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Departamento de Patrimônio e Suprimentos

EDITAL

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA

CONCORRÊNCIA EMBRAPA SEDE Nº 01/2017

EDITAL

A EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA, doravante denominada Embrapa, através de sua sede,
leva ao conhecimento dos interessados que, na forma da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores, da Lei Complementar 123, de 14
de dezembro de 2006, do Decreto 6.204, de 5 de setembro de 2007, e do regulamento de licitações e contratações da Embrapa, publicado no Diário
Oficial da União-DOU, seção III, pág. 14375 a 14388, de 01/08/96, realizará licitação na modalidade de CONCORRÊNCIA PUBLICA, do tipo
MENOR PREÇO GLOBAL, sob o regime de empreitada por Preço Unitário, destinada à contratação de empresa para a execução da obra de
Construção de Caixa Coletora de Esgotos, Reservatório Enterrado para Água Potável, Rede de Drenagem de Águas Pluviais, Pavimentação e
Dreno Longitudinal Profundo para Sede da Embrapa Quarentena Vegetal em Brasília/DF, mediante as condições estabelecidas neste Edital e seus
anexos.

RECEBIMENTO E INÍCIO DA ABERTURA DOS ENVELOPES "DOCUMENTAÇÃO" E "PROPOSTA”

LOCAL: Parque Estação Biológica – PqEB, s/n, Av. W3 Norte (final), Edifício Sede da Embrapa, sala 306.

DATA: 01 de setembro de 2017

HORÁRIO: 09:00 horas

SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

1. Se no dia supracitado não houver expediente, o recebimento e o início da abertura dos envelopes referentes a esta Edital serão realizados no
primeiro dia útil de funcionamento da Embrapa que se seguir.

2. No local indicado serão realizados os procedimentos relativos a esta Edital, com respeito a:

2.1- Recebimento dos envelopes “Documentação” e “Proposta”;

2.2- Abertura dos envelopes “Documentação” e verificação da situação do licitante perante o SICAF;

2.3- Devolução dos envelopes “Proposta” aos licitantes inabilitados;

2.4- Abertura dos envelopes “Proposta” dos licitantes habilitados.

3. As decisões da Comissão Especial de Licitação serão comunicadas mediante publicação no Diário Oficial da União, em jornal de grande
circulação e no sítio da Embrapa, no endereço www.embrapa.br, pelo menos por 1 (um) dia, salvo aquelas que puderem ser comunicadas diretamente,
mediante ofício, aos representantes legais dos licitantes, principalmente, quanto a:

3.1- Julgamento da habilitação do licitante;

3.2- Julgamento das propostas;

3.3- Resultado de recurso porventura interposto;

3.4- Resultado de julgamento desta CONCORRÊNCIA

4. A solicitação de esclarecimento a respeito de condições deste Edital e de outros assuntos relacionados à presente licitação deverá ser efetuada
pelas empresas interessadas em participar do certame até o 3º (terceiro) dia útil que anteceder a data estabelecida no preâmbulo deste instrumento

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convocatório para a reunião de recebimento dos envelopes “Documentação” e “Proposta”.

5. A resposta ao esclarecimento solicitado será divulgada mediante publicação de notas no sítio da Embrapa, no endereço www.embrapa.br /
Licitações / Edital n.º 01/2017, cabendo aos interessados acessá-lo para obtenção das informações prestadas pela Comissão Especial de Licitação.

SEÇÃO II – DO OBJETO

6. A presente licitação tem como objeto a contratação de empresa para a execução da obra de Construção de Caixa Coletora de Esgotos,
Reservatório Enterrado para Água Potável, Rede de Drenagem de Águas Pluviais, Pavimentação e Dreno Longitudinal Profundo para a Sede
da Embrapa Quarentena Vegetal Brasília/DF, conforme descrito no Anexo I – Projeto Básico – Síntese deste Edital.

6.1- O local em que serão executadas estas obras situa-se no PqEB, s/n, Av. W5 Norte (final), Asa Norte, Brasília/DF, CEP. 70770-917;

6.2- A mídia contendo os projetos executivos necessários à elaboração da proposta e à execução dos serviços pode ser retirada junto à CPE -
Coordenadoria de Patrimônio e Edificações da Embrapa Sede, sala 305, em data e horário previamente agendados pelos telefones (61) 3448 4300 /
4095, bem como no sítio da Embrapa, no endereço www.embrapa.br / Licitações / Edital n.º 01/2017 e no site do www.comprasnet.gov.br.

Observação 1: O agendamento deverá ser realizado até o 3º (terceiro) dia útil que anteceder a data estabelecida no preâmbulo deste instrumento
convocatório para a reunião de recebimento e abertura dos envelopes “Documentação” e “Proposta”.

Observação 2: O licitante deverá, obrigatoriamente, trazer CD-R, DVD, DVD-R, “pen-drive” ou qualquer outra mídia apta à gravação de todos os
arquivos na data combinada.

SEÇÃO III – DA PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO

7. Poderão participar desta Edital quaisquer licitantes que comprovarem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos na Seção VI –
Da Habilitação Preliminar e cujo objeto social da empresa, expresso no estatuto ou contrato social, especifique atividade de prestação de serviços
pertinente e compatível com o objeto desta Edital

7.1- O cadastramento e a habilitação parcial do licitante no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, são válidos como
parte dos requisitos mínimos da HABILITAÇÃO PRELIMINAR.

7.2- O cadastramento e a habilitação parcial no SICAF poderão ser realizados em qualquer unidade dos órgãos/entidades que integram o Sistema
de Serviços Gerais – SIASG, localizados nas Unidades da Federação, até 3 (três) dias antes da data prevista para recebimento dos envelopes
“Documentação” e “Proposta”.

Observação: A Embrapa ainda não operacionaliza Registro Cadastral e, consequentemente não fornece o respectivo certificado (CRC), nem faz o
cadastramento no SICAF. O Licitante, se de seu interesse, poderá se dirigir a outras entidades ou órgãos da Administração Pública, para requerer o seu
registro cadastral, para os fins previstos neste Edital.

8. Não poderão participar desta CONCORRÊNCIA:

8.1- Empresário suspenso de participar de licitação e impedido de contratar com a Embrapa, durante o prazo da sanção aplicada;

8.2- Empresário declarado inidôneo para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida sua reabilitação;

8.3- Empresário impedido de licitar e contratar com a União, durante o prazo da sanção aplicada;

8.4- Sociedade estrangeira não autorizada a funcionar no País;

8.5- Empresário cujo estatuto ou contrato social não inclua o objeto deste procedimento licitatório;

8.6- Empresário que se encontre em processo de dissolução, recuperação judicial, recuperação extrajudicial, falência, concordata, fusão, cisão, ou
incorporação;

8.7- Sociedades integrantes de um mesmo grupo econômico, assim entendidas aquelas que tenham diretores, sócios ou representantes legais
comuns, ou que utilizem recursos materiais, tecnológicos ou humanos em comum, exceto se demonstrado que não agem representando interesse
econômico em comum; consórcio de empresa, qualquer de seja sua forma de constituição;

8.8- Quaisquer interessados enquadrados nas vedações previstas no artigo 9º da Lei nº 8.666/93.

SEÇÃO IV – DO PROCEDIMENTO

9. O representante do licitante, identificado por documento hábil, deverá entregar os envelopes “Documentação” e “Proposta”,
impreterivelmente, até dia, horário e local fixados no preâmbulo deste Edital.

9.1- Não será aceita, em qualquer hipótese, a participação de licitante retardatário, exceto como ouvinte.

9.2- As pessoas que não comprovarem possuir poderes para representação legal dos licitantes somente poderão participar da sessão como
ouvintes.

10. Uma vez iniciada a abertura dos envelopes “Documentação” e “Proposta”, não serão permitidas quaisquer retificações, ressalvado o disposto

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na condição 42.

11. Na primeira sessão, os envelopes contendo os documentos relativos à habilitação serão abertos, na presença dos interessados, pela Comissão
Especial de Licitação, que fará a conferência e dará vista da documentação, a qual deverá ser rubricada por todos os representantes legais dos licitantes
presentes.

11.1- Abertos os envelopes “Documentação”, a Comissão Especial de Licitação, a seu juízo exclusivo, analisará e apreciará os documentos de
cada licitante e, na mesma reunião, divulgar o nome dos habilitados e dos inabilitados, devendo ser devolvidos aos últimos os envelopes “Proposta”,
devidamente fechados, desde que não tenha havido recurso, ou após sua denegação.

12. A regularidade do cadastramento e habilitação parcial do licitante que optar por prestar suas informações mediante o SICAF será confirmada
por meio de consulta on-line, conforme previsto no art. 4º, §2º da IN nº 02/2010 de 11/10/2010, quando da abertura dos envelopes “Documentação”.

13. Realizada a consulta on-line, serão impressas declarações demonstrativas da situação de cada licitante as quais serão juntadas aos autos do
processo licitatório após terem sido assinadas pelos membros da Comissão e por todos os representantes legais dos licitantes presentes.

14. Havendo irregularidade no cadastramento ou na habilitação parcial do licitante que for cadastrado no SICAF, será este inabilitado.

15. No caso de o licitante ser inabilitado por conta de irregularidade constatada, quando da consulta no SICAF, e comprovar, exclusivamente
mediante apresentação do formulário de Recibo de Solicitação de Serviço ter entregue a documentação à sua Unidade Cadastradora no prazo
regulamentar, o Presidente da Comissão suspenderá os trabalhos e comunicará o fato ao órgão gestor do SICAF.

16. Os licitantes que deixarem de apresentar quaisquer dos documentos exigidos no envelope “Documentação”, ou os apresentarem em desacordo
com o estabelecido neste Edital ou, ainda, com irregularidades, serão inabilitados, não se admitindo complementação posterior.

17. Não sendo necessária a suspensão da reunião para análise da documentação ou realização de diligências ou consultas, a Comissão decidirá
sobre a habilitação de cada licitante.

17.1- Se, eventualmente, surgirem dúvidas que não possam ser dirimidas de imediato pela Comissão Especial de Licitação e conduzam à
interrupção dos trabalhos, serão elas consignadas em ata e a conclusão da habilitação dar-se-á em sessão convocada previamente, ou mediante
publicação de aviso no Diário Oficial da União, em jornal de grande circulação e no sítio da Embrapa;

17.2- Ocorrendo o desdobramento da sessão de habilitação, nova data e horário serão estabelecidos pela Comissão Especial de Licitação para a
abertura dos envelopes “Proposta”;

18. Após a abertura dos envelopes “Documentação” e definidas as licitantes habilitadas e inabilitadas, os demais, contendo a “Proposta”, serão
abertos:

18.1- Se houver renúncia registrada em ata ou formalizada por escrito de todos os licitantes ao direito de interposição de recurso; ou

18.2- Após transcorrido o prazo regulamentar, sem que tenha havido interposição de recurso; ou

18.3- Após dado a conhecer o deferimento ou indeferimento de recurso interposto.

19. As aberturas dos envelopes “Documentação” e “Proposta” serão realizadas em sessão pública, da qual se lavrará ata circunstanciada, assinada
pelos membros da Comissão Especial de Licitação e pelos representantes legais dos licitantes presentes.

19.1- Consideradas as ressalvas contidas neste Edital, qualquer reclamação deverá ser feita no ato da reunião pelos representantes legais dos
licitantes presentes.

19.2- A inabilitação do licitante importa preclusão do seu direito de participar das fases subsequentes.

20. Se não houver tempo suficiente para a abertura dos envelopes “Documentação” e “Proposta” em uma única sessão, em face do exame da
documentação, os envelopes não abertos, já rubricados no fecho, ficarão em poder da Comissão Especial de Licitação até a data e o horário marcados
para prosseguimento dos trabalhos.

21. Todos os documentos e, igualmente, as propostas serão rubricados pelos membros da Comissão Especial de Licitação e pelos representantes
legais dos licitantes presentes à sessão.

22. Após a fase de habilitação, não caberá desistência dos proponentes, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela
Comissão Especial de Licitação.

23. Ultrapassada a fase de habilitação dos licitantes e abertas as propostas, não caberá desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação,
salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o resultado do julgamento da habilitação.

24. É facultada à Comissão Especial de Licitação ou à autoridade superior, em qualquer fase desta CONCORRÊNCIA, a promoção de diligência
destinada a esclarecer ou completar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar
originariamente das propostas.

25. Considera-se como representante legal qualquer pessoa investida de poderes pelo licitante, mediante contrato, procuração ou documento
equivalente, para falar em seu nome durante a reunião de abertura dos envelopes, seja referente à documentação ou à proposta.

25.1- Entende-se por documento credencial:

a) Contrato social, quando a pessoa credenciada for sócia do licitante;

b) Procuração ou declaração do licitante com poderes para que a pessoa credenciada possa falar em seu nome em qualquer fase desta licitação.

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Obs: A assinatura do documento deverá, previamente à sua apresentação, ser reconhecida em cartório.

25.2- Cada representante poderá representar apenas um licitante.

25.3- O documento de representação deverá ser apresentado à Comissão Especial de Licitação no início dos trabalhos, isto é, antes da abertura dos
envelopes “Documentação” e “Proposta”, ou quando esta o exigir.

25.4- A não apresentação do documento legal de representação não inabilitará ou desclassificará o licitante, mas impedirá o seu representante de se
manifestar em seu nome.

26. Os envelopes contendo as propostas das empresas inabilitadas ficarão à disposição destas pelo período de 10 (dez) dias úteis, contados do
encerramento da licitação - transcorrido o prazo regulamentar para interposição de recurso contra o resultado da licitação ou, se for o caso, quando
denegados os recursos interpostos -, após o que serão destruídos pela Comissão Especial de Licitação.

SEÇÃO V – DO RECEBIMENTO DOS ENVELOPES

27. Até o dia, horário e local fixados no preâmbulo deste Edital, os licitantes deverão apresentar à Comissão Especial de Licitação,
simultaneamente, sua documentação e proposta de preço, em envelopes separados, fechados e rubricados no fecho, contendo em suas partes externas e
frontais, em caracteres destacados, além da razão social e do CNPJ do licitante, os seguintes dizeres:

EDITAL Nº 01/2017

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA

Data de abertura: 01/09/2017, às 09:00 h

Local: Embrapa Sede, sala 306

DOCUMENTAÇÃO - ENVELOPE Nº 01

*Atenção: Documento Reservado – FAVOR NÃO ABRIR

Razão Social da Licitante

EDITAL Nº 01/2017

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA

Data de abertura: 01/09/2017, às 09:00 h

Local: Embrapa Sede, sala 306

PROPOSTA - ENVELOPE Nº 02

*Atenção: Documento Reservado – FAVOR NÃO ABRIR

SEÇÃO VI – DA HABILITAÇÃO PRELIMINAR- ENVELOPE N° 1 (DOCUMENTAÇÃO)

28. A HABILITAÇÃO PRELIMINAR para participar desta CONCORRÊNCIA compreende os documentos abaixo relacionados.

28.1- O licitante que NÃO OPTAR por serem verificados no SICAF seu cadastro e habilitação parcial deverá apresentar, dentro do ENVELOPE Nº
01, os documentos relacionados a seguir, bem como aqueles relacionados na Condição 29 deste Edital.

28.1.1- Relativos à Habilitação Jurídica:

a) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado, em se tratando de sociedades empresariais e, no caso de sociedades
por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;

a.1) Os documentos em apreço deverão estar acompanhados de todas as alterações ou da consolidação respectiva;

b) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades simples, acompanhada de prova de diretoria em exercício; e

c) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para
funcionamento expedido pelo Órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

28.1.2- Relativos à Regularidade Fiscal:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo
de atividade e compatível com o objeto licitado;

c) Em razão de o objeto do certame referir-se a prestação de serviços, deverá ser apresentada, obrigatoriamente, a prova de inscrição no cadastro de
contribuintes distrital/municipal.

d) Prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual/Distrital e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na

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forma da lei; e

d. 1) Faz parte da prova de regularidade para com a Fazenda Federal, a apresentação da certidão emitida pela Receita Federal do Brasil – RFB, com
informações da situação do sujeito passivo quanto às contribuições sociais previstas nas alíneas ‘a’, ‘b’ e ‘c’ do parágrafo único do art. 11 da Lei n.º
8.212, de 24 de julho de 1991, às contribuições instituídas a título de substituição, e às contribuições devidas, por lei, a terceiros, inclusive às inscritas
em dívida ativa do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e, a certidão conjunta, emitida pela RFB e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
– PGFN, com informações da situação do sujeito passivo quanto aos demais tributos federais e à Dívida Ativa da União, por elas administrados.

e) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (CND) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no
cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.

28.1.2.1 A comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeitos de assinatura do
contrato.

28.1.2.2 As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda
documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

28.1.2.3 Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado prazo de 02 (dois) dias úteis, cujo termo inicial
corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame.

28.1.2.4 A não-regularização da documentação no prazo previsto no subitem acima implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo
das sanções previstas no presente Edital e na legislação, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de
classificação, para assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

28.1.3- Relativos à Qualificação Econômico-Financeira:

a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social (2016), se exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa
situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados, quando encerrados há mais
de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta, tomando como base a variação, ocorrida no período, do ÍNDICE GERAL DE PREÇOS -
DISPONIBILIDADE INTERNA - IGP-DI, publicado pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, ou de outro indicador que o venha substituir.

a.1) Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial e demonstrações contábeis assim apresentados:

a.1.1) Sociedades regidas pela Lei n.º 6.404/76 (sociedade anônima):

- Publicados em Diário Oficial; ou

- Publicados em jornal de grande circulação; ou

- Por fotocópia registrada ou autenticada na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante.

a.1.2) Sociedades por cota de responsabilidade limitada (LTDA):

- Por fotocópia do Livro Diário, inclusive com os Termos de Abertura e de Encerramento, devidamente autenticado na Junta Comercial da sede ou
domicílio do licitante ou em outro órgão equivalente; ou

- Por fotocópia do Balanço e das Demonstrações Contábeis devidamente registrados ou autenticados na Junta Comercial da sede ou domicílio do
licitante.

a.1.3) Sociedade criada no exercício em curso:

- Fotocópia do Balanço de Abertura, devidamente registrado ou autenticado na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante.

a.1.4) O balanço patrimonial e as demonstrações contábeis deverão estar assinados por contador ou por outro profissional equivalente, devidamente
registrado no Conselho Regional de Contabilidade.

b) A boa situação financeira será avaliada pelos Índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC), que deverão
apresentar o valor mínimo igual a 1 (um), resultantes da aplicação das seguintes fórmulas:

LG = ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

SG = _________________ATIVO TOTAL ______________

PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

LC = ATIVO CIRCULANTE

PASSIVO CIRCULANTE

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b.1) As fórmulas deverão estar devidamente aplicadas em memorial de cálculos juntado ao balanço.

b.1.1) Caso o memorial não seja apresentado, a Comissão reserva-se o direito de efetuar os cálculos.

b.2) Se necessária a atualização do balanço e do capital social, deverá ser apresentado, juntamente com os documentos em apreço, o memorial de
cálculo correspondente.

c) Certidão negativa de falência, concordata ou recuperação judicial, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica.

28.2- Os licitantes optantes pelo SICAF deverão apresentar habilitação válida no referido sistema ou os documentos que supram tal habilitação
dentro do Envelope nº 01.

28.3- Para todas as Licitantes, inclusive os optantes pelo SIAF, a Embrapa consultará o site www.tst.jus.br/certidao para comprovar a existência de
débitos trabalhistas, sendo insuficiente a simples validação da Certidão de Débitos Trabalhistas eventualmente apresentada pela Licitante.

28.4- Ainda para efeito de documentação/habilitação, a Comissão Especial de Licitação verificará, on-line, a existência de registros impeditivos da
contratação

a) Por meio da consulta ao Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CAIS/CGU. DISPONÍVEIS NO Portal da Transparência
(http://www.portaltransparencia.gov.br)..

b) Por meio de consulta ao Cadastro Nacional de Condenações cíveis por Ato de Improbidade Administrativa, disponível no Portal do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ).

28.5 A regularidade de toda a documentação acima, exigida para habilitação na Licitação, deverá ser mantida durante todo o período de vigência
contratual.

29. Todas os licitantes, inclusive os optantes pelo SICAF, deverão apresentar, dentro do ENVELOPE nº 01, os seguintes documentos:

29.1- Declaração de que as informações constantes dos documentos exigidos nos subitens 28.1.1 a 28.1.3 deverão ser verificadas pelo
cadastramento e habilitação parcial no SICAF (declaração exigida somente para a empresa que pretender que suas condições sejam verificadas junto ao
SICAF);

29.2- Para atendimento à qualificação técnico-operacional:

29.2.1- Prova de inscrição ou registro do licitante, junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA ou Conselho de
Arquitetura e Urbanismo - CAU que comprove atividade relacionada com o objeto;

29.2.2- Apresentar um ou mais atestado(s), que comprove(m) que o licitante tenha executado para órgão ou entidade da administração pública direta
ou indireta, Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, ou ainda, para empresas privadas, os seguintes serviços com as respectivas quantidades
mínimas:

29.2.3- Execução de escavação mecânica de, no mínimo, 2.500 m3 de material de 1ª categoria e assentamento de tubos de concreto, diâmetros de 0,80
m e 1,00 m numa extensão mínima de 200,00 m e execução de 3.000,00 m2 de pavimentação em bloco de concreto intertravado.

29.3- Para atendimento à capacitação técnico-profissional, comprovação do licitante de possuir em seu corpo técnico, na data de abertura das
propostas, profissional(is) de nível superior, ARQUITETO OU ENGENHEIRO, reconhecido(s) pelo CAU ou pelo CREA, detentor(es) de atestado(s) de
responsabilidade técnica, devidamente registrado(s) no CREA/CAU da região onde os serviços foram executados, acompanhados(s) da(s) respectiva(s)
Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, comprovando que o Responsável Técnico pela obra possui capacitação técnica compatível com a
complexidade do objeto licitado, expedidas por este(s) Conselho(s), que comprove(m) ter o(s) profissional(is), executado para órgão ou entidade da
administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda, para empresa privada, que não o próprio licitante
(CNPJ diferente), serviço(s) relativo(s) a obras similares ao objeto em licitação.

29.3.1- A comprovação de vínculo profissional se fará com a apresentação de cópia da carteira de trabalho (CTPS) em que conste o licitante como
contratante, do contrato social do licitante em que conste o profissional como sócio, do contrato de trabalho ou, ainda, de declaração de contratação
futura do profissional detentor do atestado apresentado, desde que acompanhada de declaração de anuência do profissional.

29.3.2- No caso de dois ou mais licitantes apresentarem atestados de um mesmo profissional, como comprovação de qualificação técnica, ambos
serão inabilitados.

29.4- Declaração indicando o nome, CPF e número do registro no CREA ou CAU do responsável técnico que acompanhará a execução dos serviços
de que trata o objeto.

29.4.1- O nome do responsável técnico indicado deverá constar dos atestados de responsabilidade técnica profissional apresentados para qualificação
técnica do licitante.

29.5- Certidão negativa de falência, concordata ou recuperação judicial, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica;

29.6- Comprovação de patrimônio líquido não inferior a 10% (dez por cento) do valor total da proposta;

29.7- Comprovação de índices de Liquidez Geral, Liquidez Corrente e Solvência Geral com resultado igual ou superior a 1 (um);

29.7.1- Para as empresas que optarem pela verificação junto ao SICAF, a informação relativa a esses índices será obtida mediante consulta ao
referido sistema.

29.8- Declaração, observadas as penalidades cabíveis, da superveniência de fato impeditivo da habilitação (exigível somente em caso positivo);

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29.9- Declaração do licitante de que não possui, em seu quadro de pessoal, empregado(s) com menos de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno,
perigoso ou insalubre e qualquer empregado menor de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos, nos termos do
inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal de 1998 (Lei n.º 9.854/99).

30. Todos os documentos de habilitação emitidos em língua estrangeira deverão ser entregues acompanhados da tradução para língua portuguesa,
efetuada por Tradutor Juramentado, e também devidamente consularizados ou registrados no Cartório de Títulos e Documentos. Documentos de
procedência estrangeira, mas emitidos em língua portuguesa, também deverão ser apresentados devidamente consularizados ou registrados no Cartório
de Títulos e Documentos.

31. As declarações relacionadas na condição 29 deverão estar emitidas em papéis timbrados dos órgãos ou empresas que as expediram.

32. O representante legal que assinar, pela empresa licitante, os documentos de que trata a condição 29 deverá estar credenciado para esse fim,
comprovando seu credenciamento, caso a Comissão Especial de Licitação exija tal comprovação.

33. Os documentos pertinentes e exigidos neste Edital, dentro do Envelope nº 01, deverão ser entregues numerados sequencialmente e na ordem
indicada neste Edital, encadernados e rubricados, a fim de permitir maior rapidez durante a conferência e exame correspondentes.

34. Sob pena de inabilitação, todos os documentos apresentados para habilitação deverão estar:

34.1- Em nome do licitante com número do CNPJ e endereço respectivo.

34.1.1- Em se tratando de filial, os documentos de habilitação jurídica e regularidade fiscal deverão estar em nome da filial, exceto aqueles que, pela
própria natureza, são emitidos somente em nome da matriz, mantendo esta a responsabilidade pela entrega dos documentos mencionados.

