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N-2318 REV. F 11 / 2010

Inspeção em Serviço de Tanque de


Armazenamento Atmosférico

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 23 CONTEC - Subcomissão Autora.

Inspeção de Sistemas e As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 25 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção em serviço de tanques de
armazenamento atmosférico cobertos pela PETROBRAS N-270.

1.2 Esta Norma não se aplica a:

a) tanques refrigerados;
b) tanques não metálicos;
c) tanques em plataformas “offshore”;
d) tanques de costado não circular.

1.3 Esta Norma não se aplica aos tanques cobertos pela PETROBRAS N-2789.

1.4 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de tanques de armazenamento atmosférico


realizada a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

Portaria no 3214 de 8/6/78 - Norma Regulamentadora no 33 (NR-33) - Segurança e Saúde


nos Trabalhos em Espaços Confinados;

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e


Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-270 - Projeto de Tanque de Armazenamento Atmosférico;

PETROBRAS N-271 - Montagem de Tanques de Armazenamento;

PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não-Destrutivo - Estanqueidade;

PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som;

PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;

PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;

PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas;

PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;

PETROBRAS N-2637 - Segurança no Trabalho em Espaço Confinado;

PETROBRAS N-2667 - Inspeção por ACFM;

PETROBRAS N-2789 - Inspeção em Serviço de Tanques Atmosféricos de Uso Geral;

PETROBRAS N- 2801 - Inspeção de Sistemas de Proteção Catódica de Dutos Terrestres;

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API STD 650 - Welded Tanks for Oil Storage;

API STD 653 - Tank Inspection, Repair, Alteration and Reconstruction;

ASTM D 610 - Standard Test Method for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel
Surfaces;

ASTM D 661 - Standard Test Method for Evaluating Degree of Cracking of Exterior Paints;

ASTM D 714 - Standard Test Method of Evaluating Degree of Blistering of Paints;

ASTM D 4214 - Standard Test Method for Evaluating the Degree of Chalking of Exterior
Paints Films.

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das PETROBRAS N-270 e
N-271 e os seguintes.

3.1
barriga
deformação do costado do tanque, caracterizada pelo afastamento em relação à geratriz do cilindro

3.2
inspeção externa
inspeção de todos os componentes que devem ser verificados com o tanque em operação, incluindo
base, diques e bacia de contenção

3.3
inspeção geral
executada com o tanque fora de operação consistindo de inspeção interna e externa de todos os
seus componentes, incluindo base, diques e bacia de contenção

3.4
chapas anulares
chapas do fundo localizadas na periferia do tanque, onde o primeiro anel do costado é apoiado
(ver Figura A.1 - Detalhe II)

3.5
rodo (rodapé do costado)
região do primeiro anel do costado localizado a partir da chapa do fundo e com 300 mm de altura

3.6
chapa de soleira da porta de limpeza
chapa do fundo pertencente ao conjunto da porta de limpeza

3.7
produtos leves
produtos do tipo querosene ou mais leves

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3.8
produtos pesados
produtos de alta densidade como óleo leve de reciclo, óleo decantado e óleo de desasfaltação

3.9
profissional habilitado
profissional que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades
referentes a acompanhamento de operação, manutenção e inspeção

4 Condições Gerais

4.1 Programação de Inspeção Externa

Deve ser elaborada a programação de inspeção externa considerando o intervalo de inspeção


definido em 4.3.1.

4.2 Programação de Inspeção Geral

Deve ser elaborada e revista anualmente, com a participação de representantes das áreas de
manutenção, inspeção e operação, considerando as seguintes informações:

a) prazo de inspeção conforme descrito em 4.3.2;


b) recomendações emitidas decorrentes da inspeção externa;
c) histórico de problemas ocorridos em campanha.

NOTA Recomenda-se a participação de representantes das áreas de programação de produção,


segurança e meio ambiente. [Prática Recomendada]

4.3 Intervalos de Inspeção

4.3.1 Inspeção Externa

A inspeção externa deve ser realizada no máximo a cada 5 anos.

NOTA Em nenhum caso a inspeção externa deve ultrapassar o prazo de 1/4 da vida útil estimada
para o costado e teto.

4.3.2 Inspeção Geral

Recomenda-se que a inspeção geral seja realizada no máximo a cada 10 anos. [Prática
Recomendada]

NOTA 1 Os intervalos de inspeção geral podem ser alterados conforme critérios descritos no
API STD 653.
NOTA 2 Em caso de incêndio, vazamento ou dano mecânico que possa afetar a integridade do
equipamento, as partes afetadas devem ser inspecionadas extraordinariamente para avaliar
as condições físicas antes do retorno do equipamento à operação.

4.3.3 Inspeção do Sistema de Proteção Catódica

Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa, deve ser inspecionado os
retificadores do sistema e fazer a leitura dos potenciais conforme especificado na PETROBRAS
N-2801.

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4.4 Requisitos de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS)

4.4.1 Devem ser considerados os aspectos, riscos e impactos ambientais causados pela atividade de
inspeção em serviço de tanque de armazenamento atmosférico.

