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Universidade Federal de Alagoas

QUÍMICA EXPERIMENTAL – EPET004


Turma: A / Período: 2017-2°

PRÁTICA 10: Estudo de interações intermoleculares e determinação do teor de etanol na gasolina.

Curso: Engenharia de Petróleo


Semestre/Ano: 2/2017 Início: 11:00 Término: 13:00 A.M: 02
Disciplina: Química Experimental
Docente: Pedro Pablo Florez Rodriguez E-mail: pedro.rodriguez@iqb.ufal.br
Observações:

1. Objetivos

Estabelecer relações entre propriedades físicas, como solubilidade e densidade, e a sua utilização no processo de identificação e
quantificação de substâncias;
Calcular a quantidade de etanol (álcool etílico) misturado a gasolina.

2. Introdução
A qualidade da gasolina comercializada no Brasil tem sido constante objeto de questionamento. Assim a determinação
da sua composição é importante, devido a algumas formas de adulteração com solventes orgânicos que prejudicam os motores dos
automóveis. Um componente presente exclusivamente na gasolina brasileira que merece destaque especial é o etanol. Seu principal
papel é atuar como antidetonante. A quantidade de etanol presente na gasolina deve respeitar os limites estabelecidos pela Agência
Nacional do Petróleo – ANP (teor entre 22% e 26% em volume – ou entre 18 e 25%), índice que pode variar dependendo da época.
Como o etanol é mais barato que a gasolina, existe o controle dos órgãos competentes para que, durante o percurso produção →
consumidor final, não ocorram fraudes com adições extras de etanol.

3. Procedimento Experimental

A).- Identificação das fases no sistema água-etanol-gasolina.


Essa identificação pode ser realizada visualmente por meio da interface no sistema heterogêneo água-gasolina, já que a gasolina
comercial possui uma coloração. Entretanto, é interessante, nessa etapa, explorar os conceitos de solubilidade, para utilizar na
parte 2 do experimento.

Verificar a solubilidade da gasolina e do etanol na água, utilizando permanganato de potássio, KMnO4 (composto iônico) e iodo,
I2 (substância covalente apolar) como indicadores de polaridade. Os tipos de ligações químicas dessas substâncias podem ser
exploradas para realizar a identificação das fases: aquosa (polar) e orgânica (apolar).

Execute os testes 1, 2 e 3 na sequência indicada na tabela 1, utilizando 3 mL das substâncias líquidas e uma pequena quantidade
(uma pontinha de espátula) dos sólidos.
Verifica-se que o KMnO4 se dissolve na fase aquosa e que o I2 se dissolve na fase orgânica, permitindo identificar as fases.

B).- Quantificação do etanol na gasolina através de uma análise absoluta.

✓ Colocar 25 mL de gasolina em uma proveta de 100 mL.


✓ Completar o volume até 100 mL com água. Com a boca tampada, misture a gasolina e a solução, mas não agite. Faça
isso invertendo a proveta por 10 vezes sucessivas.
✓ Manter em repouso até a separação das duas fases (cerca de 15 minutos).
✓ Ler o volume de ambas as fases.
✓ Denominar o volume da fase aquosa de V’.
✓ Subtrair de V’, 50 mL e denominar este novo volume de V’’, conforme a seguinte equação:

V’’ = V’ – 50 mL

V’’ corresponderá à quantidade de etanol presente em 50 mL da amostra de gasolina.

✓ Calcular a % de álcool na gasolina.

C).- Quantificação do etanol na gasolina através de uma análise comparativa.


✓ Determinar o teor de etanol na gasolina através da avaliação da densidade da fase aquosa. O valor da densidade da mistura
água-etanol depende das quantidades relativas dessas duas substâncias.
✓ Coletar 30 mL da amostra de solução água-etanol.
✓ Determinar a massa dessa amostra utilizando uma balança.
✓ Calcular o valor da densidade a partir do volume e da massa.
✓ Obter o teor de etanol na gasolina através da comparação com dados da literatura de densidades de misturas de álcool e
água (tabela 2).
4. Questionário
1. Pesquise outras maneiras de se adulterar a gasolina.
2. Por que o etanol adicionado na gasolina deve ser anidro, isto é, não deve conter água? Por que a gasolina ficou na parte de cima
e o restante ficou embaixo?
3. O que significa octanagem na gasolina? Por que o volume de gasolina diminui na proveta? Para onde foi esse volume?
4. Aponte duas vantagens e duas desvantagens de se adicionar etanol na gasolina.

5. Referências

MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J., STANITSKI, L.C. Princípios de Química. Trad. J.S. Peixoto. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
MAIA, Daltamir Justino. Iniciação no Laboratório de Química. Campinas, SP: Editora Átomo, 2015.
DAZZANI, Melissa; CORREIA, Paulo R. M.; OLIVEIRA, Pedro V.; MARCONDES, Maria Eunice R. Explorando a Química na
Determinação do Teor de Álcool na Gasolina. Química Nova na Escola. N. 17, 2003.

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