒  ––––––––––
nve  + cos2 θr = 1
A respeito da dispersão luminosa no prisma, verifique as proposições
corretas:
n2ar sen2 θi n2ve – n2ar sen2 θi
cos2 θr = 1 – ––––––––––– – ⇒ cos2 θr = –––––––––––––––– – (I) O fenômeno, relacionado com a refração da luz, ocorre porque para
n2ve n2ve
cada cor do espectro visível, o prisma oferece um índice de
refração absoluto diferente.

n2ve – n2ar sen2 θi (II) O índice de refração absoluto do prisma é maior para a luz amarela
Da qual: cos θr = ––––––––––––––––– do que para a luz azul.
nve

FÍSICA A
(III) Os caminhos ópticos das diversas luzes na travessia do sistema
No triângulo ABC da figura: óptico podem ser descritos geometricamente pela Lei de Snell –
D D Descartes.
cos θr = –––– ⇒ BC = –––––––
BC cos θr (IV) Na travessia do prisma, sofre menor desvio a luz violeta e maior, a
luz vermelha.
D nve D
BC = ––––––––––––––––––––– ⇒ BC = ––––––––––––––––––

n2ve – n2ar sen2 θi 
n2ve – n2ar sen2 θi Estão corretas apenas as proposições:
––––––––––––––––– a) (I), (II) e (IV) b) (II), (III) e (IV)
nve
c) (I), (II) e (III) d) (I) e (III)
e) (II) e (IV)
BC
Mas: Vve = ––––– b
T
RESOLUÇÃO:
nve D (I) Correta.
––––––––––––––––– (II) Incorreta.
c 
n2ve – n2ar sen2 θi O prisma apresenta índices de refração absolutos crescentes
De a e b: –––––– = –––––––––––––––––––– para as cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil
nve T
e violeta, respectivamente.
n2ve D (III) Correta.
Da qual: T = –––––––––––––––––– (IV) Incorreta.
c
n2ve – n2ar sen2 θi Na travessia do prisma, sofre menor desvio a cor vermelha e
maior, a cor violeta.
nar sen θi Resposta: D
Respostas: a) ––––––––––
nvi

n2ve D
b)Vermelha; –––––––––––––––––––
c
n2ve – n2ar sen2 θi

– 183
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 184

5. (MODELO ENEM) – Prismas ópticos, como os que aparecem na α>L ⇒ sen α > sen L
fotografia abaixo, têm por finalidade desviar raios de luz em instrumen-
tos ópticos, conforme o caso de cada projeto. Máquinas fotográficas
avançadas, lunetas e binóculos, por exemplo, utilizam prismas que, em
certas situações, têm a função de provocar reflexão total em feixes
luminosos. Nesta utilização, prismas são mais vantajosos que espelhos,
já que não se deterioram por oxidação ao longo do tempo.

Conforme a geometria do prisma, tem-se α = 45° e, sendo


nAr
sen L = –––– , segue-se que:
n

nAr 1,0 2 1,0


sen α > –––– ⇒ sen 45° > –––– ⇒ –––– > ––––
n n 2 n

Considere o prisma representado abaixo, cuja seção principal tem forma


de um triângulo retângulo isósceles (prisma de Porro). Esse prisma é de Da qual: n > 
2
cristal (índice de refração n) e está em operação no ar (índice de refração
nAr = 1,0). Podem-se observar no esquema dois raios de luz Resposta: E
monocromática, a e b (com a e b de uma mesma cor), sendo refletidos
dentro do sistema óptico (reflexão total). O raio a sofre um desvio de 90°
e o raio b, um desvio de 180°.
FÍSICA A

Para que o prisma se comporte conforme a situação proposta, é


necessário que:
1 2 3
a) n > ––– b) n > –––– c) n > ––––
2 2 2

5
d) n > –––– e) n > 
2
2

RESOLUÇÃO:
Para que ocorram as reflexões totais sugeridas no esquema, os
raios luminosos a e b devem incidir nas faces internas do prisma
com um ângulo α maior que o ângulo-limite L da interface prisma-
ar para a cor considerada, isto é:

184 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 185

FRENTE 3 – ELETRICIDADE

MÓDULO 29

CAMPO GERADO POR CORRENTE RETILÍNEA

1. (MACK-2013) – Certo condutor elétrico cilíndrico encontra-se Resposta: A


disposto verticalmente em uma região do espaço, percorrido por uma Observação: Desprezou-se, nesse caso, a interferência do campo
intensidade de corrente elétrica i, conforme mostra a figura abaixo. magnético da Terra.

2. (FATEC-2013) – Hans Christian Oersted foi um físico dinamarquês


i que, entre seus inúmeros trabalhos, provou experimentalmente a
relação entre a eletricidade e o magnetismo. Ele fez uma agulha de uma
bússola se desviar, quando próximo a ela um fio condutor conduzia uma
corrente elétrica.
Um aluno, ao tentar reproduzir o experimento de Oersted, utilizou uma
bússola, um fio reto condutor, duas pilhas e um interruptor, fazendo a
montagem conforme figura a seguir.

