 Agradecimentos:

- Agradecer a Deus;
- Agradecer ao pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby
- Agradecer ao Pastor Sandro Pereira pelo convite.

 Mandar abraços
- Moisés (professor do Vila Esperança)
- A dona Antônia (do JD Primavera)
- Paulo e sua esposa (Sol Nascente)

=> Ler o texto: Filipenses 3:17-21

a) No capítulo 3 desta carta, escrita por Paulo aos filipenses, o apóstolo faz
sérias advertências contra a religião distorcida. Existe uma maneira certa de
ser cristão; e existem diversas outras maneiras erradas de ser cristão. Muitos
cristãos, no primeiro século, abraçaram a maneira certa, mas depois passaram
a adotar uma maneira errada de cristianismo.

b) Paulo era aquele teólogo-pastor que “não se cansava de dizer as mesmas

coisas”. Sabe por que Paulo não se cansava de dizer as mesmas coisas? Ele
mesmo escreve: “Porque é segurança para vós”.

c) Existem advertências que, ainda que pareçam repetitivas, não podem ser
deixadas de lado: temos que falar delas sempre! Porque é segurança para nós,
é segurança para a Igreja do Senhor; é segurança para nossa saúde espiritual.

d) No capítulo 3, do versículo 1 ao 11, Paulo combate àqueles que confiam

mais na carne, em detrimento do conhecimento e da fé em Cristo. Confiar na
carne não é a maneira certa de ser cristão, nem do viver em Cristo. Por isso
que, ao invés de confiar, como os judeus, na circuncisão da carne, devemos
confiar, pela fé, em Cristo Jesus – que é a nossa verdadeira circuncisão.

e) Ainda no capítulo 3, do versículo 12 ao 16, Paulo combate o falso

perfeccionismo – a ideia de que somos totalmente perfeitos. Paulo combate
àquela ala “espiritualizada” que julga já ter alcançado o alvo, a perfeição. O
apostolo, então, sem sentir vergonha alguma diz: “Não sou perfeito, mas
prossigo para este alvo”. Que coisa gloriosa!

f) Na parte que escolhi para expor aos irmãos e irmãs neste dia, é a perícope
do versículo 17 ao 21 do capítulo 3, onde Paulo combate agora não o falso
perfeccionismo, mas a libertinagem: a ideia de que tudo podemos fazer; a ideia
de que não existem regras, nem leis.

g) Por isso, Paulo não está sendo arrogante – como alguns pensam e dizem e
julgam - quando pede no versículo 17 que os irmãos filipenses “sejam seus
imitadores”. Paulo não é “um perfeito” que vive gritando pelos corredores: - Ei,
olhem para mim! Sou perfeito! Vocês devem me imitar! Ele mesmo escreve
acima, no versículo 12: “Não alcancei a perfeição”.

h) Mas Paulo, aqui, está preocupado com aqueles irmãos que uma dia
abraçaram o evangelho verdadeiro que “é mais do que simples palavras ou
teorias” – é mudança de vida; e mudança para melhor!

i) Ser cristão é ser imitador. E a primeira pessoa que devemos imitar é Jesus
Cristo. Jesus Cristo pede em Mateus 11.19 que seus discípulos “Tomem sobre
si o seu julgo e aprendam dele”. Se quisermos ser discípulos de Jesus,
devemos imitá-lo. De que maneira? Seguindo a ordem de Jesus em Mateus
16.24: “Se alguém quiser vir após mim...” O que deve fazer? 1). Negue a si
mesmo... 2). tome a sua cruz (sofrimento) ... 3). e siga-me...

j) Sabe por que Paulo pode se virar aos irmãos e dizer: “Sejam meus
imitadores”? Pelo fato dele ser imitador de Cristo, como mesmo diz aos irmão
de Corinto: “Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo”, 1ª
Coríntios 11.1.

