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Análise: “A Mágica da Arrumação”, Marie Kondo


22/03/2016 - Simone

Já mencionei aqui no blog que quei meses enrolando analisando e pensando se lançaria o blog ou não. Durante esse tempo li muita
coisa, tanto sobre como fazer do blog o melhor que eu poderia fazer, como sobre os assuntos que eu queria tratar. Foi nesse meio tempo
que o livro, ou melhor, best-seller da Marie Kondo apareceu.
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O livro se chama “A Mágica da Arrumação: A arte japonesa de colocar ordem na sua casa e na sua vida”, é um sucesso absoluto, e está à
venda no Brasil a partir de R$ 13,90 (veja os preços e lojas no Buscapé). Bateu a marca de 2 milhões de cópias vendidas há algum tempo
e acredito que vá continuar fazendo sucesso. Merecido, diga-se de passagem: fazer o mundo ocidental se render a um método super
oriental não é tarefa fácil, e a Marie Kondo, apesar de ter cara de boazinha, é implacável em suas técnicas.

Marie Kondo, autora do livro A Mágica da Arrumação

Mas talvez essa pegada mais “radical” tenha contribuído também para a boa recepção do livro. O fato é que o livro é ótimo, cheio de
ideias muito boas, mas também tem suas falhas – como qualquer método, imagino eu. Nunca conheci nenhum que fosse 100% a prova
de erros.
Hoje quero contar um pouco pra vocês do que aprendi com o livro, e os prós e contras do método “KonMari”, como foi batizado por sua
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idealizadora.

** está precisando de uma forcinha pra desapegar geral? con ra o nosso desa o de 30 dias de desapego! **

Vamos começar pelo lado bom, né não gente? Porque tem muita coisa boa pra falar, e muitas ideias completamente contrárias ao que já
ouvimos até hoje sobre organização. Separei as seis principais:

1. Arrume tudo de uma vez só


Parece loucura, mas quando você para pra pensar, pode fazer muito sentido. Existe a arrumação do dia a dia, mas essa arrumação deve
se limitar a colocar as coisas de volta em seus lugares. A organização mesmo, pesada, quando você vai decidir do que vai se desfazer,
deve ser feita de uma vez só. Dependendo do caso, você pode levar mais de um dia, mas acredito que essa técnica pode funcionar muito
bem. Como ela diz no livro:

“Arrume um pouco a cada dia e acabará fazendo isso pra sempre.”

A arrumação precisa ter um m de nido. O resto é manutenção.

2. Mantenha o foco no que quer guardar


Um dos grandes erros que cometemos ao começar a nos desfazer das nossas coisas é sempre pensar no que queremos jogar fora, ou
doar. Para Marie Kondo, esse pensamento está errado e leva você a guardar mais coisas do que precisa, simplesmente porque não quer
jogar nada fora. Pergunte a si mesmo o que você realmente quer guardar. Visualize como você quer que seja sua casa, ou o cômodo
onde você está; se preciso, tome notas e não perca isso de foco. Guarde apenas o que zer parte dessa sua visão.

“O trabalho envolve basicamente duas ações: decidir se vai ou não jogar algo fora, e depois de nir onde guardá-lo.”

3. Organize por categoria, não por localização


Sabe aquele momento, “como eu nunca pensei nisso antes”? Não comece pelo seu quarto, ou pelo banheiro. A possibilidade é grande de
que itens que sirvam o mesmo propósito estejam em vários lugares da sua casa. Por isso, ela propõe uma ordem rígida a ser seguida, que
começa por itens mais “inofensivos”, e termina nos itens mais sentimentais – quando você chegar ao m, já estará mais preparado para
se desfazer deles.

Veja as categorias no infográ co abaixo:


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4. Simplifique o processo de decisão


Talvez a proposta mais diferente desse livro é a simpli cação radical do processo de decisão ao se desfazer das coisas. Eu já vi grá cos
desse tipo que orientam esse processo de decisão (nem precisa ser em português pra ver que tem passos demais):

Fonte: DesignTaxi

Enquanto, isso, o método KonMari pede que você faça apenas UMA pergunta:

 
Simples e genial. Mas, se esse método parecer radical demais pra você, não esqueça que zemos um post sobre as 6 perguntas-chave
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do desapego, que também podem te ajudar nesse processo.