Próximo a esse condutor, encontra-se a agulha imantada de uma - + - +


N
bússola, disposta horizontalmente. Observando-se a situação, acima do
W E
plano horizontal da figura, segundo a vertical descendente, assinale qual S

é o esquema que melhor ilustra a posição correta da agulha.

a) b) c)
N S
S N Ao fechar o interruptor, o aluno percebeu que a agulha da bússola sofreu
i i i
um desvio que está mais bem representado pela alternativa:

FÍSICA A
S N
a) N b) N c) N
d) e)
W E W E W E
N S N
i i
S S S

d) N e) N
RESOLUÇÃO
Olhando o fio de cima para baixo, vemos a corrente saindo do
papel. W E W E

S S

Resolução
Vista de cima:
Desprezando-se o campo magnético terrestre, a
®
Bi agulha fica alinhada com o campo magnético criado
pela corrente elétrica.

i
®
Bi
A agulha magnética fica alinhada com o vetor indução magnética N S

B. Resposta: C

– 185
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 186

3. (UFPR-2013) – Em 1820, Hans Cristian Oersted aproximou de uma RESOLUÇÃO:


bússola um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica e não 0 . i
Sendo B = –––––– , teremos:
observou qualquer alteração na direção da agulha dessa bússola. Mais 2π d
tarde, ao refazer o experimento, porém agora com o fio condutor
2π d B = 0 . i
posicionado em outra direção, ele constatou que ocorria uma alteração
na direção da agulha da bússola. Essa experiência histórica fez a
2π d B
conexão entre a eletricidade e o magnetismo, criando o que nós i = –––––––
0
conhecemos hoje por eletromagnetismo. Suponha uma bússola posicio-
nada sobre esta folha de papel com sua agulha apontando para a parte
Sendo: d = 10cm = 1,0 . 10–1m
superior da folha, o que corresponde à direção norte.
B = 1,0 . 10–4 T
Utilizando a figura a seguir, desenhe a direção em que deverá ser
2π . 1,0 . 10–1 . 1,0 . 10–4
posicionado o fio condutor, passando exatamente sobre o centro da i = –––––––––––––––––––––– (A)
4π . 10–7
bússola, para que se obtenha o maior desvio possível da sua agulha.

i = 0,50 . 102 A ⇒ i = 50 A
N
Resposta: E

O L

5. (FATEC-SP) – Dois fios metálicos retos, paralelos e longos, são


S percorridos por correntes i e 3i de sentidos iguais (entrando no papel, no
esquema). O ambiente é vácuo. O campo magnético resultante,
Escolha um sentido para a corrente no fio, marcando-o com uma seta na produzido por essas correntes, é nulo em um ponto P tal que:
figura. Indique na figura para qual lado ocorrerá esse desvio, se para
i 3i
leste ou para oeste, de modo compatível com o sentido da corrente P
escolhido. Justifique suas respostas.
x y
RESOLUÇÃO:
O fio deverá estar perpendicular ao plano da bússola. O sentido da y y 1 y y 1
corrente não interfere no ângulo do desvio da agulha, mas apenas a) ––– = 3 b) ––– = ––– c) ––– = 9 d) ––– = –––
x x 3 x x 9
no sentido (horário ou anti-horário). Desta forma, usando a regra da
mão direita, temos os dois casos a seguir: RESOLUÇÃO:
N N Usando a regra da mão direita sobre cada fio, determinamos os
→ →
FÍSICA A

vetores B 1 e B 2 dos campos magnéticos gerados pelos fios da


esquerda e da direita, respectivamente.

O L O L
i i

S S
μ.i
Fig.1 - corrente entrando Fig. 2 - corrente saindo Sendo B = –––––– , teremos:
2πd

μ.i μ . (3i)
B1 = –––––– e B2 = –––––––
2πx 2πy

Fazendo-se B1 = B2 :

μ.i 3μ . i 1 3
–––––– = –––––– ⇒ ––– = –––
4. (CESUPA-PA) – Quando um condutor retilíneo é percorrido por 2πx 2πy x y
certa corrente elétrica, a intensidade do campo magnético a 10cm deste
y
vale 1,0 . 10–4 T. Logo, a intensidade de corrente que flui pelo condutor ––– = 3
x
vale:
a) 10A b) 20A c) 30A d) 40A e) 50A Resposta: A
Note e adote:
A permeabilidade magnética do meio é igual à do vácuo e vale
0 = 4π . 10–7 T . m/A

186 –
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3. (MODELO ENEM) – Indicar o sentido do campo magnético e a


MÓDULO 30 polaridade magnética em cada um dos anéis e nos extremos do
solenoide das figuras 1, 2 e 3. O sentido da corrente elétrica está na
própria figura.
CAMPO DE ESPIRA E SOLENOIDE

1. (UFPR-2014) – Ao se aplicar uma corrente elétrica i em uma espira,


surge um campo magnético ao redor do fio dessa espira.
Assinale a alternativa que representa, corretamente, o campo magnético
gerado.

i i RESOLUÇÃO:
Usando a regra da mão direita, determinamos o sentido do campo

® ® magnético B em cada elemento.
B B A polaridade magnética tem a seguinte resolução:
Anel 1: corrente no sentido anti-horário gera um polo norte.
i i Anel 2: corrente no sentido horário gera um polo sul.
a) b)
Solenoide: visto pelo seu lado externo, vale: onde nasce o campo
é o norte e onde ele morre é o sul.

i i

® ®
B B

c) i d) i

4. (IFPE-2013) – Uma bobina chata representa um conjunto de N


espiras que estão justapostas, sendo essas espiras todas iguais e de
i mesmo raio.
®

FÍSICA A
® B
B

10cm
R = 8W
e) i i

RESOLUÇÃO:
Basta usar a mão direita com o polegar apoiado na seta da corrente r = 2W
elétrica. i
Resposta: A e = 50V
Considerando que a bobina da figura tem resistência R = 8Ω, possui 6
2. Duas espiras, A e B, são percorridas por correntes elétricas de
espiras, o raio mede 10cm, e ela é alimentada por um gerador de
intensidades i e 2i, respectivamente. Seus raios valem 2R e R, respec-
→ → resistência interna de 2Ω e força eletromotriz de 50V, a intensidade do
tivamente. Sendo BA o campo magnético no centro da espira A e BB , no
vetor indução magnética no centro da bobina, no vácuo, vale:
centro de B, determine a razão entre as intensidades BA/BB.
a) 2π . 10–5T b) 4π . 10–5T c) 6π . 10–5T
–5
d) 8π . 10 T –5
e) 9π . 10 T
RESOLUÇÃO:
Dado: μ0 = 4 π . 10–7 T.m/A (permeabilidade magnética no vácuo)
.i
B = –––––
2R RESOLUÇÃO:
.i Lei de Pouillet:
––––––
BA 4R 1 BA 1 ε 50 50
–––– = –––––––– = –––– ⇒ –––– = ––– (Resposta) i = ––––– = ––––– (A) = ––– (A)
BB  . 2i 4 BB 4 r+R 2+8 10
––––––
2R
i = 5,0A