4.4.2 Antes do início dos trabalhos de inspeção, deve ser obtida uma permissão de trabalho,
conforme a PETROBRAS N-2162, onde são definidos os requisitos de segurança para a execução
dos trabalhos de inspeção. Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança
industrial e meio ambiente.

4.4.3 Verificar as condições físicas antes de andar sobre o teto. Nos tetos com suspeita de baixa
espessura, deve ser realizado uma análise prévia de risco junto com a operação e o órgão gestor de
segurança industrial e meio ambiente, com o objetivo de avaliar a viabilidade da inspeção.

NOTA A inspeção não deve ser executada quando o produto do tanque estiver sendo
movimentado.

4.4.4 Nos tanques de teto flutuante, a inspeção externa do teto deve ser realizada com o teto no
nível máximo. Inspeção em nível inferior ao máximo ou no interior dos flutuadores pode ser realizada
desde que autorizada pelo órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente.

4.4.5 Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para execução dos serviços
de inspeção.

4.4.6 Não deve ser realizado o teste com martelo, com o tanque em operação.

4.4.7 Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.

4.4.8 Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à segurança.

4.4.9 Para serviços em espaços confinados devem ser atendidos os requisitos das PETROBRAS
N-2637 e NR-33.

4.5 Registro da Inspeção

As condições físicas observadas, os reparos e testes efetuados, bem como os valores de medição de
espessura, devem ser registrados em relatórios de inspeção.

4.6 Medições de Espessura

Todas as medições de espessura citadas nesta Norma devem ser realizadas conforme a
PETROBRAS N-1594.

5 Roteiro de Inspeção Externa - Tanque em Operação

5.1 Bacia de Contenção

5.1.1 Inspecionar visualmente o dique quanto às condições físicas e integridade dos taludes. A
grama do dique deve ser rasteira.

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5.1.2 Inspecionar visualmente a bacia quanto ao acúmulo de sujeira, indícios de vazamentos e


condições físicas.

5.1.3 Inspecionar visualmente o sistema de drenagem, os seguintes itens:

a) canaletas: quanto ao acúmulo de detritos;


b) válvulas e grades: quanto a corrosão e emperramento;
c) adufas ou comportas: quanto a corrosão e emperramento;
d) mini-diques (quando existentes): quanto à estanqueidade e acúmulo de detritos.

5.1.4 Verificar a condições físicas das plataformas sobre o dique e linhas de entrada e saída e dos
acessos para veículos ao interior da bacia.

5.1.5 Verificar as condições físicas dos eletrodutos: do sistema de iluminação, dos misturadores, da
instrumentação eletrônica e dos atuadores das válvulas.

5.2 Base

5.2.1 Verificar a existência de recalques. Caso necessário, executar medição do prumo do costado
e/ou levantamento topográfico.

5.2.2 Inspecionar visualmente o anel de concreto ou berma quanto à fissuras, ferragens expostas,
avarias mecânicas, desagregação do concreto e declividade.

5.2.3 Inspecionar visualmente a extremidade da chapa de fundo quanto à corrosão e


impermeabilização.

5.2.4 Verificar a existência de possíveis vazamentos nas regiões dos drenos de fundo ou pelo
concreto da berma.

5.2.5 Inspecionar visualmente a impermeabilização da base, principalmente sob a porta de limpeza e


drenos do fundo, quando aplicável.

5.2.6 Verificar as condições físicas e fixação do cabo terra, quando aplicável.

5.3 Pintura e Isolamento Térmico

5.3.1 O estado físico da pintura deve ser verificado e avaliado em comparação com os padrões
fotográficos das ASTM D 610, D 661, D 714 e D 4214.

5.3.2 Verificar as condições físicas do isolamento térmico.

5.4 Escadas, Plataformas e Passadiços

5.4.1 Inspecionar visualmente todos os degraus, corrimãos e plataformas quanto à corrosão e peças
danificadas.

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5.4.2 Verificar a existência de furos para o escoamento de água nos degraus e pisos das
plataformas.

5.4.3 Verificar as condições físicas dos dispositivos antiderrapante dos degraus e pisos
revestimentos ou detalhe construtivo das chapas.

5.4.4 Inspecionar visualmente, conforme a PETROBRAS N-1597, as soldas de fixação das


estruturas ao tanque, quanto à existência de trincas ou corrosão. Caso necessário, realizar ensaio por
líquido penetrante.

5.4.5 Para os tanques de teto flutuante, verificar adicionalmente, a escada de acesso ao teto quanto
à corrosão nos trilhos e se a articulação e o sistema rolante da escada tais como rodas, guias e
braçadeiras podem se mover livremente.

5.4.6 Inspecionar o aterramento entre o costado e o teto flutuante e entre a escada do teto e o teto
flutuante.

5.5 Costado

5.5.1 Inspecionar visualmente, em todo o costado, os seguintes itens:

a) vazamentos;
b) corrosão nas chapas e juntas soldadas (locais mais susceptíveis: rodo, região sob
degraus da escada helicoidal, eventuais frestas entre os perfis soldados e o costado e
regiões de acúmulo de vegetação);
c) deformação nas chapas;
d) verticalidade.