34.1.2- Os atestados de Qualificação Técnico Operacional poderão ser apresentados em nome e com CNPJ da matriz e/ou da(s) filial (ais) do licitante.

34.1.3- Não se enquadram no prazo de que trata este subitem os documentos que, pela própria natureza, não apresentam prazo de validade, que é o caso
dos atestados de capacidade/responsabilidade/qualificação técnica.

35. Os documentos exigidos nesta Edital poderão ser apresentados no original, por qualquer processo de cópia autenticada por Cartório
competente ou por membro da Comissão Especial de Licitação, ou publicação em órgão da imprensa oficial.

35.1- Os documentos serão autenticados pela Comissão Especial de Licitação, a partir do original, até às 15:30 (quinze e trinta) horas do dia
anterior à data marcada para o recebimento e abertura dos envelopes “Documentação” e “Proposta”.

35.2- Serão aceitas somente cópias legíveis.

35.3- Não serão aceitos documentos cujas datas estejam rasuradas.

35.4- A Comissão Especial de Licitação reserva-se o direito de solicitar o original de qualquer documento, sempre que julgar necessário.

SEÇÃO VII – DA VISTORIA

36. Considerando que os serviços em licitação interferem diretamente com as partes já executadas do empreendimento,

considerando que as possíveis interferências possam impactar na execução dos serviços em licitação;

considerando que o caminhamento das redes de drenagem, na sua construção até ao encontro com o Ribeirão Bananal, encontrará árvores nativas ou
invasoras, cuja eliminação será objeto de replantios conforme determinam as normas ambientais e;

considerando, finalmente, que as serviços em licitação serão executados em ambiente legalmente protegido pelas Leis Ambientais e locais, a
VISTORIA ao local dos serviços SERÁ OBRIGATÓRIA e na companhia de empregado designado pela Embrapa.

36.1- Tendo em vista a OBRIGATORIEDADE da realização da vistoria, os licitantes deverão agendar a vistoria com, no mínimo, 2 (dois) dias de
antecedência da data programada para entrega dos Envelope Nº, 01 – (Documentação) e Envelope Nº 02 (Proposta).

36.2- O agendamento do dia e hora para a visitação ao local dos serviços deverá ser feito pelos Tel. (61) 3448-4095 e/ou 3448-4300.

36.3- Por ser OBRIGATÓRIA esta vistoria, os representantes legais dos licitantes receberão da Embrapa um comprovante da vistoria realizada.

36.4- A não apresentação do COMPROVANTE DA VISTORIA junto com os documentos do Envelope Nº 01 (Documentação) resultará na
INABILITAÇÃO do licitante.

36.5- Contudo, de acordo com o Acórdão Nº 2105/2016 - TCU - Plenário, a LICITANTE tem a opção de não fazer a vistoria técnica, porém, terá de
apresentar uma declaração emitida e assinada pelo responsável técnico da empresa LICITANTE, acerca das informações dispostas nesta Seção e demais
condições técnicas e estruturais oferecidas pela Embrapa, assumindo, pois, toda a responsabilidade por futuras inconsistências de sua proposta
decorrentes do não conhecimento de qualquer elemento que compõe o objeto ofertado.

SEÇÃO VIII – DA PROPOSTA - ENVELOPE Nº 02

37. A proposta de preço, apresentada no Envelope nº 02, conforme modelo constante do Anexo V-A, deverá estar acompanhada dos seguintes
documentos:

37.1- Planilha de orçamento sintético, conforme modelo constante do Anexo V - B;

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37.2- Planilha de composição analítica do BDI convencional e do BDI reduzido (equipamentos), conforme modelo constante do Anexo V - C;

37.3- Planilha de composição de custos unitários (orçamento analítico) de todos os itens e subitens da planilha orçamentária, conforme modelo do
Anexo V-D;

37.4- Planilha de composição dos encargos sociais de horistas e mensalistas, conforme modelo constante do Anexo V – E.

38. A não apresentação de qualquer das planilhas e composições mencionadas no item anterior acarretará a desclassificação do licitante.

39. Em caso de divergência entre o custo constante da planilha de composição de custos unitários (Condição 37.3) e o constante da planilha de
orçamento sintético (Condição 37.1), prevalecerá o primeiro.

40. A proposta de preços deverá ser apresentada da seguinte forma:

40.1- De preferência, emitida por computador, redigida com clareza, sem emendas, rasuras, acréscimos ou entrelinhas, devidamente datada,
assinada e rubricada;

40.2- Fazer menção ao número desta Edital e conter a razão social do licitante, o CNPJ, número(s) de telefone(s) e de fac-símile e, se houver
correio eletrônico e o respectivo endereço com CEP, podendo fazer referência ao banco, à agência e respectivos códigos e ao n.º da conta corrente, para
efeito de emissão de nota de empenho e posterior pagamento;

40.3- Conter quaisquer outras informações julgadas necessárias e convenientes pelo licitante.

40.4- Solicita-se que os Licitantes incluam dentro do envelope Nº 02 (PROPOSTA), uma cópia da proposta em arquivo eletrônico em excel,
gravada em CD, a qual será utilizada pela Comissão na fase de análise das propostas. Cabe ressaltar que o descumprimento desta solicitação não
desclassifica a proposta entregue em meio físico."

41. Os licitantes deverão, para fins de elaboração da proposta, verificar e comparar todos os projetos e documentos técnicos fornecidos para
execução dos serviços.

41.1- Deverá obrigatoriamente ser apresentado pelo licitante, orçamento detalhado do custo global da obra, em forma de planilha orçamentária,
constando dos quantitativos, com composição de custos unitários e custo total dos serviços especificados, constando ainda composição do BDI, em
moeda corrente brasileira. A licitante deverá elaborar a planilha orçamentária levando em consideração que as obras e serviços, objeto deste Certame,
devem ser entregues completos. Em consequência ficará a cargo da licitante prever qualquer serviço ou material necessário, mesmo quando não esteja
expressamente indicado no orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários; não lhe cabendo, posteriormente, quaisquer acréscimos
de pagamentos decorrentes, caso não tenha a manifestação expressa, indicando as divergências encontradas entre as planilhas, projetos e especificações
deste Edital, conforme art. 6º, inc. IX, alínea "f", da Lei nº 8.666/1993.

41.2- No caso de falhas, erros, discrepâncias ou omissões, bem como transgressões às Normas Técnicas, regulamentos ou posturas, caberá ao
licitante formular imediata comunicação escrita à Comissão Especial de Licitação, no prazo estabelecido na condição 4 deste Edital, para fins de
esclarecimento por parte da Comissão.

42. Em nenhuma hipótese, o conteúdo das propostas poderá ser alterado, seja com relação às características técnicas, modelos, prazo de entrega,
prazo de garantia ou de qualquer outra condição que importe modificação dos seus termos originais, ressalvadas aquelas destinadas a sanar apenas
falhas formais, alterações essas que serão analisadas pela Comissão Especial de Licitação.

42.1- Serão corrigidos automaticamente pela Comissão Especial de Licitação quaisquer erros aritméticos, bem como as divergências que
porventura ocorrerem entre o preço unitário e o total do item, quando prevalecerá sempre o primeiro;

42.2- A falta de data e/ou rubrica da proposta somente poderá ser suprida pelo representante legal presente à reunião de abertura dos envelopes
“Proposta” e com poderes para esse fim, sendo desclassificado o licitante que não satisfizer esta exigência;

42.3- A falta do CNPJ e/ou endereço completo poderá, também, ser suprida com aqueles constantes dos documentos apresentados dentro do
Envelope n.º 01 –“Documentação”.

SEÇÃO IX – DOS PREÇOS

43. O licitante deverá indicar os preços unitário e total por item e subitem, e, ainda, o global da proposta, conforme documentos exigidos na
condição 37 do presente instrumento convocatório.

44. Os quantitativos indicados nas planilhas anexas a este Edital são meramente estimativos, não acarretando à Administração da Embrapa
qualquer obrigação quanto à sua execução ou pagamento. Caberá aos licitantes fazer uma minuciosa análise dos documentos técnicos para checagem
dos quantitativos apresentados nas planilhas juntadas a este Edital

44.1- A data-base da planilha orçamentária estimativa é Fevereiro/2017 e serve como orientação aos licitantes. Entretanto, os licitantes utilizarão
como base os preços praticados no momento da elaboração das propostas. A data das propostas servirá como data-base para reajuste, observado o
disposto na cláusula décima terceira do Anexo VII deste Edital.

44.1.1- Cada licitante deverá elaborar suas composições de custos incluindo todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra que entenderem
necessários para a conclusão do serviço, de acordo com as especificações técnicas;

44.1.2- Não poderá haver nenhum pleito de alteração de valores do contratado.

45. Nos preços cotados deverão estar inclusos os encargos sociais e trabalhistas, todos os equipamentos, instrumentos, ferramentas e máquinas
necessários ao desenvolvimento dos trabalhos, enfim, quaisquer outras despesas necessárias à realização dos serviços, bem assim, deduzidos quaisquer
descontos que venham a ser concedidos.

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46. Os impostos, as taxas, as despesas indiretas e o lucro bruto do licitante deverão estar considerados em item específico - BDI, conforme planilha
constante do Anexo V - C deste Edital.

46.1- A cotação apresentada e considerada para efeito de julgamento será de exclusiva e total responsabilidade do licitante, não lhe cabendo o
direito de pleitear qualquer alteração.

47. Só será aceita proposta em moeda nacional, ou seja, em Real (R$), em algarismo arábico e também por extenso, prevalecendo este último, em
caso de divergência, desprezando-se quaisquer valores além dos centavos.

SEÇÃO X – DA COMPOSIÇÃO DO BDI

48. Todos os licitantes deverão apresentar, como parte integrante de suas propostas, composição analítica do BDI (bonificação e despesas
indiretas) segundo a fórmula:

BDI = [(1/(1-IMP))*(1+ADM)*(1+DEF)*(1+RIS)*(1+LB) -1] x 100

IMP = impostos incidentes sobre o faturamento;

ADM = despesas administrativas (central e local);

DEF = despesas financeiras e seguros;

RIS = riscos e imprevistos;

LB = lucro bruto.

Observação: A parcela IMP deverá considerar os valores de PIS, COFINS e ISS.

48.1 Todos os licitantes deverão apresentar, como integrante da sua proposta a composição analítica do BDI diferenciado para o caso do fornecimento
de equipamentos

SEÇÃO XI – DOS PRAZOS

49. O prazo previsto para execução dos serviços é de 6 (seis) meses, contado a partir do início das obras devidamente formalizado por ordem de
serviço e o prazo de vigência contratual é de 9 (nove) meses, contados a partir da mesma data.

49.1- O prazo para início das obras será de 5 (cinco) dias, contado do recebimento da Ordem de Serviço a ser expedida pela Embrapa.

50. O prazo de garantia da obra não poderá ser inferior a 5 (cinco) anos, contado do Termo de Recebimento Definitivo da obra a ser emitido por
Comissão designada pela autoridade competente.

51. A proposta deverá ter a validade mínima de 60 (sessenta) dias, contada da data estabelecida no preâmbulo deste Edital para o recebimento dos
envelopes “Documentação” e “Proposta”.

52. Caso os prazos estabelecidos nas condições anteriores não estejam expressamente indicados na proposta, estes serão considerados como aceitos
para efeito de julgamento.

53. O prazo previsto na condição 49, poderá ser excepcionalmente prorrogado, quando solicitado pelo contratado, durante o seu transcurso, e desde
que ocorra motivo justificado, devidamente comprovado e aceito pela Administração da Embrapa, observado o disposto nos incisos I a VI do § 1º do
artigo 57 da Lei n.º 8.666/1993.

54. Se, por motivo de força maior, a adjudicação não puder ocorrer dentro do período de validade das propostas, ou seja, 60 (sessenta) dias, e caso
persista o interesse da Embrapa, poderá ser solicitada prorrogação geral da referida validade a todos os licitantes classificados, por igual prazo, no
mínimo.

55. Decorridos 60 (sessenta) dias da data do recebimento e início da abertura dos envelopes, sem a solicitação ou a convocação de que tratam as
condições 54 e 77, respectivamente, os licitantes ficam liberados dos compromissos assumidos.

56. Deverá ser apresentado pelo contratado seu próprio planejamento, conforme disposto no Anexo II, levando em conta a produtividade de suas
máquinas, equipamentos e mão-de-obra, sem, contudo, exceder o prazo de 6 (seis) meses para conclusão da obra.

56.1- O planejamento apresentado, incluindo plano de ataque, maquinário a ser utilizado, plano de intervenção nas áreas, cronograma físico
detalhado e produção esperada, deverá ser submetido à aprovação prévia da Fiscalização em até 10 (dez) dias após o recebimento da Ordem de Serviço.

SEÇÃO XII – DO ENQUADRAMENTO LEGAL DA LICITAÇÃO

57. Trata-se de licitação na modalidade CONCORRÊNCIA, do tipo “MENOR PREÇO GLOBAL”, sob regime de empreitada por preço
unitário, enquadrada nos artigos 10, inciso II, alínea “b”, 22, inciso I, e 45, § 1º, inciso I, todos da Lei n.º 8.666/93.

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SEÇÃO XIII – DA DESCLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS

58. Após a análise das propostas, serão desclassificadas, com base no artigo 48, incisos I e II da Lei n.º 8.666/93, as propostas que:

58.1- Apresentarem valor global superior ao orçamento estimado ou com preços manifestamente inexequíveis, assim considerados aqueles que não
venham a ter demonstrada sua viabilidade por meio de documentação que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que
os coeficientes de produtividade são compatíveis com a execução do objeto.

58.1.1- Caso o licitante apresente sua proposta com o valor global superior ao estimado pela Embrapa, ele poderá, após diligência, justificar esse
valor ou ajustá-lo ao estabelecido. O não atendimento da diligência no prazo fixado ou a recusa em fazê-lo caracteriza hipótese de desclassificação da
proposta;

58.2- Apresentarem preços unitários superiores aos constantes na planilha orçamentária elaborada pela Embrapa, conforme Anexo IV – Orçamento
Estimativo, Composição de Custos Unitários e Cronograma Físico-Financeiro;

58.2.1- Em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, aprovado pela autoridade competente, poderão os
custos unitários, propostos pelos licitantes, ultrapassar os respectivos custos previstos na planilha orçamentária da Embrapa;

58.2.2- Não sendo aceitas as justificativas, somente ocorrerá a desclassificação do licitante caso este não concorde em alterar os itens que
apresentem custo unitário superior aos custos medianos constantes da tabela SINAPI para a região, no prazo fixado pela Comissão.

58.3- Não apresentarem qualquer das planilhas citadas na Condição 37;

58.4- Não atenderem às exigências contidas neste Edital

59. Consideram-se manifestamente inexequíveis as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes
valores:

59.1- Média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento) do valor orçado pela Administração; ou

59.2- Valor orçado pela Administração.

60. Dos licitantes classificados na forma da condição 58 cujo valor global da proposta for inferior a 80% (oitenta por cento) do menor valor a que
se referem as subcondições 58.1 e 58.2, será exigida, para assinatura do contrato, prestação de garantia adicional, dentre as modalidades previstas no §
1º do art. 56 da Lei n.º 8.666/93, igual à diferença entre o valor resultante da condição 58 e o valor da correspondente proposta.

60.1Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a Comissão Especial de Licitação poderá fixar o prazo
de 08 (oito) dias úteis para apresentação, pelos licitantes, de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas de inabilitação ou
desclassificação.

SEÇÃO XIV – DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

61. Após analisar a conformidade das propostas com o estabelecido neste Edital, será declarada como mais vantajosa para a Administração a oferta
de menor preço global.

61.1- Considera-se preço global o valor total apurado na proposta, ou seja, o somatório de todos os itens da planilha de preços apresentada.

62. A Comissão Especial de Licitação poderá solicitar parecer de técnicos pertencentes ao Quadro de Pessoal da Embrapa ou, ainda, de pessoas
físicas ou jurídicas estranhas a ele, para orientar sua decisão.

62.1- A Comissão Especial de Licitação reserva-se o direito de solicitar dos licitantes, para efeito de análise e caso entenda necessário, a
apresentação da relação da marca e do modelo dos materiais considerados na composição dos preços ofertados.

62.2- A Comissão Especial de Licitação efetuará análise individual dos preços unitários cotados nas propostas dos licitantes.

62.2.1- Caso se verifique na proposta de menor valor global a ocorrência de itens com preços unitários superiores aos orçados pela Embrapa no
Anexo IV – Orçamento Estimativo, Composição de Custos Unitários e Cronograma Físico-Financeiro, o licitante deverá apresentar relatório técnico
circunstanciado, justificando a composição e os preços unitários ofertados.

62.2.2- Caso as justificativas apresentadas não sejam acatadas pela Comissão Especial de Licitação, o licitante deverá adequar sua proposta ao
orçamento-base elaborado pela Embrapa, sob pena de desclassificação da proposta.

63. Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista neste Edital, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, preço ou
vantagem baseados nas ofertas dos demais licitantes.

64. Não se admitirá proposta que apresentar preços global ou unitário simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos
insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda que este Edital não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se
referirem a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da remuneração.

65. À Comissão Especial de Licitação, além do recebimento e exame das propostas, caberá o julgamento da obediência às condições aqui
estabelecidas, bem como em seus anexos, e a decisão quanto às dúvidas ou omissões deste Edital.

SEÇÃO XV – DO DESEMPATE

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66. Ocorrendo empate entre duas ou mais propostas, será assegurado, como critério de desempate, preferência de contratação para empresas
enquadradas na definição de microempresas e empresas de pequeno porte (Lei Complementar n. º 123/2006).

67. Entende-se por empate aquela situação em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até
10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada de empresa não enquadrada nos conceitos abrangidos pela Lei Complementar n. º
123/2006.

68. Para efeito do item 69, ocorrendo empate, proceder-se-á da seguinte forma:

68.1- A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para, querendo, apresentar nova proposta de preço
inferior àquela considerada vencedora do certame, na própria sessão de julgamento da proposta, sob pena de preclusão do direito de preferência na
contratação;

68.2- Não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do subitem anterior, serão convocadas as
remanescentes que por ventura se enquadrem na hipótese do item 69, na ordem classificatória, para exercício do mesmo direito;

68.3- No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem no intervalo
estabelecido no item 70, será realizado sorteio entre elas para que se estabeleça aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

69. Na hipótese de não contratação nos termos previstos no item 66, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente
vencedora do certame.

70. O disposto no item 66 somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno
porte.

71. Havendo situação de empate entre as demais empresas, não concorrendo com estas as microempresas ou empresas de pequeno porte em
situação de empate, será assegurada preferência:

71.1- Sucessivamente, aos serviços:

a) Produzidos no País;

b) Produzidos ou prestados por empresas brasileiras;

c) Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

SEÇÃO XVI – DO DIREITO DE PETIÇÃO

72. Observado o disposto no artigo 109 da Lei n.º 8.666/93, o licitante poderá apresentar recurso ao Presidente da Comissão Especial de
Licitação, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contado da intimação do ato ou lavratura da ata, nos casos de habilitação ou inabilitação, julgamento das
propostas, anulação ou revogação desta Concorrência

72.1- Para efeito do disposto no § 5º do art. 109 da Lei n.º 8.666/93, ficam os autos desta Edital com vista franqueada aos interessados.

73. Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

74. Findo o período previsto na condição anterior, impugnado ou não o recurso, a Comissão Especial de Licitação poderá, no prazo de 05 (cinco)
dias úteis, reconsiderar a sua decisão ou fazê-lo subir, devidamente informado, ao Chefe do DPS – Departamento de Patrimônio e Suprimento da
Embrapa.

75. Quaisquer argumentos ou subsídios concernentes à defesa do licitante que pretender modificação total ou parcial das decisões da Comissão
Especial de Licitação deverão ser apresentados por escrito, exclusivamente, anexando-se ao recurso próprio.

75.1- O recurso interposto deverá ser comunicado à Comissão Especial de Licitação, logo após ter sido protocolizado no Serviço de Protocolo da
Embrapa situado no Endereço Parque Estação Biológica – PqEB, s/n, Av. W3 Norte (final), Edifício Sede da Embrapa, pavimento térreo.

SEÇÃO XVII – DA ADJUDICAÇÃO

76. A execução dos serviços correspondentes ao objeto será adjudicada globalmente a uma única empresa, depois de atendidas as condições desta
Edital

SEÇÃO XVIII – DO TERMO DE CONTRATO

77. Sem prejuízo do disposto no Capítulo III a IV da Lei n.º 8.666/93, o contrato referente à execução das obras de Construção do OBJETO desta
Licitação será formalizado e conterá, necessariamente, as condições já especificadas neste instrumento convocatório.

78. Quaisquer condições apresentadas pelo adjudicatário em sua proposta, se pertinentes, poderão ser acrescentadas ao contrato a ser assinado.

SEÇÃO XIX – DA ASSINATURA DO TERMO DE CONTRATO

79. A Embrapa convocará oficialmente ao adjudicatário, durante a validade da sua proposta para, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis,

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assinar o contrato, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei n.º 8.666/93.

80. O prazo da convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pelo adjudicatário durante o seu transcurso,
desde que ocorra motivo justificado e aceito pela Administração da Embrapa.

81. É facultado à Administração da Embrapa, quando o convocado não assinar o referido documento no prazo e condições estabelecidos, chamar
os licitantes remanescentes, obedecida a ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro
classificado, inclusive quanto aos preços atualizados, ou revogar esta Edital, independentemente da cominação prevista no art. 81 da Lei n.º 8.666/93.

81.1- A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela
Administração da Embrapa, caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-a às penalidades legalmente estabelecidas.

81.1.1- O disposto nesta subcondição não se aplica aos licitantes convocados nos termos do art. 64, § 2º da Lei n.º 8.666/93, que não aceitarem a
contratação nas mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e preço.

SEÇÃO XX – DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

82. No caso de divergência de informações entre os desenhos de execução dos projetos e as especificações, prevalecerá primeiramente o contido
nas especificações, seguido da planilha orçamentária e, por último, dos desenhos, sempre consultada a Fiscalização.

83. Em caso de divergência entre desenho de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala. Na divergência entre cotas dos desenhos e
suas dimensões medidas em escala, prevalecerão as primeiras, sempre consultada a Fiscalização.

84. As dúvidas e/ou omissões, porventura existentes nas Especificações constantes do Anexo III - Memorial Descritivo deste Edital, serão
resolvidas pela Fiscalização.

85. Todos os trabalhos deverão ser executados por mão-de-obra qualificada, devendo o contratado estar ciente das normas técnicas da ABNT,
correspondentes a cada um dos serviços constantes das Especificações Técnicas.

86. O contratado ficará obrigado a executar fielmente os serviços programados nas especificações, não se admitindo modificações sem prévia
consulta e concordância da Embrapa.

SEÇÃO XXI – DISPOSIÇÕES FINAIS

87. Tratando-se de produtos de procedência estrangeira, a Embrapa poderá exigir do contratado a apresentação, no prazo máximo de 5 (cinco) dias
úteis, contado da entrega dos equipamentos e materiais, dos documentos relativos à importação.

88. O licitante deverá indicar em sua proposta, ou encaminhar até a data de assinatura do contrato, o nome e o número do telefone do seu preposto,
sujeito à aceitação da Administração da Embrapa, para representá-lo durante a execução do contrato.

89. Em caso de dúvida, o interessado deverá contatar a Comissão Especial de Licitação por meio dos telefones (61) 3448 4095 / 3448 4300 4141,
3448 ou dos correios eletrônicos citados no Anexo I deste Edital, no horário das 08:00 às 12:00 h e das 13:00 às 17:00 horas, para obtenção dos
esclarecimentos que julgar necessários.

SEÇÃO XXII – DA IMPUGNAÇÃO DA CONCORRÊNCIA

90. É facultado a qualquer cidadão impugnar, por escrito, os termos do presente Edital, até 05 (cinco) dias úteis antes da data fixada para
recebimento dos envelopes “Documentação” e “Proposta”, devendo a Administração da Embrapa, por intermédio da Comissão Especial de
Licitação, julgar e responder à impugnação em até 03 (três) dias úteis.

91. Decairá do direito de impugnar os termos deste Edital perante a Embrapa o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder à data
marcada para recebimento dos envelopes “Documentação” e “Proposta”, apontando as falhas ou irregularidades que o viciariam, hipótese em que tal
comunicação não terá efeito de recurso.

92. A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar desta Edital, até o trânsito em julgado da decisão a ela
pertinente.

92.1- A impugnação interposta deverá ser comunicada à Comissão Especial de Licitação, logo após ter sido protocolizada no Serviço de Protocolo
da Embrapa.

SEÇÃO XXIII – DA CONCORRÊNCIA

93. A Administração da Embrapa, com relação a este Concorrência:

93.1- Deverá anulá-la, se houver ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado;

93.2- Poderá revogá-la, a seu juízo, se for considerada inoportuna ou inconveniente ao interesse público, em decorrência de fato superveniente
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta;

93.3- Poderá transferir a data de abertura dos envelopes “Documentação” e “Proposta”, por sua conveniência exclusiva.

