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A primeira pergunta é:Quem foi Louis Lavelle ?

- Nasceu em uma cidadezinha no interior da França,no dia 15 de julho de 1883,na cidade de


saint martin de villareal.

- deixou a cidade em 1909 para estudar filosofia em lyon,onde chegou a assistir palestras do
famoso filosofo espiritualista Henri Bergson

- Participa da frente de batalha na Primeira guerra mundial e é feito prisioneiro no dia 11 de


março de 1916 na famosa batalha de Verdun. Como prisioneiro, profere diversas aulas sobre
filosofia, dando origem , futuramente a inúmera das suas ideias. *Cadernos de guerra*

- Em 1921, Entrega sua tese de doutorado na sorbonne, essa que dá origem a sua primeira
,cujo o nome é “A dialética do mundo sensível”

- Daí se segue uma das mais vastas produções filosóficas do século XX, entorno de 30 obras.

Inclusive, é dito por A. Sertillanges, um famoso tomista da época, que Lavelle é o platão dos
nossos tempos pela imensidão e densidade das suas obras. É uma mina de ouro.

- Mas, uma pergunta muito comum ,pra quem quer começar a estudar um filosofo, é
perguntar a qual corrente filosófica ele pertence ? Bom, é comum,nos livros de história da
filosofia, colocarem o lavelle na corrente do espiritualismo francês. Não que ele não tenha
elementos voltados para questões voltadas para esse tema, mas a sua preocupação em
recuperar uma metafísica – mostrar slide -- para fundamentar a vida do espírito, é de uma
originalidade que ele mesmo é quase uma corrente filosófica por si só.

No seu livro, a presença total, Lavelle explicita que a sua filosofia é constituída, da descrição de
uma experiência, que , para ele, fundamenta toda atividade humana que é a experiência do eu
no ser.---- Citação---

Bom, isso implica que a filosofia de Lavelle é,antes de mais nada, uma filosofia também do Ser
e , com isso, uma restauração da metafísica como ramo primordial para o fazer filosófico na
medida que essa está implicada em todas as outras experiências humanas a partir do diálogo
com o ser. Então, o interessante é que para lavelle, veja, essa “restauração” da metafísica, não
tem somente uma importância especulativa para à filosofia , mas ela tem , sim, uma
importância prática, pois se todas as ações humanas, estão implicadas nessa experiência que
ele diz ser uma experiência por presença, da presença no ser absoluto ,significa que a
compreensão do papel do meu eu,está diretamente relacionado ao Ser, e , portanto, à
Metafísica. Portanto, a minha relação com o ser, é um ato metafísico por excelência, e
determina , em certa medida, o valor da minha ação, já que, em sua filosofia, todo ato humano
tenta alcançar alguma perspectiva do Ser, e ,nesse movimento, retorna ao Ser absoluto.

A concepção do ser para Lavelle

Eu falei aqui do ser, mas, para Louis Lavelle, o que é o Ser ? É claro, que esse conceito é tem
uma importância ao longo da história da filosofia, mas, o que eu poderia dizer em respeito a
particularidade da concepção do Ser ,para o Lavelle, é que esse não é um conceito abstrato
que a razão alcança quase como em um movimento de retorno até encontrar uma
anterioridade lógica para explicar as causas das coisas. Não. O Ser está para além disso. –
citação –
Ou seja, ele é uma fonte constante, que subjaz, que está latente a todo e qualquer fenômeno,
ou acontecimento, portanto, é uma luz que ,não somente, é origem do mundo sensível ( uma
das suas particularidades ,mas é por meio dele que temos acesso às coisas, não só pela via dos
sentidos, mas pela própria consciência. – explicar o ser que consegue abarcar a realidade da
intelecção-- .

Com isso, os aspectos fundamentais do ser, são a universalidade e univocidade. Ele é


universalizante porque abarca toda a experiência ,ou modos os quais eu percebo a realidade,
desde a minha percepção sensível, que é um modo da realidade, até o objeto que meu
intelecto produziu da reunião das coisas percebidas sensorialmente, isto é, a ideia da coisa ou
a sua forma. E , é unívoco, pois consegue englobar todos esses modos da realidade, a sensorial
e a intelectiva/espiritual, em um todo, ou seja, ele mesmo, o Ser.E,por tal razão, podemos
dizer que o Ser Destrói as distinções e harmoniza a realidade em uma coisa só.

Universalizante – tem sua existência contida no ser

Unívoco – tem seu significado também contido no ser, o significado de todas as coisas
pertencem ao ser.

