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EUGENIO ROBERTO LINK

Educação Intercultural

Porto Alegre
2018
Eugenio Roberto Link

EDUCAÇÃO INTERCULTURAL
Trabalho apresentado como atividade de
Portfólio I da disciplina de Atualidades em
Educação e Diversidade.

Porto Alegre
2018
Leia o texto: "Educação Intercultural" e avalie como as diferenças culturais são
trabalhadas na escola e na sala de aula, colocando suas considerações no Portfólio.

Educação Intercultural
Quando pensamos em educação intercultural devemos levar em conta que
essa questão não é ponto de fácil discussão, uma vez que perpassa diferentes visões
do que é cultura e também de como se trabalha com educação em ambientes de
grande diversidade.
Sabemos que em uma sociedade extremamente heterogênea onde os sujeitos
e as localidades em que estão inseridos apresentam grandes diferenças. Sejam
religiosas, de gênero, de etnia, econômicas e outras. São justamente estas diferenças
os pontos que necessitam de consideração quando pensamos em fazer a educação
chegar a todos sem que haja exclusão ou sentimentos de inferioridade de parte
alguma.
É comum no nosso sistema educativo uma visão que busca homogeneizar os
sujeitos, relegando ao “problemático”, ao “difícil” tudo que se apresente como novo,
como diferente ou como desafio. Pensando a partir daí, devemos ter claro que esta
visão, que tenta transformar todos em iguais, e se esconde atrás de um discurso
meritocrático (se um conseguiu todos devem conseguir o mesmo com o mesmo
dispêndio de esforços) é uma visão errônea, pois deixa de lado toda a carga sócio-
histórica e cultural trazida pelos indivíduos que fazem parte do sistema de ensino.
Ponto a ser trabalhado quando pensamos em um sistema de ensino que seja
realmente englobante e acessível é o esclarecimento, desde as bases comuns até os
professores e administradores das escolas, da diversidade. Esclarecimento esse que
não é apenas o “conhecer que existem pessoas diferentes”, mas sim entender que
estas diferenças e a carga histórica de cada indivíduo e grupo é também formadora de
ideias e costumes. Temos que conseguir visualizar as diferenças e trabalhar com elas,
para que não exista a exclusão e, acima de tudo, que nenhum indivíduo sinta-se
inferior e, desta maneira, esteja também engajado em seu percurso escolar.
Urge nos sistemas de ensino brasileiro um respeito às culturas, mais para além
disso, trazer as culturas para a sala de aula, formando cidadãos que desde tenra idade
saiba que a sociedade é plural e que cada ponto desta pluralidade é importante e faz
parte do nosso dia-a-dia.
Não basta apenas mencionarmos que diferenças existem sem que nos
posicionemos fortemente e mostremos que elas são importantes e produziram e
continuam a produzir nossa sociedade. A discussão deve estar presente nos
ambientes educativos, pois é ali que podemos provocar mudanças e aguçar
pensamentos.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Texto extraído de: “Escuela Rural; Histórias de Microcentros. Gobierno de Chile.


Ministerio de Educación. Chile. Pp. 69 a 74. In: DUK, Cynthia. EDUCAR NA
DIVERSIDADE: material de formação docente. 3. ed. / edição do material Cynthia
Duk. – Brasília: [MEC, SEESP], 2006.

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