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94. Será observado, ainda, quanto ao procedimento desta Concorrência:

94.1- A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único
do art. 59 da Lei n.º 8.666/93;

94.2- A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado, ainda, o dispositivo citado na subcondição anterior;

94.3- No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

SEÇÃO XXIV – DOS ANEXOS

95. São partes integrantes deste Edital os seguintes anexos:

ANEXO I Projeto Básico - Síntese;


ANEXO II Especificações Técnicas e Normas de Medição e Pagamento;
ANEXO III Memorial Descritivo;
ANEXO IV Orçamento Estimativo, Composição dos Custos Unitários e Cronograma Físico-Financeiro;
ANEXO V – A Modelo de Proposta de Preço;
ANEXO V – B Modelo de Planilha Orçamentária – Orçamento Sintético;
ANEXO V – C Modelo de Planilha de Composição do BDI
ANEXO V – D Modelo de Planilha de Composição de Custos Unitários;
ANEXO V – E Modelo de Planilha de Encargos Sociais;
ANEXO VI Modelos de documentos exigidos na Condição 29;
ANEXO VII Minuta do Contrato;
ANEXO VIII Projetos.

SEÇÃO XXV – DO FORO

96. As questões decorrentes da execução deste instrumento, que não possam ser dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas na
Justiça Federal, no Foro da Cidade de Brasília, Seção Judiciária do Distrito Federal, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

_______________________________________

ALEXANDRE SATOSHI SAITO

Coordenador de contratações e Suprimentos – CCS/DPS

Documento assinado eletronicamente por Alexandre Satoshi Saito, Coordenador, em 01/08/2017, às 14:42, conforme art. 6º, parágrafo 1º do
Decreto 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://sei.sede.embrapa.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&


id_orgao_acesso_externo=0 informando o código verificador 0058957 e o código CRC CACDE79B.

Referência: Processo nº 21144.300691/2017-09 SEI nº 0058957

13 de 13 01/08/2017 14:57
ANEXO I

PROJETO BÁSICO - SÍNTESE

OBJETO
Contratação de empresa para Construção de Caixa Coletora de Esgotos,
A Reservatório Enterrado para Água Potável e Rede de Drenagem de Águas Pluviais
para Sede da Embrapa Quarentena Vegetal, localizada em Brasília - DF.

PRAZOS
O prazo previsto para execução dos serviços é de 6 (seis) meses, contados a partir do
B início das obras. O contratado terá 5 (cinco) dias a contar do recebimento da Ordem de
Serviço a ser emitida pela Embrapa para o início das obras. O prazo de vigência do
contrato deverá ser de 9 (nove) meses após sua assinatura.

VALOR ESTIMADO DA CONTRATAÇÃO: R$ 3.567.765,69 (Três Milhões, quinhentos e


sessenta e sete mil, setecentos e sessenta e cinco reais e sessenta e nove centavos.).
EMPREITADA: ( ) Preço Global ( X ) Preço Unitário
ADJUDICAÇÃO DO OBJETO: ( X ) Global ( ) Por Item
C

Previsão e Classificação Orçamentária: Nos termos do Art. 14 da Lei 8.666/93,


informamos que as despesas correrão por conta do Orçamento Geral da União de 2017 e
que possuem adequação orçamentária e financeira, em conformidade com a Lei de
Responsabilidade Fiscal ( Artigo 16 da LC 101/06)

LOCAL DE EXECUÇÃO
D
Parque Estação Biológica – PqEB, s/n. Av. W5 Norte (final), Asa Norte– Brasília - DF.

UNIDADE RESPONSÁVEL PELOS PROJETOS


DPS - Departamento de Patrimônio e Suprimento / Embrapa; Coordenadoria de Patrimônio e
Edificações
E
UNIDADE FISCALIZADORA
Coordenadoria de Patrimônio e Edificações
Contatos:
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Parque Estação Biológica – PqEB Av. W3 Norte (final)
Ed. Sede Caixa Postal 8605 – CEP 70770-901 Brasília – DF
Tel.: (61) 3448 4433 FAX: (61) 3347 1041
Alessandro Carlos Silva - alessandro.silva@embrapa.br
José Alfredo Campos Quintanilha - alfredo.quintanilha@embrapa.br
Itamar de Sales Reis – Itamar.reis@embrapa.br
(61) 3448 4095 / 3448 4300

LOCAIS ONDE PODERÁ SER EXAMINADO E ADQUIRIDO O PROJETO BÁSICO


CPE/DPS – Coordenadoria Patrimônio e Edificações/Departamento de Patrimônio e
F Suprimento, Edifício Sede da Embrapa, sala 305, Parque Estação Biológica – PqEB, s/n. Av.
W3 Norte (final) – Brasília – DF; ou através do site: www.embrapa.br – Licitações – Edital
01/2017.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Parque Estação Biológica – PqEB Av. W3 Norte (final)
Ed. Sede Caixa Postal 8605 – CEP 70770-901 Brasília – DF
Tel.: (61) 3448 4433 FAX: (61) 3347 1041
ANEXO II
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E NORMAS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

I. DISPOSIÇÕES GERAIS
Para efeito das presentes especificações, o termo CONTRATADO define o
proponente vencedor do certame licitatório, a quem for adjudicada a obra, o termo
Fiscalização define a equipe que representa a Coordenadoria de Patrimônio e
Edificações da Embrapa - CPE perante o CONTRATADO e a quem esta última deverá
se reportar e o termo CONTRATANTE define a Embrapa.
O objeto dessa licitação é a Construção de Caixa Coletora de Esgotos,
Reservatório Enterrado para Água Potável e Rede de Drenagem de Águas Pluviais
para Sede da Embrapa Quarentena Vegetal, na cidade de Brasília/DF. Serão feitos
todos os serviços de infraestrutura.
Antes de apresentar sua proposta, o licitante deverá analisar todos os
documentos do Edital, sendo recomendada a vistoria do local da obra, executando todos
os levantamentos necessários ao desenvolvimento de seus trabalhos, de modo a não
incorrer em omissões, as quais não poderão ser alegadas em favor de eventuais
pretensões de acréscimo de preços e/ou de serviços.

O licitante poderá vistoriar o local onde será executada a obra objeto desta
licitação para inteirar-se das condições e graus de dificuldades existentes, até o
segundo dia útil anterior ao da apresentação das propostas, em companhia de
representante da Embrapa.
A Embrapa coloca-se à disposição para agendamento de visitas ao local da obra,
o qual deverá ser previamente solicitado à Coordenadoria de Patrimônio e Edificações
- CPE pelo telefone (61) 3448 4095, das 08:30 às 11:30 horas e das 13:30 às 16:30
horas.

A visita tem como objetivo a análise do local em que serão realizados os


serviços, para conhecimento de peculiaridades que possam vir a influenciar nos
preços ofertados pelos licitantes.
Possíveis indefinições, omissões, falhas ou incorreções dos projetos ora
fornecidos não poderão constituir pretexto para o CONTRATADO cobrar
“serviços extras” e/ou alterar a composição de preços unitários. Considerar-se-á
o CONTRATADO como altamente especializado nos serviços em questão e que,
por conseguinte, deverá ter computado, no valor global da sua proposta,
também, as complementações e acessórios por acaso omitidos nos projetos,
mas implícitos e necessários ao perfeito e completo funcionamento de todas as
instalações, máquinas, equipamentos e aparelhos.
Os materiais a serem empregados, as obras e os serviços a serem executados
deverão obedecer rigorosamente:
1. Às normas e especificações constantes deste caderno;
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2. Às normas da ABNT;
3. Às disposições legais da União e do Governo de Brasília;
4. Aos regulamentos das empresas concessionárias;
5. Às prescrições e recomendações dos fabricantes;
6. Às normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;
7. Às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
8. Às práticas SEAP – Projetos, execução e manutenção;
9. Para elaboração das estratégias sustentáveis deverão ser seguidos os
manuais e recomendações do CBCS (Conselho Brasileiro de Construção
Sustentável).
Os projetos básicos da obra serão fornecidos aos licitantes. Quaisquer dos itens
mencionados no presente Edital, nas especificações e memorial descritivo e não
incluídos nos projetos básicos/executivos, ou vice-versa, terão a mesma significação
como se figurassem em ambos, sendo a sua execução de responsabilidade do
CONTRATADO.
Os casos não abordados serão definidos pela Fiscalização, de maneira a manter
o padrão de qualidade previsto para a obra em questão.
No caso de divergência de informações entre os projetos executivos e as
especificações, prevalecerá primeiramente o contido nas especificações, seguido da
planilha orçamentária e, por último, dos projetos, sempre consultada a Fiscalização.
Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão
sempre os de maior escala. Na divergência entre cotas dos desenhos e suas dimensões
medidas em escala, prevalecerão as primeiras, sempre consultada a Fiscalização.
Nenhuma modificação poderá ser feita nos projetos e nas suas especificações
sem autorização expressa da Fiscalização.
Os cronogramas apresentados como anexos ao Edital deverão servir como
referência para os licitantes elaborarem suas Propostas. O CONTRATADO deverá
apresentar seu cronograma físico-financeiro detalhado em até 10 (dez) dias após a
assinatura do contrato, que será submetido à aprovação da Fiscalização. Esse
cronograma servirá como base para os cronogramas das empresas subcontratadas.
O cronograma físico-financeiro apresentado pelo CONTRATADO e aprovado
pela Fiscalização, em até 10 (dez) dias úteis contados de sua entrega pelo
CONTRATADO, servirá como base também para o acompanhamento da evolução dos
serviços e eventual indicativo de atraso, passível de sanções.
O CONTRATADO deverá efetuar seu próprio planejamento, levando em conta a
produtividade de suas máquinas, equipamentos e mão-de-obra, sem, contudo, exceder
o prazo aqui estipulado. Tal planejamento, incluindo plano de ataque, maquinário a ser
utilizado, plano de intervenção nas áreas da Embrapa, cronograma físico detalhado e
produção esperada, deverá ser submetido à aprovação prévia da Fiscalização em até
10 (dez) dias após o recebimento da Assinatura do Contrato.
Os equipamentos que o CONTRATADO levar para o canteiro, ou as instalações
por ele executadas e destinadas ao desenvolvimento de seus trabalhos, só poderão ser
retirados com autorização formal da Fiscalização.
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Todos os materiais a serem empregados nos serviços deverão ser
comprovadamente de primeiro uso e devem atender rigorosamente aos padrões
especificados e às normas da ABNT, devendo ser submetidos à aprovação da
Fiscalização.
A Fiscalização não aceitará a alegação de atraso dos serviços devido ao
não fornecimento tempestivo dos materiais pelos fornecedores.
As marcas e produtos indicados nas plantas, especificações e listas de material
admitem o similar se devidamente comprovado seu desempenho através de testes e
ensaios previstos por normas e desde que previamente aceito pela Fiscalização.
A similaridade indicada é em relação ao atendimento aos requisitos e critérios
mínimos de desempenho especificados e normatizados, coincidência de aspectos
visuais (aparência/acabamento), de materiais de fabricação, de funcionalidade e de
ergonomia. A similaridade será avaliada pela Fiscalização, antes do fornecimento
efetivo, mediante apresentação do material proposto pelo CONTRATADO, laudos
técnicos do material ou produto, laudos técnicos comparativos entre o produto
especificado e o produto alternativo, emitidos por laboratórios conceituados, com ônus
para o CONTRATADO.
Se julgar necessário, a Fiscalização poderá solicitar ao CONTRATADO a
apresentação de informação, por escrito, dos locais de origem ou de certificados de
conformidade ou de ensaios relativos aos materiais, aparelhos e equipamentos que
pretende aplicar, empregar ou utilizar, para comprovação da sua qualidade. Os ensaios
e as verificações serão providenciados pelo CONTRATADO sem ônus para o
CONTRATANTE e executados por laboratórios reconhecidos pela ABNT ou outros
aprovados pela Fiscalização.
O CONTRATADO deverá submeter à aprovação da Fiscalização amostras dos
materiais a serem empregados, e cada lote ou partida de material será confrontado com
respectiva amostra previamente aprovada pela Fiscalização.
Depois de autenticadas pela Fiscalização e pelo CONTRATADO, as amostras
serão cuidadosamente conservadas no canteiro de obras, até o final dos trabalhos, de
forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência com
os materiais fornecidos ou já empregados.
Caberá ao CONTRATADO executar, na presença da Fiscalização, os testes de
recebimento dos equipamentos especificados. Tais testes serão executados de acordo
com as normas pertinentes.

Os produtos e subprodutos florestais de origem nativa da flora brasileira


aplicados na obra deverão ser provenientes de empresas que pratiquem o
manejo sustentável, devidamente cadastradas e fiscalizadas pelo IBAMA e/ou
com certificação de instituições reconhecidas pelo mesmo. Tais produtos
englobam as madeiras em toras, toretes, postes não imunizados, escoramentos,
palanques roliços, dormentes, estacas e mourões, fôrmas, achas e lascas,
pranchões desdobrados com motosserra e madeira serrada sob qualquer forma,
faqueada ou em lâminas.
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O CONTRATADO fica obrigado a apresentar as notas fiscais expedidas
na compra dos subprodutos florestais utilizados na obra, sempre que a
Fiscalização solicitar, discriminando produto e quantidade em metros cúbicos,
bem assim o número do Documento de Origem Florestal – DOF, Guias Florestais
e/ou outros eventualmente criados para o controle de produtos e subprodutos
florestais, relativos à respectiva operação de venda.
Deverão ser utilizados materiais e tecnologias de baixo impacto
ambiental, que promovam a conservação e o uso racional da água, a eficiência
energética e a especificação de produtos com certificação ambiental, sempre
que possível e que os custos forem compatíveis com o praticado no mercado.
Todos os equipamentos a serem fornecidos e instalados na Embrapa, portanto,
deverão possuir etiquetas Classe A do Selo Procel de Economia de Energia, instituído
pelo Decreto Presidencial de 08/12/1993. O Selo Procel, tipo A, é um produto
desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica,
coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, com sua Secretaria-Executiva mantida
pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A – Eletrobrás.
Os materiais que não atenderem às especificações não poderão ser estocados
no canteiro de obras.
Os materiais inflamáveis só poderão ser depositados em áreas autorizadas pela
Fiscalização, devendo o CONTRATADO providenciar para estas áreas os dispositivos
de proteção contra incêndios determinados pelos órgãos competentes.

O CONTRATADO deverá levar em conta todas as precauções e zelar


permanentemente para que as suas operações não provoquem danos físicos ou
materiais a terceiros, cabendo-lhe, exclusivamente, todos os ônus para
reparação de eventuais danos causados.
Os detritos resultantes das operações de transporte ao longo de qualquer via
pública serão removidos imediatamente pelo CONTRATADO, às suas expensas.
A remoção de todo entulho gerado na obra para fora do canteiro e para local
permitido pelo Governo Estadual e/ou Municipal será feita pelo CONTRATADO e o
pagamento realizado em item específico da planilha orçamentária.
O CONTRATADO será responsável, nas áreas em que estiver executando os
serviços, pela proteção de toda a propriedade pública e privada, linhas de transmissão
de energia elétrica, adutoras, telégrafo ou telefone, dutos de água, esgoto e drenagem
pluvial e outros serviços de utilidade pública, nas áreas da Embrapa e adjacentes,
devendo corrigir imediatamente, às suas expensas, quaisquer avarias que nelas
provocar, deixando-as conforme seu estado original.

No caso em que o CONTRATADO venha a, como resultado das suas


operações, prejudicar áreas não incluídas no setor de seu trabalho, ele deverá
recuperá-las deixando-as conforme seu estado original.
Correrá por conta exclusiva do CONTRATADO a responsabilidade por quaisquer
acidentes na execução das obras e serviços contratados, pelo uso indevido de patentes
registradas e pela destruição ou danificação das demais obras em construção até sua

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definitiva aceitação.
As normas de segurança constantes destas especificações não desobrigam o
CONTRATADO do cumprimento de outras disposições legais, Federais, Distritais,
Estaduais e Municipais pertinentes, sendo de sua inteira responsabilidade os processos,
ações ou reclamações movidos, por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de
culpa nas precauções exigidas no trabalho ou da utilização de materiais inaceitáveis na
execução dos serviços.
O CONTRATADO cuidará para que as obras a serem executadas acarretem a
menor perturbação possível aos serviços públicos, às vias de acesso, e a todo e
qualquer bem, público ou privado, adjacente ao terreno da Embrapa.
Todas as questões, reclamações, demandas judiciais, ações por perdas ou
danos e indenizações oriundas de danos causados pelo CONTRATADO serão de sua
inteira responsabilidade, não cabendo responsabilidade solidária ou subsidiária por
parte do CONTRATANTE.
O CONTRATADO cuidará para que o transporte de cargas especiais seja feito
sem causar danos ou interrupções nas vias públicas de acesso ao terreno da Embrapa.
Serão escolhidos trajetos e veículos adequados e controladas as cargas, a fim de
compatibilizar as solicitações com os meios de acesso disponíveis.
Se o CONTRATADO necessitar deslocar para o terreno da Embrapa qualquer
equipamento, completo ou em partes, que possa acarretar danos às vias públicas –
pavimentos, pontes, viadutos, canalizações ou outras instalações, deverá comunicar o
fato à Fiscalização, informando-a também das providências que pretende adotar para a
proteção e o eventual reforço das obras viárias existentes, ficando o CONTRATADO
responsável pela efetivação de todas as providências necessárias junto a órgãos
públicos federais, estaduais e municipais, a entidades privadas e a pessoas físicas
envolvidas.
Cumpre ao CONTRATADO providenciar o pessoal habilitado necessário para a
execução da obra até o cumprimento integral do Contrato.
A Fiscalização da obra dará suas instruções diretamente ao preposto (equipe
técnica) do CONTRATADO.
A equipe técnica do CONTRATADO responsável pelos serviços deverá contar
com profissionais especializados e devidamente habilitados para desenvolverem as
diversas atividades necessárias à execução da obra.
A qualquer tempo a Fiscalização poderá solicitar a substituição de membro da
equipe técnica do CONTRATADO, desde que entenda que seja benéfico ao
desenvolvimento dos trabalhos.

A Fiscalização e toda pessoa autorizada pela mesma terão livre acesso


às obras, ao canteiro, e a todos os locais onde estejam sendo realizados
trabalhos, estocados e/ou fabricados materiais e equipamentos relativos à
execução dos serviços contratados.
Todas as atividades que ocorrerem fora do horário padrão de execução de
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serviços (entre 7h e 17h) deverão ser precedidas de autorização expressa da
Fiscalização, registrada no Diário de Obras.
O CONTRATADO interromperá total ou parcialmente a execução dos trabalhos
sempre que:
1. Assim estiver previsto e determinado no Contrato;
2. For necessário para execução correta e fiel dos trabalhos, nos termos de
Contrato e de acordo com o projeto;
3. Houver influências atmosféricas sobre a qualidade ou a segurança dos
trabalhos na forma prevista no Contrato;
4. Houver alguma falta cometida pelo CONTRATADO, desde que esta, a
juízo da Fiscalização, possa comprometer a qualidade dos trabalhos
subsequentes; e
5. A Fiscalização assim o determinar ou autorizar por escrito, no Diário de
Obra.
O CONTRATADO deverá providenciar Diário de Obra como disposto nas
condições do Edital.
O CONTRATADO cuidará para que todas as partes do canteiro de obras e da
própria obra permaneçam sempre limpas e organizadas, com os materiais estocados e
empilhados em local apropriado, por tipo e qualidade. Deverá ainda promover a coleta
seletiva dos resíduos (entulhos) para reciclagem e instalar sistema de retenção de
material particulado nos acessos ao canteiro.
As instalações deverão apresentar sempre bom aspecto, não sendo admitidas
construções desalinhadas, desleixo, barracões que não inspirem segurança e que
sejam desconfortáveis à vista e ao uso.
Os níveis de segurança e higiene a serem providenciados pelo CONTRATADO
aos usuários das instalações na obra serão, no mínimo, os determinados pelo
Departamento Nacional de Higiene e Segurança do Trabalho do Ministério do Trabalho.
Se, para facilitar seus trabalhos, o CONTRATADO necessitar elaborar projetos
de execução adicionais, além dos detalhamentos constantes dos projetos apresentados
pela Fiscalização, deverá fazê-lo às suas expensas exclusivas, submetendo-os à
aprovação da Fiscalização.
Os projetos de execução adicionais, se necessários, poderão ser entregues por
partes, de acordo com as prioridades e em função do cronograma da obra, em três vias,
sendo uma delas devolvida ao CONTRATADO após análise. Os serviços contidos
nestes projetos não poderão ser iniciados sem aprovação formal da Fiscalização.
Para as obras e serviços, objetos destas especificações e projetos, caberá ao
CONTRATADO fornecer e conservar equipamento mecânico e o ferramental
necessários, usar mão-de-obra hábil e idônea, agrupando permanentemente em serviço
uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e encarregados que
assegurem progresso satisfatório às obras, bem como obter os materiais necessários e
em quantidades suficientes para a conclusão da obra no prazo fixado.
A Fiscalização não aceitará a transferência de qualquer responsabilidade do
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CONTRATADO para outras entidades, sejam fabricantes, técnicos, subempreiteiros,
entre outros.
A Contratada deverá submeter, previamente, à Fiscalização a subcontratação
de serviços específicos para aprovação. Não sendo, entretanto, permitida a
transferência de responsabilidade técnica sobre os serviços subcontratados.
Não será permitido que o pessoal do CONTRATADO permaneça no canteiro fora
dos horários de trabalho definidos.
Não acarretarão quaisquer acréscimos aos preços propostos as exigências da
Fiscalização relativas à instalação, colocação, emprego ou utilização de equipamentos
de proteção individual, coletiva e ambiental e outros que julgar necessários, visto que já
deverão estar previstos em seus preços unitários.
O CONTRATADO fornecerá as máquinas, os equipamentos, as ferramentas, os
materiais, a mão-de-obra (inclusive os encargos sociais), os insumos, todos os tipos de
transporte e tudo mais que for necessário para a execução, a conclusão e a manutenção
das obras, sejam eles definitivos ou temporários. Os custos relativos a esses itens
deverão estar embutidos nos respectivos custos unitários ou no BDI.
Também serão de responsabilidade do CONTRATADO todos os impostos,
taxas, emolumentos, alvarás e encargos necessários à execução dos serviços. Nenhum
pagamento adicional será efetuado em remuneração aos serviços descritos nesse
documento.
Considera-se sempre que o CONTRATADO dispõe da totalidade dos
conhecimentos técnicos, gerenciais e administrativos e dos meios de produção
necessários, suficientes e adequados à execução dos serviços para a realização do
objeto, os quais deverá mobilizar e empregar com eficiência e eficácia no cumprimento
do Contrato que celebrar. Não caberá qualquer pleito de alteração dos valores
contratados pela substituição de métodos e meios de produção incompatíveis com o
conjunto dos serviços a realizar nas quantidades, prazos e qualidade requeridos.
A planilha de custos elaborada pela Embrapa é meramente estimativo. Cada
licitante deve elaborar suas composições de custos incluindo todos os materiais,
equipamentos e mão-de-obra que entenderem necessário para a conclusão do serviço
de acordo com a especificação técnica. Não poderá haver nenhum pleito de alteração
de valores do CONTRATADO em função da planilha orçamentária apresentada pela
Embrapa.
O julgamento da compatibilidade de métodos e meios de produção com a obra
será sempre faculdade intransferível e irrecorrível da Fiscalização.
É da competência do CONTRATADO registrar no Diário de Obras todas as
ocorrências diárias, bem como especificar detalhadamente os serviços em execução,
devendo a Fiscalização, neste mesmo Diário, confirmar ou retificar o registro.
A abertura do diário de obras deverá ser feita juntamente com a Fiscalização no
dia de início dos serviços. Será tolerado um prazo máximo de 48 horas, em casos
excepcionais, para o preenchimento do Diário de Obras durante a execução do objeto.
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A partir desse prazo poderão ser aplicadas as sanções previstas no Edital.
As despesas com despachantes, deslocamentos de funcionários, utilização de
veículos, entre outros, que não forem computados nos itens próprios da Planilha
Orçamentária serão sempre consideradas como incluídas no custo de administração
central do CONTRATADO e não devem, portanto, constar nas composições de preços
de serviços.
De acordo com as condições do Edital, serão incorporadas nos preços dos
serviços, além das despesas com fornecimento dos materiais e da mão-de-obra
essenciais à execução dos serviços, todas as decorrentes do emprego, aplicação ou
utilização de:
1.Ferramentas manuais, elétricas ou não;
2.Ferramentas de corte e/ou desbaste;
3.Escoramentos;
4.Outros serviços auxiliares necessários e não individualizados como itens de
custo próprio na Planilha Orçamentária.
Deverão ser incorporadas nos preços dos serviços, quaisquer que sejam, as
perdas ou desperdícios de insumos diretos ou indiretos, inclusive mão-de-obra.
Haverá entregas parciais do objeto da licitação conforme especificado no Edital.
O cronograma a ser apresentado pelo CONTRATADO deverá indicar esses marcos
contratuais de liberação das áreas discriminadas no referido anexo. Os prazos para
cada entrega estão definidos no Edital e, justificadamente, poderão ser modificados. O
atraso na entrega parcial poderá ensejar sanções conforme item específico.
Nas hipóteses de sinistro, abandono da obra, falência do CONTRATADO ou
rescisão unilateral, os valores dos insumos que porventura já tenham sido adquiridos
pela Embrapa, por força de contrato anterior, devem ser suprimidos ou disponibilizados,
no que couber, e pelos seus valores atuais, dos contratos posteriormente firmados para
continuação da execução do objeto da licitação.

II. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES – ESTRUTURAS DE


CONCRETO ARMADO

1. GERAL

Os serviços em fundações, contenções e estrutura em concreto armado serão


executados em estrita observância às disposições do projeto estrutural. Para cada caso,
deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente,
entre outras:

A. NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

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B. NBR-7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto
armado;
C. NBR-5732 Cimento Portland comum – Especificação;
D. NBR-5739 Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos;
E. NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
F. NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.

Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia


e minuciosa verificação, por parte do CONTRATADO, e aprovação, pela Fiscalização,
das fôrmas e armaduras, bem como do exame da correta colocação de tubulações
elétricas, hidráulicas e outras que, eventualmente, sejam embutidas na massa de
concreto. As passagens das tubulações através de vigas e outros elementos estruturais
deverão obedecer ao projeto executivo, não sendo permitidas mudanças em suas
posições, a não ser com autorização do autor do projeto ou da Fiscalização.

Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.

Sempre que a Fiscalização tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos


da estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da resistência
das peças. Caso o resultado do ensaio aponte pela rejeição da peça ou elemento
estrutural, caberá ao CONTRATADO o projeto e a execução do reparo ou reforço ou,
mesmo, a demolição e nova execução da estrutura, sem ônus para o CONTRATANTE.

Quando da execução de concreto aparente liso, o CONTRATADO deverá tomar


providências e um rigoroso controle para que as peças tenham um acabamento
homogêneo, com juntas de concretagem pré-determinadas, sem brocas ou manchas.

O CONTRATADO, durante e após a execução das fundações, contenções e


estruturas, é o responsável civil e criminal por qualquer dano à obra, às edificações
vizinhas e/ou a pessoas, seus funcionários ou terceiros.

2. FÔRMAS E ESCORAMENTOS

A. As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios das Normas


Técnicas Brasileiras que regem a matéria.

B. O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a


evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados
pelo adensamento do concreto fresco. As fôrmas serão dotadas das
contra-flechas necessárias conforme especificadas no projeto estrutural, e

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com a paginação das formas conforme as orientações do projeto
arquitetônico.

C. Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e


calafetadas, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.

D. Em peças com altura superior a 2,0 m, principalmente as estreitas, será


necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para
facilitar a limpeza.

E. As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção


da água de amassamento do concreto.

F. Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão


aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura.

G. Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais


provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento,
pelas cargas por este transmitida.

H. As fôrmas de superfícies curvas serão apoiadas sobre cambotas de


madeira pré-fabricadas. O CONTRATADO, para esse fim, procederá à
elaboração de desenhos de detalhes dos escoramentos, submetendo-os
oportunamente a exame e aprovação da Fiscalização.

I. Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo,


qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível
o emprego de andaimes metálicos.

J. As fôrmas deverão ser preparadas pelo CONTRATADO tal que fique


assegurada sua resistência aos esforços decorrentes do lançamento e
vibrações do concreto, sem sofrer deformações fazendo com que, por
ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado em projeto.

K. A Fiscalização poderá condenar a montagem das fôrmas, cabendo ao


CONTRATADO as custas pelo refazimento.

L. Imediatamente antes do lançamento do concreto, o CONTRATADO


deverá realizar cuidadosa vistoria nas formas para verificação da
geometria, estanqueidade, rigidez e limpeza, molhando-as perfeitamente
a fim de evitar a absorção da nata de cimento.

M. Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a fim


de impedir que sejam danificadas as superfícies de concreto.

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N. As fôrmas para a execução dos elementos de concreto armado aparente,
sem a utilização de massa corrida, serão de compensado laminado com
revestimento plástico, metálico ou fibra de vidro.

O. É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem


como o uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar
a uniformidade de coloração do concreto aparente.

P. A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0 mm


(cinco milímetros).

Q. O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão


verificados e corrigidos permanentemente, antes e durante o lançamento
do concreto.

R. A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os


prazos recomendados:
 faces laterais: 3 dias;
 faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e
convenientemente espaçados;
 faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.

S. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e


progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o
aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. Cuidados
especiais deverão ser tomados nos casos de emprego de "concreto de
alto desempenho" (fck > 40 MPa), em virtude de sua baixa resistência
inicial.

T. É vedada a retirada dos escoramentos do fundo de vigas e lajes antes de


21 dias.

3. ARMADURAS

A. A Fiscalização poderá exigir a realização dos ensaios previstos nas


Normas Brasileiras para o recebimento das partidas de aço, correndo as
respectivas despesas por conta do CONTRATADO.

B. A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-


se para isso à distância mínima prevista na NBR-6118 e no projeto
estrutural. Deverão ser empregados afastadores de armadura dos tipos
"clips" plásticos ou pastilhas de argamassa.

C. Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da


armadura, devem ser rigorosamente verificados quanto à sua
conformidade com o projeto, antes do lançamento do concreto.
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D. Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado
deverão passar por um processo de limpeza prévia e deverão estar
isentas de corrosão, defeitos, entre outros.

E. As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem


as posições indicadas em projeto, quando do lançamento e adensamento
do concreto.

F. As armaduras que ficarem expostas por mais de 30 dias deverão ser


pintadas com nata de cimento ou tinta apropriada, o que as protegerá da
ação atmosférica no período entre a colocação da forma e o lançamento
do concreto. Antes do lançamento do concreto, esta nata deverá ser
removida.

4. CONCRETO

A. Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de


cimentos que atendam a NBR-5732 e NBR-5737.

B. A fim de se evitar quaisquer variações de coloração ou textura, serão


empregados materiais de qualidade rigorosamente uniforme.

C. Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração


da obra o permitir, e de uma só partida de fornecimento.

D. Os agregados serão, igualmente, de coloração uniforme, de uma única


procedência e fornecidos de uma só vez, sendo indispensável à lavagem
completa dos mesmos.

E. As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o


endurecimento do concreto e protegidas da ação dos raios solares por
lonas ou filme opaco de polietileno.

F. Na hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de forma


e que essa aguada venha a depositar-se sobre superfícies já
concretadas, a remoção será imediata, o que se processará por
lançamento, com mangueira de água, sob pressão.

G. As juntas de trabalho decorrentes das interrupções de lançamento,


especialmente em paredes armadas, serão aparentes, executadas em
etapas, conforme indicações nos projetos.

H. O CONTRATADO deverá apresentar à Fiscalização a sequência de


lançamento do concreto de modo a garantir nitidamente a reprodução do
projeto.
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I. A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas
as tubulações e outros elementos exigidos pelos demais projetos.

J. Todo concreto estrutural utilizado na obra deverá ser usinado em central


de produção industrial, especializada na fabricação de concreto.

K. O CONTRATADO deverá efetuar a cura do concreto durante, no mínimo,


7 (sete) dias, após a concretagem.

L. Não será permitido o uso de concreto remisturado.

M. A concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento, com


especiais cuidados na localização dos trechos de interrupção diária.

N. A altura máxima de lançamento será de 2 (dois) metros.

O. O concreto deverá ser convenientemente adensado após o lançamento,


de modo a se evitar as falhas de concretagem e a segregação da nata de
cimento.

P. O adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão. Os


equipamentos a serem utilizados terão dimensionamento compatível com
as posições e os tamanhos das peças a serem concretadas.

Q. Além daqueles que serão utilizados normalmente na obra, o


CONTRATADO deverá ter vibradores de imersão de reserva, em perfeito
funcionamento, para qualquer eventualidade.

R. Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem",


vazios ou demais imperfeições, a Fiscalização fará exame da extensão
do problema e definirá os casos de demolição e ou recuperação das
peças.

S. Em caso de não aceitação, por parte da Fiscalização, do elemento


concretado, o CONTRATADO se obriga a demoli-lo imediatamente,
procedendo à sua reconstrução, sem ônus para a Embrapa.

T. Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no
projeto estrutural, haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto
possível, na zona de tração das vigas ou outros elementos atravessados.

U. Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, paredes de concreto


entre outros, serão empregados fios de aço com diâmetro mínimo de
5,0mm ou tela soldada própria para este tipo de amarração distanciados

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entre si a cada duas fiadas de tijolos, engastados no concreto por
intermédio de cola epóxi ou chumbador.

5. ADITIVOS

A. É terminantemente proibido o uso de aditivo que contenha cloretos ou


qualquer substância que possa favorecer a corrosão das armaduras. De
cada fornecimento será retirada uma amostra para comprovações de
composição e desempenho.

B. Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e


especificações ou, ainda, após a aprovação da Fiscalização e do
projetista. Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante e
observados os prazos de validade.

C. Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades


atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo.

6. DOSAGEM

A. O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem


experimental (racional), na forma preconizada na NBR-6118, de maneira
que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça
às exigências do projeto estrutural.

B. Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes


elementos:
 Resistência de dosagem aos 28 dias (fck28);
 Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado
em função das dimensões das peças a serem concretadas;
 Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o
método NBR-7223;
 Composição granulométrica dos agregados;
 Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade
desejadas;
 Controle de qualidade a que será submetido o concreto;
 Adensamento a que será submetido o concreto;
 Índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário,
coeficiente de inchamento e umidade).

C. A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da


resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto.

7. CONTROLE TECNOLÓGICO

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A. O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada,
da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência
mecânica.

B. Os ensaios deverão ser realizados por empresa idônea. As cópias dos


relatórios deverão ser entregues à Fiscalização.

C. Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da


resistência do concreto obedecerá rigorosamente ao disposto na NBR-
6118 e ao adiante especificado.

D. Deverá ser adotado controle sistemático de todo concreto estrutural


empregado na obra. A totalidade de concreto será dividida em lotes. Um
lote não terá mais de 20 m³ de concreto, corresponderá no máximo a 200
m² de construção e o seu tempo de execução não excederá a 2 semanas.
No edifício, o lote não compreenderá mais de um andar. Quando houver
grande volume de concreto, o lote poderá atingir 50 m³, mas o tempo de
execução não excederá a uma semana. A amostragem, o valor estimado
da resistência característica à compressão e o índice de amostragem a
ser adotado serão conformes ao preconizado na NBR-6118.

8. TRANSPORTE

A. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja


segregação ou desagregação de seus componentes, nem perda sensível
de qualquer deles por vazamento ou evaporação.

B. Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto do caminhão


betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de
mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas, entre outros,
não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda
de ferro ou borracha maciça.

C. No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na


saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será,
no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada
brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.

D. O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para


seu lançamento, que é de 1,5 horas, contadas a partir do início da mistura
na central.

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E. Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita
o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas
precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários.

F. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais


dotados de movimentos capazes de manter uniforme o concreto
misturado.

G. No caso de utilização de carrinhos ou jiricas, buscar-se-ão condições de


percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.

H. Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de 1 ou mais


andares), recorrer-se-á ao transporte vertical por meio de elevadores de
obra (guinchos).

9. LANÇAMENTO

A. Competirá ao CONTRATADO informar, com oportuna antecedência, à


Fiscalização e ao laboratório encarregado do controle tecnológico, dia e
hora do início das operações de concretagem estrutural, tempo previsto
para sua execução e os elementos a serem concretados.

B. O processo de lançamento do concreto será determinado de acordo com


a natureza da obra, cabendo ao CONTRATADO submetê-lo previamente
à aprovação da Fiscalização

C. O CONTRATADO deverá programar todas as concretagens de maneira


a que se iniciem e se completem dentro do horário normal da obra – de
segunda a sexta-feira, das 7h às 17h – podendo-se, excepcionalmente,
admitir a conclusão da concretagem até as 20h. Nesse último caso,
haverá necessidade de aprovação formal prévia da Fiscalização

D. Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2,0 m


para evitar segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas
apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por
janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.

E. Nas peças com altura superior a 2,0 m, com concentração de ferragem e


de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada
no fundo da forma uma camada de argamassa de 5 a 10cm de espessura,
feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se
com isto a formação de "nichos de pedras".

F. Será de 1,5 horas o intervalo máximo de tempo permitido entre o término


do amassamento do concreto e o seu lançamento.

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G. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para
lançamento poderá ser aumentado em função das características do
aditivo, a critério da Fiscalização Em nenhuma hipótese será permitido o
lançamento após o início da pega.

H. Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências


para que o concreto não seja lançado havendo água no local; e mais, a
fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração.

I. A concretagem seguirá rigorosamente o programa de lançamento


preestabelecido para o projeto.

J. Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da


mistura com enxada, sobre formas, ou mesmo sobre o concreto já
aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de
passagem. Caso seja inevitável, poderá ser admitido, a critério da
Fiscalização, o arrastamento até o limite máximo de 3,0 m.

10. ADENSAMENTO

A. Somente será admitido o adensamento manual em peças de pequena


responsabilidade estrutural, a critério da Fiscalização As camadas não
deverão exceder a 20 cm de altura.

B. O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os


recantos da fôrma.

C. Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo


a não formar vazios ao seu redor nem dificultar a aderência com o
concreto.

D. Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A


vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma
fina película de água na superfície do concreto.

E. A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do


vibrador. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente,
espessura equivalente a ¾ do comprimento da agulha.

F. As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem


de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio
de ação). É aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos
próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos
distantes.

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G. Será evitada a vibração próxima às formas (menos de 100 mm), no caso
de se utilizar vibrador de imersão.

H. A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição


vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo
retirada lentamente para evitar formação de buracos que se encherão
somente de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar
compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-
se, contudo, maiores intervalos para concretos mais secos, ouvida
previamente a Fiscalização, que decidirá em função da plasticidade do
concreto.

I. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada


subjacente para assegurar a ligação duas a duas.

J. Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores


(formas, réguas, entre outros).

11. JUNTAS DE CONCRETAGEM

A. Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou


imprevistas. Em qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria,
se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do
concreto já lançado.

B. Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de


cisalhamento. As juntas serão localizadas onde forem menores os
esforços de cisalhamento.

C. Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá ser interrompida


logo após a face das vigas, preservando as ferragens negativas e
positivas.

D. Antes da aplicação do concreto deve ser feita a remoção cuidadosa de


detritos.

E. Antes de reiniciar o lançamento do concreto, deve ser removida a nata da


pasta de cimento (vitrificada) e feita limpeza da superfície da junta com a
retirada de material solto. Pode ser retirada a nata superficial com a
aplicação de jato de água sob forte pressão logo após o fim da pega. Em
outras situações, para se obter a aderência desejada entre a camada
remanescente e o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de
abrasivos ou o apicoamento da superfície da junta, com posterior
lavagem, de modo a deixar aparente o agregado graúdo.

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F. As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e
o que vai ser lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber
tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro
processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou
saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e
quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser
executado.

G. Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada


anteriormente será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais
pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à
aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a
superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com
a remoção do excesso de água superficial.

H. Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o


concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita
ligação das partes.

I. Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do


lançamento de concreto novo sobre superfície antiga, poderá ser exigido,
a critério da Fiscalização, o emprego de adesivos estruturais.

12. CURA DO CONCRETO

A. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a


aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega. O processo de cura
iniciado imediatamente após o fim da pega continuará por período mínimo
de 7 dias.

B. Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente


molhada de pó de serragem, areia ou qualquer outro material adequado,
esta terá no mínimo 5,0 cm de espessura.

C. Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a


temperatura será mantida entre 38 e 66°C, pelo período de
aproximadamente 72 horas.

D. Admitem-se os seguintes tipos de cura:


- Molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;
- Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;
- Cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas;
- Lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre
superfícies expostas, mas de cor clara, para evitar o aquecimento do
concreto e a subsequente retração térmica;
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- Películas de cura química.

III. NORMAS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

As medições serão realizadas mensalmente, ou em periodicidade menor, a


critério da Administração com base no cronograma aprovado, contados a partir do início
efetivo dos serviços, considerando os serviços efetivamente realizados e concluídos
satisfatoriamente no período. Entendem-se como serviços concluídos satisfatoriamente
aqueles formalmente aprovados pela Fiscalização, dentro do prazo estipulado.
Perdas, sobras, quebras de unidades, ineficiência de mão-de-obra e outros,
deverão ser considerados na composição de custos unitários, não sendo, em hipótese
alguma, considerados na medição.
Após aprovada a medição pela Fiscalização, e para que a Embrapa possa
efetuar o devido pagamento, nos termos do Edital e do contrato, deverá o
CONTRATADO emitir e apresentar a respectiva nota fiscal, devidamente acompanhada
dos documentos pertinentes abaixo relacionados:
1. Certidão Negativa de Débito da Previdência Social – CND;
2. Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União;

3. Certidão Negativa de Débitos junto aos Governos Estadual/Distrital/Municipal;

4. Certificado de Regularidade do FGTS – CRF.

A critério da Administração, poderá haver adiantamento de pagamento para aquisição de


materiais e equipamentos junto aos fabricantes. Para que haja o adiantamento, a Contratada deverá
apresentar garantia complementar no valor integral da compra, com prazo de validade de no mínimo
30 dias após data da entrega prevista para os materiais e equipamentos, a fim de que possa ser
executada em caso de inadimplência da Contratada. Deverão ser apresentadas ainda cópias dos
pedidos de compra e da confirmação de compra do fabricante, bem como a nota fiscal referente aos
materiais e equipamentos adquiridos.

IV. COMPOSIÇÃO DO BDI

A planilha orçamentária fornecida deverá ser preenchida pelos licitantes


com custos unitários de cada item de serviço. É igualmente necessário, o
preenchimento da planilha modelo – Encargos trabalhistas, que será
disponibilizada no Edital, no entanto, os itens constantes nessa planilha não são
exaustivos, logo, a planilha a ser apresentada deverá ser aquela que
corresponde aos encargos da empresa licitante.

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O BDI, que incidirá sobre o somatório dos custos totais de cada item de
serviço, deverá estar apresentado à parte, ao final da planilha, sendo ali
necessariamente detalhada sua composição.
Cada licitante deverá compor sua taxa de BDI para a obra e BDI reduzido
para equipamentos com base em fórmula apresentada adiante, levando em
conta que nessa taxa deverão estar considerados, além dos impostos, as
despesas indiretas não explicitadas na planilha orçamentária e o lucro.
A fórmula proposta pela Embrapa para cálculo do BDI é:

BDI =[( (1/(1-IMP))*(1+ADM)*(1+DEF)*(1+RIS)*(1+LB)) – 1]*100


Onde:
IMP = impostos incidentes sobre o faturamento;
ADM = despesas administrativas (adm. central);
DEF = despesas financeiras e seguros;
RIS = riscos e imprevistos;
LB = lucro bruto.

A parcela IMP deverá considerar os valores de PIS, COFINS e ISS.

IV.1 – COMPOSIÇÃO DE BDI REDUZIDO

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PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

EDIFÍCIO DE QUARENTENA VEGETAL

Volume I

MARÇO DE 2016
PROJETO DO SISTEMA DE DFRENAGEM PLUVIAL
Dimensionamento do Sistema
Volume I

Março de 2016

Responsável Técnico:

________________________________________________
João Marcelo Lopes Siqueira
Eng. Civil – CREA/MG 78.030-D

BDC Planejamento Urbano 2


SRTV/N Quadra 701 Ed. Centro Empresarial Norte sala 425 “B”
Tel/Fax: 3328-3430
Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2. CRITÉRIOS DE PROJETO.................................................................................. 6
2.1. Vazões de Projeto ............................................................................................................. 6
2.2. Parâmetros de Projeto ..................................................................................................... 6
2.2.1. Coeficiente de Escoamento Superficial (C).................................................................... 6
2.2.2. Intensidade de Chuva Crítica ( i ) .................................................................................. 7
2.2.3. Tempo de Concentração .................................................................................................. 7
2.2.4. Dimensionamento Hidráulico ......................................................................................... 8
2.3. Órgãos Acessórios ............................................................................................................ 9
3. DIPOSITIVOS DE AMORTECIMENTOS ........................................................... 10
3.1. Bacias de detenção ......................................................................................................... 10
3.2. Verificação do volume da bacia de detenção de quantidade ...................................... 12
3.3. Verificação do volume da bacia de detenção de qualidade ........................................ 14
3.4. Processo Construtivo das Bacias de Detenção............................................................. 15
3.5. Emissário de Lançamento Final ................................................................................... 16
3.6. Dissipadores de Energia ................................................................................................ 16
3.7. Outorga de Lançamento ADASA ................................................................................. 19
4. PLANILHA HIDRÁULICA DE DIMENSIONAMENTO ....................................... 20
5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CONSTRUTIVAS ........................................... 22
6. ORÇAMENTO DESCRITIVO DA OBRA ........................................................... 35
7. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM .............................................. 37
ANEXO 1 – ROUTING DA BACIA – MÉTODO DE PULZ ........................................ 39
ANEXO 2 – ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO DOS DISSIPADORES DE
ENERGIA .................................................................................................................. 40
ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE OUTORGA PRÉVIA - ADASA41

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório resume-se no Volume I do Projeto do Sistema de Drenagem das Águas


Pluviais do Complexo de Edifícios da Quarentena Vegetal da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte – SAIN na
Asa Norte situado na Região Administrativa de Brasília – RA I.

Trata-se de uma área de 2,95 hectares, localizada dentro do complexo de edifícios sede da
EMBRAPA conforme pode ser visto na Figura 1 a seguir.

Figura 1 – Localização do Edifício Quarentena Vegetal – Fonte Google Earth 2016

O projeto em questão foi feito de acordo com as normas da ABNT citadas abaixo:

 NBR – 8.216 (1983) – Irrigação e Drenagem;


 NBR – 12.266 (1992) – Projeto e Execução de Valas para assentamento de
Tubulações de Água, Esgoto ou Drenagem;

Também foram adotadas recomendações técnicas prescritas nos seguintes documentos:

 Termo de Referência e Especificações para Elaboração de Projetos de Sistema de


Drenagem Pluvial - NOVACAP – (10/ 2012).
 Resolução nº 09/2011 da ADASA – (04/2011)

O projeto ora apresentado resultou no traçado de seis redes de drenagem, sendo quatro
redes coletoras (redes 1 a 4) que drenam uma área de, aproximadamente, 2.95 hectares,
uma bacia de quantidade de volume de 1220.86m³, uma bacia de qualidade de volume
872.23 m³ uma rede que interliga as duas bacias (rede 5) e o emissário final de lançamento
até o Ribeirão Bananal (rede 6).

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Essa rede 6, que parte da bacia de qualidade e lança no Ribeirão Bananal já apresenta uma
vazão regularizada de 0,048 m³/s ou seja 48 l/s que é inferior aos 72 l/s que corresponde a
vazão de pré desenvolvimento da ADASA.

No lançamento das redes 1 e 5 nas bacias de quantidade e qualidade respectivamente


estão previstos o usos de dissipadores de energia do tipo alto impacto padrão NOVACAP.

Para a chegada da rede 6 no Ribeirão Bananal, apesar da vazão regularizada de 48 l/s,


também está previsto o uso de dissipador de energia do tipo alto impacto padrão
NOVACAP.

A rede existente de diâmetro Ø 400 mm localizada sob a via de acesso a EMBRAPA que
atualmente encontra-se interrompida nas proximidades do portão da Quarentena Vegetal
deverá ser interligada no PV 1.4 conforme projeto apresentado tendo em vista que a sua
área de contribuição já foi incorporada no projeto ora desenvolvido.

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2. CRITÉRIOS DE PROJETO

2.1. Vazões de Projeto

O cálculo das descargas de concepção, para fins de dimensionamento foi feito segundo o
“Método Racional”, que estabelece uma relação direta do deflúvio e a precipitação
pluviométrica.

Segundo a CETESB(1979) a aplicação do método racional requer a adoção de algumas


premissas básicas, são elas:

 O pico do deflúvio superficial direto, relativo a um dado ponto do projeto, é função do


tempo de concentração respectivo, assim como da intensidade da chuva, cuja
duração, é suposta como sendo igual ao tempo de concentração em questão.
 As condições de permeabilidade das superfícies permanecem constantes durante a
ocorrência da chuva.
 O pico do deflúvio direto ocorre quando toda a área de drenagem, a montante do
ponto de projeto, passa a contribuir no escoamento.

Após a definição do “layout” da rede de drenagem pretendida, foi traçada a área de


contribuição, a fim de proceder ao seu dimensionamento.

O “Método Racional” utilizado tanto para o cálculo das descargas para fins de
dimensionamento das bocas de lobo, como das redes coletoras, é representado pela
seguinte equação:

Q  C i  A
Onde:

Q - vazão (l/s);

C - coeficiente de escoamento superficial (adimensional);

I - intensidade da chuva crítica (l/s/ha);

A - área da bacia que contribui para a seção (ha).