5.5.2 Realizar medição de espessura em todos os anéis, em pontos predeterminados ao longo da


escada, localizados a uma altura de 300 mm acima da extremidade inferior de cada anel. No anel
superior, efetuar a medição na região correspondente à fase gasosa, acima do nível de líquido. Caso
constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão, aumentar a quantidade de medições e, sendo
necessário, montar andaime e medir em outras regiões.

5.5.3 Inspecionar visualmente as conexões do costado e as respectivas válvulas quanto à corrosão


nas faces dos flanges e vazamentos.

5.5.4 Realizar medição de espessura, quando aplicável, nas conexões do costado.

5.5.5 Inspecionar visualmente a porta de limpeza e as bocas de visita quanto a vazamento e


corrosão.

5.5.6 Verificar as condições físicas do sistema de combate a incêndio tais como tubulação, câmara
de espuma e selo de vidro, quanto a deterioração.

5.5.7 Inspecionar visualmente os acessórios, equipamentos e instrumentos quanto à condições


físicas, conforme a seguir:

a) sistema de içamento do tubo móvel (cabos e roldanas);


b) misturadores (bocal), tirantes, motor e suporte;

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c) indicador de nível;
d) indicador de temperatura;
e) dentre outros acessórios existentes.

5.5.8 Verificar as condições físicas na região dos misturadores.

5.5.9 Inspecionar visualmente o anel de contraventamento e suportes quanto a corrosão. Verificar a


existência e a situação dos furos para escoamento de águas pluviais.

5.6 Teto

5.6.1 Teto Fixo

5.6.1.1 Inspecionar visualmente as chapas e juntas soldadas quanto a corrosão, deformação e furos
(regiões externas mais susceptíveis: regiões de acúmulo de água e sob isolamento térmico
deteriorado, caso existente).

5.6.1.2 Executar medição de espessura de acordo com o seguinte critério:

a) diâmetro do tanque < 50 m : no mínimo em 5 chapas sendo 4 na periferia e 1 no centro;


b) diâmetro do tanque > 50 m : no mínimo em 6 chapas sendo 4 na periferia, 1 na região
intermediária e 1 no centro.

NOTA 1 Os pontos de medição devem ser escolhidos, preferencialmente, nas regiões de


empoçamento de água, regiões de maior insolação, próximo aos amostradores e respiros e
nas regiões de apoio sobre as vigas.
NOTA 2 Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na
região de sobreposição. Caso constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão,
aumentar a quantidade de medições.

5.6.1.3 Inspecionar visualmente as bocas de visita e conexões do teto quanto à corrosão e


vazamentos.

5.6.1.4 Inspecionar visualmente os acessórios quanto à corrosão, limpeza e estanqueidade,


conforme a seguir:

a) válvulas de pressão e vácuo;


b) corta-chamas;
c) respiros ou “vent’s”;
d) guarda-corpo;
e) sistema de medição e tomada de amostra; verificar se a escotilha de medição atende à
condição antifaiscante.

5.6.2 Teto Flutuante

5.6.2.1 Inspecionar visualmente as chapas e juntas soldadas quanto a corrosão, deformação e


vazamentos.

NOTA Nos tanques de teto pontão, regiões com deformações devem ser avaliadas quanto à
condição de drenagem do teto. Esta avaliação deve ser feita em período de chuvas ou por
colocação de água sobre o teto.

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5.6.2.2 Executar medição de espessura no disco central dos tetos tipo pontão de acordo com os
seguintes critérios:

a) diâmetro do disco < 20 m : no mínimo 5 chapas sendo 4 na periferia e 1 no centro;


b) diâmetro do disco > 20 m : no mínimo em 8 chapas sendo 4 na periferia, 3 na região
intermediária e 1 no centro.

NOTA Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na
região de sobreposição.

5.6.2.3 Executar medição de espessura no teto duplo, em ambos os lençóis de chapa, de acordo
com o seguinte critério:

a) diâmetro do teto < 20 m : no mínimo 5 chapas sendo 4 na periferia e 1 no centro;


b) diâmetro do teto > 20 m: no mínimo em 8 chapas sendo 4 na periferia, 3 na região
intermediária e 1 no centro.

NOTA Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na
região de sobreposição.

5.6.2.4 Remover a tampa dos flutuadores para verificar se há vazamento de produto ou deformação
das chapas. Caso haja suspeita de baixa espessura, realizar medições de espessura seguindo os
requisitos de segurança necessários.

5.6.2.5 Inspecionar visualmente as bocas de visita e conexões do teto quanto a corrosão e


vazamentos.

5.6.2.6 Inspecionar visualmente o sistema de sustentação do teto (pernas, camisas e chapas de


reforço), quanto a corrosão e trincas. Remover com o teto flutuando 10 % das pernas de sustentação
ou 5 pernas, o que for maior.

