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ebulição) que destila a temperatura constante e sem alterar sua composição (i.e., a
composição do vapor é idêntica à do líquido). Apesar de ter ponto de ebulição e composição
definidos, o azeótropo não pode ser considerado um composto químico porque sua
composição muda quando se altera a pressão. Entretanto, se a pressão é mantida constante,
tudo se passa como se o azeótropo fosse realmente um composto durante uma destilação.
b) Separação de um líquido volátil de outros líquidos voláteis; para que essa separação
seja possível é essencial que haja diferença entre os pontos de ebulição. Quando essa
diferença é grande, ou quando não é necessária uma separação muito eficiente, pode-se
empregar destilação simples (emprega-se, por exemplo, uma destilação simples para separar a
aguardente* de cana da maior parte da mistura da fermentação, constituída principalmente
por água). Já quando a diferença entre os pontos de ebulição for pequena, ou quando é
necessária uma separação bem eficiente, é necessário recorrer a uma destilação fracionada
(empregada, por exemplo, para separar o álcool [96 °GL] da água durante sua fabricação, ou
para separar as várias frações do petróleo como pentano, hexano, gasolina, nafta, querosene,
etc.).**
Se um líquido for introduzido num espaço fechado no qual havia sido feito vácuo, o líquido
evaporará até que o vapor atinja uma pressão determinada que dependa apenas da
temperatura.
Quando aquecemos um líquido em um sistema aberto sua pressão de vapor vai aumentando
gradualmente; no momento em que a pressão de vapor igualar a pressão externa exercida
sobre o líquido (por exemplo, a pressão atmosférica), bolhas de vapor começam a se formar
no interior do líquido. Dizemos que o líquido entra em ebulição e a temperatura na qual isso
ocorre é chamada ponto de ebulição naquela pressão. Se o líquido for uma substância pura, a
temperatura não se altera durante a ebulição; ao aumentarmos o fornecimento de calor
provocamos uma ebulição mais forte, isto é, forma-se mais vapor por unidade de tempo, mas
a temperatura permanece constante. Para uma boa destilação é imprescindível uma ebulição
suave. A principal causa de ebulição tumultuosa é um aquecimento irregular: partes do balão
ficam muito mais quentes do que outras e ocorrem transferências súbitas de calor,
provocando o tumulto. A melhor maneira de reduzir esse problema é utilizar uma agitação
eficiente. Quando a agitação não é possível, pode-se também obter bons resultados juntando
cacos de porcelana ao líquido: os cacos liberam pequenas bolhas de ar que, além de agitar,
facilitam a formação de vapor e evitam o superaquecimento; os próprios cacos ajudam
também a agitar. Nunca adicione cacos de porcelana a um líquido quente: isto poderia
provocar uma forte ebulição com consequências desastrosas.
Destilação Simples - Parte Experimental - Materiais
Vinho
Béquer ou frasco de coleta
Grampo para conexões/juntas (Evita que as partes se soltem durante a destilação)
Garra
Mufa
Suporte Universal
Mangueiras de borracha
Cabeça de destilação
Condensador
Termômetro
Adaptador para termômetro (Rolha para termômetro)
Curva de Saída (Cabeça de Destilação para vácuo - Adaptador)
Manta Elétrica
Balão de Fundo Redondo
Cacos de porcelana
Vinho
Béquer ou frasco de coleta
Grampo para conexões/juntas (Evita que as partes se soltem durante a destilação)
Garra
Mufa
Suporte Universal
Cabeça de destilação
Condensador
Coluna de Fracionamento (Coluna de Vigreux - Young)
Termômetro
Adaptador para termômetro (Rolha para termômetro)
Curva de Saída (Cabeça de Destilação para vácuo - Adaptador)
Manta Elétrica
Balão de Fundo Redondo
Cacos de porcelana
Procedimento Experimental