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Função dos excipientes

A maior parte das formas farmacêuticas são sólidas, semi-sólidas ou líquidas,


nas quais o fármaco encontra-se diluído. Os excipientes capazes de fornecer à forma
farmacêutica peso, consistência e volumes adequados, são os diluentes. Nestes
casos, assumem a função de veículo, permitindo administração pela via desejada.
Ainda, pode-se esperar que excipientes assumam a função de adjuvantes (verbo do
Latim = "adjuvare"), auxiliando o fármaco à cumprir seu papel. Excipientes específicos
são adicionados na tentativa de controlar e regular a velocidade de desintegração da
forma e dissolução do fármaco, o que irá refletir no controle da quantidade de fármaco
absorvido e na velocidade na qual este processo ocorre, ou seja, na biodisponibilidade
do fármaco.
De acordo com sua influência na estabilidade da formulação, liberação e
absorção do ativo e características do processo de preparação, os excipientes podem
ser agrupados em 3 categorias. Sendo que, de acordo com sua influência no processo
produtivo, podem ser subdivididos segundo o tipo de formulação a ser preparada. As
preparações podem ser otimizadas de acordo com o tipo de excipiente e a quantidade
a ser incorporada.

Categoria de excipiente de acordo com sua influência na estabilidade, absorção


do fármaco e características do processo de preparação:

Estabilidade Absorção do Fármaco


antioxidantes desintegrantes
quelantes plastificantes
conservantes modificadores da liberação
estabilizantes promotores da penetração
tamponantes molhantes
modificadores de pH formadores de filme/polímeros
agentes bioadesivos/agentes encapsulantes

Influência na preparação
Para FF específicas:
emulsões e suspensões agentes emulsificantes, suspensores
géis agentes gelificantes
sólidas diluentes, lubrificantes
5.1 Principais excipientes farmacotécnicos

Avaliadas as propriedades físico-químicas do fármaco e estabelecida a melhor


via de administração, a escolha dos adjuvantes mais adequados para determinada
formulação deverá basear-se nas características das substâncias contidas na fórmula,
bem como na possibilidade de interações entre os excipientes e o(s) fármaco(s). Os
principais adjuvantes farmacotécnicos encontram-se descritos a seguir:

Diluentes  produtos inertes adicionados aos pós para permitir a obtenção de


comprimidos ou o enchimento de cápsulas, com volumes adequados. Ainda, para
propiciar propriedades de fluxo e compressão necessárias à produção. Diferentes
naturezas (solúvel, insolúvel ou mista).
Exemplos: lactose, fosfato de cálcio tribásico, amido, manitol, sulfato de cálcio,
celulose microcristalina (Microcel, Avicel), fosfato de cálcio dibásico (Encompress,
Ditab), óxido de magnésio, carbonato de magnésio, talco, caolim.

Veículos  preparação inerte destinada à incorporação do (s) ativo(s). Podem ser


edulcorados e conter agentes suspensores.
Exemplos: xarope simples, sorbitol 70%, glicerina, água, etc.

Solventes  usados para dissolver outra substância na preparação de uma solução;


pode se aquoso ou não (ex. oleaginoso). Co-solventes, como a água e álcool
(hidroalcóolico) e água e glicerina, podem ser usados quando necessários.
Exemplos: álcool, óleo de milho, óleo de algodão, glicerina, álcool isopropílico, óleo
mineral, ácido oléico, óleo de amendoim, água purificada, água para injeção.

Absorventes  substâncias adicionadas para absorverem água presente nos


extratos ou para fixar certos compostos voláteis, como as essências. Exemplos:
fosfato de cálcio, caolim, carbonato de magnésio, bentonita, talco.

Aglutinantes  agentes usados para promover adesão das partículas durante a


granulação e compressão de formas farmacêuticas sólidas. Podem ser usados na
forma de solução, dispersão ou pós. Exemplos: goma arábica, ácido algínico, açúcar
compressível, CMC-Na, etilcelulose, gelatina, metilcelulose, povidona (PVP), amido,
amido pré-gelatinizado, glicose líquida.

