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Aluna: Luciane Sopchenski Santos

Engenharia de Superfície para Resistência à Corrosão e ao Desgaste


Prof. Paulo Cesar Soares Jr

Propriedades tribológicas do porcelanato e da vitrocerâmica

Metodologia
Com o intuito de comparar os coeficientes de atrito, a taxa de desgaste e o coeficiente de
Archard, foram realizados testes tribológicos em um tribômetro CSM na configuração esfera-placa
(ball-on-flat, BOF). Utilizou-se uma esfera de carbeto de tungstênio de 6 mm de diâmetro com
carga de 10 N, stroke distance de 2 mm e distância de deslizamento total de 10 m.
A taxa de desgaste (W) foi calculada através da equação (1), onde P é a carga aplicada em N,
L é a distância de deslizamento total em m, l é a stroke distance em mm e A é a área em mm
(calculada pelo perfil topográfico das trilhas).
π . A .l
2 (1)
W=
P. L
O coeficiente de Archard foi calculado com base na equação (2), onde H é a dureza da
superfície.
A .l . H
K= (2)
P. L

Resultados e discussão
No perfil do coeficiente de atrito pela distância de deslizamento para ambos os materiais, em
especial o da vitrocerâmica, é possível identificar dois estágios: o aumento abrupto do coeficiente
de atrito nos primeiros metros e o estado quase estacionário a partir de 1 m (Figura 1). O coeficiente
de atrito médio foi calculado no estado quase estacionário, entre 5 e 9 m.

Figura 1: Gráfico do coeficiente de atrito pela distância de deslizamento


O perfil topográfico do centro das trilhas após o teste tribológico permite o cálculo da área
removida e consequentemente o cálculo da taxa de corrosão (Figura 2). O coeficiente de atrito
médio, a taxa de corrosão e o coeficiente de Archard calculados são apresentados na tabela 1.

Figura 2: Perfil topográfico transversal das trilhas após o teste tribológico

Tabela 1: Coeficiente de atrito, taxa de desgaste e coeficiente de Archard para a vitrocerâmica e o


porcelanato
Coeficiente de atrito W . 10-6 [mm3/N.m] K . 10-14
Vitrocerâmica 0,53 ± 0,01 0,05 2,035
Porcelanato 0,48 ± 0,02 0,01 0,504

Os coeficientes de atrito estão de acordo com valores existentes na literatura (segundo S.


Buchner et al em 2011), entretanto os valores de W e K diferem em várias ordens de grandeza. A
divergência dos resultados pode ter origem na dificuldade em determinar a trilha do porcelanato na
figura 2 e também a aplicação de uma carga duas vezes maior que S. Buchner et al.
Os valores de W e K menores para o porcelanato sugerem que o material possui maior
resistência ao desgaste, novamente divergindo dos resultados prévios da literatura.

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