l) Paulo deixa claro, ainda no versículo 17 do capítulo 3 de Filipenses que os

irmãos não deveriam imitar exclusivamente ele, mas os irmãos deveriam
“observar os que andam segundo o exemplo que viram nele, Paulo, e em seus
cooperadores”. Outra prova de que Paulo não é orgulhoso: ele não se faz um
exemplo exclusivo a ser seguido. Existiam bons exemplos cristãos que os
filipenses podiam e deveriam imitar.

m) Mas, se existem bons exemplos a serem seguidos, existem os maus

exemplos – e dentro da igreja – que não deveriam ser seguidos. E não são
poucos, pois Paulo diz no versículo 18 que “há muitos”. A palavra grega aqui é
“polói” e indica multidão (ou seja, existia uma grande quantidade) de maus
exemplos que não deveriam ser imitados.

n) A mesma advertência continua válida para a igreja atual: encontramos

dentro de nossas igrejas exemplos de homens e mulheres cristãos que são
dignos de serem imitados. Mas, em contrapartida, existem exemplos terríveis:
esses, não devemos imitar e temos que alertar para que outros –
principalmente os novos na fé – não imitem.
o) Paulo indica no versículo 18 que esses maus exemplos são “inimigos da
cruz de Cristo”. Ou seja: eles são um desfavor ao Evangelho – trazem sérios
prejuízos. Quem são, mas especificamente falando, esses “inimigos da cruz de
Cristo”?

=> “O seu fim é a perdição” diz Paulo no versículo 19.

- Ou seja: o fim deles é a ruína total. Eles podem até ter uma boa vida agora –
são livres para fazerem qualquer coisa; ensinam o que bem querem ensinar;
diferentemente de Paulo, eles não são “escravos” do Senhor, mas são donos
do próprio nariz. Mas o fim escatológico chegará e com ele vem o juízo: Deus é
quem os julgará.

- Os falsos mestres faziam - a ainda fazem – muitos pastores e ensinadores

genuínos chorarem. Como é difícil através da pregação e do ensino ter que
desconstruir as falsas doutrinas e falsos ensinos. Porém, no fim, quem irá
chorar são os falsos: aqueles que não tem temor em espalhar do corpo de
Cristo mentiras e pregações de engano.

- Aqui fica um alerta para todos nós que nos portamos à frente da noiva de
Cristo seja para pregar ou ensinar: o que ensinamos é genuíno? O que
pregamos é verdadeiro? Estamos de fato pregando à Cristo – e este
crucificado? Cuidemos para que nosso fim não seja este: a total perdição.

=> “o seu Deus é o ventre” diz Paulo ainda no verso 19.

- Ventre indica a sensualidade que os libertinos tentavam justificar com sua

suposta liberdade. O libertino tinha a ideia dualista como verdade: eles se
julgavam corpo e alma, sendo o corpo algo ruim e mau – de maneira que
podiam fazer com o corpo o que bem entendessem.

- Ventre também pode indicar diversos desejos desenfreados como: bebedices,

a glutonaria, indica aquelas preocupações unicamente com a vida física e
material.

- Esse tipo de liberdade que tenta justificar a libertinagem tem cativado a mente
de muitas pessoas. Por isso que muitos se dizem cristãos e continuam tendo
hábitos horríveis: e ainda dizem: na liberdade de Cristo podemos fazer
qualquer coisa. Não foi isso que Jesus pregou. Não foi isso que Paulo pregou.
Não é isso que a Igreja prega: pregamos um Deus que santifica corpo, alma e
espírito, ou seja: o ser humano integralmente. Não desprezamos o corpo
material, pois ele foi criado por Deus.

=> “A sua glória é a vergonha” continua Paulo no verso 19.

- Os libertinos praticavam o que eram vergonho; através de um discurso até

mesmo “teológico” justificavam tais práticas vergonhosas fazendo com que
muitas pessoas adquirissem o mesmo estilo de vida;

- Quando Paulo diz que “a sua glória é a vergonha” que muitos libertinos faziam
dos atos de libertinagem sua prática religiosa. Ou seja: do pecado, seu ato de
culto. E se gloriavam nisso!