– 187
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 188

Campo de espira:
μ.i MÓDULO 31
B1 = –––––
2r

r = raio da espira EXERCÍCIOS GERAIS:


r = 10cm = 0,10m = 1,0 . 10–1m CONDUTOR RETILÍNEO E FIOS PARALELOS
4π . 10–7 . 5,0
B1 = ––––––––––––– (unidades SI)
2 . 1,0 . 10–1
1. (MODELO ENEM) – Quando dois condutores retilíneos, de
B1 = 10π . 10–6 T comprimento infinito, estiverem alinhados em paralelo, haverá uma
atração ou repulsão entre eles, a qual dependerá do sentido das duas
Mas a bobina possui 6 espiras justapostas: correntes elétricas. Usando-se as regras da mão direita e da esquerda,
B = 6 . B1 = 6 . (10π . 10–6T) é possível determinar as forças magnéticas, como se observa no exem-
plo abaixo.
B = 6π . 10–5T

i1
Resposta: C F
®
5. Tem-se uma bobina enrolada num tubo transparente de vidro, cujos B2

terminais são A e C. Um operador transporta, numa bandeja, uma bús-


i2 ®
sola até o ponto médio M. B1

observador
Analise as três proposições e classifique-as em falsa ou verdadeira.
Tomando como referência a figura dada:
(1) (2) I. se invertermos o sentido de i1, mantendo o de i2, as forças serão de
atração;
II. se invertermos o sentido de i1 e de i2 (em relação à situação inicial),
M
bússola as forças continuam a ser de repulsão;
III. se invertermos o sentido de i2 (em relação à situação inicial), as
forças alteram o seu sentido e serão de atração.
chave
a) É verdadeira apenas a I.
A C
PILHA b) É verdadeira apenas a II.
FÍSICA A

+ - c) É verdadeira apenas a III.


Fecha-se a chave do sistema eletromagnético, a bobina se polariza em d) São verdadeiras apenas I e III.
norte e sul magnético e a agulha da bússola se orienta com o campo e) São todas verdadeiras.
magnético Pode-se afirmar que o observador vê a seguinte figura da
bússola: RESOLUÇÃO:
I. VERDADEIRA
a) b)
Se invertermos i1, as correntes passam a ter o mesmo sentido
(1) (2) (1) (2) e ocorre atração.

c) d)
(1) (2) (1) (2)

RESOLUÇÃO:
Passando corrente na bobina, o seu campo magnético interno tem II. VERDADEIRA
a direção do seu eixo geométrico, o que elimina as alternativas (c) Se as duas correntes forem invertidas, elas continuam em
e (d). sentidos opostos e os fios se repelem.
Usando a regra da mão direita, verificamos que o sentido do campo
é de (2) para (1). Logo, a bússola fica assim: III. VERDADEIRA.
Tal qual aconteceu no caso I, se uma das correntes for invertida,
haverá inversão no sentido da força.
(1) (2)
Resposta: E

Resposta: A

188 –
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2. (UFPE) – Três condutores, A, B e C, longos e paralelos, são fixados RESOLUÇÃO:


como mostra a figura e percorridos pelas correntes IA, IB e IC, que têm Vamos nomear as espiras de cada figura, de dentro para fora, por
os sentidos indicados pelas setas. As três correntes têm a mesma I, II e III, como indicados na figura a seguir:
intensidade.
3R
d d
I 2R

R
IA IB IC II

III

O campo magnético no centro de uma espira é dado por


A B C .I
B = ––––
2R
A força magnética resultante que atua sobre o condutor B está dirigida Intensidade do campo magnético gerado no centro de cada uma
a) da esquerda para a direita, no plano da figura. das espiras isoladamente:
b) de baixo para cima, no plano da figura. .I .I .I
c) de fora para dentro do plano da figura. BI = –––– BII = –––– BIII = ––––
2R 4R 6R
d) da direita para a esquerda, no plano da figura.
e) é nula; não tem direção. Campo magnético resultante no centro de cada uma das três
figuras dadas:
RESOLUÇÃO: Figura 1
Aplicando-se a regra da mão direita nos fios A e C, verificamos que B1 = + BI – BII – BIII
as correntes que por eles circulam geram sobre o fio B um campo III
magnético de mesmo sentido, penetrando no papel. A seguir, II i i i
aplicamos a regra da mão esquerda em B. Com isso, determinamos B1 = + –––– – –––– – ––––
I
→ 2R 4R 6R
o sentido de F.

i
 
1
B1 = –––– –––– a
12 R
(1)

FÍSICA A
Figura 2
B2 = + BI + BII + BIII
III
II
i i i
I B2 = + –––– + –––– + ––––
2R 4R 6R
Resposta: D

i
 
11
B2 = –––– –––– b
12 R
(2)

3. (ITA-2014) – As figuras mostram três espiras circulares, concên- Figura 3


tricas, de raios R, 2R e 3R, percorridas por correntes elétricas de mesma B3 = + BI + BII – BIII
intensidade I em diferentes sentidos. III
II
i i i
I B3 = –––– + –––– – ––––
2R 4R 6R

i
 
7
B3 = –––– –––– c
12 R
(1) (2) (3)
(3)
Assinale a alternativa que ordena corretamente as magnitudes dos
respectivos campos magnéticos resultantes nos centros de cada confi- De (1), (2) e (3)
guração, ou seja: B1, B2 e B3 (respectivamente das figuras 1, 2 e 3).
B2 > B3 > B1
a) B1 > B2 > B3. b) B2 > B1 > B3. c) B2 > B3 > B1·
d) B3 > B2 > B1· e) B3 > B1 > B2. Resposta: C