Desagregantes (desintegrantes)  empregados para acelerar a desintegração e/ou


a dissolução da forma nos fluidos biológicos. Exemplo: ácido algínico, amido, alginato
de sódio, CMC-Na, celulose microcristalina, croscarmelose sódica (Ac-Di-Sol),
glicolato sódico de amido (Explotab), crospovidona (Kollidon CL).

Lubrificantes  agentes capazes de prevenir a aderência dos pós e granulados nas


punções e matrizes, facilitar o escoamento dos mesmos no alimentador e facilitar o
enchimento de cápsulas. Otimizar o processo produtivo. Exemplo: estearato de
magnésio, estearato de cálcio, ácido esteárico, talco, óleo vegetal hidrogenado (ex.
Lubritab).

Deslizantes  agentes usados nas formulações de comprimidos e cápsulas para


melhorar as propriedades de fluxo das misturas em pó. Exemplo: sílica coloidal
(Aerosil 200), talco.

Agentes molhantes  substâncias adicionadas com a finalidade de diminuir a tensão


superficial na interface sólido/líquido. Age diminuindo o ângulo de contato entre a água
e as partículas sólidas, aumentando a molhabilidade das partículas. Exemplos: lauril
sulfato de sódio (LSS), docusato sódico, polissorbatos 20, 60, 80 (Tweens).

Agentes tamponantes  usado para fornecer às formulações, resistência contra


variações de pH, em casos de adição de substâncias ácidas ou básicas. Exemplos:
tampão citrato, tampão fosfato, tampão borato.

Corantes, aromatizantes e flavorizantes  adjuvantes empregados para corrigir cor,


odor e sabor desagradáveis, tornando a preparação mais atraente. Os corantes devem
ser escolhidos em uma tabela que fornece os nomes daqueles que são permitidos
para uso alimentício. Alguns podem causar reações alérgicas e/ou desencadear
processos de irritação gástrica. Exemplos de flavorizantes: baunilha, mentol, óleo de
canela, óleo de anis, cacau, dentre outros.
Edulcorantes  usado para edulcorar (adoçar) a preparação. Exemplos: aspartame,
dextrose (glicose), manitol, sorbitol, sacarina, ciclamato sódico, açúcar, acesulfame de
potássio, sucralose, esteviosídeo.

Agentes plastificantes  substâncias empregadas juntamente com polímeros, para


modificar a temperatura de transição de fase dos mesmos e, facilitar a coalescência do
filme formado sobre os grânulos, comprimidos ou pellets. Torna a camada de
revestimento mais uniformemente distribuída sobre o granulado, durante a preparação
de cápsulas de liberação entérica. Exemplos: glicerina, trietilcitrato, dibutilftalato,
silicone, PPG.

Agentes de revestimento  empregados para revestir comprimidos, grânulos,


cápsulas ou pellets com o propósito de proteger o fármaco contra decomposição pelo
oxigênio atmosférico e umidade, para mascarar sabor ou odor desagradável, para
evitar a degradação no suco gástrico e obter a liberação do fármaco em meio entérico,
promovendo liberação retardada do fármaco. A película empregada no revestimento é
composta, basicamente, por um derivado polimérico insolúvel que pode ser de origem
natural (ceras, shellacs, gelatina), derivados da celulose (metil ou etilcelulose,
acetoftalato de celulose, hidroxipropilmetilcelulose, acetato de celulose), copolímeros
de ésteres acrílico e metacrílico (Eudragit tipos L100, RS 30D, RS PM, S100, dentre
outros); álcool polivinílico (PVA), acetato de polivinil, dentre outros.

Agentes formadores de matrizes para liberação controlada  substâncias de


natureza polimérica empregadas com a finalidade de se obter liberação prolongada
e/ou controlada do fármaco que se encontra disperso, uniformemente, na matriz.
Podem apresentar diferentes naturezas. Exemplos: HPMC, CMC-Na, goma xantana,
Carbopol, diversos tipos de Eudragit, ágar-ágar, derivados polióxidoetilênicos
(PEO's), dentre outros.