2.2. Parâmetros de Projeto

2.2.1. Coeficiente de Escoamento Superficial (C)

O coeficiente de escoamento superficial, que expressa a parcela da precipitação que não


evaporou, não se infiltrou, não ficou retida nas depressões do terreno, não foi interceptada
pelos vegetais e que não evapotranspirou, foi determinada com base nos seguintes valores,
recomendados pela NOVACAP:

- 0,90 para as áreas calçadas ou impermeabilizadas;


- 0,70 para as áreas intensamente urbanizadas e sem áreas verdes;
- 0,40 para as áreas residenciais com áreas jardinadas;
- 0,15 para as áreas integralmente gramadas.

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O coeficiente de escoamento superficial adotado no presente projeto foi c=0,90, em função
da necessidade de proteção do Complexo de Edifícios da Quarentena Vegetal.

Essa importância de proteção foi solicitada pelos técnicos da EMBRAPA em reunião de


discussão sobre o projeto.

2.2.2. Intensidade de Chuva Crítica ( i )

Utilizou-se a curva de intensidade versus duração de chuva, elaborada para a região de


Brasília e entorno (inclusive Formosa), pelo Eng.º Francisco J. S. Pereira, que tem a
seguinte expressão:

21,7  F 0,16
i  166,7
Tc  110 ,815

Onde:

i - Intensidade de chuva crítica (mm/min.);

F - Tempo de recorrência (anos);

Tc - Tempo de concentração (min);

166,7 - Coeficiente da transformação de mm\min. em l\s\ha.

Para determinação da intensidade crítica, foram calculados os tempos de concentração


(frequência) e igualados ao tempo de duração da chuva.

Foi adotado o tempo de recorrência de 10 anos para a determinação da intensidade de


chuva crítica deste estudo.

F = Tr = 10 anos

2.2.3. Tempo de Concentração

Ao tempo necessário para que toda a bacia passe a contribuir para a seção considerada
denomina-se “tempo de concentração”, que corresponde ao tempo necessário para uma
gota d’água percorrer a distância compreendida entre o ponto mais afastado da bacia de
contribuição até a seção para a qual está sendo calculada a vazão.

Este tempo de deslocamento varia com a distância e com as características do terreno, tais
como depressões e granulometria do solo.

O cálculo do tempo de concentração foi efetuado através da seguinte equação:

Tc = te + tp

Onde:

- Tc - tempo de concentração (min);


- te - tempo de deslocamento superficial ou tempo de entrada na rede (min);
- tp - tempo de percurso (min).

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Nesse sentido foi adotado um tempo de concentração para o PV.1.1 de 15 minutos.

O tempo de percurso (Tp) é o tempo de escoamento das águas no interior da rede, desde
sua entrada até a seção considerada. Este tempo é determinado com base na equação:
𝐿
𝑇𝑝 = 𝑣

Onde:

- Tp - Tempo de percurso (s);


- L - Comprimento do trecho de rede (m);
- v - Velocidade das águas no interior da rede (m/s).

2.2.4. Dimensionamento Hidráulico

Para dimensionamento da rede, utilizou-se a fórmula de Manning, adaptada pelo Engo


Eugenio Silveira de Macedo, para condutos livres:

3 1 3
V  M  n 4
 Q 4
 I 8

Onde:

- V - Velocidade d’água na Seção (m/s);


- M – Coeficiente de forma da seção:
- M = 0,61 para seção circular
- M = 0,58 para seção retangular
- n - Coeficiente de rugosidade de Manning:
- n = 0,013 para galeria celular
- n = 0,015 para tubo
- Q – Vazão em m³/s (m)
- I - Declividade do Coletor (m/m)

É oportuno mencionar que está fórmula leva a valores diferenciados dos da fórmula original
de Manning, da ordem de 5%, mas que não influenciam no resultado do dimensionamento,
em se tratando da magnitude das vazões pluviais. Sua praticidade reside no fato dela não
depender da obtenção do Raio Hidráulico e evitar a interpolação linear do Fator Hidráulico
(FH), para obtenção do Raio Hidráulico e da relação de enchimento (h/D).

A expressão do Fator Hidráulico, advinda das relações geométricas e trigonométricas de


uma seção circular, é a seguinte:

Q  n
FH  8 1
D 3
 I 2

Onde:

- Q - Vazão na Seção (m3/s)


- n - Coeficiente de rugosidade de Manning:
- n = 0,013 para galeria celular ou canais

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- n = 0,015 para tubo
- D – Diâmetro do tubo em metros
- I - Declividade do Coletor (m/m)

No dimensionamento hidráulico foi considerada a lâmina máxima de 82% do diâmetro (FH =


0,3118), correspondendo a vazão à seção plena para redes tubulares e, uma folga de 10cm
na altura, para as galerias, ou seja 90% de enchimento máximo.

Para o cálculo direto da lâmina de água em tubos circulares, foram utilizadas as fórmulas
desenvolvidas pelos Engenheiros Ludovico Ivanissevich Machado e João Antônio Gachido,
obtida do ajuste matemático da função do Fator Hidráulico supra mencionado. (Revista
Construção Pesada – Julho/79).

h/D = 1,14 (Q.n) 0,482 / D 1,285 . I 0,241 para h/D ≤ 0,30 ou FH ≤ 0,061.......................... (1)

h/D = 1,97107.Q.n/D 8/3.I ½ + 0,19066 para 0,30<h/D≤0,86 ou 0,061<FH≤ 0,3118.....(2)

As fórmulas (1) e (2) permitem o cálculo direto com um erro menor que 1%, erro da mesma
magnitude que aquele obtido da interpolação linear do Fator Hidráulico em tabelas
existentes.

A declividade mínima adotada foi àquela capaz de garantir uma velocidade superior a 1,00
m/s, suficiente para evitar depósitos de sedimentos na rede.

As velocidades máximas foram limitadas a 6,00 m/s tanto para as seções circulares quanto
para as retangulares.

2.3. Órgãos Acessórios

Os órgãos acessórios, como boca de lobo tipo meio fio vazado, dissipadores de energia,
canaletas de concreto e poços de visita, serão do tipo padrão NOVACAP.

As canaletas de concreto que encontram-se a montante do empreendimento e tem como


objetivo a coleta das águas pluviais que eventualmente venham a escoar em direção ao
empreendimento em questão tendo em vista a necessidade de proteção do Edifício da
Quarentena Vegetal deverão ser executadas segundo o projeto padrão da boca de lobo com
grelha de ferro fundido da NOVACAP uma ao lado da outra

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3. DIPOSITIVOS DE AMORTECIMENTOS

A resolução da ADASA Nº 09 de 08 de abril de 2011 dispõe sobre a obrigatoriedade de


obtenção de outorga de lançamento de águas pluviais para corpos hídricos do Distrito
Federal.

A citada resolução determina o amortecimento do pico de cheia de tal maneira que apenas a
vazão de pré-desenvolvimento, na resolução estimada em 24,4 l/sxha, atinja o corpo
receptor.

Q pré-desenvolvimento = 24,4 x 2.95 = 71,98/s = 0,072 m³/s.

Logo, apenas a vazão de 0,072 m³/s do sistema de drenagem projetado poderá ser lançado
na rede existente, uma vez que essa vazão corresponde a vazão natural da área de projeto.

3.1. Bacias de detenção

Para o atendimento dessa vazão de pré desenvolvimento, a citada resolução explicita a


necessidade da construção de uma bacia de detenção de qualidade e outra bacia de
detenção de quantidade conforme as seguintes fórmulas abaixo especificadas.

Bacia de qualidade

Vqa = (33,8 + 1,80 x Ai) x Ac

Onde:

- Vqa é o volume em m³;


- Ai é o percentual de área impermeável do terreno; e
- Ac é a área de contribuição do empreendimento em ha

Bacia de quantidade

V = (4,705 x Ai) x Ac

Onde:

- V é o volume, dado em m³;


- Ai é o percentual de área impermeável do terreno e
- Ac é a área de contribuição do empreendimento em ha

As tabelas 1 e 2 a seguir apresentam os volumes das bacias de qualidade e quantidade


respectivamente.

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Tabela 1 – Volume das bacias de qualidade

BACIA ÁREA (HA) ÁREA (km²) COEF IMPEM (%) VOLUME (m³)
1 2.95 0.03 90.00 577.61

Tabela 2 – Volume das bacias de quantidade

BACIA ÁREA (HA) ÁREA (km²) COEF IMPEM (%) VOLUME (m³)
1 2.95 0.030 90.00 1,249.18

Para simplificar o processo construtivo, foi proposta a construção de duas bacias de


detenção em terra, escavada em solo natural, sendo que as características da primeira,
bacia de quantidade, são:

- Área total – 1245,83 m²;


- Profundidade útil (lâmina d’água ) – 0,90 metros;
- Profundidade total – 1,0 metros;
- Descarga de fundo – tubo de PVC de 200 mm;
- Taludes de 1:3 com revestimento em gramíneas;
- Vertedouro de segurança vertical em concreto de seção 1,0 x 1,0 m com 0,90 m de
altura;
- Volume útil – 1096,48 m³; e
- Volume total – 1220,86 m³.

As características da segunda bacia, bacia de qualidade são:

- Área total – 895 m²;


- Profundidade útil (lâmina d’água ) – 0,90 metros;
- Profundidade total – 1,0 metros;
- Descarga de fundo – tubo de PVC de 200 mm;
- Taludes de 1:3 com revestimento em gramíneas;
- Vertedouro de segurança vertical em concreto de seção 1,0 x 1,0 m com 0,90 metros
de altura;
- Volume útil – 782,92 m³; e
- Volume total – 872,23 m³.

Logo, para essa conferência, foi utilizado o método de Pulz para o cálculo do routing das
duas bacias, que nada mais é do que a razão entre a vazão efluente e afluente da bacia e
seu respectivo volume armazenado no intervalo de tempo.

Para a obtenção do hidrograma de entrada da bacia de detenção de quantidade, hidrograma


esse necessário para o cálculo do routing, foi utilizado o software ABC6 para simular a
vazão correspondente à área do empreendimento.

Para o hidrograma de entrada da bacia de qualidade, foi utilizada o hidrograma de saída da


bacia de quantidade.

A utilização do talude de 1:3 para a escavação das paredes da bacia está de acordo com o
talude recomendado para escavação de redes e galerias do Termo de Referência da
NOVACAP. Desta forma, evita-se a necessidade de estudos geotécnicos quanto ao risco de
cisalhamento e escorregamento dos taludes e ainda permite o revestimento desses com o
plantio de gramíneas.

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3.2. Verificação do volume da bacia de detenção de quantidade

A coluna de montante do hidrograma apresentado na figura 2 a seguir, corresponde a vazão


de chegada, na bacia de detenção, da rede 1. Essa coluna foi utilizada para carregar a
planilha excel do cálculo do routing pelo método de Pulz. A coluna a jusante, que se refere
ao amortecimento calculado pelo programa ABC 6 deve ser desconsiderada uma vez que o
software ABC6 trabalha com vazões de amortecimento da ordem de 106 apresentando para
valores inferiores a este resultados distorcidos.

Logo, para verificar se o volume de 1096,48 m³ acima proposto, atende a vazão de saída
máxima de 0,072 m³/s, foi calculado o routing da bacia de quantidade pelo método de Pulz.

Figura 2 - Hidrograma resultante da vazão afluente na entrada da bacia de quantidade no


ABC 6

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(Variáveis) Descrição Simbolo Valor Unidade
Tempo de Recorrência Tr 10 anos
Intervalo de tempo, de acordo com o hidrograma da onda de cheia Δt 300.00 seg

L H
Vertedor Vertical Retangular - Seção L x H S m
1.00 1.00
Vazão escoada pelo Vertedor Retangular Qv Kw x L x (2g)^0.5 x H ^1.5 m³/s
Coeficiente de descarga do vertedor retangular Kw 0.490 -
Cota do Coroamento do Reservatório CB 1,008.000 m
Cota da soleira do vertedor CSV 1,007.900 m
Cota de fundo da descarga CF 1,007.000 m
Vazão da Descarga de Fundo Qdf 4.43 x Cd x S x H^1.5 m³/s
Coeficiente de descarga de Fundo Cd 0.62 -
Tubulação de descarga de Fundo Dn 0.20 m
Área da Descarga de Fundo S 0.031 m²
Talude T 1/3 -
Perímetro P 140.23 m
Cota do Nível d'água no reservatório de acumulação CNA CSV + h m
Vazão efluente (de saída) ∑Qe Qdf + Qv m³/s

Figura 3 - Tabela de carregamento método de Pulz para a bacia de quantidade

DADOS DO RESERVATÓRIO
Comprimento = 50.00 Largura = 24.92
Volume Útil = 1096.48 Volume Total = 1220.86

TERRENO = 1,008.000

Entrada 1,007.900 L= 1.00


Qa
Vertedor - Qv

h= 0.900

Lançamento
FUNDO = 1,007.000 Descarga de fundo
Σ Qe
Qdf - Ø = 0.20

Figura 4 – Representação esquemática tipo da bacia de detenção de quantidade

A tabela do routing da bacia de quantidade pode ser encontrada no Anexo 1.

Após o routing da bacia, foi possível constatar que o volume de 1096,48 m³, atende a
resolução da ADASA uma vez que a vazão máxima que saída será de 0,072 m³/s pela
descarga de fundo tipo orifício afogado de tubo de PVC de diâmetro 200 mm. O gráfico 1 a
seguir apresenta a relação entre a vazão afluente e a efluente.

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Gráfico 1 - Relação vazão afluente x vazão efluente na bacia de detenção de quantidade

A bacia de detenção terá, no ponto de lançamento da rede de drenagem, dissipador de


energia, gabiões e colchões Reno para evitar erosão na base da bacia conforme planta de
detalhes apresentadas neste projeto.

3.3. Verificação do volume da bacia de detenção de qualidade

Para o hidrograma de entrada da bacia de qualidade, foi utilizada o hidrograma de saída da


bacia de quantidade.

Logo, para verificar se o volume de 782,92 m³ acima proposto, atende a vazão de saída
máxima de 0,072 m³/s, foi calculado o routing da bacia de quantidade pelo método de Pulz.
(Variáveis) Descrição Simbolo Valor Unidade
Tempo de Recorrência Tr 10 anos
Intervalo de tempo, de acordo com o hidrograma da onda de cheia Δt 300.00 seg

L H
Vertedor Vertical Retangular - Seção L x H S m
1.00 1.00
Vazão escoada pelo Vertedor Retangular Qv Kw x L x (2g)^0.5 x H ^1.5 m³/s
Coeficiente de descarga do vertedor retangular Kw 0.490 -
Cota do Coroamento do Reservatório CB 1,006.500 m
Cota da soleira do vertedor CSV 1,006.400 m
Cota de fundo da descarga CF 1,005.500 m
Vazão da Descarga de Fundo Qdf 4.43 x Cd x S x H^1.5 m³/s
Coeficiente de descarga de Fundo Cd 0.62 -
Tubulação de descarga de Fundo Dn 0.20 m
Área da Descarga de Fundo S 0.031 m²
Talude T 1/3 -
Perímetro P 140.23 m
Cota do Nível d'água no reservatório de acumulação CNA CSV + h m
Vazão efluente (de saída) ∑Qe Qdf + Qv m³/s

Figura 5 - Tabela de carregamento método de Pulz para a bacia de qualidade

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DADOS DO RESERVATÓRIO
Comprimento = 50.67 Largura = 17.67
Volume Útil = 782.92 Volume Total = 872.23

TERRENO = 1,006.500

Entrada 1,006.400 L= 1.00


Qa
Vertedor - Qv

h= 0.900

Lançamento
FUNDO = 1,005.500 Descarga de fundo
Σ Qe
Qdf - Ø = 0.20

Figura 6 – Representação esquemática tipo da bacia de detenção de quantidade

A tabela do routing da bacia de quantidade pode ser encontrada no Anexo 1.2.

Após o routing da bacia, foi possível constatar que o volume de 782,92 m³, atende a
resolução da ADASA uma vez que a vazão máxima que saída será de 0,048 m³/s pela
descarga de fundo tipo orifício afogado de tubo de PVC de diâmetro 200 mm. O gráfico 2 a
seguir apresenta a relação entre a vazão afluente e a efluente.

Gráfico 1 - Relação vazão afluente x vazão efluente na bacia de detenção de quantidade

A bacia de detenção terá, no ponto de lançamento da rede de drenagem, dissipador de


energia, gabiões e colchões Reno para evitar erosão na base da bacia conforme planta de
detalhes apresentadas neste projeto.

3.4. Processo Construtivo das Bacias de Detenção

As sondagens inicialmente realizadas apontaram para a presença de um lençol freático


superficial, ou seja a 1,68 m de profundidade.

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Na primeira locação da bacia de quantidade o nível do lençol freático, especificamente no
furo SP1, sob a bacia de detenção de quantidade, encontrava-se a 0,68 m do fundo da
bacia.

As bacias foram relocadas para um ponto um pouco mais alto, mais próximo do talude da
Quarentena Vegetal, logo com o lençol um pouco mais profundo.

Entretanto, para garantir uma proteção de impermeabilização das bacias, foi prevista uma
compactação de camada de 20 cm de argila impermeável.

Para verificar se o próprio solo argiloso a ser retirado quando da escavação das bacias
servirá para essa camada de impermeabilização a construtora deverá providenciar ensaios
de granulometria e teor de umidade para certificação. Entretanto, no orçamento ora
apresentado consta o fornecimento e transporte desde a jazida utilizada dessa camada de
20 cm de argila para o revestimento do fundo e taludes das duas bacias.

3.5. Emissário de Lançamento Final

Para o lançamento final no Ribeirão Bananal da vazão amortecida pela bacia de qualidade,
que corresponde a 0,048 m³/s que escoará pela descarga de fundo de 200 mm mais a
vazão do vertedouro de segurança vertical em concreto de seção 1,0 x 1,0 m (que somente
será utilizado eventualmente, quando a chuva precipitada exceder a chuva de projeto, de
tempo de recorrência de 10 anos) foi projetada uma rede de concreto, de diâmetro 1000 mm
de diâmetro (rede 6).

3.6. Dissipadores de Energia

Os dissipadores de energia adotados para o lançamento na bacia de detenção das redes 1


e 5 bem como do emissário final de lançamento, rede 6, serão padrão NOVACAP, já
analisados pelo prof. Coimbra, em 2002, no Parecer Técnico sobre a utilização de Bacia de
Dissipação por Impacto no Lançamento Final dos Sistemas de Drenagem Urbana; onde
concluiu-se que este tipo de dissipação é mais eficiente na redução de energia do fluxo à
superfície livre, do que àqueles que funcionam com base no ressalto hidráulico, sendo,
portanto, o mais recomendado.

Algumas considerações importantes sobre o dissipador de energia por impacto:

- Baixo custo, podendo ser utilizada para pequenas descargas;


- Em condições médias de operação, suporta vazões até 9,60m³/s e velocidades de
até 9,14 m/s;
- Para vazões maiores que 9,60m³/s poderão, eventualmente, ser utilizados múltiplos
dissipadores assentados em paralelo; e
- Podem ser utilizadas na saída, tanto de canais a céu aberto como de condutos
fechados.

São quatro os tipos de dissipadores padrão NOVACAP, a saber:

- A1 – para tubos de 800mm


- A2 – para tubos de 1000mm

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- A3 – para tubos de 1200mm
- A4 – para tubos de 1500mm

No dimensionamento desses dissipadores deve-se levar em consideração a elevada


solicitação das estruturas por parte das forças dinâmicas e turbulências. A estrutura deverá
ser suficientemente estável para resistir aos esforços de arrancamento provocados pela
carga de impacto sobre a parede defletora. O arranjo geral do dissipador e as dimensões
requeridas para várias descargas estão mostrados no Ábaco 01, nas Figuras 7 e 8 e na
Tabela 3.

No Ábaco 01 entra-se com o valor da vazão (m³/s) e obtém-se a dimensão, em metros, da


largura do dissipador (A). Com o valor da largura (A), têm-se as demais dimensões do
dissipador na Tabela 3.

Ábaco 1 – Dimensionamento da bacia de dissipação por impacto.

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Figura 7 – Detalhes das plantas de fundo e superior do dissipador de impacto.

Figura 8– Detalhes dos cortes do dissipador de impacto.

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Tabela 3 – Dimensões padronizadas dos dissipadores de impacto, usadas pela NOVACAP.

Após o dimensionamento dos dissipadores conforme o ábaco 01 foram adotados os


seguintes dissipadores:

- Chegada da rede 1 na bacia de detenção de quantidade – Dissipador tipo A1


- Chegada da rede 5 na bacia de detenção de qualidade – Dissipador tipo A1
- Chegada da rede 6 no ponto de lançamento – Dissipador tipo A1

No Anexo 2 pode ser encontrado o ábaco utilizado para a seleção dos dissipadores tipo.

3.7. Outorga de Lançamento ADASA

Foi preenchido o formulário de solicitação de outorga prévia junto a ADASA com os dados
técnicos do sistema de drenagem ora projetado.

O formulário corresponde ao Anexo 1 da resolução da ADASA Nº 09 de 08 de abril de 2011


dispõe sobre a obrigatoriedade de obtenção de outorga de lançamento de águas pluviais
para corpos hídricos do Distrito Federal.

Ainda neste formulário deverão ser preenchidas as informações complementares acerca dos
dados da pessoa a ser outorgada, seja pessoa jurídica ou física.

Este formulário pode ser encontrado no Anexo 3.

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4. PLANILHA HIDRÁULICA DE DIMENSIONAMENTO

Todos os cálculos foram feitos através de software para dimensionamento hidráulico e da


planilha de cálculo do programa Microsoft Excel, apresentadas nesse capítulo, cujo
manuseio e explicação da utilidade de cada coluna se encontram abaixo.

 Coluna 1 – 2 e 3 – 4 - Representação dos trechos entre dois poços de visita, com o


PV a montante e a jusante;
 Coluna 5 e 6 - Cota do terreno, em metros, do poço de visita a montante e a jusante
do trecho;
 Coluna 7 - Área de contribuição para a captação efetuada a montante do trecho
considerado, em hectares;
 Coluna 8 - Área de contribuição para o trecho, proveniente de contribuição de trecho
de rede secundária, em hectares;
 Coluna 9 - Área de contribuição acumulada para o trecho, em hectares, representa o
somatório de todas as áreas a montante do trecho, mas que contribuíram para o
trecho considerado;
 Coluna 10 - Coeficiente de escoamento superficial para a área de contribuição;
 Coluna 11 - Coeficiente de retardamento (n) considerado;
 Coluna 12 - Coeficiente de Manning, correspondendo a 0,015 para tubos circulares e
0,013 para galerias e canais;
 Coluna 13 - Tempo de concentração, em segundos, determinado;
 Coluna 14 - Intensidade de chuva, em litros por segundo por hectare;
 Coluna 15 - Comprimento do trecho, em metros;
 Coluna 16 - Declividade do terreno, em metro por metro;
 Coluna 17 - Vazão estimada que passa pelo trecho;
 Coluna 18 - 19 – Seção da rede (diâmetro) ou da galeria (altura x largura), em
milímetros, é função da vazão estimada, da declividade do terreno e da relação Y/D;
 Coluna 20 – Fator forma da seção, correspondendo a 0,61 para seção circular e 0,58
para seção retangular;
 Coluna 21 - Declividade da galeria para uma lâmina y/D de 82% em metro/metro;
 Coluna 22 – Declividade da galeria adotada para o projeto;
 Coluna 23 - Velocidade de escoamento no trecho, em metros por segundo;
 Coluna 24 – Fator Hidráulico do trecho;
 Coluna 25 - Relação entre a altura da lâmina d’água e a seção da galeria, em
porcentagem, determinada por meio das expressões matemáticas;
 Coluna 26 e 27 - Profundidade do poço de visita a montante e a jusante, em metros;
 Coluna 28 e 29 - Cota da geratriz inferior da galeria a montante e a jusante, em
metros;
 Coluna 30 - Degrau, em metros. É o rebaixo de soleira utilizado quando a declividade
da rede é bem menor do que o terreno e para evitar o afloramento ou o recobrimento
insuficiente da rede;

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INSERIR PLANILHA HIDRÁULICA EM A3 DOBRADO

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5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS CONSTRUTIVAS

5.1. DE ORDEM GERAL

A presente especificação tem por objetivo estabelecer as condições técnicas exigíveis para
a execução da obra projetada, relativa a construção das redes de águas pluviais do
Complexo de Edifícios da Quarentena Vegetal da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária – EMBRAPA localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte – SAIN na Asa
Norte situado na Região Administrativa de Brasília – RA I.
A obra deverá obedecer rigorosamente às plantas, desenhos e detalhes do projeto, às
recomendações específicas dos materiais a serem empregados e aos demais elementos
que a Fiscalização venha a fornecer, assim como as Normas Técnicas da ABNT e as
Especificações e Encargos Gerais para execução de obras da NOVACAP, naquilo que for
pertinente.
Eventuais modificações no Projeto devem ser efetuadas e aprovadas pela contratante.
Em casos de divergência entre os elementos do Projeto, deverão ser seguidos os seguintes
critérios:
Divergências entre as cotas assinaladas e as suas dimensões medidas em escala,
prevalecerão as primeiras;
Divergências entre desenhos de escalas diferentes prevalecerão os de maior escala;
Divergências entre os elementos não incluídos nos dois casos anteriores prevalecerão o
critério e a interpretação da Fiscalização, para cada caso.
Todos os aspectos particulares, os omissos e ainda os de obras complementares não
considerados no projeto, serão em ocasião oportuna, especificados e detalhados pela
Fiscalização.
Os serviços deverão ser iniciados após o recebimento da Ordem de Serviço e dentro do
prazo pré-estabelecido.
Antes de qualquer operação referente à obra, deverão estar reunidos e organizados em
perfeita ordem, no local de trabalho, os meios (pessoal, materiais, equipamentos,
acessórios, ferramentas e reservas), aptos, necessários e suficientes para garantir a boa
execução de qualquer serviço e a sua continuidade, com a melhor técnica, a fim de que,
uma vez iniciado, possa prosseguir até a sua conclusão, dentro do prazo previsto, sem
interrupção.