NOTA 1 Remover apenas 1 perna de cada vez para evitar trocas das respectivas posições originais.
NOTA 2 Para produtos leves deve ser realizada uma análise prévia de risco junto com a operação e
o órgão gestor de segurança industrial e meio ambiente, com o objetivo de avaliar a
viabilidade da remoção das pernas.

5.6.2.7 Verificar o selo de vedação do teto mecânico, espuma ou “PW”, quanto a falha na vedação e
condições físicas.

5.6.2.8 Inspecionar visualmente o anel de contenção de espuma, quando aplicável.

5.6.2.9 Inspecionar visualmente os acessórios quanto a corrosão, limpeza e funcionamento,


conforme a seguir:

a) quebra -vácuo;
b) tubo anti-rotacional, roletes e selo;
c) sistema de medição e tomada de amostra;
d) dreno do teto (bacia, válvula de retenção e grade);
e) drenos de emergência;
f) dentre outros acessórios existentes.

5.6.2.10 Verificar se a tampa de tomada de amostra atende à condição antifaiscante.

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5.6.2.11 Verificar o sistema de aterramento do teto flutuante com o costado.

6 Roteiro de Inspeção Geral - Tanque Fora de Operação

6.1 Inspeção Externa

Seguir conforme descrito na Seção 5.

NOTA Antes da parada do tanque, recomenda-se realizar a inspeção preliminar externa, e emitir
recomendação prévia. [Prática Recomendada]

Para os tanques de teto flutuante, antes de apoiar o teto, o sistema de sustentação deve ser
inspecionado quanto à corrosão e trincas com remoção de no mínimo 30 % das pernas de
sustentação.

NOTA 1 Remover apenas 1 perna de cada vez para evitar trocas das respectivas posições originais.
NOTA 2 Para produtos leves realizar uma análise prévia de risco junto com a operação e área de
SMS antes da remoção das pernas.

6.1.1 Tanque de Teto Fixo

6.1.1.1 Executar teste com martelo em todas as conexões.

6.1.1.2 Executar medição de espessura em conexões com diâmetro maior ou igual a 3”

6.1.1.3 Para tetos isolado termicamente, recomenda-se retirar 2 faixas do isolamento (defasadas de
90°), com 1 m de largura e comprimento igual ao raio do teto para exame visual e medição de
espessura das chapas. A remoção do isolamento deve ser executada, preferencialmente, nos pontos
de infiltração de água ou depressões do teto. [Prática Recomendada]

NOTA Caso seja constatada corrosão severa sob o isolamento, remover integralmente o
isolamento térmico e inspecionar as chapas do teto.

6.1.1.4 As válvulas de pressão e vácuo devem ser desmontadas, limpas, inspecionadas quanto a
corrosão, entupimento, estanqueidade, movimentação e verificadas quanto à calibração.

6.1.1.5 Os corta chamas devem ser removidos, limpos e inspecionados quanto a corrosão,
entupimento e estanqueidade.

6.1.1.6 Remover os tampões “caps” dos esticadores dos cabos-guia da bóia, para inspeção visual
das molas, quando aplicável.

6.1.1.7 Inspecionar visualmente os flanges das conexões e bocas de visita (ressalto e ranhuras).

NOTA Recomenda-se, após a manutenção, pintar as faces dos flanges, exceto as ranhuras, e
vedar o espaço entre as abas após a montagem. [Prática Recomendada]

6.1.1.8 Retirar os filtros e purgadores do sistema de aquecimento para limpeza e manutenção,


quando aplicável.

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6.1.1.9 Para costado isolados termicamente, remover o trecho do isolamento térmico do costado em
amostragem conforme 6.1.1.3.

6.1.2 Tanques de Teto Flutuante

Seguir conforme descrito em 6.1.1.1 a 6.1.1.7, quando aplicáveis, complementados com os seguintes
itens:

a) inspecionar visualmente os flutuadores quanto à estanqueidade;


b) retirar os roletes e selo do tubo anti-rotacional para inspeção;
c) retirar a válvula de retenção do dreno primário para inspeção, limpeza e teste
hidrostático de vedação;
d) nos compartimentos flutuadores, executar 2 medições de espessura no lençol inferior (no
centro e na região de sobreposição), em no mínimo 10 % do total de compartimentos (no
mínimo em 4 flutuadores defasados de 90º), e executar a medição nas chapas laterais
externas nos compartimentos periféricos.

NOTA Nos tanques com flutuadores não periféricos, a amostragem de flutuadores a inspecionar
deve contemplar também flutuadores periféricos, de forma representativa ao projeto do teto
e seu histórico de corrosão.

6.2 Inspeção Interna

Antes de iniciar a inspeção, verificar se as superfícies internas do tanque tais como chapas, juntas
soldadas no teto, fundo, costado e os equipamentos e acessórios internos estão limpos, sem
incrustações, carepas e produto aderido. Caso não apresentem condições adequadas para inspeção,
deve ser aplicado hidrojateamento ou jateamento comercial, parcial ou em toda superfície a
examinar.

NOTA O jateamento abrasivo, quando aplicado, deve seguir o padrão Sa 2, e o hidrojateamento o


padrão WJ-1, conforme descrito na PETROBRAS N-9.