– 189
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4. (ESPCEx-AMAM-2014) – Dois fios, “A” e “B”, retos, paralelos e


extensos, estão separados por uma distância de 2m. Uma espira circular MÓDULO 32
de raio igual a π/ 4 m encontra-se com seu centro “O” a uma distância
de 2 m do fio “B”, conforme desenho abaixo.
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA:
A B LEIS DE FARADAY E LENZ
i i

2,0 m
O 1. (PUC-PR) – Um ímã natural está próximo a um anel condutor,
conforme a figura.
2,0 m i

Desenho ilustrativo – fora de escala Norte

A espira e os fios são coplanares e se encontram no vácuo. Os fios “A”


e “B” e a espira são percorridos por correntes elétricas de mesma Sul
intensidade i = 1A com os sentidos representados no desenho. A
intensidade do vetor indução magnética resultante originado pelas três
correntes no centro “O” da espira é:
a) 3,0 . 10–7T b) 4,5 . 10–7T c) 6,5 . 10–7T
–7
d) 7,5 . 10 T –7
e) 8,0 . 10 T
Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: μ0 = 4π . 10–7T . m/A Anel condutor

RESOLUÇÃO: Considere as proposições:


Usando a regra da mão direita para os fios A e B, determinamos o I. Se existir movimento relativo entre eles, haverá variação do fluxo
sentido dos respectivos campos magnéticos no centro da espira E, magnético através do anel, o que induzirá uma corrente elétrica.
como se indica na figura. II. Se não houver movimento relativo entre eles, existirá fluxo
 . iA 4π . 10–7 . 1 magnético através do anel, mas não corrente induzida.
BA = ––––– ⇒ BA = –––––––––––– (T) = 0,50 . 10–7T
2πdA 2π . 4 III. O sentido da corrente induzida não depende da aproximação ou do
afastamento do ímã em relação ao anel.
 . iB 4π . 10–7 . 1 Estão corretas:
BB = ––––– ⇒ BB = –––––––––––– (T) = 1,0 . 10–7T a) todas b) somente III c) somente I e II
2πdB 2π . 2
d) somente I e III e) somente II e III
FÍSICA A

A corrente elétrica na espira E gera, em seu centro, um campo de


RESOLUÇÃO:
intensidade BE:
I. CORRETA.
 . iE 4π . 10–7 . 1 O movimento de aproximação ou de afastamento entre o ímã e
BE = ––––– ⇒ BE = –––––––––––– (T) = 8,0 . 10–7T o anel vai produzir, respectivamente, um aumento ou uma di-
2RE π
2 . –– minuição de fluxo e, desta forma, vai induzir corrente elétrica
4 no anel.
II. CORRETA.
i
Mesmo estando o ímã em repouso relativo ao anel, haverá um
® fluxo passando por dentro deste. No entanto, o fluxo será cons-
BA
® tante e, portanto, não haverá indução.
BE
III. INCORRETA
®
BB Se o ímã se aproximar, haverá uma corrente no sentido horário.
Se ele se afastar, haverá uma corrente no sentido anti-horário.
i Resposta: C

A intensidade do campo resultante é:


Bres = + BE + BA – BB
Bres = +8,0 . 10–7T + 0,5 . 10–7T – 1,0 . 10–7T

Bres = 7,5 . 10–7T

Resposta: D

190 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 191

2. (FUVEST) – Aproxima-se um ímã de um anel metálico fixo em um 3. (UNICENTRO-2014) – Sobre a indução eletromagnética, formaliza-
suporte isolante, como mostra a figura. da pela Lei de Faraday, assinale a alternativa correta.
a) A força eletromotriz induzida em uma espira independe do fluxo de
campo magnético.
b) A força eletromotriz induzida terá sua intensidade aumentada à
medida que se aumenta o campo magnético que atravessa a espira.
c) Uma força eletromotriz induzida aparece em uma espira quando o
fluxo magnético que atravessa essa espira varia com o tempo.
d) Uma força eletromotriz induzida aparece em uma espira a partir de
um valor mínimo do campo magnético que atravessa essa espira.
e) Uma força eletromotriz induzida será constante em uma espira
quando o campo magnético que atravessa essa espira também for
O movimento do ímã, em direção ao anel, constante.
a) não causa efeitos no anel.
b) produz corrente alternada no anel. RESOLUÇÃO:
c) faz com que o polo sul do ímã vire polo norte e vice-versa. A Lei de Faraday diz que a indução magnética numa espira
d) produz corrente elétrica no anel, causando uma força de atração somente ocorrerá se houver variação de fluxo magnético. A força
eletromotriz induzida se calcula por:
entre anel e ímã.
e) produz corrente elétrica no anel, causando uma força de repulsão
entre anel e ímã.  
ε = ––––


t
Como o fluxo vale:
= B . A . cos
RESOLUÇÃO:
Quando o ímã é aproximado do anel, ocorre indução eletromagné-
tica e surge no anel uma corrente elétrica induzida (Lei de Faraday).   (B . A . cos )
ε = –––––––––––––––
t 
De acordo com a Lei de Lenz, surge uma força magnética de Devemos variar o campo magnético ou a área ou o ângulo .
repulsão, isto é, opondo-se ao movimento do ímã. A alternativa b está errada, pois aumentar apenas o campo sem
A figura ilustra a corrente induzida e a polaridade magnética no fixar a área e o ângulo pode levar a 
= 0.
anel.
Resposta: C