- Em Corinto, por exemplo, havia pessoas que eram tão “arrogantes” e até
mesmo “inchadas” de orgulho, dentro da igreja, que existia um homem que
vivia como marido da própria madrasta - vivia com a mulher de seu pai. E o que
os irmãos da igreja fizeram? Nada! Possivelmente, eles viam esse fato como
sinal de que eram tão “espirituais” ao ponto de estar em nível superior a essas
restrições. Ou seja: o que deveriam envergonhá-los era motivo de orgulho!

- Quando um cristão se torna cego, a ponto de se ver acima de qualquer

restrição, livre para fazer qualquer coisa, ele se torna um inimigo da cruz de
Cristo. Muitos blasfemarão o nome do Senhor, odiarão a igreja por suas
práticas. Isso, lastimavelmente, estamos vendo acontecer.

- Minha oração é para que Deus nos ajude a ser um bom exemplo. Que os de
fora possam olhar para nós e ver o brilho do Espírito Santo de Deus. Que
através de nosso falar e agir os pecadores possam dar atenção ao evangelho
de Cristo e ser salvo por ele.

- O fim deles será a perdição, o deus deles é o ventre e a glória deles é a

vergonha. E Paulo diz, ainda, no versículo 19 que eles:

=> “Só pensam nas coisas terrenas”.

- E eles não só pensam nas coisas terrenas. Para eles, tudo se resume a isto:
realizar seus desejos carnais nas coisas que o mundo – sistema dirigido e
dominado por Satanás tem para oferecer.

- Nós temos que ter muito cuidado para não deixar que nossa mente se prenda
nas coisas do mundo. Temos que pensar nas coisas do reino de Deus.

- Por isso, o apóstolo Paulo, no verso 20 que:

=> “A nossa cidade (ou pátria) está nos céus, de onde esperamos o
Salvador...”

- O cristão tem duas cidadanias: uma terrena e uma celestial. A cidadania

terrena é passageira, a celestial será eterna.

- Enquanto vivemos “nessa” vida, precisamos seguir o que diz o apóstolo

Pedro: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos
abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma. Tendo
o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de
vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas
obras que em vós observem”. (1 Pedro 2:11,12).

- Ainda que nossa vida aqui seja maravilhosa, não podemos deixar de desejar,
de querer, estar com nosso Senhor Jesus Cristo.

- O apóstolo Paulo não enganava as pessoas. Não procurava tirar delas

recursos financeiros, pois para Paulo e os apóstolos esse mundo é passageiro
e de que adianta juntar tantos recursos aqui?

- Como nos diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3, 1-2 “Portanto, se já

ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está
assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas
que são da terra”.

- Temos que manter nossos olhos fitos ao céu, porque é de lá que:

=> “esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo...”

- Paulo alerta: não se prenda a esta terra, pois em breve Cristo voltará!
- Muitos já no primeiro século abandonaram essa esperança. Se voltaram para
as coisas materiais. Deixaram de olhar para o céu. Hoje, muitos igualmente,
não acreditam nessa verdade bíblica: de que um dia, o mesmo Jesus que
subiu, virá outra vez buscar a igreja, que é sua noiva.

- E quando Jesus voltar... Paulo nos diz o que Cristo realizará:

=> “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as
coisas”.

- Quando Jesus voltar, ocorrerá o ato final da redenção: que é a glorificação de

nosso corpo: todos aqueles que morreram em Cristo irão ressuscitar e os que
estiverem vivos serão transformados em glória.

- Agora sim: alcançaremos a perfeição. Alcançaremos o alvo!

- Por isso, não desprezamos o corpo: é ele quem será ressuscitado ou

transformado. E tem mais:

- Não mais termos a tendência ao pecado: nosso corpo será incorruptível. Que
esperança gloriosa!!!

- Não é fácil esperar: mas não abandone o “ponto” – não abandone a fé na viva
esperança que temos!

- CONTAR A HISTÓRIA DO PONTO DE ONIBUS...

- Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser
conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também
a si todas as coisas.

- Oração