6.2.1 Pintura

Verificar o estado da pintura interna.

6.2.2 Fundo

6.2.2.1 Inspecionar visualmente a existência de recalques das chapas do fundo, principalmente nas
chapas sob as colunas de sustentação e periferia. Caso o recalque se localize na periferia, executar
medição da profundidade do recalque e ensaio por partículas magnéticas conforme PETROBRAS
N-1598, líquido penetrante conforme PETROBRAS N-1596 ou “Alternating Current Field
Measurement” (ACFM) conforme PETROBRAS N-2667 das soldas do rodo na região do recalque.

6.2.2.2 Inspecionar as chapas e juntas soldadas, através de ensaio visual e medição de espessura,
quanto a corrosão e trincas.

NOTA 1 Regiões mais susceptíveis: depressões, periferia, soleira da porta de limpeza, ao redor das
colunas, ao redor de suportes, região de apoio das pernas de sustentação em tanque de
teto flutuante e bacias de drenagem.
NOTA 2 O critério de medição de espessura deve seguir conforme descrito em 5.6.1.2.

6.2.2.3 Verificar as condições físicas da chapa de referência para apoio da trena de medição, quando
aplicável.

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6.2.2.4 Os drenos por baixo devem ser removidos, por corte, se necessário, visando ter melhor
acesso para teste com martelo e medição de espessura. Para os drenos sifonados realizar inspeção
visual e medição de espessura.

6.2.2.5 Recomenda-se a realização de ensaio de vazamento de fluxo magnético “Magnetic Flux


Leakage” (MFL) e/ou outros métodos aplicáveis em 100% das chapas do fundo para avaliar as
condições físicas das chapas. [Prática Recomendada]

NOTA Caso não seja possível o ensaio MFL ou outros métodos aplicáveis para avaliar as
condições físicas de 100 % das chapas, retirar no mínimo 5 discos com diâmetro mínimo de
500 mm, sendo 4 na periferia e 1 no centro, para inspeção visual e medição de espessura,
sendo que um dos discos da periferia deve estar localizado em frente à porta de limpeza e
calcular a taxa de corrosão e vida remanescente.

6.2.2.6 Após limpeza geral dos anodos, quando existentes, realizar inspeção visual para verificação
quanto ao desgaste e avaliação da eficiência da proteção catódica. Durante a inspeção avaliar a
necessidade da substituição, adição ou redistribuição dos anodos, conforme critério descrito em 9.6.

6.2.2.7 Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa e não houver semi-célula
de medição de potencial instalada, devem ser removidos discos da chaparia de fundo para se fazer
um levantamento do potencial fundo/solo.

NOTA Os discos com 150 mm de diâmetro, devem removidos ao longo de um diâmetro do tanque,
com espaçamento de 5 m a 10 m entre cada disco.

6.2.2.8 Para tanques com vazamentos em operação através do fundo, executar inspeção conforme
descrito em 6.2.2.2 e 6.2.2.5.

NOTA Caso o vazamento não seja detectado, realizar jateamento do fundo conforme padrão Sa 2
(ver PETROBRAS N-9), e em seguida, realizar ensaio de estanqueidade com a caixa de
vácuo conforme descrito em PETROBRAS N-1593 ou outro método alternativo como, por
exemplo, pressurização com ar sob o fundo.

6.2.3 Costado

6.2.3.1 Inspecionar, através de ensaio visual e medição de espessura, as chapas e juntas soldadas
quanto a corrosão.

NOTA Deve ser dada especial atenção aos seguintes locais: último anel (acima do nível do
líquido), região do rodo (acúmulo de água no fundo), solda do rodo, regiões de maior
incidência solar e regiões posicionadas na direção preferencial de incidência de ventos.

6.2.3.2 Inspecionar internamente, através de ensaio visual e medição de espessura, as conexões,


bocas de visita e portas de limpeza, quanto a corrosão e trincas nas soldas. Nas conexões e
acessórios dos misturadores mecânicos e nas portas de limpeza realizar no caso de suspeita de
trinca, inspeção por partículas magnéticas conforme a PETROBRAS N-1598, líquido penetrante
conforme PETROBRAS N-1596 ou ACFM conforme PETROBRAS N-2667.

6.2.3.3 Nos tanques de teto flutuante verificar se as chapas do costado não apresentam rebarbas
internas que possam danificar o selo de vedação. Durante o esvaziamento do tanque, acompanhar a
descida do teto e verificar o assentamento do selo ao costado (deformações do costado e pressão do
selo).

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6.2.4 Teto - Tanques de Teto Fixo

6.2.4.1 Inspecionar visualmente as chapas quanto a corrosão dando especial atenção aos seguintes
locais: acima da estrutura de suportação do teto, regiões das juntas sobrepostas, regiões próximas a
conexões que permitam entrada de ar, regiões com maior incidência solar e regiões com
empoçamento de água.

NOTA Caso seja necessário, remover as chapas para inspeção da região de sobreposição com as
vigas.