O conceito de participação - A relação da consciência ( eu ) com o ser

Quando falamos de participação, no modo da existência humana,estamos falando,para


Lavalle, da relação que a consciência estabelece com o ser. --- explicar, consciência se instaura

Segundo aponta o filosofo, é dessa forma que se desenvolve o conhecimento ; é aqui , nessa
dimensão “espiritual” ou “noética” que o intelecto consegue apreender as coisas, pois estando
em participação no interior do ser, por meio da consciência, estamos em comunhão com a
fonte originária da realidade, sendo assim, habitando em seu interior , nós temos acesso às
coisas(diferente da concepção kantiana)—explicar, falar grau de profundidade –

E ,embora eu tenha descrito aqui que a participação é o meio em que a consciência se


comunica com o ser, o que ela efetivamente é ? Ela é um Ato, que ,quando exercido,
recompõe perspectivas finitas do ser ,pois já que esse não pode ser exercido na sua totalidade
pura, deve sempre recriar-se como um estado na consciência. Mas tem um detalhe,não é
porque, minha consciência recria ,ou atualiza, um modo do ser, isto é, uma existência, que
todos esses atos são frutos de uma subjetividade pura. Primeiro, pois, mesmo que fosse, teria
que encontrar toda sua fonte no Ser absoluto, negando o elemento subjetivo, e, segundo,
estamos inseridos em uma realidade que a consciência deve agir conjuntamente com o
Ser,pois o próprio mundo ,esse aqui e agora, é um mediador e comunicador das existências
provenientes do Ser, e,embora eu tenha uma certa liberdade nesse ato, existe sempre uma
tensão com o mundo que delimita a minha participação, e me constringe a entrar em diálogo
com ele.—explicar que o mundo é porta de entrada pro Ser, e que quando tento apreender
um objeto eu entro no ser –

Para todo ato sincero do conhecer, há um esforço de retorno ao Ser.Esse esforço é o ato, que
nossa consciência, ao participar no seio do Ser ,ilumina a sua própria existência. E , para
Lavelle, o Ato é a forma mesmo a qual toda existência se revela, pois todo ato comporta uma
determinação e dá luz à uma forma do Ser.

-- Citações --
A formação do Eu como ato da consciência.

“A experiência da participação é a experiência do ato interior que nos faz ser.É o ato que me
faz ser,que me revela o próprio ser de que participo”.

Bom, é por meio dos atos que a consciência , na interioridade do Ser ,constrói o nosso próprio
“eu” , pois, para Lavelle, o eu não é somente esse ato de liberdade criadora da participação no
Ser, mas é uma experiência a qual a nossa consciência assume, por meio de uma atenção
lúcida e modeladora , uma possibilidade do Ser ,para si, e a atualiza , e é essa atualização que
forma o nosso próprio ser, o nosso eu.

É esse ato da consciência, de vislumbre momentâneo e , portanto, naturalmente finito , que irá
definir a nossa própria experiência de si. O Eu é resultado ,então, de sucessivas determinações
espontâneas ,isto é, de toda uma dimensão da experiência que a consciência tem no seu
percurso participativo , com à apropriação constantes dos movimentos por ela empreendidos,
cristalizando assim um Eu.

O Papel da linguagem como modo de participação.

Para entender,o papel da linguagem , é preciso,de antemão, salientar um outro aspecto dessa
filosofia lavelliana que,talvez, clareie mais as coisas: Participação é pensamento.

Bom o que eu quero dizer com isso ? Que os atos da consciência, aqui descritos, podem ser
entendidos como pensamentos, na medida que, quando nossa mente,tenta se agarrar a uma
perspectiva do ser, por meio dessa participação, ela, nesse ato próprio da inteligência, produz
aquilo que pode ser intitulado de “pensamento”. Portanto, se entendo o esforço do
pensamento, como conhecimento, isto é, como uma forma de alcançar o Ser, o pensamento, é
, duplamente, uma forma de conhecer o ser e uma forma do(e) ser. E é, a partir desse
momento,que se entra na dimensão da linguagem ,pois, segundo Lavelle, , A Linguagem não é
somente uma das formas do ser,ou uma roupagem, a qual o nosso pensamento faz uso para
percorrer esses caminhos(os atos) .Na verdade, repousa nela, enquanto atividade, o desígnio
capacitar o diálogo entre o homem e o Ser, sendo ela a ponte entre a experiência a qual
temos na interioridade do Ser e o mundo no qual estamos inserido. Mas veja, mesmo que o
mundo sensorial e o mundo das percepções ou abstrações, expressem formas finitas do Ser, é
a linguagem que permite estabelecer esse elo entre essa dimensão da consciência intelectiva,
que apreende a presença das coisas nessa dimensão interior, para que , posteriormente,
possamos comunicar aos outros homens os mesmos atos interiores que a nossa consciência
traçou para alcançar aquela perspectiva ou conhecimento sobre o Ser,e ,com isso , ter acesso
aquela experiência do Ser, por meio da participação pela linguagem. Em outras palavras, é a
linguagem que nos permite reconstituir e atualizar todos esses atos de pensamentos e
participar deles. Se a mesma simboliza algum objeto, é porque ,aquele objeto, enquanto uma
forma finita do ser, foi apreendido no interior de uma consciência e agora,por meio da
linguagem,podemos apontar os caminhos percorridos pela consciência no seio do Ser. A
linguagem é a forma mesma a qual o homem então , percorrendo esses sucessivos atos finitos,
estabelece a sua participação na realidade e ,com isso, consegue ter acesso ao conhecimento,
pois a linguagem dá os sinais de acesso à essa realidade de presença das coisas.

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