V
i
S N
N
i

FÍSICA A
polo norte
(visto pelo ímã)

A corrente induzida não vai mudar de sentido, pois o ímã somente


foi aproximado do anel. Para se gerar uma corrente alternada,
deveríamos produzir no ímã um movimento de vai e vem, como,
por exemplo, um MHS.
Resposta: E

– 191
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4. (UEPG-2013-MODELO ENEM) – Sobre fenômenos relacionados 5. (MODELO ENEM) – Michael Faraday descobriu o fenômeno da
ao campo magnético e à indução eletromagnética, assinale o que for indução magnética ao realizar alguns experimentos usando um ímã e
correto. uma bobina.
01) Sempre que uma espira fechada é atravessada por um fluxo
magnético variável, surge na espira uma corrente elétrica induzida.
02) O polo sul geográfico terrestre corresponde ao polo sul magnético
terrestre.
04) Todos os ímãs apresentam dois polos magnéticos, entretanto
podem existir polos magnéticos isolados na natureza.
08) O movimento ordenado de cargas elétricas origina campos magné-
ticos.
16) Um gerador elétrico (não químico) funciona sob o princípio da Lei
de Faraday.
Percebeu ele que fazendo variar o fluxo magnético no interior da bobina,
RESOLUÇÃO: surgia uma corrente elétrica induzida, acendendo momentaneamente a
01) CORRETO lâmpada.
É a Lei de Faraday. O fenômeno da indução magnética
a) obedece ao princípio da conservação da energia, pois o que ocorre
02) INCORRETO
é apenas conversão de energia.
A Terra é um ímã de ponta-cabeça.
b) não obedece ao princípio da conservação da energia, pois a lâmpada
polo norte geográfico se acendeu sem que se usasse pilha alguma.
c) foi explicado matematicamente pela Lei de Lenz, sem que se
polo sul magnético
mencionasse a lei da conservação da energia.
d) não obedece ao princípio da conservação da energia, pois, conforme
a Lei de Lenz, trata-se apenas do surgimento de um contrafluxo
magnético na bobina.
e) obedece ao princípio da conservação de energia, havendo conversão
de energia elétrica em mecânica.

RESOLUÇÃO:
Evidentemente, o fenômeno da indução magnética é uma simples
polo norte magnético conversão de energia mecânica (ímã em movimento) em energia
elétrica e, portanto, vale o princípio da conservação da energia.
polo sul geográfico
Resposta: A
FÍSICA A

04) INCORRETO
Realmente, o ímã possui polo norte e sul, no entanto, são
inseparáveis.

08) CORRETO
Cargas elétricas em movimento ordenado geram corrente
elétrica, que, por sua vez, gera campo magnético.

16) CORRETO
Conversão de energia mecânica em elétrica passa pela Lei de
Faraday. É o caso dos geradores elétricos.

Resposta: São corretos (01), (08), (16)

192 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 193

2. (UPE-2014) – Uma bobina, formada por 5 espiras, possui um raio


MÓDULO 33 igual a 3,0cm e é atravessada por um campo magnético perpendicular
ao plano dela.
Se o campo magnético tem seu módulo variado de 1,0 T até 3,5 T em
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA: 9,0 ms, é correto afirmar que a força eletromotriz induzida foi, em média,
LEI DE FARADAY – F. E. M. INDUZIDA igual a
a) 0,25 mV b) 75 mV c) 0,25 V d) 1,25 V e) 3,75 V
Observação: use π  3
1. (ITA-2014-Adaptada-MODELO ENEM) – Considere um ímã cilín-
drico vertical com o polo norte para cima, tendo um anel condutor RESOLUÇÃO:
posicionado acima dele. Um agente externo imprime um movimento ao 1. Cálculo da área:
anel que, partindo do repouso, desce verticalmente em torno do ímã e A = π r2 = 3 . (3,0 . 10–2)2 = 27 . 10–4m2
atinge uma posição simétrica à original.
2. Cálculo dos fluxos magnéticos:
Um observador vê o experimento de cima, como mostram as figuras 1,
Φ = B . A . cos 90° = B . A
2 e 3. Na figura 2 o anel está passando pelo meio do ímã.
Φ0 = 1,0 . 27 . 10–4 = 27 . 10–4 Wb
Φf = 3,5 . 27 . 10–4 Wb
ΔΦ = Φf – Φ0 = (3,5 . 27 . 10–4 – 27 . 10–4)Wb
ΔΦ = 2,5 . 27 . 10–4 Wb
anel

3. Cálculo da força eletromotriz induzida. São 5 espiras:

N N N  


ε = N –––– = 5 .
t  2,5 . 27 . 10–4 Wb
–––––––––––––––––
9,0 . 10–3s
 ⇒ ε = 3,75V

S S S Resposta: E

Fig.1 Fig.2 Fig.3

O sentido da corrente induzida no anel nas figuras 1, 2 e 3, visto pelo


observador, é respectivamente:
a) horário, horário, horário

FÍSICA A
b) horário, nula, anti-horário
c) anti-horário, anti-horário, horário
d) anti-horário, nula, horário
e) horário, nula, horário

RESOLUÇÃO:
Na figura 1, devemos tomar cuidado, pois o sentido anti-horário
da corrente induzida seria visto por baixo, na outra face da espira.
Na figura 2, não há corrente induzida.

Resposta: B

– 193
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 194

3. (UEL) – Em uma usina hidroelétrica, a água do reservatório é guiada RESOLUÇÃO:


por um duto para girar o eixo de uma turbina. O movimento mecânico

(5,0 – 3,0) Wb
do eixo, no interior da estrutura do gerador, transforma a energia ε = –––– = ––––––––––––– ⇒ ε = 4,0V
t (0,5 – 0,0)s
mecânica em energia elétrica, que chega até nossas casas. Com base
nessas informações e em conhecimentos sobre o tema, é correto Resposta: 4,0V
afirmar que a produção de energia elétrica em uma usina hidroelétrica
está relacionada
a) à indução de Faraday. b) à força de Coulomb.
c) ao efeito Joule. d) ao princípio de Arquimedes.
e) ao ciclo de Carnot.