6.2.4.2 Inspecionar visualmente e, quando necessário, executar medição de espessura da estrutura


de sustentação do teto, conforme a seguir:

a) coroa central e chapas de fixação - quanto a corrosão;


b) colunas - quanto a corrosão, verticalidade e flecha;
c) vigas radiais e transversais - quanto a corrosão e flecha;
d) parafusos - quanto a corrosão, desgaste e trincas.

NOTA Observar as posições dos componentes da estrutura de sustentação em relação aos furos
oblongos e caso necessário, prolongar os furos após verificação do recalque de fundo. De
acordo com o resultado obtido na inspeção visual dos parafusos instalados na estrutura,
remover no mínimo 10 % do total para a execução de inspeção mais detalhada (visual,
dimensional e líquido penetrante conforme PETROBRAS N-1596).

6.2.4.3 Inspecionar visualmente as conexões e bocas de visita quanto a corrosão.

NOTA Verificar a existência de obstrução na conexão do dispositivo de alívio de pressão.

6.2.5 Teto - Tanques de Teto Flutuante

6.2.5.1 Inspecionar visualmente as chapas quanto a corrosão dando especial atenção aos seguintes
locais: regiões das juntas sobrepostas, periferia, abaixo dos perfis de reforço e chapas laterais
externas dos flutuadores (espaço de vapor).

6.2.5.2 Inspecionar visualmente quanto a existência de trincas nas soldas e chapas do lençol inferior
do teto nas regiões das divisórias dos flutuadores do teto, ao redor do sistema de sustentação do teto
e nos locais sujeitos à concentração de tensões.

NOTA 1 Para tanques de grande diâmetro com relação D/H  4 (diâmetro/altura), inspecionar
visualmente através de partículas magnéticas conforme PETROBRAS N-1598, ACFM
conforme PETROBRAS N-2667 ou líquido penetrante conforme PETROBRAS N-1596, por
amostragem, nas seguintes regiões: intersecção de 2 cordões de solda e quina de caixas
bóias.
NOTA 2 Para tanques de teto duplo com diâmetro superior a 20 m, inspecionar visualmente as
soldas das camisas das pernas de sustentação com o lençol inferior, com líquido penetrante
conforme PETROBRAS N-1596, partículas magnéticas conforme a PETROBRAS N-1598
ou ACFM conforme PETROBRAS N-2667. Para os tanques de teto duplo com diâmetro
inferior a 20 m, adotar uma amostragem de 30 % do total das pernas de sustentação.

6.2.5.3 Inspecionar visualmente o sistema de sustentação do teto (pernas, camisas e chapas de


reforço) quanto a corrosão e adequado apoio no fundo.

NOTA 1 Retirar as pernas de sustentação para inspeção visual, tomando cuidado quanto à
suportação do teto e reposição da perna na posição original.

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NOTA 2 Executar medição de espessura, no mínimo em 30 % das camisas das pernas de


sustentação, principalmente na região de nível de líquido.

6.2.5.4 Inspecionar visualmente as bacias de drenagem e os drenos do teto. Caso as juntas do dreno
sejam removíveis, retirar e desmontar todas as juntas para inspeção e manutenção.

NOTA 1 Caso existente, inspecionar visualmente o mangote de ligação do dreno do teto com o
costado.
NOTA 2 Realizar teste hidrostático do dreno articulado ou mangueira flexível para verificação de
estanqueidade.

6.2.5.5 Verificar o estado físico do tubo antirrotacional e suportes.

6.2.5.6 Inspecionar visualmente as conexões, bocas de visita e drenos de emergência quanto a


corrosão.

6.2.5.7 Verificar internamente o estado físico do selo de vedação do teto.

6.2.6 Acessórios e Equipamentos Auxiliares Internos

Avaliar as condições físicas dos acessórios e equipamentos internos existentes, conforme a seguir:

a) sistema de aquecimento (serpentina, radiadores, linhas de vapor e condensado, feixe


tubular); para a inspeção de serpentinas, recomenda-se a retirada de amostras, para
possibilitar a inspeção visual interna; [Prática Recomendada]
b) sistema de medição de nível (bóia, cabos suportes); verificar a existência de produto no
interior da bóia de medição de nível;
c) tubo móvel e sistema de içamento (tubo, cabos e roldanas);
d) misturador;
e) instrumentação;
f) sistema anti-vortex;
g) sistema de amostragem.

NOTA Realizar o ensaio por líquido penetrante conforme PETROBRAS N-1596, nas hélices dos
misturadores para verificar existência de trincas.

7 Controle da Qualidade de Reparos

Realizar a inspeção dos reparos efetuados conforme os critérios descritos no API STD 650,
API STD 653, PETROBRAS N-271 ou outras normas aplicáveis.

8 Teste Hidrostático

8.1 Sistema de Aquecimento

No sistema de aquecimento (serpentina ou radiadores) deve ser realizado teste hidrostático com
pressão de 1,5 vezes o valor da pressão do projeto, permanecendo no valor da pressão de projeto
durante 30 minutos somados ao tempo de inspeção. Para o sistema tipo feixe tubular, a pressão
utilizada deve ser a especificada no projeto.