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5.2. DE ORDEM CONSTRUTIVA (MATERIAIS E SERVIÇOS)

5.2.1. Locação

Toda locação deverá seguir rigorosamente o projeto, salvo nos casos em que outra rede de
infra-estrutura já tenha sido executada no local. Nesta locação deverão ser cadastradas
todas as possíveis interferências, quer sejam de redes de infra-estrutura ou qualquer outro
obstáculo, com o objetivo de serem procedidos estudos para novo caminhamento, se for o
caso.
Após a locação a Contratada deverá calcular as Notas de Serviço obedecendo todos os
dados do projeto, no que diz respeito a diâmetros, declividades e profundidades. Somente
após a liberação das Notas de Serviço pela Fiscalização, poderão ser iniciados os trabalhos
de escavação de valas.
Antes de iniciar qualquer frente de serviço a Contratada deverá solicitar à todas as
concessionárias os cadastros de suas redes, para que sejam eliminadas eventuais
divergências entre estes e o cadastramento feito quando da locação. Qualquer dano
causado às redes das concessionárias será de inteira responsabilidade da Contratada.

5.2.2. Escavação

As escavações das redes deverão ser de acordo com as notas de serviços, que obedecem
rigorosamente as cotas dos perfis acrescidas das espessuras do tubo, da bolsa do tubo e do
lastro de cascalho compactado, ou da espessura da laje inferior, do lastro de concreto
magro e do lastro de cascalho compactado, quando se tratar de galeria ou canal em
concreto armado moldado “in loco”. Estes acréscimos, em metros, são conforme o quadro
abaixo:
Quadro de Acréscimos nas Escavações

Diâmetro dos tubos (mm) 400 500 600 800 1000 1200 1500

Espessura do tubo (mm) 0,04 0,05 0,06 0,08 0,10 0,12 0,15
Espessura da bolsa do tubo
0,04 0,05 0,06 0,08 0,10 0,12 0,15
(mm)
Espessura do lastro de
0,05 0,05 0,10 0,10 0,15 0,15 0,20
cascalho compactado (m)
Acréscimo (m) 0,13 0,15 0,22 0,26 0,35 0,39 0,50

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5.2.2.1. Processo Mecânico

As escavações devem ser efetuadas por processo mecânico, salvo nos trechos onde for
impossível o emprego de máquina, ou seja, nos casos de interferência ou proximidade com
outras redes de infra-estrutura, ou de redes muito próximas dos postes, ou ainda, por
qualquer outro motivo, não houver condições para o emprego de escavação mecânica.
Nestes casos, será permitido o emprego de escavação manual.

5.2.2.2. Classificação de Material

• Primeira Categoria – compreendem solos em geral, residuais ou sedimentares,


seixos rolados, ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros, qualquer que
seja o teor de umidade que apresentem.
• Segunda Categoria – compreendem os materiais com resistência ao desmonte
mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por
combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de
escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente poderá envolver o
uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta
classificação os blocos de rocha de volume inferior a 2,00 m3 e os matacões, ou
pedras de diâmetros médio compreendido entre 0,15 e 1,00 metros.
• Terceira Categoria – compreendem os materiais com resistência ao desmonte
mecânico equivalente à da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetros
médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2,00 m3, cuja extração e
redução, afim de possibilitar o carregamento, se processem somente com o emprego
contínuo de explosivos.

5.2.2.3. Talude de Valas

As valas das redes em tubos devem ser escavadas em talude 1:3 e escoradas. A escavação
em talude 1:3 consiste no alargamento de 1,00m em cada lado da vala para cada 3,00m de
profundidade.

5.2.2.4. Largura do Fundo de Vala

As valas deverão ser escavadas nas larguras descriminadas a seguir, em função do


diâmetro de rede:

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Quadro de Largura de Fundo de Valas para Tubos ou Galerias
Diâmetro dos Tubos Largura do Fundo
ou Seção da Galeria da Vala (m)
(m)
0,40 1,00
0,50 1,20
0,60 1,40
0,80 1,70
1,00 2,00
1,20 2,20
1,50 2,60
1,65 x 1,65 3,00
1,80 x 1,80 3,20
2,00 x 2,00 3,40
2,20 x 2,20 3,60
2,40 x 2,40 3,80
2,60 x 2,60 4,00
3,00 x 3,00 4,40

O material escavado deve ser depositado em ambos os lados da vala, se possível,


igualmente distribuídos e afastados dos lados da mesma a uma distância superior à 0,50m.
Todo material de granulometria graúda solta deve ser retirado da beira da vala.
Para efeito de medição do volume escavado a ser pago, não serão levados em
consideração dimensões maiores adotadas pela Empreiteira, além das impostas por esta
especificação, salvo as devidamente autorizadas pela Fiscalização em Diário de Obra. No
caso da Empreiteira adotar dimensões menores, a Fiscalização deverá pagar o volume real
escavado.

5.2.2.5. Escoramento

Todas as valas escavadas para execução de redes, além da escavação em talude 1:3,
deverão ser escoradas. A Empreiteira é responsável pela elaboração dos projetos de
escoramento e da sua aplicação, ou da determinação do talude natural do terreno quando
necessário. De comum acordo com o Engenheiro Fiscal, a Empreiteira deverá contratar um
calculista de renome, especialista no assunto, para elaboração dos projetos. Na elaboração
dos projetos, o calculista deverá, em princípio, levar em conta que serão conjuntos de
escoramentos para valas com talude 1:3, aplicados separadamente um do outro, de dois em
dois metros e considerar estronca perdida no fundo da vala. Caberá ao Departamento
Técnico a aprovação dos projetos de escoramento e à Fiscalização da sua execução. A
Fiscalização só deverá pagar o serviço de escoramento de vala, num determinado trecho
entre dois poços de visita, se o mesmo for executado conforme o projeto aprovado em toda
extensão do trecho em consideração.
À proporção que a vala vai sendo escavada, o serviço de escoramento deverá ir
acompanhando a escavação devendo, portanto, ser executado antes do preparo do fundo
da vala. Durante a execução do escoramento é proibido qualquer outro operário entrar no
interior da vala que não sejam os que estiverem trabalhando na sua execução. Caso a
Empreiteira não disponha de material para executar o escoramento, a Fiscalização não deve
permitir o início do serviço de escavação da vala, e anotar no Diário de Obra que só

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permitirá a liberação do serviço de escavação, após a chegada e inspeção do material
necessário.
O escoramento de uma vala deverá permanecer em seu local, até que a execução do aterro
compactado alcance a metade da seção do tubo.

5.2.2.6. Esgotamento e Bombeamento

Os serviços de escavação deverão incluir obras de proteção contra infiltração de águas


superficiais procedentes de chuva.
O esgotamento de água através de moto-bombas só será pago no caso de obras
executadas em terrenos encharcados, devido a infiltração de águas naturais, quando não for
possível iniciar as escavações da rede, do seu lançamento final para o seu início.
Nos pontos de caminhamento da rede em que ocorrer o afloramento d’água, o leito de
assentamento dos tubos será em brita, ao invés de cascalho, formando um colchão de
drenagem. No poço de visita a jusante do afloramento, serão implantados tubos de PVC de
100mm, interligando o dreno à rede.

5.2.2.7. Preparo do Leito

Terminada a escavação, proceder-se-á à limpeza do fundo da vala e a regularização do


“greide”. Todo o trecho do leito escavado a mais e que levar de aterro, deverá receber uma
base de cascalho compactada cuja espessura por diâmetro de rede, deverá ser conforme
tabela abaixo:
Quadro de Espessura da Base do Leito para Tubos ou Seções da Galeria Molhada
Diâmetro do Tubo ou Espessura da Base (m)
Seção da Galeria
Moldada
400 mm 0,05
500 mm 0,05
600 mm 0,10
800 mm 0,10
1000 mm 0,15
1200 mm 0,15
1500 mm 0,20
1,65 x 1,65 m 0,20
1,80 x 1,80 m 0,20
2,00 x 2,00 m 0,20
2,20 x 2,20 m 0,20
2,40 x 2,40 m 0,20

Toda a compactação deverá ser executada por meio manual nos locais onde, a critério da
Fiscalização, seja impróprio o uso de compactadores mecânicos. O terreno ou cascalho
deverá ser umedecido na umidade ótima determinada para o tipo de solo existente, e
compactado com grau nunca inferior a 100% do Proctor Normal para o caso de redes em
tubo.

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Nos trechos de terreno muito úmido, deverá ser executada drenagem através de lastro em
brita, substituindo o lastro de cascalho pelo de brita, conforme o quadro acima.
Após a compactação, proceder-se-á ao nivelamento do fundo das valas com aparelho de
precisão topográfica, cujo o perfil deverá ser das cotas do projeto diminuída da espessura
do tubo e somada ao da bolsa para as redes em tubos.

5.2.3. Tubos de Concreto

Todos os tubos de concreto simples ou armado serão do tipo macho e fêmea. Deverão ser
executados de conformidade com as Normas e Especificações Técnicas vigentes no País
(NBR 6118/82, NBR 7481/82, etc.) e ter resistência a compressão diametral de acordo com
a EB-6 e EB-103, conforme lei n.º 4150 de 21/11/62, que ficam fazendo parte integrante
destas especificações, devendo para isto que durante o seu assentamento seja empregado
um macaco TIRFOR para juntá-los bem. Os tubos deverão apresentar na sua parte externa,
o nome da Empreiteira, a data de fabricação e a especificação de sua classe.

5.2.3.1. Tubos de Concreto Simples

Na fabricação dos tubos de concreto simples, deverá ser empregado concreto cuja
resistência aos 28 dias seja igual a 25,0 MPa (Fck 28 dias = 25,0 MPa).

5.2.3.2. Tubos de Concreto Armado

Todos os tubos de concreto simples ou armado serão do tipo ponta e bolsa. Deverão ser
executados de conformidade com as Normas e Especificações Técnicas vigentes no País
(NBR 6118/82, NBR 7481/82, etc.) e ter resistência a compressão diametral de acordo com
a EB-6 e EB-103, conforme lei n.º 4150 de 21/11/62, que ficam fazendo parte integrante
destas especificações. A critério da Fiscalização poderão ser aceitos tubos do tipo macho e
fêmea, desde que no seu assentamento seja empregado um macaco TIRFOR para juntá-los
bem e, para efeito de pagamento dos tubos, deverá ser pago somente 70% do valor dos
tubos ponta e bolsa. Os tubos deverão apresentar na sua parte externa, o nome da
Empreiteira, a data de fabricação e a especificação de sua classe.
A designação das telas de aço CA-60 soldadas a serem empregadas na fabricação dos
tubos estão relacionadas no quadro a seguir, onde são apresentadas por diâmetro e classe
dos tubos. Neste quadro há também a indicação da espessura da parede do tubo para
atingir a classe pretendida.
As telas para os tubos da armadura dupla devem ser posicionadas de tal maneira que uma
delas ficará à 2,5cm (dois vírgula cinco centímetros) da parte externa do tubo e a outra da
mesma distância, mas da parte interna, tendo as pontas das telas justapondo também 35cm
(trinta e cinco centímetros). Se houver a necessidade de empregar uma tela dobrada em
uma das armaduras dos tubos com armadura dupla, deverá utilizar internamente uma tela
enrolada sobre si mesma duas vezes e ter as pontas justapondo também 35cm (trinta e
cinco centímetros). Para ter garantia de que a tela ou telas ficarão bem posicionadas e que
não sairão da posição aqui determinada, durante a concretagem deverão ser empregadas
pastilhas de concreto amarradas nas armaduras.
Durante a fabricação dos tubos pela Empreiteira, a Fiscalização deverá exigir o controle
tecnológico do concreto empregado, através de firma especializada, e verificar se estão
empregando a tela indicada corretamente.

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Aconselha-se o emprego de tubos por classe em função do aterro sobre os mesmos,
conforme o quadro a seguir.
Quadro do Emprego das Telas na Fabricação de Tubos Armados
com Armadura Circular
Classe dos Diâmetro dos Espessura das Paredes Designação da Tela
Tubos Tubos (mm) (cm) Aço CA-60
CA-1 600 6 PB-159
800 8 PB-246
1000 10 PB-283
1200 12 PB-113
PB-246
1500 15 PB-159
PB-283
CA-2 600 6 PB-196
800 8 PB-283
1000 12 PB-332
1200 13 PB-196
PB-332
1500 15 PB-283
2PB-246
CA-3 600 8 PB-332
800 10 PB-159
PB-283
1000 12 PB-196
PB-332
1200 15 PB-246
PB-246
1500 15 2PB-396
2PB-396

Quadro para o Emprego de Tubos de Concreto


CONCRETO SIMPLES CLASSE
Aterro sobre o tubo menor ou igual à 1,75m C-1
Aterro sobre o tubo maior que 1,75m e menor que 3,00m C-2

CONCRETO ARMADO CLASSE


Aterro sobre o tubo maior ou igual à 3,00m CA-1
Aterro sobre o tubo maior que 3,00m e menor ou igual à CA-2
6,00m
Aterro sobre o tubo maior que 6,00m e menor que 9,00m CA-3

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5.2.3.3. Assentamento e Rejuntamento dos Tubos

A Empreiteira antes de transportar para a obra os tubos, deve selecioná-los, retirando do


lote os tubos que apresentarem defeitos aparentes, pois os mesmos para serem aceitos,
devem estar isentos de fraturas, fissuras largas ou profundas, de asperezas na superfície
interna e excentricidade. Para serem transportados, os tubos devem estar devidamente
curados.
O assentamento de cada lote só poderá iniciar após o exame do lote e da escolha pelo
Engenheiro Fiscal dos tubos para teste, mas com a devida autorização por escrito no Diário
de Obra. Lotes de tubos assentados sem devida autorização e sem ter sido submetido ao
ensaio de compressão diametral, serão de inteira responsabilidade da Empreiteira. Caso os
mesmos sejam recusados por apresentarem defeitos aparentes ou por ocasião dos ensaios,
as substituições dos lotes serão executadas sem qualquer ônus para a Contratante.
A junta interna entre dois tubos (a ponta e a bolsa) não poderá ser superior à 05 (cinco)
milímetros, e os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço
1:4. As juntas na parte interna serão rejuntadas cuidadosamente, alisando-se a argamassa
de modo a se evitar tanto quanto possível rebarbas e rugosidade que possam alterar o
regime de escoamento das águas, sendo que para tubos de diâmetro igual ou superior a
800mm o rejuntamento interno deverá ser em toda sua seção circular. Na parte externa,
além de tomadas as juntas, serão as bolsas completadas por um colar de seção triangular
isósceles da mesma argamassa. Não poderão ser assentados tubos trincados ou
danificados durante a descida na vala, ou que apresentarem quaisquer defeitos construtivos
que passarem despercebidos pela inspeção da Fiscalização.
Após o assentamento dos tubos a Fiscalização deverá conferir o seu alinhamento e verificar
se as juntas não estão superior a 5mm (cinco milímetros), para tanto basta medir o
comprimento do trecho e contar o n.º de tubos e do comprimento medido, subtrair o
comprimento dos tubos. O resultado desta subtração deverá ser dividido pelo número de
tubos, cujo novo resultado é o espaçamento médio de cada junta.
Nas redes executadas com tubos de diâmetro igual e maior que 800mm a Fiscalização
deverá conferir também o rejuntamento interno dos tubos.

5.2.4. Poços de Visita e Caixas de Passagem

As caixas e os poços de visita cujo diâmetro do tubo de saída seja menor ou igual à 800mm,
serão executados de acordo com as plantas de detalhe de poço de visita e caixa de
passagem para redes < 600mm ou para redes de 800mm, em alvenaria de blocos de
concreto, sendo em concreto armado pré-moldado as lajes do fundo e da tampa. Para
diâmetros maiores, serão executados em concreto armado de acordo com as plantas de
detalhe de poço de visita e caixa de passagem para redes de 1.000, 1.200 e 1.500mm, para
aterro menor ou igual à 3,00 metros sobre a laje da tampa.
Os poços de visita e as caixas de passagem apoiar-se-ão sobre uma camada de concreto
magro de 0,05m de espessura executado sobre uma base de cascalho compactado, de
0,20m de espessura. As paredes internas, quando em alvenaria, serão revestidas com
argamassa de cimento/areia no traço 1:3. A concretagem das paredes em concreto armado
deve ser executada com todo o cuidado necessário, para obter faces isentas de defeitos.
Em princípio, é dispensado o revestimento destas paredes, mas caso o concreto apresente
falhas ou brocas devido ao adensamento mecânico mal executado, a Fiscalização poderá

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recusar o serviço ou exigir que os trechos com defeitos sejam devidamente escarificados,
novamente concretados com o emprego de forma, e revestidos.
As visitas dos poços serão executadas com aduelas de concreto vibrado de 0,40m de
comprimento útil e 600mm de diâmetro interno, rejuntado com argamassa de cimento/areia
no traço 1:4. Nas visitas e no corpo de caixa do poço deverão ser colocados estribos de
ferro fundido, espaçados de 0,40m um do outro. As visitas dos PVs localizados em área
verde ou sob calçada, terão um tampão de ferro fundido do tipo T-105, as dos poços de
visita localizados sob as vias, terão tampões de ferro fundido, do tipo T-137.

5.2.5. Bocas de Lobo

Serão utilizadas bocas de lobo tipo meio fio vazado. Executadas com rebaixo de 5
centímetros, para melhor direcionar as águas para o interior das canaletas sob o passeio.

5.2.6. Aterro

O aterro das valas para as redes com o emprego de tubos será executado em duas etapas.
Na primeira etapa o aterro será executado até a metade da altura dos tubos, devendo ser
compactado em camadas não superiores a 20cm (vinte centímetros). Se possível deverá
sempre ser usado o mesmo material da escavação devidamente umedecido, evitando-se a
parte com presença de matéria orgânica. A compactação das camadas nas redes com
diâmetro igual ou menor que 600mm e nas camadas iniciais das redes com diâmetro igual
ou maior que 800mm deverá ser executada com soquetes manuais de 15kg (quinze
quilogramas) de peso e com 100mm (cem milímetros) de diâmetro. As últimas camadas dos
aterros, compactados até a metade da altura do diâmetro dos tubos para as redes com
diâmetros igual ou maior que 800mm, serão compactadas por meio de compactadores
mecânicos.
De um modo geral, a segunda etapa de execução dos aterros das valas serão efetuadas
sem compactação, deixando a sobra amontoada acima do nível natural do terreno, com o
fim de compensar futuros abatimentos do aterro, ou espalhada ao redor da vala, de acordo
com as instruções da Fiscalização.
Quando da execução de redes ao longo ou em travessias das vias existentes ou projetadas,
com programação para implantação imediata, o aterro acima da metade do diâmetro dos
tubos deverá ser compactado por meios mecânicos até o nível do terreno, em toda extensão
da via, sendo que na travessias, a extensão será de (L/2)+h a partir do eixo do cruzamento,
e para cada lado, onde L é igual ao comprimento do trecho da rede compreendido entre dois
pontos de cruzamento com os bordos da pista, e h a profundidade da vala em
correspondência ao eixo da pista.
A Empreiteira é totalmente responsável por eventuais abatimentos que ocorrerem no
pavimento asfáltico, onde a mesma tenha executado aterro de valas. Ocorrendo o
abatimento, a Empreiteira será obrigada a refazer o aterro e recompor o pavimento sem
ônus para a Contratante.

5.2.7. Canaletas

As canaletas serão em alvenaria de bloco de concreto de 40x80x10cm, meia vez, com


pilaretes de concreto armado a cada 2,00m para travamento e concreto armado no fundo.
Receberão revestimento em reboco em argamassa de cimento, areia e saibro, traço 1:2:3

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na espessura mínima de 1,5cm ou em meia cana em tubos de concreto de 400mm de
diâmetro.

5.2.8. Desvio de Tráfego e Sinalização

Quando houver necessidade de desviar o tráfego, o desvio deverá ser aberto pela
Contratada, com largura de 7,0 m, executando-se o devido encascalhamento, afim de
permitir o tráfego permanente de veículos. O desvio do tráfego só será feito depois de
devidamente autorizado pelo DETRAN. A sinalização deverá ser feita de acordo com as
Normas do DETRAN, por conta da Contratada.
É obrigatória a colocação de sinalização adequada nas obras próximas às vias de tráfego,
de acordo com as Normas do Código Nacional de Trânsito (CNT), cabendo à Contratada
toda e qualquer responsabilidade relativamente à acidentes que porventura se verifiquem
por falta ou insuficiência de sinalização

5.2.9. Limpeza do Canteiro

Após a execução das redes, por ocasião de cada medição e no recebimento da obra, toda a
área afetada pela execução da obra deverá ser limpa, removendo-se todos os entulhos. A
argamassa a ser utilizada deverá ser executada sobre amassadeira de madeira, ficando
proibida a execução da mesma sobre o asfalto. Qualquer resto de massa ou entulho que
tiverem ficado sobre as pistas ou calçadas, deverão ser varridos e lavados.

5.2.10. Remoção de Material Excedente

O serviço de carga e transporte, por meio de caminhão, do material excedente proveniente


da escavação, até o bota fora, a ser indicado pela Fiscalização, só poderá ser executado
excepcionalmente, depois de devidamente autorizado em Diário de Obra pela Fiscalização.

5.2.11. Segurança do Trabalho

Deverá ser observada a Portaria n.º 15, de 18 de agosto de 1972 do Ministério do Trabalho
e Previdência Social sobre o assunto, cuja parte do Capítulo III diz respeito a escavação de
vala, que passamos a descrever a seguir:

CAPÍTULO III
ESCAVAÇÕES E FUNDAÇÕES
Art. 44
Este Capítulo estabelece medidas de segurança nos trabalhos de escavação
realizados nas obras de construção, inclusive trabalhos correlatos, executados,
abaixo do nível do solo, entre outros: escoramentos de fundações, muros de arrimo,
vias de acesso e redes de abastecimento.
Art. 45
Antes de iniciar a escavação, deverão ser removidos blocos de pedras , árvores e
outros elementos próximos a bordos da superfície a ser escavada.
Art. 46

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Deverão ser escorados muros e edifícios vizinhos, redes de abastecimento,
tubulações, vias de acesso, vias públicas e, de modo geral, todas as estruturas que
possam ser afetadas pela escavação.
§ 1º - O escoramento deverá ser inspecionado com freqüência,
principalmente após chuvas ou outras ocorrências que aumentem o risco de
desabamento.
§ 2º - Quando for necessário rebaixar o lençol d’água do subsolo, serão
tomadas providências para evitar danos aos prédios vizinhos.
Art. 47
Os taludes das escavações de profundidade superior à 1,25m ( um metro e vinte
e cinco centímetros), deverão ser escorados com pranchas metálicas ou de madeira,
assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo.
§ 1º - Será dispensado a exigência de que trata este artigo, quando o
ângulo de inclinação do talude for inferior ao ângulo do talude natural.
§ 2º - Nas escavações profundas, com mais de 2,00m (dois metros)
serão colocados escadas seguras, próximas aos locais de trabalho, afim de
permitir em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.
Art. 48
Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a distância superior
à 0,50m (cinqüenta centímetros) da borda da superfície escavada.
Art. 49
O escoramento dos taludes de escavação deverá ser reforçado nos locais em que
houver máquinas e equipamentos operando junto às bordas de superfície escavada.
Art. 50
Nas proximidades de escavação realizadas em vias públicas e canteiros de obra,
deverão ser colocados cerca de proteção e sistema adequado de sinalização.
§ 1º - Os pontos de acesso de veículos e equipamentos à área de
escavação, deverão ter sinalização de advertência permanente.
§ 2º - As escavações nas vias públicas devem ser permanentemente
sinalizadas.
Art. 51
O tráfego próximo às escavações deverá ser desviado.
Parágrafo Único - Quando for impossível o desvio do tráfego, deverá ser reduzida
à velocidade dos veículos.

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5.2.12. Diário de Obra

É de competência da Empreiteira o registro no Diário de Obra de todas as ocorrências


diárias, bem como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a
Fiscalização neste mesmo diário, concordar ou retificar o registro da Empresa. Caso o Diário
de Obra não seja preenchido no prazo de 48 horas, a Fiscalização poderá fazer o registro
que achar conveniente e destacar imediatamente as folhas, ficando a Empreiteira, no caso
de dias passíveis de prorrogação ou em qualquer caso, sem direito a nenhuma
reivindicação.