5. As coisas têm um ciclo e um propósito


Eu sou uma pessoa que consegue se desapegar das coisas com uma facilidade grande – mas não me peça pra mexer em itens
sentimentais. Sim, eu guardo presentes que não gostei e não consegui trocar, porque tenho dó de jogar fora, por exemplo. Fica aquela
pontinha de culpa, pois a nal a pessoa que me deu o presente merece toda a consideração.

Post relacionado:  Socorro! Moro com um(a) bagunceiro(a)!

Marie Kondo nos ensina que nem tudo do que vamos nos desfazer precisa estar gasto ou quebrado, tudo tem um ciclo que pode se
encerrar a qualquer momento, e um propósito a cumprir. Um presente, por exemplo, cumpre o seu papel de alegrar o presenteado
quando é entregue. Algo que você comprou e nunca usou teve o propósito de te ensinar que não precisava dele. Seja grato por suas
coisas e pelo papel que elas desempenharam na sua vida, e conseguirá se desfazer delas com mais facilidade.

6. Você não tem coisas demais, nem espaço de menos

“O seu espaço é do tamanho ideal para você.”

Quantas vezes não reclamamos que temos coisas demais, que não cabem na nossa casa? O problema não é esse. Sua casa é exatamente
do tamanho que você precisa que ela seja. Faça com que suas coisas também sejam do tamanho ideal para esse momento da sua vida.

Mas, como nem tudo são ores, encontrei 4 pontos negativos:

1. Arrume tudo de uma vez só


“Mas Simone, miga sua loca, você acabou de falar que isso era um ponto positivo!”

Eu sei. Mas tenho certeza que essa abordagem não funciona pra muita gente. Pode ser radical demais pra alguns, e paralisar as pessoas
mesmo antes de começarem. Acredito que o plano dela pode ajudar você a ter um guia e car menos estressado, mas a ideia de arrumar
absolutamente tudo na sua casa, de uma vez só, parece meio aterrorizante às vezes. Além disso, acho muito difícil que a pessoa não
precise nunca mais arrumar sua casa, pra não dizer impossível. Precisa ter um meio termo entre arrumar uma vez só na vida, e arrumar
todo dia e não terminar nunca. Eu acredito que a arrumação deve ser periódica, do tipo uma vez ao ano.

2. A técnica não se estende a famílias maiores


Não consegi achar a idade da Marie Kondo em lugar nenhum (tipo Gloria Maria), mas aposto que ela tem menos de 40, e sei que quando
escreveu o livro, a lha dela ainda não havia nascido. Por esse motivo, sinto que ela está falando para um público muito restrito, de
pessoas mais jovens e sem lhos, ou que moram em casa com poucas pessoas. A princípio isso não é ruim, mas reduz muito a
probabilidade de conseguir aplicar os métodos em uma família maior – eu não consigo imaginar uma os pais de 3 crianças colocando o
livro em prática, até porque não há nenhuma menção sobre como arrumar brinquedos, por exemplo.

3. O método é um pouco emocional demais


Não consigo imaginar pessoas mais racionais (tipo eu) pegando os sapatos que usou no nal do dia e agradecendo a eles. Quer dizer, a
ideia é legal, mas Marie, não vai rolar. Ela diz que você precisa pegar nas coisas pra saber se elas te causam alegria ou não. Realmente
acho que esse método vai parecer “meloso” demais pra muita gente, apesar de estar totalmente em linha com algumas loso as
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orientais. No m das contas, acho bem legal ser agradecido pelo que a gente tem!

4. Oposição a organizadores pré-fabricados


O método é completamente contra organizadores pré-fabricados. Eu acho meio radical, mas concordo que, se você quiser comprar
organizadores, você precisa primeiro fazer todo o descarte, e depois saber exatamente onde cada coisa vai car. Só assim você vai
conseguir comprar o organizador que serve melhor o propósito que você precisa. E não se esqueça que itens que você tem em casa
também podem dar ótimos organizadores!

Bom, só pelo número de prós e contras já deu pra perceber que eu acho o método muito válido, apesar de ter seus pontos negativos.
Como todo método, não é perfeito, e só será bom na medida em que você conseguir colocá-lo em prática. Recomendo muito a leitura
cuidadosa do livro, e que você aproveite o que se aplicar, de fato, na sua vida.

E você, já leu? O que achou? Se não leu, o que achou do método? Conta pra gente

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Posted in Organização - Tagged arrumação, kondo, konmari, mágica, marie, método, organização

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