NOTA Na ausência de realização de reparos, o teste hidrostático pode ser substituído por teste de
estanqueidade utilizando como fluido de teste o próprio vapor do sistema.

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8.2 Tanque

8.2.1 O teste hidrostático deve ser realizado quando ocorrer um ou mais dos seguintes casos abaixo
descritos:

a) quando o tanque for reconstruído;


b) quando houver instalação de um novo fundo;
c) quando ocorrer reparos na solda do costado com as chapas de apoio do fundo;
d) quando ocorrer reparos com extensão maior que 12” nas soldas das chapas do costado
ou das chapas anulares do fundo;
e) quando ocorrer instalação de bocal no costado com diâmetro maior que 12” em uma
região abaixo do nível de enchimento do tanque;
f) quando houver dúvida quanto à existência de vazamento pelas chapas do fundo.

NOTA O teste hidrostático pode ser dispensado desde que atendidos todos os requisitos do API
STD 653. Nessa situação, o tanque deve ser observado durante os primeiros 5 dias de
operação.

8.2.2 A temperatura da água de teste deve seguir conforme a PETROBRAS N-271.

8.2.3 Antes do início do teste e durante o enchimento do tanque, verificar a existência de umidade
proveniente de fatores externos (produto ou água infiltrada entre o fundo e o solo).

8.2.4 Verificar se a altura máxima de enchimento é compatível com a resistência do tanque


(espessuras remanescentes).

8.2.5 A inspeção deve ser iniciada de 1 a 2 dias após o enchimento completo do tanque.

8.2.6 Durante a inspeção do teste, a base do tanque não deve apresentar umidade, com exceção da
umidade constatada em 8.2.3.

8.2.7 Caso não seja constatado nenhum problema até 3 dias após o início da inspeção, o tanque
deve ser liberado.

8.2.8 Caso ocorra a reprovação do teste, um novo teste deve ser realizado após os reparos
necessários.

8.2.9 Tanques que armazenam produtos pesados, recomenda-se a utilização do sistema de


aquecimento durante o teste hidrostático, para facilitar o escoamento de produtos acumulados entre o
fundo e a base, decorrentes de vazamentos anteriores, permitindo assim a livre passagem da água
de teste. [Prática Recomendada]

8.2.10 Caso não haja possibilidade de enchimento total do tanque, realizar ensaio de estanqueidade,
conforme PETROBRAS N-1593, nas soldas do costado que passaram por manutenção.

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9 Critérios de Aceitação

9.1 Base

9.1.1 Recalque

Conforme descrito na PETROBRAS N-270 ou API STD 653.

9.1.2 Anel de Concreto

Fissuras com abertura igual ou superior a 2,0 mm são inaceitáveis independente do comprimento ou
localização. Não deve haver ferragens expostas.

9.2 Costado

9.2.1 Espessura Mínima

Conforme descrito no API STD 653.

9.2.2 Deformação

No caso de existência de barriga, avaliar conforme descrito na PETROBRAS N-271.

9.2.3 Verticalidade

Conforme descrito no API STD 650.

9.2.4 Circularidade

Conforme descrito no API STD 650.

9.3 Fundo

9.3.1 Chapas Recortadas

A espessura mínima das chapas deve ser igual a 2,5 mm.

NOTA Recomenda-se, caso mais de 50 % da área do fundo apresente espessura abaixo da


mínima, efetuar a troca total das chapas do fundo. [Prática Recomendada]

9.3.2 Chapas Anulares

A espessura mínima das chapas deve seguir conforme API STD 653.

9.3.3 Recalque

Conforme descrito no API STD 653.

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9.4 Teto

9.4.1 Chapas

A espessura mínima deve ser igual a 2,5 mm. Para avaliar a necessidade de troca das chapas do
teto, utilizar o critério de descrito no API STD 653.

NOTA 1 Para tanques de teto fixo armazenando produto com ponto de fulgor inferior a 60 C, a
espessura mínima das chapas do teto deve ser de 4,0 mm. O valor de espessura mínima de
2,5 mm somente pode ser adotado quando houver uma criteriosa análise de risco do
equipamento, levando-se em consideração: produto armazenado, tipo de estrutura, material
do costado e do teto, localização do tanque, topografia, índice isoceraunico da região e uso
de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
NOTA 2 Para os tanques de teto auto portante, a espessura mínima operacional do teto deve ser
determinada considerando o peso próprio da chapa do teto e uma sobrecarga de 60 kgf/m2
no teto. Atender no mínimo 2,5 mm e os critérios definidos na Nota 1 de 9.4.1.

9.4.2 Estrutura do Teto

a) área da seção reta: redução máxima de 15 %;


b) flecha vertical das vigas: conforme PETROBRAS N-271;
c) flecha e verticalidade das colunas: altura da coluna/200.

9.4.3 Deformação do Teto Flutuante Tipo Pontão

Em regiões com deformações que impeçam a drenagem pelos drenos existentes, colocando em risco
a estabilidade do teto, a drenagem multiponto é obrigatória, conforme PETROBRAS N-270.