5.2.13. Interferência com Redes de Outras Concessionárias

Antes de iniciar qualquer frente de serviço, a Empreiteira deverá ter solicitado das
concessionárias do serviço público o cadastro de suas redes. Todos os pedidos de cadastro
deverão ser registrados no Diário de Obra.
É responsabilidade da Empreiteira qualquer dano causado às redes públicas existentes nas
proximidades ou que cruzem com as redes que ela estiver executando.

5.2.14. Reconstituição de Calçadas, Meios-Fios, Áreas Gramadas e de


Particulares

Sempre que forem executadas redes em áreas urbanizadas causando a destruição de


calçadas, meios-fios, áreas gramadas e de particulares, a Empreiteira ficará obrigada a
recuperar estes serviços.

5.3. DE ORDEM AMBIENTAL

Estas recomendações ambientais pretendem minimizar os impactos decorrentes durante a


implantação do canteiro de obras, execução e conclusão desta obra. Entre elas cita-se:
• O vazamento de graxas e óleos do maquinário utilizado deve ser observado,
monitorado e ajustado, evitando-se contaminação do solo e/ou água dos corpos
receptores locais;
• Lavagens de caminhões betoneira estão proibidas nas adjacências da obra;
• Indivíduos arbóreo-arbustivos, que estejam fora do local previsto da obra, não
deverão ser suprimidos, nem tão pouco a cobertura graminosa existente na área
destinada ao canteiro de obras. Contatar a fiscalização caso alguma dessas ações
sejam necessárias;
• Quanto à coleta e disposição final de resíduos sólidos e líquidos: todo o lixo
produzido no canteiro e próximo à obra deverá ser completamente recolhido, sem
queimá-lo, de forma a não produzir odores ou proliferação de insetos e roedores.
Não é permitida a disposição de lixo nas áreas de campo. Recomenda-se a
separação de lixo orgânico e inorgânico;
• Fogo de qualquer espécie deve ser evitado;
• Banheiros químicos devem ser instalados no canteiro de obras;
• Recomenda-se que toda a vegetação morta e entulhada deva ser removida;

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• A camada orgânica deve ser acumulada para posterior utilização na revegetação do
local;
• Havendo compensação ambiental é a partir do levantamento quantitativo e
qualitativo é que a mesma será estimada.

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6. ORÇAMENTO DESCRITIVO DA OBRA

Para elaboração do orçamento da rede de drenagem foi utilizado como referência de


preços a tabela de preços do SINAPI de data base de dezembro de 2015 e a tabela
de serviços e materiais TPS - NOVACAP datada de 02/2016. Essa é a tabela
atualmente vigente.

Nesses cálculos foram utilizados os critérios de medição e pagamentos adotados


pela NOVACAP bem como os seguintes momentos de transporte:

Jazida (Cascalho/Argila/Brita) – 37,20 km – Cascalheira em Sobradinho – Obra


Bota Fora – 37,9 km – Obra – Aterro da Estrutural
CBUQ – 13,2 km – NOVACAP – Obra

Ao final do orçamento o valor da rede projetada resultou em R$ 1.428.977,44

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INSERIR PLANILHA ORÇAMENTO

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7. MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM

Os serviços de conservação e manutenção correspondem às atividades de


inspeção, limpeza e reparos dos componentes do sistema de drenagem, que
deverão ser executadas baseado em rotinas e procedimentos periodicamente
aplicados nas estruturas do sistema.
Os procedimentos e rotinas de serviços, dentre os quais estão a inspeção, limpeza e
manutenção, serão aplicados aos seguintes componentes:

 Sarjetas
 Bocas de lobo, bueiros e galerias;
 Canais abertos e fechados;
 Reservatórios de armazenamento;

A Tabela 7.1 indica as estruturas do sistema de drenagem que devem ser


submetidas à inspeção com suas rotinas e frequência mínima de execução das
atividades.

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Tabela 7.1 - Procedimento de inspeção para as estruturas do sistema de drenagem
Estrutura Rotina Frequência Mínima

Inspecionar os pontos de acesso bem como a


superfície na área dos pontos de acesso. Atenção A cada 60 dias
especial deve ser dada aos danos ou bloqueios.

Bocas de Lobo Inspecionar revestimento das estruturas para


determinar quaisquer danos e deteriorações. A cada 60 dias

Procurar por obstruções causadas por acúmulo de


resíduos e sedimentos. A cada 60 dias

Inspecionar os pontos de acesso bem como a


superfície na área dos pontos de acesso. Atenção A cada 60 dias
especial deve ser dada aos danos ou bloqueios.

Redes coletoras e Inspecionar revestimento das estruturas para


Poços de visita determinar quaisquer danos e deteriorações. A cada 60 dias

Procurar por obstruções causadas por acúmulo de


resíduos e sedimentos. A cada 60 dias

Nos períodos de estiagem inspecionar


mensalmente. Durante o período chuvoso,
Inspecionar o revestimento das bacias para determinar as inspeções deverão ser quinzenais ou
quaisquer danos e deteriorações. imediatamente após a ocorrência de
evento chuvoso.

Nos períodos de estiagem inspecionar


mensalmente. Durante o período chuvoso,
Verificar se ocorre acúmulo de detritos ou decomposição as inspeções deverão ser quinzenais ou
anaeróbia na bacia.. imediatamente após a ocorrência de
evento chuvoso.

Nos períodos de estiagem inspecionar


mensalmente. Durante o período chuvoso,
Inspecionar grades de retenção de resíduos para as inspeções deverão ser quinzenais ou
Bacias de Detenção garantir que elas estão livres de detritos e lixo. imediatamente após a ocorrência de
evento chuvoso.

Nos períodos de estiagem a cada 60 dias,


Inspecionar estruturas de controle, equipamentos e sempre que for efetuada alguma
hidromecânicos (válvulas, registros, comportas, stop-logs manobra (enchimento ou esvaziamento)
ou outros existentes). durante o período chuvoso.

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ANEXO 1 – ROUTING DA BACIA – MÉTODO DE PULZ

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ANEXO 2 – ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO DOS DISSIPADORES DE
ENERGIA

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ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE OUTORGA PRÉVIA - ADASA

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PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

EDIFÍCIO DE QUARENTENA VEGETAL

Volume II

MARÇO DE 2016
PROJETO DO SISTEMA DE DFRENAGEM PLUVIAL
Dimensionamento do Sistema
Volume II

Março de 2016

Responsável Técnico:

________________________________________________
João Marcelo Lopes Siqueira
Eng. Civil – CREA/MG 78.030-D

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Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2. PLANTAS ............................................................................................................ 5

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório resume-se no Volume II do Projeto do Sistema de Drenagem das Águas


Pluviais do Complexo de Edifícios da Quarentena Vegetal da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte – SAIN na
Asa Norte situado na Região Administrativa de Brasília – RA I.

Este relatório apresenta os desenhos do projeto.

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2. PLANTAS

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MEMORIAL DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS DA QUARENTENA
VEGETAL

A Contratada deverá promover a execução de sistemas de drenos


longitudinais profundos e em espinha de peixe, com intuito de interceptar e
drenar as águas que possam atingir o subleito de um trecho da pavimentação,
conforme projeto anexo.

Os dispositivos a serem utilizados, como mostra o croqui anexo, serão o


DPS 05, o DPS 07, que formarão a espinha de peixe e ramal principal,
respectivamente, e a boca de saída em concreto BSD 02, conforme indica o
Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem do Departamento
Nacional de Infra- Estrutura de Transporte – DNIT, constante deste documento
e destacados em vermelho.

Foram considerados 230 m de trecho a ser desenvolvidos no dispositivo


DPS 05, 200 m no dispositivo DPS 07 e 1 unidade de boca de saída BSD 02.

Os custos unitários de referência foram baseados na Tabela Sicro 2 de


2016.
A Contratada deverá, na execução dos serviços, seguir as orientações
da Norma DNIT 015/2006- Drenos Subterrâneos.

Os serviços topográficos relativos à execução da drenagem profunda


serão de responsabilidade da Contratada.

Os transportes, decorrentes dos serviços, deverão correr por conta da


empresa Contratada.

Ao final dos serviços deverá a Contratada realizar a limpeza do trecho.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Parque Estação Biológica – PqEB AV.W3 Norte (final)
Ed. Sede Caixa Postal 08815 CEP 70770-901 Brasília – DF
Tel.: (61) 3448 4433 Fax (61) 3347 1041
www.embrapa.br
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL
BRASÍLIA-DF

MEMORIAL DESCRITIVO E CÁLCULO DO


PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO

JANEIRO/2016
SUMÁRIO

1. OBJETIVO ........................................................................................................................ 3
4. ESGOTO ........................................................................................................................... 3
4.1. Normas........................................................................................................................... 3
4.2. Projeto e dimensionamentos .......................................................................................... 3
4.2.1. Ramais de esgoto........................................................................................................ 3
4.2.2. Coletores e subcoletores ............................................................................................. 4
4.2.3. Destino dos efluentes .................................................................................................. 6
4.2.4. Dimensionamento da caixa coletora e motobomba de recalque .................................. 6

2
1. OBJETIVO

Este memorial tem por objetivo a descrição e o dimensionamento dos projetos de


instalações hidráulicas, drenagem de águas pluviais e esgoto sanitário da sede da Embrapa
Quarentena Vegetal, situada na Avenida W3 Norte final, Brasília-DF.

4. ESGOTO

4.1. Normas
O projeto foi elaborado de forma a atender às exigências normativas da NBR 8160/1999
– Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário.

4.2. Projeto e dimensionamentos

4.2.1. Ramais de esgoto

Serão em PVC rígido tipo esgoto, dimensionados pelo método das Unidades Hunter de
Contribuição, sendo respeitados os diâmetros mínimos, conforme Tabela 1, a seguir.

Tabela 1: Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos Sanitários e


Diâmetro Nominal Mínimo dos ramais de descarga (Fonte: NBR 8160).
DIÂMETRO MÍNIMO DO
UNIDADES HUNTER DE
APARELHO SANITÁRIO RAMAL DE DESCARGA
CONTRIBUIÇÃO
DN (mm)
Bacia sanitária 6 100
Bebedouro 0,5 40
Chuveiro de residência 2 40
Chuveiro coletivo 4 40
Lavatório de residência 1 40
Lavatório de uso geral 2 40
Mictório – válvula descarga 6 75
Mictório – caixa descarga 5 50
Mictório – descarga 2 40
automática
Pia de cozinha industrial - 3 50
preparação
Pia de cozinha industrial – 4 50
lavagem panelas
Tanque de lavar roupas 3 40

3
Para o dimensionamento dos ramais de esgoto, utilizou-se a Tabela 2, a seguir:

Tabela 2: Dimensionamento dos Ramais de Esgoto (Fonte: NBR 8160).


NÚMERO MÁXIMO DE UNIDADES
DIÂMETRO MÍNIMO DO TUBO DN (mm)
HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO
40 3
50 6
75 20
100 160

4.2.2. Coletores e subcoletores

Os subcoletores são tubulações que recebem efluentes dos ramais de esgoto. Os


coletores recebem o efluente dos subcoletores e caixas de inspeção, conduzindo até o destino
final.

Tabela 5: Dimensionamento dos Coletores e Subcoletores (Fonte: NBR 8160).


DIÂMETRO NÚMERO MÁXIMO DE UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO EM
NOMINAL DO FUNÇÃO DAS DECLIVIDADES MÍNIMAS (%)
TUBO DN
0,5 1 2 4
(mm)
100 - 180 216 250
150 - 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
300 3900 4600 5600 6700

A rede de esgoto foi dividida em 2 linhas, descritas a seguir:


 Linha 1: coleta do efluente dos banheiros, vestiários, copas e refeitório;
 Linha 2: coleta da efluente dos laboratórios e quarentenários.

A seguir as tabelas 6 e 7 com o dimensionamento dos coletores das linhas 1 e 2,


respectivamente.
Devido à possibilidade de obstrução dos coletores, foram previstas caixas de inspeção
para profundidades de até 1,00m e poços de visita para profundidades maiores que 1,00 metro,
conforme indicação no projeto. A distância entre duas caixas de inspeção ou poços de visita
não poderá ser superior a 25 m.

4
Tabela 6: Dimensionamento dos coletores – Linha 1.

Somatório Inclinação Ø
Bacia Sanitária Mictório Pia de
Chuveiro Lavatório de
TRECHO com caixa de válvula de Bebedouro cozinha Tanque
coletivo uso geral U.H.C.
descarga descarga industrial % mm
Quant. 1 1 1 1
CI-01 e CI-02 15 1,00 100
U.H.C. 6 4 2 0 0 3 0
Quant. 1 1 1 1
CI-02 e CI-05 15 1,00 100
U.H.C. 6 4 2 0 0 3 0
Quant. 2 2 1
CI-03 e CI-04 16,5 1,00 100
U.H.C. 12 0 4 0 0,5 0 0
Quant. 6 6 1 2
CI-04 e CI-05 55 1,00 100
U.H.C. 36 0 12 6 1 0 0
Quant. 7 1 7 1 2 1
CI-05 e CI-06 70 1,00 100
U.H.C. 42 4 14 6 1 3 0
Quant. 7 1 7 1 2 1
CI-06 e CI-07 70 1,00 100
U.H.C. 42 4 14 6 1 3 0
Quant. 9 1 9 1 2 2
CI-07 e PV-01 89 1,00 100
U.H.C. 54 4 18 6 1 6 0
Quant. 9 1 9 1 2 2 1
PV-01 e PV-02 92 1,00 100
U.H.C. 54 4 18 6 1 6 3
Quant. 9 1 9 1 2 2 1
PV-02 e PV-03 92 1,00 100
U.H.C. 54 4 18 6 1 6 3
Quant. 9 1 9 1 2 2 1
PV-03 e PV-04 92 1,00 100
U.H.C. 54 4 18 6 1 6 3
Quant. 10 2 10 1 4 2 1
PV-04 e PV-05 105 1,00 100
U.H.C. 60 8 20 6 2 6 3
Quant. 11 3 11 1 4 3 1
PV-05 e PV-06 120 1,00 100
U.H.C. 66 12 22 6 2 9 3
Quant. 11 3 11 1 4 3 1
PV-06 e PV-07 120 1,00 100
U.H.C. 66 12 22 6 2 9 3
Quant. 11 3 11 1 4 3 1
PV-07 e PV-08 120 1,00 100
U.H.C. 66 12 22 6 2 9 3
Quant. 11 3 11 1 4 3 1
PV-08 e PV-10 120 1,00 100
U.H.C. 66 12 22 6 2 9 3
Quant. 2 2 2 1
CI-08 e CI-09 28,5 1,00 100
U.H.C. 12 0 4 12 0,5 0 0
Quant. 2 2 2 2 2
CI-09 e CI-10 35 1,00 100
U.H.C. 12 0 4 12 1 0 6
Quant. 4 4 4 2 2 1 2
CI-10 e CI-11 70 1,00 100
U.H.C. 24 16 8 12 1 3 6
Quant. 6 4 4 2 2
CI-12 e CI-13 73 1,00 100
U.H.C. 36 16 8 12 1 0 0
Quant. 4 4 4 2 2 1 2
CI-11 e CI-13 70 1,00 100
U.H.C. 24 16 8 12 1 3 6
Quant. 10 8 8 4 4 3 2
CI-13 e PV-09 149 1,00 150*
U.H.C. 60 32 16 24 2 9 6
Quant. 10 8 8 4 4 3 2
PV-09 e PV-10 149 1,00 150*
U.H.C. 60 32 16 24 2 9 6
Quant. 21 11 19 5 8 6 3
PV-10 e PV-11 269 1,00 150
U.H.C. 126 44 38 30 4 18 9

* Os condutores entre a CI-13 e PV-09 e entre o PV-09 e PV-10 poderiam ser


dimensionados com ∅100mm, de acordo com a Tabela 5. Porém, foi adotado um diâmetro de
∅150mm como forma de segurança, uma vez que a quantidade de U.H.C é próxima de 180.

5
Tabela 7: Dimensionamento dos coletores – Linha 2.

Pia de Inclinação Ø
Somatório
TRECHO Bebedouro cozinha
industrial U.H.C.
% mm
Quant. 3
CI-14 e CI-15 9 1,00 100
U.H.C. 0 9
Quant. 3
CI-15 e PV-12 9 1,00 100
U.H.C. 0 9
Quant. 3
CI-16 e CI-17 9 1,00 100
U.H.C. 0 9
Quant. 4
CI-17 e PV-12 12 1,00 100
U.H.C. 0 12
Quant. 10
PV-12 e PV-13 30 1,00 100
U.H.C. 0 30
Quant. 6
CI-18 e PV-13 18 1,00 100
U.H.C. 0 18
Quant. 17
PV-13 e PV-14 51 1,00 100
U.H.C. 0 51
Quant. 6
CI-19 e CI-20 18 1,00 100
U.H.C. 0 18
Quant. 9
CI-20 e PV-15 27 1,00 100
U.H.C. 0 27
Quant. 2 22
PV-14 e PV-15 67 1,00 100
U.H.C. 1 66
Quant. 2 32
PV-15 e PV-16 97 1,00 100
U.H.C. 1 96
Quant. 2 34
PV-16 e PV-17 103 1,00 100
U.H.C. 1 102
Quant. 2 34
PV-17 e PV-18 103 1,00 100
U.H.C. 1 102

4.2.3. Destino dos efluentes

O destino final do esgoto será o lançamento na caixa coletora, para posterior recalque
até a rede pública da CAESB, através da motobomba submersível.

4.2.4. Dimensionamento da caixa coletora e motobomba de recalque

O volume da caixa coletora de águas servidas proveniente de todas as edificações do


parque foi dimensionado através da seguinte expressão descrita na NBR-8160:
Q.t
Vu 
4
sendo: Vu – volume útil de operação da motobomba (m³)
Q – capacidade da bomba determinada em função da vazão afluente de esgoto
à caixa coletora (m³/min)
t – intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas do motor (min).

6
A seguir o cálculo da vazão afluente à caixa coletora, considerando todos os aparelhos
a serem instalados na edificação, incluindo a guarita. Os valores de vazão unitária são
descritos na NBR 8160:

o Bacia sanitária (caixa descarga): 22 ud x 0,96 = 21,12 L/s


o Lavatórios: 19 ud x 0,15 = 2,85 L/s
o Pia: 40 ud x 0,25 = 10,00 L/s
o Mictório: 5 ud x 0,50 = 2,50 L/s
o Chuveiro: 11 ud x 0,20 = 2,20 L/s
o Bebedouro: 10 ud x 0,15 = 1,50 L/s
o Tanque: 1 ud x 0,25 = 0,25 L/s
TOTAL = 40,42 L/s = 2,43m³/min

Recomenda-se que a capacidade da bomba seja no mínimo, igual a duas vezes a


vazão afluente do esgoto sanitário.
Q.t [2.(2,43)].15
A seguir o cálculo do volume da caixa coletora: Vu    18,2m³
4 4
O volume útil total adotado será de 20 m³, levando em conta o espaço a ser ocupado
pelas bombas, tubulações e acessórios que se encontram no interior da caixa.
A altura manométrica foi calculada somando-se o desnível geométrico entre o nível
mínimo da caixa coletora e a rede pública de esgoto e as perdas de carga ao longo da
tubulação.
O nível mínimo da caixa coletora é –3,30 m e o nível da entrada da tubulação de
recalque no poço de visita da rede pública é +3,80 m (1,20 m abaixo da cota do topo),
resultando em um desnível geométrico de 7,10 metros.
Considerando o volume da caixa coletora de 20 m³, a vazão na motobomba de recalque
será de 40 m³/h ou 0,011 m³/s, considerando o total esvaziamento da caixa coletora em 30
minutos.
A perda de carga nas tubulações e conexões foi calculada a partir da vazão de projeto,
utilizando a fórmula de Hazen-Williams, sendo que as conexões foram consideradas em termos
de comprimento equivalente.

 10,64.Q1,85 
hp Tub = L .  1,85 4,87 
 C .D 
Onde:
hpTub = perda de carga na tubulação [mca]
L = comprimento da tubulação [m]
Q = vazão [m³/s]
C = coeficiente de atrito de Hazen-Williams = 125 (aço galvanizado)

7
D = diâmetro da tubulação [m]

A seguir a fórmula simplificada para o diâmetro Ø 100 mm:


hp Ø50 = L . 104,15.Q1,85 

hpØ50 = 258,60 . 104,15.(0,011)1,85 
hp Ø50 = 6,53 m

A altura manométrica foi calculada:


HM = DG + Hf = 7,10 + 6,53
HM = 13,63 m

Sendo: HM – altura manométrica (m)


DG – desnível geométrico (m)
Hf – perda de carga (m)

A partir da vazão de projeto de 40 m³/h e altura manométrica de 13,63 metros, foram


selecionadas 2 motobombas submersíveis, sendo 1 operante e 1 reserva. Modelo BCS-320,
rotor 137mm, altura manométrica de 14,80 mca na vazão de 40 m³/h, potência 4,0 cv, marca
Schneider ou similar técnico. A seguir as curvas características do sistema e da motobomba.

20,00

18,00
Altura Manométrica (mca)

16,00 Curva do sistema

14,00
MOTOBOMBA

12,00

10,00
30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

Vazão (m³/h)

Figura 1: Curvas características do sistema e da motobomba selecionada.

8
Figura 2: Curva característica da motobomba BCS-C5 (FONTE: Catálogo Schneider).
9
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL
BRASÍLIA-DF

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO

ABRIL/2017
SUMÁRIO
1. Objetivo .................................................................................................................................. 3
2. Impermeabilização das Áreas Externas .............................................................................. 3
3. Impermeabilização das Áreas Internas ............................................................................... 5

2
1. OBJETIVO

Este memorial tem por objetivo a descrição da execução do processo de


impermeabilização da Estação Elevatória de Esgoto da sede da Embrapa Quarentena Vegetal,
situada na Avenida W3 Norte final, Brasília-DF.

2. Impermeabilização das Áreas Externas:


Deverão ser executados 3 tipos de camadas de proteção na laje de cobertura da Caixa
Coletora de Esgoto, a primeira sendo uma camada de contrapiso no traço de 1:4 com
espessura de 4 cm, uma segunda camada com Manta Asfáltica 4m Tipo III, seguindo as
orientações do Fabricante acerca da preparação da superfície e Aplicação do Produto. E por
ultimo uma camada de proteção em argamassa. As paredes externas devem ser
impermeabilizadas com manta.
Procedimentos de Execução:
Paredes Externas:
Chapisco
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa,
desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou qualquer tipo de
material que possa prejudicar a aderência.
b) Os ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de cimento e
areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção 2:1
em volume.
c) A primeira camada deve ser feita com chapisco no traço 1:3 com cimento e areia.
Reboco
a) Na segunda camada deve ser aplicado uma camada de reboco no traço 1:2:8 (cimento,
cal, areia média).
b) A espessura do reboco não deve ultrapassar a 10 mm.
c) Aplicar sobre a superfície devidamente limpa a argamassa, corrigindo qualquer tipo de
imperfeição que houver na superfície.
Manta Asfáltica 4m Tipo III
a) Aplicar manta asfáltica sobre o reboco.
b) Alinhar a manta asfáltica em função do requadramento da área. Aplicar uma demão de
Asfalto com aproximadamente 2 mm de espessura. Simultaneamente desenrolar a
manta asfáltica sobre a superfície, tomando-se sempre o cuidado de deixar um excesso
de asfalto na frente da bobina. Aplicar forte pressão sobre a manta do centro para fora,
a fim de expulsar bolhas de ar que possam estar retidas entre a manta e a superfície.