Agentes emulsificantes  usados para estabilizar formulações que possuem um


líquido disperso no seio de outro líquido com ele imiscível. O emulsionante ou
emulsificante mantém a estabilidade da dispersão. O produto final pode ser uma
emulsão líquida ou semi-sólida (creme). Podem ser aniônicos, catiônicos ou
anfotéricos. Ainda, podem ser naturais ou sintéticos. Exemplos: monoestearato de
glicerila, álcool cetílico e gelatina. Podem ser empregados como agentes emulsivos
auxiliares: CMC-Na, MC, alginato e pectina.
Agentes surfactantes (tensoativos)  substâncias que reduzem a tensão
superficial. Podem ser usados como agentes molhantes, detergentes ou
emulsificantes. Exemplos: cloreto de benzalcônio, nonoxinol 10, octoxinol 9,
polissorbato 80, lauril sulfato de sódio.

Agentes suspensores  agentes utilizados para aumentar a viscosidade da fase


externa de uma suspensão (dispersão de sólidos, finamente divididos, no seio de um
líquido no qual o fármaco é insolúvel). Reduzem a velocidade de sedimentação das
partículas do fármaco. Agente doador de viscosidade ao meio.

Agente suspensor Concentração usual pH aplicável


Goma adraganta 0,50 – 2,00% 1,90 – 8,50
Goma arábica (goma acácia) 5,00 – 10,00 % ...........
Goma xantana 0,3 – 0,5 % 3,0 – 12,0
Celulose microcristalina/CMC-Na 0,50 – 2,00% 3,50 – 11,00
(Avicel RC 591)
CMC-Na 0,50 – 2,00% 2,00 – 10,00
Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) 0,30 – 2,00% 3,00 – 11,00
Metilcelulose 0,50 – 5,00% 3,00 –11,00
Hidroxietilcelulose (Natrosol) 0,10 – 2,00% 2,00 – 12,00
0,50 – 5,00% 3,00 – 10,00
Bentonita dispersões melhores em
pH neutro
Alginato sódico 1,00 – 5,00% 4,00 –10,00
Carbômero (Carbopol) 0,50 – 1,00% 5,00 –11,00
Povidona Até 5,00% Não é afetado pelo pH,
exceto por pH
extremamente cáustico
Pectina 1,00 – 3,00% 2,00 – 9,00
Silicato de Alumíno e Magnésio 0,50 – 2,50% 3,50 – 11,00
(Veegun)
Dióxido de silício coloidal (Aerosil) 2,00 – 10,00% Até 10,70
Adaptado: Rowe et al., 2003.

Agente doador de consistência  usado para aumentar a consistência de uma


preparação, em geral, uma pomada. Exemplos: álcool cetílico, cera branca, cera
amarela, álcool estearílico, parafina, cera microcristalina, cera de ésteres cetílicos.

Agentes de tonicidade (Isotonizantes)  usados para obtenção de soluções com


características osmóticas semelhantes às dos fluidos biológicos, à serem
administradas pelas vias: ocular, nasal, parenteral. Exemplos: NaCl (0,9%), manitol
(5,07%) e dextrose (5,51%).
Umectantes  substâncias empregadas para prevenir o ressecamento de
preparações, principalmente, pomadas e cremes, por apresentarem a capacidade de
retenção de água. Exemplos: glicerina, propilenoglicol, sorbitol.

Agentes levigantes  líquido usado como agente facilitador no processo de redução


de partículas do fármaco, durante o preparo de emulsões, bases oleosas, dentre
outras. Triturado juntamente com o fármaco.
Exemplos:

