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Conceitos Básicos
Estapas de Projeto de Rodovias
Desenvolvimento de Traçados
Noções de Tráfego e Classificação das Rodovias
Planejamento de Transporte:
Objetivo: verificar o comportamento do sistema viário existente para,
posteriormente, estabelecer prioridades de ligação com vistas às demandas de
tráfego detectadas e projetadas, de acordo com os dados socioeconômicos da
região em estudo.
Principais atividades para elaboração de um projeto viário:
Estudos de tráfego; Projeto de obras de arte correntes;
Estudos geológicos e geotécnicos; Projeto de obras de arte especiais;
Projeto de viabilidade econômica;
Estudos hidrológicos;
Projeto de desapropriação;
Estudos topográficos;
Projetos de interseções, retornos e acessos;
Projeto geométrico;
Projeto de sinalização;
Projeto de terraplenagem; Projeto de elementos de segurança;
Projeto de pavimentação; Orçamento da obra e plano de execução;
Projeto de drenagem; Relatório de impacto ambiental.
Reconhecimento ou Anteprojeto;
Exploração ou Projeto;
Locação ou Projeto Definitivo.
02/03/2017
Fluxo de tráfego
Principal parâmetro no estudo do tráfego.
Por definição é o número de veículos que passa por uma
determinada seção de uma estrada, num determinado intervalo de
tempo.
Dependendo do objetivo do estudo, os volumes podem ser referidos
a um ou dois sentidos do movimento.
x
q(x) = n / T
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c) Variações Mensais
Ocorrem durante os diversos
meses do ano, sendo a flutuação
verificada através dos volumes
observados mensalmente.
As variações são mais sensíveis
nas vias rurais do que nas
urbanas, sofrendo influências
ditas sazonais (estação, período,
temporada), decorrentes, por
exemplo, dos períodos de
colheita, das férias escolares,
etc.
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d) Variações Anuais
São variações que ocorrem de ano para ano, como uma decorrência,
basicamente, do desenvolvimento econômico da região, resultando no
crescimento da demanda de tráfego.
São informações relativas aos volumes anuais, que poderão ser utilizadas nos
estudos de projeções de tráfego para obtenção da demanda no ano-horizonte
de projeto
Condições ideais:
Condições Físicas
Largura da faixa de tráfego maior ou igual a 3,60 metros;
Existência de acostamento e que tenha uma distância lateral livre de 1,80m, sem
qualquer obstáculo que reduza a visibilidade;
Existência de canteiro central (separador);
Altura livre mínima sobre a via de 4,50 m (gabarito vertical);
Existência de faixas especiais de aceleração, desaceleração e de retorno nos
cruzamentos;
Pavimento em boas condições de uso;
Rampa máxima de 2%;
Existência de distância de visibilidade igual ou superior a 450 m.
Condições de Tráfego
Tráfego composto exclusivamente de veículos de passeio;
Existência de controle total de acesso;
Fluxo contínuo, livre de interferências laterais de veículos e pedestres.
NÍVEL A:
Condição de escoamento livre,
acompanhada por baixos volumes e altas
velocidades.
A densidade do tráfego é baixa, com
velocidade controlada pelo motorista
dentro dos limites de velocidade e
condições físicas da via.
Não há restrições devido a presença de
outros veículos.
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NÍVEL B:
Fluxo estável, com velocidades de
operação a serem restringidas pelas
condições de tráfego.
Os motoristas possuem razoável
liberdade de escolha da velocidade
e ainda têm condições de
ultrapassagem.
NÍVEL C:
Fluxo ainda estável, porém as
velocidades e as ultrapassagens já são
controladas pelo alto volume de tráfego.
Portanto, muitos dos motoristas não têm
liberdade de escolher faixa e
velocidade.
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NÍVEL D:
Próximo à zona de fluxo instável, com
velocidades de operação toleráveis, mas
consideravelmente afetadas pelas
condições de operação, cujas flutuações
no volume e as restrições temporárias
podem causar quedas substanciais na
velocidade de operação.
NÍVEL E:
É denominado também de Nível de
Capacidade.
A via trabalha a plena carga e o fluxo é
instável, sem condições de
ultrapassagem.
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NÍVEL F:
Descreve o escoamento forçado, com
velocidades baixas e com volumes
abaixo da capacidade da via.
Formam-se extensas filas que
impossibilitam a manobra.
Em situações extremas, velocidade e
fluxo podem reduzir-se a zero.
Exemplos:
DER/SP
Rodovias Radiais:
Aquelas que constituem ligação com a Capital do Estado.