RESOLUÇÃO:
Nas usinas hidroelétricas, o eixo do gerador e o eixo da turbina são
verticais. Eles são acoplados um ao outro com a turbina embaixo MÓDULO 34
e o gerador em cima.

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA (BLV) –


EXERCÍCIOS GERAIS

1. Na figura, temos uma espira retangular de área variável (haste mó-



vel). A seta ao lado de v indica o sentido em que a haste está sendo
movida por ação de forças externas.
Indique o sentido da corrente induzida.

Resposta: A
FÍSICA A

RESOLUÇÃO:
1.o modo

A força magnética Fm que surge na haste móvel se opõe ao deslo-
4. (MODELO ENEM) – O campo magnético em que se encontra uma camento da haste, de acordo com a Lei de Lenz. Assim, conhecidos
→ →
espira circular tem a direção perpendicular ao plano da espira e sua os sentidos de B e Fm , determinamos, pela regra da mão esquerda,
intensidade varia como nos mostra o gráfico a seguir: o sentido de i na haste móvel.

B(T)

5,0

3,0

2.o modo
Ao deslocar a haste no sentido indicado, ocorre aumento do fluxo
0 0,5 1,0 t(s) interno à espira fechada retangular. Logo, pela Lei de Lenz, deverá
haver uma compensação de fluxo e a corrente induzida é o
resultado de um ΔΦ penetrando na espira. A corrente terá o sentido
Determine a força eletromotriz induzida (em módulo). →
horário. Observemos que ΔΦ e ΔB têm o mesmo sentido.

194 –
C4_A_Curso_Fisica_Alelex_2014 20/03/14 11:47 Página 195

3. (UEL) – Um anel condutor de raio r e resistência R é colocado em


um campo magnético homogêneo no espaço e no tempo. A direção do
campo de módulo B é perpendicular à superfície gerada pelo anel e o
sentido está indicado no esquema da figura a seguir.

Resposta: sentido horário

No intervalo Δt = 1s, o raio do anel é duplicado.


Calcule a intensidade e indique o sentido da corrente induzida no anel.
Dê sua resposta em função dos dados: B, R e r.
Note e adote:
= B . A
.ΔΦ.
fem induzida: ε = –––––
2. Retome o sistema do exercício anterior. Δt
Sendo L o comprimento da haste móvel, B a intensidade do campo
RESOLUÇÃO:
magnético, determine
1.o) Devido ao aumento do raio e consequentemente da área do
a) o módulo da fem induzida; anel, concluímos que a área de fluxo aumentou.
b) a intensidade da corrente elétrica, sendo R a resistência elétrica do
2.o)Consequentemente, o fluxo aumento e ocorreu indução.
circuito fechado.
r(aum) ⇒ A(aum) ⇒ Φ(aum)
RESOLUÇÃO: Se temos ΔΦ 0 ⇒ temos corrente induzida.
a) Num intervalo de tempo t, a haste desloca-se x: 3.o) PelaLei de Lenz, a corrente induzida gera fluxo oposto ao indu-
Δx tor, pois houve aumento de fluxo.
V = –––
Δt

Δx = V . Δt

FÍSICA A
A sua área varia de:
ΔA = Δx . L = V . Δt . L

O fluxo varia de:


ΔΦ = B . ΔA = B. L . V . Δt

A fem induzida é:

ε = –––– ⇒ ε=B.L.V →
Usando a regra da mão direita no B (induzido), obtemos o
t
sentido anti-horário.
b) A intensidade da corrente na haste é dada pelo Pouillet:
4.o) Cálculo da intensidade de corrente induzida:
ε B.L.V
.ΔΦ. (π (2r)2 – πr2) . B
i = ––– ⇒ i = ––––––––
R R fem: ε = –––– = –––––––––––––––
Δt Δt

(4πr2 – πr2) B 3πr2. B


ε= –––––––––––– = –––––––
Δt 1

ε = 3πr2B
ε 3 π r2 B
i = ––– ⇒ i = –––––––
R R

3 π r2 B
Respostas: i = ––––––– ; sentido anti-horário.
R

– 195
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(MODELO ENEM) – Texto para as questões 4 e 5. 6. (FATEC-2013) –


Como funciona uma usina nuclear?
Numa usina eólica, um “cata-vento” gira com o fluxo eólico. Nesse A fissão dos átomos de urânio dentro das varetas do elemento
processo, adquire energia mecânica, a qual transmite para um gerador combustível aquece a água que passa pelo reator a uma temperatura
elétrico. A figura ilustra um processo de transmissão mecânica. de 320 graus Celsius. Para que não entre em ebulição – o que ocorreria
normalmente aos 100 graus Celsius – esta água é mantida sob uma
pressão 157 vezes maior que a pressão atmosférica.
O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas de um
primeiro circuito e as águas de um circuito secundário, os quais são
independentes entre si. Com essa troca de calor, as águas do circuito
secundário se transformam em vapor e movimentam a turbina, que, por
sua vez, aciona o gerador elétrico.
(eletronuclear.gov.br/Saibamais/Espa%C3%A7odoConhecimento/
Pesquisaescolar/EnergiaNuclear.aspx Acesso em 15.02.2013.
Adaptado)
Usando como base apenas o texto apresentado, identificam-se,
independentemente da ordem, além da energia nuclear, três outros
tipos de energia:
a) elétrica, luminosa e eólica.
b) elétrica, eólica e mecânica.
c) elétrica, mecânica e térmica.
d) térmica, mecânica e luminosa.
4. Admitindo que a potência de um cata-vento seja de 10kW, que na e) térmica, mecânica e eólica.
transmissão mecânica o rendimento seja de 80% e que no processo de
conversão de energia mecânica em elétrica haja uma perda de 5%, a RESOLUÇÃO:
potência elétrica gerada será: O aquecimento da água implica haver transferência de energia
a) 10kW b) 9,0kW c) 9,5kW térmica.
O acionamento da turbina implica energia mecânica.
d) 7,6kW e) 8,0kW
No gerador elétrico, por indução eletromagnética, temos a energia
elétrica.
RESOLUÇÃO:
Resposta: C
O rendimento no processo de conversão de energia mecânica em
elétrica é 95%. O rendimento total do processo é dado pelo produto
dos dois rendimentos:
FÍSICA A