Agente levigante Densidade Miscibilidade Usos


Óleo mineral 0,88 miscível em óleos fixos bases oleosas
(vaselina (exceto óleo de rícino) base de absorção
líquida) imiscível com água, emulsões água/óleo
álcool, glicerina,
propilenoglicol, PEG
400, e óleo de rícino
Glicerina 1,26 miscível com água, emulsões bases
álcool, propilenoglicol e óleo /água
PEG 400 bases solúveis em
imiscível com óleo água e ictiol
mineral e óleos fixos
Propilenoglicol 1,04 miscível com água, emulsões base
álcool, glicerina e PEG óleo/água
400 bases solúveis
imiscível com óleo em água
mineral e óleos fixos
PEG 400 1,13 miscível em água, emulsões base
álcool, glicerina e óleo/água
propilenoglicol bases
imiscível com óleo solúveis
mineral e óleos fixos em água
Óleo de algodão 0,92 miscível com óleo o óleo de algodão ou
mineral e outros óleos algum outro óleo
fixos incluindo o óleo de vegetal pode ser
rícino usado como
imiscível com água, substituto para o óleo
álcool, glicerina , mineral quando um
propilenoglicol e PEG óleo vegetal é
400 preferido ou quando
o sólido pode ser
incorporado mais
facilmente nestes
óleos.
Óleo de rícino 0,96 miscível com álcool e ictiol ou bálsamo do
outros óleos fixos. Peru, mesmos usos
Imiscível com água, descritos para o óleo
glicerina, propilenoglicol, de algodão.
PEG 400 e óleo mineral
Polissorbato 80 1,06-1,09 miscível com água, Coaltar
(Tween ® 80) álcool, glicerina, Circunstâncias em
propilenoglicol, PEG que um surfactante é
400, óleo mineral e desejado, pode ser
óleos fixos. incompatível com
algumas emulsões
água / óleo

Agentes alcalinizantes ou acidificantes  usados para alcalinizar ou acidificar o


meio, respectivamente, para fornecer estabilidade ao ativo ou promover sua
dissolução.
Exemplos:
Agentes acificantes (acidulantes) Agentes alcalinizantes
Ácido cítrico Solução de amônia
Ácido acético Carbonato de amônio
Ácido fumárico Dietanolamina
Ácido clorídrico (HCl) Monoetanolamina
Ácido tartárico Hidróxido de potássio (KOH)
Ácido bórico Hidróxido de sódio (NaOH)
Bicarbonato de sódio
Borato de sódio
Trietanolamina

Conservantes  usados em preparações líquidas e semi-sólidas para prevenção do


crescimento e desenvolvimento de microrganismos (fungos e bactérias). Exemplos de
anti-fúngicos: ácido benzóico, benzoato de sódio, butilparabeno, metilparabeno
(Nipagin), propilparabeno (Nipasol), etilparabeno, propionato de sódio. Anti-
bacterianos: cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, álcool benzílico, cloreto de
cetilpiridíneo, clorobutanol, fenol.

Agentes antioxidantes  empregados na tentativa de proteger a formulação de


qualquer processo oxidativo e conseqüente desenvolvimento de ranço em substâncias
de natureza oleosa e gordurosa e/ou inativação do fármaco. Podem atuar de
diferentes modos: interrompendo a formação de radicais livres (BHA, BHT, -
tocoferol); promovendo redução das espécies oxidadas (ácido ascórbico, palmitato de
ascorbila, metabissulfito de sódio); prevenindo a oxidação (EDTA, ácido cítrico,
cisteína, glutationa). Em sistemas aquosos, preferencialmente, são empregados:
vitamina C, metabissulfito de sódio, cisteína e tiossulfato de sódio. Nos sitemas
lipofílicos, preferencialmente, BHT, BHA e vitamina E.
Agentes quelantes (seqüestrantes)  substância que forma complexos estáveis
(quelatos) com metais. São usados em preparações líquidas como estabilizantes para
complexar os metais pesados que podem promover instabilidade. Exemplos: EDTA-
Na2, ácido edético.

Agente para expulsão de ar  empregado para expulsar o ar de recipientes


hermeticamente fechados ou de formulações fluidas, para aumentar a estabilidade.
Exemplos: nitrogênio (N2), dióxido de carbono (CO2).