Tem como indicação o número PAR que corresponde ao valor em graus do ângulo
formado com a linha norte que passa pela Capital, e a linha que incide sobre o eixo da
rodovia.
Esse número é crescente, obedecendo ao sentido dos ponteiros do relógio, isto é, da
esquerda para a direita e varia de 002 a 360.
SP 270 – Rodovia Raposo Tavares
SP 300 – Via Rondon
SP 330 – Via Anhanguera
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Rodovias Transversais:
Aquelas que ligam localidades do Estado, sem passar pela Capital.
Tem como indicação o número ÍMPAR que corresponde à distância média, em
quilômetros, entre a rodovia e a Capital.
A distância média é calculada traçando-se uma linha sobre o eixo da rodovia e, em
paralelo, uma linha sobre a Capital do Estado.
A distância entre essas paralelas, medida através de uma linha em ângulo de 90º, será a
referência numérica para estabelecimento do código da rodovia.
SP 055 – Rodovia Padre Manoel da Nóbrega
SP 073 – Rodovia Lix da Cunha
SP 413 – Rodovia Norival Pereira de Mattos
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Marginais:
São codificadas com o mesmo código da rodovia que lhe dá origem, acrescidos após a
sigla SP, da letra M e após o numeral, da letra D, para marginal direita e da letra E, para
marginal esquerda.
Subentende-se para marginal direita o sentindo crescente da quilometragem.
SPM 330 D – marginal direita da Via Anhanguera
SPM 334 E – marginal esquerda da Rodovia Candido Portinari
Acessos:
São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o
primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia onde sai o acesso e, o segundo, o código
da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPA.
SPA 109/008 – acesso ao município de Pedra Bela
SPA 024/333 – acesso ao Município de Porto Feliz
SPA 008/101 – acesso ao Município de Hortolândia
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Interligação:
São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o
primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia e, o segundo, o código da rodovia que lhe
dá origem, precedidos da sigla SPI.
SPI 084/066 – Interligação da SP 066 até SP 070
SPI 274/310 – Interligação da SP 310 até SP 255
SPI 460/266 – Interligação da SP 266 até SP 333
Dispositivos:
São codificados por dois conjuntos de numerais, separados por barra, representando, o
primeiro, o indicativo do quilômetro da rodovia de localização do dispositivo e, o
segundo, o código da rodovia que lhe dá origem, precedidos da sigla SPD.
SPD 102/066 – dispositivo no km 102 da SP 066, entroncamento com a SP 099.
SPD 031/215 – dispositivo no km 031 da SP 215, acesso ao município de Mongaguá
SPD 075/463 – dispositivo no km 075 da SP 463, entroncamento com estrada vicinal
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Quanto à função
A classificação funcional rodoviária é o processo de agrupar rodovias em
sistemas e classes, de acordo com o tipo de serviço que as mesmas
proporcionam e as funções que exercem.
Quanto à função, as rodovias classificam-se em:
Rodovias Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes
volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa
distância, seja internacional ou interestadual.
Rodovias Coletoras: atende a núcleos populacionais ou centros geradores de
tráfego de menor vulto, não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste
sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica.
Rodovias Locais: constituídas geralmente por rodovias de pequena extensão,
destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de
áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes.
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Quanto à jurisdição:
Estradas Federais: é, em geral, uma via arterial e interessa diretamente à Nação,
quase sempre percorrendo mais de um Estado. São construídas e mantidas pelo
governo federal.
Estradas Estaduais: são as que ligam, entre si, cidades e a capital de um estado.
São construídas e mantidas pelo governo estadual. Têm usualmente a função de
arterial ou coletora.
Estradas Municipais: são construídas pelo governo municipal e se destinam ao
interesse deste.
Estradas Vicinais: são, em geral, estradas municipais, pavimentadas ou não, de
um
Classe 0:
via expressa;
elevado padrão técnico;
controle total de acesso;
prepondera a função mobilidade;
alto volume de tráfego;
enquadramento por decisão administrativa
Classe 1-A:
Pista dupla e controle parcial de acesso.
Quando volume de tráfego futuro em pista simples ocasionar um nível C para
regiões planas ou onduladas ou nível D para regiões montanhosas ou urbanas
Classe 1-B:
Elevado padrão técnico,
pista simples; 3000 < VDM10 < 9000;
3ª faixa em regiões montanhosas.
Classe II: Classe III:
Pista simples; Pista simples;
1500 < VDM10 < 3000. 300 < VDM10 < 1500
Classe IV:
Pista simples;
VDM10 < 300;
Alta acessibilidade.