NOTA Deformações que impeçam a instalação da drenagem multiponto (cota inferior da região
deformada abaixo do fundo da bacia do dreno primário) devem ser obrigatoriamente
corrigidas.

9.5 Pintura

Conforme descrito na PETROBRAS N-13.

NOTA Caso seja verificado deterioração da pintura em pontos esparsos e generalizados, somando
mais de 30 % da área total de uma determinada região do tanque, efetuar a repintura total
da região.

9.6 Anodos de Sacrifício

Trocar os anodos quando o percentual da massa média residual dos anodos instalados for menor que
100 - F.

M residual
x 100  (100 - F)
M inicia l

Onde:
F é o fator de utilização do anodo conforme projeto de proteção catódica;
Mresidual é a massa residual;
Minicial é a massa inicial.

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9.7 Ensaios Não-Destrutivos

Conforme descrito no API STD 653.

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Tabela A.1 Referências da Figura A.1

1.1 Fixo cônico


1.2 Estruturas de sustentação do teto
1.2.1 Coluna central
1.2.2 Colunas intermediárias
1 - Teto 1.2.3 Coroa central
1.2.4 Vigas radiais principais
1.2.5 Vigas radiais secundárias
1.2.6 Vigas transversais
1.2.7 Cantoneira de apoio
2 - Costado 2.1 Cilíndrico
3.1 Chapa anular
3 - Fundo
3.2 Chapa central
4.1 Chapas de apoio
4.2 Impermeabilização
4 - Base 4.3 Berma
4.4 Anel de proteção do berma
4.5 Anel de concreto armado
5.1 Bocas
5.1.1 Visita
5.1.2 Medição e amostragem
5.2 Conexões
5.2.1 Entrada ou saída de produto
5.2.2 Entrada de vapor
5.2.3 Saída de condensado
5.2.4 Respiração
5.2.5 Drenagem do fundo
a) simples
b) sifão
5.3 Chapas de reforço
5.4 Bacia de drenagem do fundo
5.5 Válvula de pressão e vácuo
5 - Acessórios
5.6 Corta-chama ou retentor de chama
5.7 Sistema de medição
5.7.1 Cabo
5.7.2 Roldanas
5.7.3 Peso
5.7.4 Visor
5.7.5 Bóia
5.8 Porta de limpeza
5.9 Escadas
5.9.1 Marinheiro
5.9.2 Helicoidal
5.9.3 Com patamares
5.10 Plataforma
5.11 Fio terra

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Tabela A.1 Referências da Figura A.1 (Continuação)

6.1 Câmara de espuma


6.2 Tubo móvel
6.3 Misturador
6.4 Sistemas de aquecimento
6.4.1 Serpentina
6 - Dispositivos auxiliares 6.4.2 Radiador
a) vertical
b) horizontal
6.4.3 Feixe tubular
6.5 Chicanas
6.6 Isolamento térmico

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Tabela B.1 Referências da Figura B-1

1.1 Simples
1.2 Duplo
1.3 Com flutuador
1.3.1 Periférico elevado
1 - Teto flutuante 1.3.2 Periférico rebaixado
1.3.3 Central
1.3.4 Radial
1.4 Estruturas de sustentação de teto
1.4.1 Pernas de sustentação
2 - Costado 2.1 Cilíndrico
3 - Fundo 3.1 Plano
4.1 Chapas de apoio
4.2 Impermeabilização
4 - Base 4.3 Berma
4.4 Anel de proteção do berma
4.5 Anel de concreto armado
5.1 Bocas
5.1.1 Visita
5.1.2 Medição
5.1.3 Amostragem
5.2 Conexões
5.2.1 Entrada ou saída de produto
5.2.2 Entrada de vapor
5.2.3 Saída de condensado
5.2.4 Drenagem do fundo
a) simples
b) sifão
5.3 Chapas de reforço
5.4 Bacia de drenagem
5.4.1 Do teto
5 - Acessórios
5.4.2 Do fundo
5.5 Válvula de pressão e vácuo
5.6 Tampa de alívio
5.7 Sistemas de medição
5.7.1 Trena
5.7.2 Roldanas
5.7.3 Peso
5.7.4 Visor
5.7.5 Bóia
5.8 Porta de limpeza
5.9 Escadas
5.9.1 Do teto flutuante
5.9.2 Helicoidal
5.9.3 Com patamares

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Tabela B.1 Referências da Figura B.1 (Continuação)

5.10 Plataforma
5.11 Fio terra
5 - Acessórios 5.12 Vedação do teto flutuante
5.13 Anel de contraventamento
5.14 Tubo anti-rotacional
6.1 Misturador
6.2 Sistema de aquecimento
6.2.1 Serpentina
6.2.2 Radiador horizontal
a) vertical
6 - Dispositivos auxiliares b) horizontal
6.2.3 Feixe tubular
6.3 Sistema de drenagem do teto flutuante.
6.3.1 Tubo articulado
6.3.2 Mangueira
6.3.3 Dreno de emergência

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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