η = 0,80 . 0,95 = 0,76 ou 76%

A potência elétrica gerada será: 7. Em que processo da usina nuclear ocorre indução eletromagnética?
a) Na fissão dos átomos de urânio.
Peletr = 10kW . 0,76
b) Na conversão da energia mecânica em térmica.
Peletr = 7,6kW c) Na conversão da energia mecânica em elétrica.
d) Na fabricação do vapor de água pressurizado que é injetado na
Resposta: D turbina.
e) Na conversão da energia térmica em elétrica.

RESOLUÇÃO:
a) A fissão dos átomos de urânio produz energia térmica, que, sob
5. Na geração eólica, o processo de conversão da energia mecânica
a forma de calor, vai aquecer a água de uma caldeira.
em elétrica no interior do gerador obedece à b) Não há conversão de energia mecânica em térmica na usina
a) Lei de Faraday. b) Lei de Joule. nuclear.
c) Lei de Coulomb. d) lei da inércia. fissão ⇒ energia térmica ⇒ energia mecânia ⇒ energia elétrica
e) Lei de Ohm-Pouillet. c) CORRETA: veja o esquema anterior
d) O vapor d’água pressurizado foi fabricado numa caldeira com o
RESOLUÇÃO: calor da fissão.
A Lei de Faraday explica o processo de conversão de energia e) A energia térmica não é diretamente convertida em elétrica.
mecânica em elétrica. Resposta: C
Resposta: A

196 –
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a) O que vai ocorrer: atração ou repulsão?


MÓDULO 35 b) Justifique-o usando a série triboelétrica.

RESOLUÇÃO:
ELETROSTÁTICA: a) Repulsão.
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO E CONTATO b) Ambas eletrizaram-se com cargas negativas. O paninho de seda
ficou positivo.

(MODELO ENEM) – Texto para as questões 1 e 2.

Verificou-se, experimentalmente, que as substâncias podem ser orga-


nizadas e ordenadas numa sequência tal que mostre sua tendência em
perder elétrons quando atritadas com uma outra susbtância diferente. 3. Dispomos de quatro pequenas esferas metálicas, A, B, C e D. A
Essa organização está parcialmente tabelada a seguir e vamos denomi- primeira delas possui uma carga elétrica de +64 pC e a quarta, uma
ná-la série triboelétrica. carga elétrica de –8 pC. As demais estão neutras. Determine a carga
elétrica em cada esferinha nos contatos que se propõem:
regra substância

vidro


a) da esferinha A com a B;
pele de coelho
b) da esferinha A com a C, após o contato anterior;
seda c) da esferinha B com a D, após os contatos anteriores;
d) das quatro esferinhas simultaneamente.
papel
RESOLUÇÃO:
borracha a) Contato entre A e B

papel celofane +64pC + 0


–––––––––– = +32 pC (para cada uma delas)
2
celuloide

b) Contato entre A e C, após o contato anterior:


+32pC + 0
1. Atritando-se os pares a seguir, quem ficará eletrizado positi- –––––––––– = +16 pC (para cada uma delas)
2

FÍSICA A
vamente? E negativamente?
I. barra de vidro com pano de lã
II. canudinho de celuloide com papel c) Contato de B com D após os contatos anteriores
III. borracha com pele de coelho
+32pC – 8pC +24pC
–––––––––––– = ––––––– = +12 pC
RESOLUÇÃO: 2 2
I. vidro  e lã 
II. celuloide  e papel 
d) Juntando as quatro esferinhas:
III. borracha  e pele de coelho 
QA + QB + QC + QD = 4Q
+16pC + 12pC + 16pC + 12pC = 4Q
+56pC = 4Q ⇒ Q = 14pC
2. Cortam-se duas tiras de papel celofane e esfregam-se ambas com
um paninho de seda (como, por exemplo, o que usamos para limpar os Cada esferinha ficará com 14 pC
óculos). As duas tiras são então aproximadas uma da outra. Observação: devido ao princípio da conservação da carga elétrica,
se somarmos as cargas iniciais, o resultado deverá ser o mesmo:

+64pC + 0 + 0 –8pC = 4Q ⇒ +56pC = 4Q ⇒ Q = 14pC

A B

– 197
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4. (UERJ) – Três pequenas esferas metálicas, E1, E2 e E3, eletrica-


mente carregadas e isoladas, estão alinhadas, em posições fixas, sendo MÓDULO 36
E2 equidistante de E1 e E3. Seus raios possuem o mesmo valor, que é
muito menor que as distâncias entre elas, como mostra a figura:
INDUÇÃO ELETROSTÁTICA

1. Desenhe as cargas elétricas induzidas na esfera neutra. Considere


As cargas elétricas das esferas têm, respectivamente, os seguintes o bastão como corpo indutor e a esfera condutora.
valores:
Q1 = +20μC Q2 = –4μC Q3 = –1μC
a) Admita que, em um determinado instante, E1 e E2 são conectadas
por um fio metálico; após alguns segundos, a conexão é desfeita.
Nessa nova configuração, determine as cargas elétricas de E1 e E2.
b) Admita que as três foram conectadas por fios. Como fica a nova
distribuição de cargas?