Nota: dentre as inúmeras classes de excipientes, os diluentes, os agentes molhantes,


os lubrificantes e desintegrantes são os que apresentam maior influência na
biodisponibilidade de formas farmacêuticas sólidas.
Nos estudos de pré-formulação, a solubilidade dos diluentes deve ser
considerada, pois, a simples troca de um diluente pode provocar alterações na
biodisponibilidade do fármaco, podendo resultar em casos de intoxicação. Um
exemplo clássico ocorreu na Austrália (1968), quando a substituição do sulfato de
cálcio (insolúvel) por lactose (solúvel), como diluente para cápsulas de fenitoína,
resultou em um aumento da biodisponibilidade do fármaco, gerando diversos casos de
intoxicação (Balla, 1968; Eadie et.al. 1968). Houve uma completa remissão do
problema quando os pacientes passaram novamente a receber a fenitoína preparada
com o excipiente original (sufato de cálcio). A presença de diluentes muito hidrofílicos,
como a lactose, pode aumentar a captura de líquidos e, consequentemente, aumentar
a molhabilidade das partículas, acelerando a velocidade de liberação dos fármacos.
A presença do agente desintegrante na formulação visa facilitar a
desagregação da forma farmacêutica, aumentando a área superficial e promovendo a
dissolução do fármaco.
Os agentes molhantes quando adicionados á formulação para aumentam a
molhabilidade do ativo e promovem o aumento da velocidade de dissolução do
fármaco.
A adição de lubrificantes (substâncias hidrofóbicas) à preparação retarda a
molhabilidade e, consequentemente, a absorção do fármaco. Portanto, a concentração
do agente lubrificante na formulação é fator determinante para a obtenção de uma
disponibilidade biológica apropriada do fármaco.

5.3 Considerações gerais sobre alguns dos principais adjuvantes


farmacotécnicos:
5.3.1 Flavorizantes
Flavorizar, edulcorar e colorir uma preparação farmacêutica para administração
oral é fator preponderante à adesão terapêutica pelo paciente, especialmente o
pediátrico. Portanto, o farmacêutico tem como desafio desenvolver técnicas e recursos
para realizar a combinação harmônica dos aditivos flavorizantes (aromas),
edulcorantes e corantes. Porém, antes é importante a compreensão da psicofisiologia
envolvida na percepção dos sabores.

A percepção de um determinado sabor envolve os receptores dos paladares,


proteínas localizadas na superfície das células das papilas gustativas, que
reconhecem certas estruturas químicas e iniciam a emissão de sinais para que o
cérebro os traduzam e reconheçam como doce, amargo, salgado ou azedo (ácido).
Possuimos cerca de 10.000 papilas gustativas, sendo que nas crianças elas estão em
número maior. Isto explica em parte o porquê das crianças serem mais sensíveis a
sabores desagradáveis.

Os receptores para os paladares primários doce, amargo, salgado e azedo (ácido)


estão distribuídos e agrupados em regiões diferentes da superfície da língua. O
paladar doce é detectado principalmente na ponta da língua, enquanto o amargo é
mais evidenciado na região posterior, o salgado nas laterais anteriores e o azedo nas
laterais medianas (veja a figura 1).

Amargo

Azedo (ácido)

Salgado

Doce

Figura 1: Percepção regional dos paladares primários na língua humana.


Fonte: Roy, 1997.

Algumas correlações podem ser feitas entre sabor/odor e a estrutura química da


substância. Por exemplo: o sabor azedo pode ser associado à presença de íons
hidrogênio; o salgado, com alguns ânions e cátions; o amargo, com o alto peso
molecular dos sais; o doce, com compostos polihidroxilados, compostos
polihalogenados e alfa-aminoácidos; o sabor cortante pode ser associado à presença
de insaturação na molécula; o odor de cânfora, com o átomo de carbono terciário da
estrutura e, odores de frutas, com grupos ésteres e lactonas. Dentre os fatores
responsáveis pelo sentido do paladar estão, também, envolvidos os seguintes
fenômenos: calor - QUENTE ou FRIO; a ADSTRINGÊNCIA - devido à presença de
taninos e ácidos; a ASPEREZA correspondente à textura e, a SENSAÇÃO DE
FRESCOR, devido à ausência de calor.
Durante o desenvolvimento das formulações, alguns requisitos são necessários
para a identificação imediata do sabor e para que ele seja compatível com
sensibilidade da mucosa oral. Algumas técnicas usadas para flavorização incluem:
métodos de combinação, mascaramento, métodos físicos, métodos químicos e
métodos fisiológicos. Um guia com uma seleção de sabores pode ser encontrado
abaixo.

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