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1899
Registra-se que em 1899, na cidade de Amsterdã, funda-se a primeira Escola de Serviço Social do
mundo.
1932
Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) é criado no Brasil, a entidade foi a fundadora e
mantenedora da primeira Escola de Serviço Social do país. O Centro surge após um curso intensivo
de “formação social para moças”, organizado pelas Cônegas de Santo Agostinho de 1o de abril a 15
de maio de 1932. A direção desse curso coube à Melle. Adèle de Loneux, professora da Escola
Católica de Serviço Social da Bélgica.
1934
O CEAS assume a responsabilidade de implantar a Ação Católica em São Paulo (organiza a primeira
semana de Ação Católica). o CEAS envia à Bruxelas na Bélgica Maria Kiehl e Albertina Ramos para
realizar o Curso de Serviço Social. D. Odila já tinha formação social na Escola Normal Social de
Paris. Mesclando, portanto, a visão francesa e a visão belga.
1936
É 15 de fevereiro de 1936 inaugurada a primeira escola de serviço social no Brasil no estado de São
Paulo. Ela é orientada pela Doutrina Social da Igreja, no ideário franco-belga de ação social e no
pensamento de São Tomás de Aquino o tomismo e o neotomismo.
Década de 1940
O Serviço Social avançar tecnicamente ao entrar em contato com o Serviço Social norte-americano e
suas propostas de trabalho permeadas pelo caráter conservador da teoria social positivista. Ocorre
também uma criação de instituições assistenciais estatais, dessa forma o Estado passa a intervir no
processo de reprodução das relações sociais, assumindo o papel de regulador e fiador dessas
relações, tanto na viabilização do processo de acumulação capitalista, como no atendimento das
necessidades sociais das classes subalternas.
Década de 1950
Ocorre a criação e funcionamento dos Conselhos de fiscalização das profissões no Brasil Nesse
patamar legal, os Conselhos têm caráter basicamente corporativo, com função controladora e
burocrática. São entidades sem autonomia, criadas para exercerem o controle político do Estado
sobre os profissionais, num contexto de forte regulação estatal sobre o exercício do trabalho.
1957
O Serviço Social teve aprovada sua lei de regulamentação profissional, a Lei n° 3.252 de 27 de
agosto de 1957, posteriormente regulamentada pelo Decreto 994 de 15 de maio de 1962. Foi esse
decreto que determinou, em seu artigo 6º, que a disciplina e fiscalização do exercício profissional
caberiam ao Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de
Assistentes Sociais (CRAS) - atualmente chamados de CFESS, CRESS.
Década de 1960
O sistema capitalista sofre transformações no que se refere ao seu desenvolvimento, passando por
crises e abalos que o levou a adentrar em um novo período de recessão, indo de encontro ao
processo de acumulação e expansão que vivenciou no pós II Guerra Mundial. Dessa forma passou-
se a questionar o sistema, tanto no Brasil como na America Latina. Dessa forma o Serviço Social
passa a rever sua fundamentação conservadora, em um movimento que pretendia reconfigurar as
bases teóricas, técnicas e políticas da profissão, começando assim o MOVIMENTO DE
RECONCEITUAÇÃO. A Reconceituação profissional é um movimento datado, que ocorreu no âmbito
latino americano e teve reflexos no Serviço Social brasileiro. Este emergiu em 1965 e se esgotou por
volta de 1975 com o advento da ditadura militar.
1967 a 1970
Períodos de importantes documentos para o Serviço Social, sendo eles:
Araxá: Documento promovido pelo CBCISS (Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de
Serviços Sociais) tinha como preocupação a metodologia do Serviço Social, visando adequá-lo ao
desenvolvimento.
1979
Ano em que ocorreu o congresso da virada (III CBAS), que marcou profundamente a categoria
profissional como um momento de grandes mudanças para a profissão, abrindo novos horizontes
onde a luta fosse por um estado democrático ao lado da classe trabalhadora e não mais sob o
domínio conservador, constituindo – se uma nova forma de atuação, cuja direção era para as lutas
sociais ao lado da classe trabalhadora, lutando pela defesa dos direitos humanos, da democracia,
constituindo, uma nova frente, articulada diretamente com os movimentos sociais, reativando com
isso alguns dos sindicatos, associações e inclusive, novas associações que logo mais serão citadas
com maior exatidão.
1988
A Assistência Social é inserida na constituição federal como um dos tripés da SEGURIDADE
SOCIAL
CRONOGRAMA DA HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL
1932 - Em visita ao Brasil, a belga Adèle de Loneux faz palestras e participa de conferências, em
São Paulo e Rio de Janeiro, lançando, pela primeira vez, a noção de Serviço Social no país. Adèle
definia, em uma conceituação arraigada no contexto europeu da época, que o "Serviço Social é o
conjunto de esforços feitos para adaptar o maior número possível de indivíduos à vida social ou para
adaptar as condições da vida social às necessidades dos indivíduos". Ao regressar à Bélgica, foi
acompanhada pelas brasileiras Maria Kiehl e Albertina Ramos, as primeiras a receberem formação
na área, na Escola de Serviço Social de Bruxelas.
1938 - DEZEMBRO
Primeira turma de Assistentes Sociais
A Escola de Serviço Social de São Paulo realiza a formatura de sua primeira turma de Assistentes
Sociais - após dois anos de curso -, cuja relação está na legenda da foto anexa. Naquele mesmo
ano, ocorreu, também, a introdução de uma "classe masculina", no período noturno, para o mesmo
curso.
1946 - OUTUBRO
ABESS cria metodologia para Serviço Social. Com o objetivo de estabelecer uma
metodologia de ensino, em Serviço Social, reformulando a grade curricular das escolas, foi criada a
Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social (ABESS).
Princípios Fundamentais:
-Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes -
autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; - Defesa intransigente dos direitos
humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; - Ampliação e consolidação da cidadania,
considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e
políticos das classes trabalhadoras; - Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto
socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; - Posicionamento em favor
da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos
aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; -Empenho na eliminação de
todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos
socialmente discriminados e à discussão das diferenças; -Garantia do pluralismo, por meio do
respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e
compromisso com o constante aprimoramento intelectual; -Opção por um projeto profissional
vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de
classe, etnia e gênero; -Articulação com os move-mentos de outras categorias profissionais que
partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; -Compromisso com a
qualidade dos serviços prestados à população e com aprimoramento intelectual, na perceptiva da
competência profissional; - Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por
questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e
condição física.