RESOLUÇÃO:
a)

Q1 + Q2 (+20) + (–4) +16μC


Q’1 = Q’2 = –––––––– = –––––––––– μC = –––––––
2 2 2

Q’1 = Q’2 = +8μC

b) RESOLUÇÃO:
FÍSICA A

∑Q (+20) + (–4) + (–1) +15μC


Q final = –––– = ––––––––––––––––– μC = –––––––
3 3 3

Q final = +5μC

198 –
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2. (IFSP) – Enquanto fazia a limpeza em seu local de trabalho, uma 4. Uma esfera condutora neutra está sobre um suporte isolante,
faxineira se surpreendeu com o seguinte fenômeno: depois de limpar porém está ligada à Terra por um fio condutor. Aproximamos da esfera
um objeto de vidro, esfregando-o vigorosamente com um pedaço de um segundo corpo eletrizado, o qual denominaremos indutor.
pano de lã, percebeu que o vidro atraiu para si pequenos pedaços de
papel que estavam espalhados sobre a mesa.

fio-terra

indutor
induzido

Responda,
a) as cargas que percorrem o fio-terra durante o processo de indução
são positivas ou negativas? Indique por uma seta na figura o sentido
de percurso.
b) a carga induzida é positiva ou negativa?
c) de que modo poderíamos manter a carga induzida mesmo afastando
o indutor?
(www.portaldoprofessor.mec.gov.br)
RESOLUÇÃO:
O motivo da surpresa da faxineira consiste no fato de que a) No experimento, o indutor é positivo e “puxa” elétrons pelo fio-
a) quando atritou o vidro e a lã, ela retirou prótons do vidro tornando-o terra.
b) No experimento, como o indutor é positivo, a carga induzida
negativamente eletrizado, possibilitando que atraísse os pedaços de
tem sinal contrário e é negativa.
papel.
c) Inicialmente, corta-se o fio-terra na presença do indutor. A
b) o atrito entre o vidro e a lã aqueceu o vidro e o calor produzido foi o
seguir, afastamos o indutor. Se você fizer o inverso, as cargas
responsável pela atração dos pedaços de papel. escoarão pelo fio-terra e neutralizar-se-á o induzido.
c) ao esfregar a lã no vidro, a faxineira criou um campo magnético ao
redor do vidro semelhante ao existente ao redor de um ímã.
d) ao esfregar a lã e o vidro, a faxineira tornou-os eletricamente neutros, fio-terra
impedindo que o vidro repelisse os pedaços de papel.
e) o atrito entre o vidro e a lã fez um dos dois perder elétrons e o outro indutor elétrons
ganhar, eletrizando os dois, o que permitiu que o vidro atraísse os induzido
pedaços de papel.

FÍSICA A
RESOLUÇÃO:
O pano de lã eletrizou, por atrito, o vidro, deixando-o com cargas
positivas (é o 1.o elemento da série triboelétrica). O pano de lã ficou
com cargas negativas.
Estando eletrizado, o vidro tornou-se um indutor eletrostático e
atraiu os papeizinhos.
Resposta: E

3. (PUC-RS-2014) – Uma esfera metálica neutra é suspensa por um


fio isolante. Quando um bastão feito de material isolante e positiva-
mente carregado é posicionado perto da esfera metálica sem encostar
nela, observa-se que a esfera
a) é repelida pelo bastão, porque a esfera se torna positivamente carre-
gada.
b) é atraída para o bastão, porque a esfera se torna negativamente
carregada.
c) é atraída para o bastão, porque o número de prótrons na esfera é
menor que no bastão.
d) é repelida pelo bastão, porque ocorre um rearranjo de prótons na
esfera.
e) é atraída para o bastão, porque ocorre um rearranjo dos elétrons na
esfera, que continua neutra.

Resposta: E

– 199
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Questões 5 e 6.
(MODELO ENEM) – O elétron foi descoberto na segunda metade do
século XIX. Contribuíram para as investigações os cientistas: Weber, J.J.
Thomson, G. Stoney. A razão carga/massa do elétron foi medida por J.J.
Thomson (em 1897). No começo do século XX se descobriu o próton, e
o físico Millikan descobriu experimentalmente que a carga elétrica pode-
ria ser quantizada, ou seja, ser escrita sempre por Q = n . e. Nessa
expressão, temos:
• e, carga elétrica elementar: e = 1,6 . 10–19C
• n, número inteiro, podendo ser positivo ou negativo.

5. A razão carga/massa do elétron é


a) um valor constante, independente do átomo de cada substância.
b) tal que, nos metais, os elétrons têm maior massa e, portanto, menor
razão q/m.
c) tal que, no isopor, os elétrons têm maior massa e, portanto, menor
razão q/m.
c) tal que, no isopor, os elétrons têm menor massa e, portanto, maior
razão q/m.
d) variável devido à massa do elétron de cada substância; porém, a
carga elétrica vale –1,6 . 10–19C.

RESOLUÇÃO:
Justamente essa foi a experiência de Thomson: a razão q/m, ou
então e/m, é uma constante. Mais tarde, Millikan descobriu o valor
da carga elementar (e).
Resposta: A
FÍSICA A

6. Escreva, em coulomb (C) as cargas a seguir:


a) Q1 = +5 . e
b) Q2 = –4 . e
c) Q3 = +2,0 . 108 . e

RESOLUÇÃO:
a) Q1 = +5 . 1,6 . 10–19C = +8 . 10–19C
b) Q2 = –4 . 1,6 . 10–19C = –6,4 . 10–19C
c) Q3 = +2,0 . 108 . 1,6 . 10–19 = +3,2 . 10–11C

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