3
c) Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta.
As emendas das mantas deverão ter sobreposição de 10 cm para receber biselamento
e proporcionar perfeita vedação.
d) Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10 cm, observando-se que o asfalto deve
ser aplicado também nas sobreposições e que haja excesso de asfalto, de modo a
garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num cordão de asfalto sobre a
emenda.
Laje de Cobertura da Caixa:
Contrapiso
a) A área deve estar devidamente limpa e isenta de pó.
b) A partir do nível mestre do pavimento, transferir o nível das taliscas para cada ambiente,
obedecendo à espessura prevista em projeto.
c) Assentar as taliscas sobre a base previamente umedecida. A limpeza poderá ser feita
com o auxílio de uma brocha e a distância entre as taliscas não deve ser maior do que a
régua usada na execução do contrapiso.
d) Polvilhar cimento para que se forme uma nata, a fim de garantir a aderência da
argamassa de assentamento das taliscas à base, uma vez que ela ficará incorporada ao
contrapiso quando da sua execução. A argamassa de assentamento deve ser a mesma
daquela utilizada no contrapiso.
e) Aplicar a camada de ponte de aderência, composta de cimento polvilhado e vassourado
sobre superfície molhada, resultando numa fina camada de nata.
f) Preencher uma faixa no alinhamento das taliscas com a argamassa de contrapiso, de
maneira a sobrepor o nível das taliscas, utilizando-se a enxada para o seu
espalhamento.
g) Após a aplicação da camada de aderência, lançar a argamassa sobre a base de modo
que, ao ser espalhada, sobreponha o nível das mestras, quando a espessura total do
contrapiso não ultrapassar 30 mm. No caso de espessuras superiores, o espalhamento
da argamassa deverá ser feito em duas ou mais operações consecutivas, intercaladas
pela compactação das camadas.
h) Sarrafear toda a superfície com auxílio da régua, que deve estar apoiada sobre as
mestras, usando-as como referência de nível.
Manta Asfáltica 4m Tipo III
a) Aplicar manta asfáltica sobre o contrapiso.
b) Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta.
As emendas das mantas deverão ter sobreposição de 10 cm para receber biselamento
e proporcionar perfeita vedação.
c) Alinhar a manta asfáltica em função do requadramento da área, procurando iniciar a
colagem no sentido dos ralos para as cotas mais elevadas. Aplicar uma demão de

4
Asfalto com aproximadamente 2 mm de espessura. Simultaneamente desenrolar a
manta asfáltica sobre a superfície do asfalto, tomando-se sempre o cuidado de deixar
um excesso de asfalto na frente da bobina. Aplicar forte pressão sobre a manta do
centro para fora, a fim de expulsar bolhas de ar que possam estar retidas entre a manta
e a superfície.
d) Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10 cm, observando-se que o asfalto deve
ser aplicado também nas sobreposições e que haja excesso de asfalto, de modo a
garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num cordão de asfalto sobre a
emenda.
Argamassa de Proteção Mecânica
a) Argamassa de Proteção Mecânica Horizontal: Executar a argamassa de proteção
mecânica de cimento e areia traço 1:4, desempenada com espessura mínima de 3 cm.
Esta argamassa deverá ter juntas perimetrais com 2 cm de largura, preenchidas com
argamassa betuminosa, traço 1:8:3 de cimento, areia e emulsão asfáltica. Caso a
proteção mecânica seja o piso final, executar juntas formando quadros de no máximo
2,00 m x 2,00 m, preenchido com argamassa betuminosa conforme descrito.

3. Impermeabilização das Áreas Internas:


A área interna da Estação Elevatória devera ser impermeabilizada com 3 tipos de camadas. A
primeira camada e feita com chapisco no traço 1:3, em seguida a segunda camada feita com
reboco no traço 1:2:8 e a ultima camada com Manta Asfáltica 4m Tipo III.
Procedimentos de Execução :
Paredes Internas:
Chapisco
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa,
desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou qualquer tipo de
material que possa prejudicar a aderência.
b) Os ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de cimento e
areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção 2:1
em volume.
c) A primeira camada deve ser feita com chapisco no traço 1:3 com cimento e areia.
Reboco
a) Na segunda camada deve ser aplicado uma camada de reboco no traço 1:2:8 (cimento,
cal, areia média).
b) A espessura do reboco não deve ultrapassar a 10 mm.
c) Aplicar sobre a superfície devidamente limpa a argamassa, corrigindo qualquer tipo de
imperfeição que houver na superfície.
Manta Asfáltica 4m Tipo III
5
a) Aplicar manta asfáltica sobre o reboco.
b) Alinhar a manta asfáltica em função do requadramento da área. Aplicar uma demão de
Asfalto com aproximadamente 2 mm de espessura. Simultaneamente desenrolar a
manta asfáltica sobre a superfície, tomando-se sempre o cuidado de deixar um excesso
de asfalto na frente da bobina. Aplicar forte pressão sobre a manta do centro para fora,
a fim de expulsar bolhas de ar que possam estar retidas entre a manta e a superfície.
c) Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta.
As emendas das mantas deverão ter sobreposição de 10 cm para receber biselamento
e proporcionar perfeita vedação.
d) Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10 cm, observando-se que o asfalto deve
ser aplicado também nas sobreposições e que haja excesso de asfalto, de modo a
garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num cordão de asfalto sobre a
emenda.

Laje de Piso Interno:


Contrapiso
a) A área deve estar devidamente limpa e isenta de pó.
b) A partir do nível mestre do pavimento, transferir o nível das taliscas para cada ambiente,
obedecendo à espessura prevista em projeto.
c) Assentar as taliscas sobre a base previamente umedecida. A limpeza poderá ser feita
com o auxílio de uma brocha e a distância entre as taliscas não deve ser maior do que a
régua usada na execução do contrapiso.
d) Polvilhar cimento para que se forme uma nata, a fim de garantir a aderência da
argamassa de assentamento das taliscas à base, uma vez que ela ficará incorporada ao
contrapiso quando da sua execução. A argamassa de assentamento deve ser a mesma
daquela utilizada no contrapiso.
e) Aplicar a camada de ponte de aderência, composta de cimento polvilhado e vassourado
sobre superfície molhada, resultando numa fina camada de nata.
f) Preencher uma faixa no alinhamento das taliscas com a argamassa de contrapiso, de
maneira a sobrepor o nível das taliscas, utilizando-se a enxada para o seu
espalhamento.
g) Após a aplicação da camada de aderência, lançar a argamassa sobre a base de modo
que, ao ser espalhada, sobreponha o nível das mestras, quando a espessura total do
contrapiso não ultrapassar 30 mm. No caso de espessuras superiores, o espalhamento
da argamassa deverá ser feito em duas ou mais operações consecutivas, intercaladas
pela compactação das camadas.
h) Sarrafear toda a superfície com auxílio da régua, que deve estar apoiada sobre as
mestras, usando-as como referência de nível.

6
Manta Asfáltica 4m Tipo III
a) Aplicar manta asfáltica sobre o contrapiso.
b) Alinhar a manta asfáltica em função do requadramento da área. Aplicar uma demão de
Asfalto com aproximadamente 2 mm de espessura. Simultaneamente desenrolar a
manta asfáltica sobre a superfície, tomando-se sempre o cuidado de deixar um excesso
de asfalto na frente da bobina. Aplicar forte pressão sobre a manta do centro para fora,
a fim de expulsar bolhas de ar que possam estar retidas entre a manta e a superfície.
c) Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta.
As emendas das mantas deverão ter sobreposição de 10 cm para receber biselamento
e proporcionar perfeita vedação.
d) Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10 cm, observando-se que o asfalto deve
ser aplicado também nas sobreposições e que haja excesso de asfalto, de modo a
garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num cordão de asfalto sobre a
emenda.
Argamassa de Proteção Mecânica
a) Argamassa de Proteção Mecânica Horizontal: Executar a argamassa de proteção
mecânica de cimento e areia traço 1:4, desempenada com espessura mínima de 3 cm.
Esta argamassa deverá ter juntas perimetrais com 2 cm de largura, preenchidas com
argamassa betuminosa, traço 1:8:3 de cimento, areia e emulsão asfáltica. Caso a
proteção mecânica seja o piso final, executar juntas formando quadros de no máximo
2,00 m x 2,00 m, preenchido com argamassa betuminosa conforme descrito.
Laje de Teto
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa,
desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou qualquer tipo de
material que possa prejudicar a aderência.
b) Os ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de comento e
areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção 2:1
em volume.
c) Aplicar primeira camada com revestimento impermeabilizante, semi-flexível,
bicomponente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros de
excelentes características impermeabilizantes.

7
MEMORIAL PAVIMENTAÇÃO EM BLOCO INTERTRAVADO DA
QUARENTENA

Trata-se da execução de pavimento, em bloco intertravado pré- moldado


de concreto, de 16 faces de 22x11x10, adequado para estacionamentos, vias
de tráfego leve, devidamente limitado por meio- fios de concreto (padrão
Novacap) nas dimensões 100x15x13x30 cm (c, bi, bs, e a), conforme projeto.

Para melhor desempenho do pavimento o material da sub-base deverá


ser utilizada brita graduada, não podendo a espessura ser inferior a 15 cm.

A Contratada deverá, na execução dos serviços, seguir as orientações


da NBR 15.953:2011, referente a Pavimento Intertravado.

A Contratada deverá fazer a limpeza mecanizada do terreno, assim


como proceder a remoção de entulhos e terras da área a ser pavimentada.

Os serviços topográficos relativos aos serviços de pavimentação e


acompanhamento e greide serão responsabilidade da Contratada.

Os transportes, referentes aos serviços, deverão correr por conta da


empresa Contratada.

Ao final dos serviços deverá a Contratada realizar a limpeza do trecho


pavimentado.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Parque Estação Biológica – PqEB AV.W3 Norte (final)
Ed. Sede Caixa Postal 08815 CEP 70770-901 Brasília – DF
Tel.: (61) 3448 4433 Fax (61) 3347 1041
www.embrapa.br
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL
BRASÍLIA-DF

MEMORIAL DESCRITIVO E CÁLCULO DO


PROJETO DE ÁGUA POTÁVEL

JANEIRO/2016
SUMÁRIO

1. OBJETIVO ........................................................................................................................ 2
2. ÁGUA FRIA ...................................................................................................................... 2
2.1. Normas e padrões .......................................................................................................... 2
2.2. Projeto e dimensionamentos .......................................................................................... 2
2.2.1 Abastecimento e Reservação ....................................................................................... 2
2.2.2 Dimensionamento de motobombas de recalque ........................................................... 3
2.2.2.1 Motobomba de recalque de água potável ....................................................... 3
2.2.2.2 Motobomba para drenagem do compartimento do reservatório enterrado ...... 7
2.2.3 Dimensionamento do filtro e motobomba para espelho d´água ...................................12
2.2.4 Distribuição..................................................................................................................14
2.2.5 Perda de carga no caminho crítico ..............................................................................15
2.2.5.1 Pressões mínimas .........................................................................................17
2.2.5.2 Verificação do nível mínimo do castelo d´água ..............................................18

1
1. OBJETIVO

Este memorial tem por objetivo a descrição e o dimensionamento do projeto de


instalações hidráulicas da sede da Embrapa Quarentena Vegetal, situada na Avenida W3 Norte
final, Brasília-DF.

2. ÁGUA FRIA

2.1. Normas e padrões

O projeto foi elaborado de forma a atender às exigências normativas da NBR 5626/1998


– Instalação Predial de Água Fria.

2.2. Projeto e dimensionamentos

2.2.1 Abastecimento e Reservação

A edificação será abastecida através de uma derivação da rede pública existente. O


consumo estimado é de 40 m³/dia. Considerando 22 dias úteis de trabalho, obtêm-se um valor
de 880 m³/mês.
Foi adotado um hidrômetro com diâmetro Ø 1.1/2", suficiente para atender a demanda
mensal, conforme tabela 1 fornecida pela CAESB.

Tabela 1: Tabela de Dimensionamento de Ramais e Hidrômetros (FONTE: CAESB).


TABELA DE DIMENSIONAMENTO DE RAMAIS E HIDROMETROS
CONSUMO RAMAL PREDIAL HIDRÔMETRO PADRÃO DE MEDIÇÃO
MENSAL DIAMETRO MATERIAL CONSUMO CAPACIDAD DIÂMETRO PADRÃO DIÂMETRO MATERIAL
PROVÁVEL (mm) PROVÁVEL E (m³) (mm,pol) (mm,pol)
(m³/mês) (m³/mês)
0 - 45 1,5 m³/h 19 19
0 - 150 20 PEAD 1 ROSCAVEL
0 - 150 3 m³/h 3/4" 3/4"
19 19 FERRO
151 - 250 20 PEAD 151 - 250 5 m³/h 2
3/4" 3/4" GALVANIZADO

251 - 350 7 m³/h 25 25 FERRO


251 - 500 32 PEAD 2
351 - 500 10 m³/h 1" 1" GALVANIZADO

38 25 FERRO
501 - 900 32 PEAD 501 - 900 20 m³/h 2
1.1/2" 1" GALVANIZADO
F° F° OU 901 - 1500 30 m³/h 50 50 FERRO
901 - 6000 50 3
PEAD 1501 - 6000 300 m³/dia 2" 2" FUNDIDO
80 75 FERRO
6001 - 22000 75 F° F° 6001 - 22000 1100 m³/dia 4
3" 3" FUNDIDO
100 100 FERRO
22001 - 36000 100 F° F° 22001 - 36000 1800 m³/dia 4
4" 4" FUNDIDO
150 150 FERRO
36001 - 80000 150 F° F° 36001 - 80000 4000 m³/dia 5
6" 6" FUNDIDO
80001 - 200 200 FERRO
200 F° F° 80001 - 160000 7800 m³/dia 5
160000 8" 8" FUNDIDO

2
O diâmetro da tubulação a partir do hidrômetro até a alimentação do reservatório inferior
foi obtido considerando que a demanda diária de 40.000 litros será fornecida durante 6
horas/dia, obtendo-se uma vazão de 6.666 L/hora ou 0,00185 m³/s. Considerando uma
velocidade de 3 m/s, obtêm-se o diâmetro interno necessário:
4.Q 4.(0,00185)
D   0,028m  28mm
 .V  .3

Alimentador predial: Ø 32 mm (diâmetro interno = 27,8 mm).

A partir do reservatório inferior de 25.000 litros, a água será recalcada para um castelo
de água para posterior abastecimento por gravidade. O castelo d´água possuirá volume de
40.000 litros, sendo 28.000 destinado ao consumo e 12.000 para reserva técnica de incêndio
(RTI).
A Guarita de entrada será alimentada a partir de uma derivação no hidrômetro. A água
será armazenada em um reservatório de polietileno com volume de 500 litros, instalado sobre a
laje de cobertura.

2.2.2 Dimensionamento de motobombas de recalque

2.2.2.1 Motobomba de recalque de água potável

Será instalado um conjunto motobomba com o objetivo de recalcar a água do


reservatório enterrado para o castelo de água.
O volume destinado ao consumo no castelo de água é de 28.000 litros, sendo
necessária uma vazão de 7.000 Litros/hora (0,00194 m³/s ou 7,0 m³/h) para enchê-lo em 4
horas de operação da motobomba de recalque.
A altura manométrica é calculada a partir da seguinte equação:
HM= hptotal + hg
Onde:
HM = Altura manométrica [mca]
hg = Desnível geométrico [m]
hptotal = Perdas de carga lineares e localizadas (tubulação, conexões e registros) [m]
O desnível geométrico foi calculado a partir dos seguintes dados:
o Cota do nível mínimo do reservatório enterrado = - 3,75 metros
o Cota do nível máximo do castelo d´água = + 11,25 metros

3
Desnível geométrico = + 11,25 - (-3,75) = 15,00 metros

 Perda de carga

A perda de carga foi calculada a partir da fórmula de Hazen-Williams, sendo que as


conexões foram consideradas em termos de comprimento equivalente.
 10,64.Q1,85 
hp Tub = L .  1,85 4,87 
 C .D 

Onde:
hpTub = perda de carga na tubulação [mca]
L = comprimento da tubulação [m]
Q= vazão [m³/s]
C = coeficiente de atrito de Hazen-Williams = 125 (aço galvanizado)
D = diâmetro da tubulação [m]

As conexões e registros foram considerados como comprimento equivalente. A tabela 3


apresenta o cálculo das perdas totais na faixa de vazão entre 5,0 e 9,0 m³/h.

 Seleção da Motobomba

Foi selecionada uma motobomba a partir dos seguintes valores:


o Vazão = 7,0 m³/h
o Altura manométrica: 22,98 mca

A motobomba selecionada possui altura manométrica de 24,70 mca para a vazão de


projeto, marca Schneider, modelo BC-92 S 1C, rotor Ø 128mm, potência 1 cv, ou similar
técnico. A seguir as curvas do sistema e da motobomba.

4
TABELA 2 – Cálculo das perdas de carga totais.
Tubulação Desnível Hm
Bitola Comprimento Equivalente Comp. Comp. Unitária Perdas (m) (m)
quantidade tipo de C.E. C.E. Real Total m/m no trecho
dn(mm) peças peças total (m) (m) (m) m.c.a
Sucção Q(l/s)
1,39
1 CRIVO 10 10
1 JOELHO 90° 1,1 1,1
40
1 TPD 0,7 0,7
1 RG 0,2 0,2
5,00 17,00 0,046795 0,795523
Recalque
1 VRV 3,2 3,2
1 RG 0,2 0,2
32 3 JOELHO 90° 0,9 2,7
1 TSL 1,6 1,6
1 TPD 0,5 0,5
17,00 25,20 0,138725 3,495872
Total 4,291395 15,00 19,29
Q(l/s)
1,67
Sucção 40 17,00 0,065713 1,117122
Recalque 32 25,20 0,194806 4,90912

Total 6,026242 15,00 21,03


Q(l/s)
1,944
Sucção 40 17,00 0,087039 1,479664
Recalque 32 25,20 0,258027 6,502289
Total 7,981953 15,00 22,98
Q(l/s)
2,22
Sucção 40 17,00 0,11127 1,891595
Recalque 32 25,20 0,329861 8,312491
Total 10,20409 15,00 25,20
Q(l/s)
2,5
Sucção 40 17,00 0,138617 2,356482
Recalque 32 25,20 0,410929 10,35541
Total 12,71189 15,00 27,71

35,00
Altura Manométrica (mca)

30,00

25,00 Curva do sistema

20,00
MOTOBOMBA

15,00

10,00
5,0 6,0 7,0 8,0 9,0

Vazão (m³/h)

FIGURA 1 – Curvas do sistema e da motobomba.

5
FIGURA 2 – Curvas da motobomba BC-92 S/T 1C (FONTE: CATÁLOGO SCHNEIDER).

6
Uma vez que a motobomba será instalada acima do nível de sucção, é necessário fazer
a verificação no NPSH, definido como a carga na sucção em termos de pressão absoluta. A
fórmula do NPSH disponível é apresentada a seguir.

NPSHd = (Ho - Hv) - Hs - Hf


NPSHd>NPSHr
Onde:
Ho = Pressão atmosférica local, em m.c.a.;
Hv = Pressão de vapor do fluído escoado, em metros (tabela 4);
Hs = Desnível geométrico da sucção da motobomba, em metros;
Hf = Perdas de carga na tubulação de sucção, em metros;
NPSHd = NPSH disponível;
NPSHr = NPSH requerido pela motobomba.

Tabela 3 – Pressão de vapor da água para diferentes temperaturas.

NPSHd = 9,00 - 0,433 - 2,75 – 1,48 = 4,34 m.c.a.;


NPSHr = 3,00 m.c.a.;

Como NPSHd>NPSHr, a motobomba dimensionada não sofrerá cavitação.

2.2.2.2 Motobomba para drenagem do compartimento do reservatório enterrado

Será instalado um conjunto motobomba com o objetivo de drenar a água que


eventualmente possa adentrar ao compartimento do reservatório enterrado.
O volume de água correspondente a área do fundo do compartimento até uma altura de
60cm é de 14.000 litros, sendo necessária uma vazão de 10.000 Litros/hora (0,00278 m³/s ou
10,0 m³/h) para esvaziá-lo em 1,4 hora de operação da motobomba.
A altura manométrica é calculada a partir da seguinte equação:
HM= hptotal + hg
Onde:

7
HM = Altura manométrica [mca]
hg = Desnível geométrico [m]
hptotal = Perdas de carga lineares e localizadas (tubulação, conexões e registros) [m]
O desnível geométrico foi calculado a partir dos seguintes dados:
o Cota do nível mínimo do compartimento do reservatório enterrado = - 4,40
metros
o Cota do nível de lançamento na caixa de areia CA-27 = -0,80 metros
Desnível geométrico = -0,80 - (-4,40) = 3,60 metros

 Perda de carga

A perda de carga foi calculada a partir da fórmula de Hazen-Williams, sendo que as


conexões foram consideradas em termos de comprimento equivalente.
 10,64.Q1,85 
hp Tub = L .  1,85 4,87 
 C .D 

Onde:
hpTub = perda de carga na tubulação [mca]
L = comprimento da tubulação [m]
Q= vazão [m³/s]
C = coeficiente de atrito de Hazen-Williams = 125 (aço galvanizado)
D = diâmetro da tubulação [m]

As conexões e registros foram considerados como comprimento equivalente. A tabela 3


apresenta o cálculo das perdas totais na faixa de vazão entre 8,0 e 12,0 m³/h.

 Seleção da Motobomba

Foi selecionada uma motobomba a partir dos seguintes valores:


o Vazão = 10,0 m³/h
o Altura manométrica: 15,16 mca

A motobomba selecionada possui altura manométrica de 16,70 mca para a vazão de


projeto, marca Schneider, modelo BC-92 S/T 1B, rotor Ø 105mm, potência 1 cv, ou similar
técnico. A seguir as curvas do sistema e da motobomba.

8
TABELA 4 – Cálculo das perdas de carga totais.
Tubulação Desnível Hm
Bitola Comprimento Equivalente Comp. Comp. Unitária Perdas (m) (m)
quantidade tipo de C.E. C.E. Real Total m/m no trecho
dn(mm) peças peças total (m) (m) (m) m.c.a
Sucção Q(l/s)
2,22
1 CRIVO 12 12
1 JOELHO 90° 1,4 1,4
50
1 TPD 0,9 0,9
1 RG 0,3 0,3
6,00 20,60 0,037597 0,774494
Recalque
1 VRV 3,2 3,2
1 RG 0,2 0,2
32 2 JOELHO 90° 0,9 1,8
1 TSL 1,6 1,6
1 TPD 0,5 0,5
13,50 20,80 0,330411 6,872543
Total 7,647037 3,60 11,25
Q(l/s)
2,50
Sucção 50 20,60 0,046759 0,963231
Recalque 32 20,80 0,410929 8,54732

Total 9,510552 3,60 13,11


Q(l/s)
2,78
Sucção 50 20,60 0,05683 1,170701
Recalque 32 20,80 0,499439 10,38833
Total 11,55903 3,60 15,16
Q(l/s)
3,06
Sucção 50 20,60 0,067797 1,39661
Recalque 32 20,80 0,595815 12,39295
Total 13,78956 3,60 17,39
Q(l/s)
3,33
Sucção 50 20,60 0,079601 1,639785
Recalque 32 20,80 0,699557 14,55078
Total 16,19057 3,60 19,79

9
FIGURA 3 – Curvas do sistema e da motobomba.

10
FIGURA 4 – Curvas da motobomba BC-92 S/T 1B (FONTE: CATÁLOGO SCHNEIDER).

11
Uma vez que a motobomba será instalada acima do nível de sucção, é necessário fazer
a verificação no NPSH, definido como a carga na sucção em termos de pressão absoluta. A
fórmula do NPSH disponível é apresentada a seguir.

NPSHd = (Ho - Hv) - Hs - Hf


NPSHd>NPSHr
Onde:
Ho = Pressão atmosférica local, em m.c.a.;
Hv = Pressão de vapor do fluído escoado, em metros (tabela 4);
Hs = Desnível geométrico da sucção da motobomba, em metros;
Hf = Perdas de carga na tubulação de sucção, em metros;
NPSHd = NPSH disponível;
NPSHr = NPSH requerido pela motobomba.

Tabela 5 – Pressão de vapor da água para diferentes temperaturas.

NPSHd = 9,00 - 0,433 - 2,75 – 1,17 = 4,65 m.c.a.;


NPSHr = 3,00 m.c.a.;

Como NPSHd>NPSHr, a motobomba dimensionada não sofrerá cavitação.

2.2.3 Dimensionamento do filtro e motobomba para espelho d´água

A espelho d´água possui dimensões em planta de 6,4 x 6,4 metros e profundidade de


0,40 metros, totalizando um volume de 16,4 m³.
O filtrs deve ser dimensionado a partir do volume de água no espelho e do tempo
máximo de recirculação, conforme equação a seguir:

Vazão de projeto = volume do tanque / tempo máx. recirculação

O tempo máximo de recirculação é o tempo necessário à filtração de um volume de


água igual ao volume do espelho e deve ser igual ou inferior ao indicado na Tabela 1.

12
Tabela 6: Tempo máximo de recirculação (NBR 10339/1988).
Classe de piscinas
Públicas, coletivas, de
Profundidade do tanque (m) hospedarias, residencias residencias privativas
coletivas
Profundidade máxima ≤ 0,60 m 2h 6h
Profundidade mínima inferior a 0,60 m e
4h 6h
profundidade máxima superior a 0,60 m
Profundidade mínima entre 0,60 m e 1,80 m 6h 8h
Profundidade mínima superior a 1,80 8h 12h

De acordo com a Tabela 6, foi adotado o valor de 2 horas. Dessa maneira, obteve-se a
vazão de projeto:

Vazão de projeto = 16,4 / 2 = 8,2 m³/h

Foi selecionado um filtro modelo DFR 19-10 e uma motobomba de recirculação modelo
PF-17-T da marca Dancor ou similar técnico. O conjunto possui vazão nominal de 9,8 m³/h,
atendendo assim a demanda de projeto.

Tabela 7: Seleção do sistema filtro e motobomba (FONTE: Catálogo Dancor).

13
2.2.4 Distribuição

A obtenção das vazões nas redes de distribuição foi feita através do método dos pesos
relativos, descrito na NBR-5626, de acordo com a seguinte expressão:

Q  0,30  P
Onde:
 Q = vazão – L/s;
 ∑P = soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela
tubulação considerada.
Segundo a NBR-5626, os pesos relativos dos aparelhos sanitários e o diâmetro mínimo
dos sub-ramais são apresentados na Tabela 8, a seguir:

Tabela 8: Pesos Relativos nos Pontos de Utilização e Diâmetro Mínimo dos Sub-Ramais.
DIÂMETRO MÍNIMO DOS
APARELHO SANITÁRIO PESO RELATIVO
SUB-RAMAIS – DE (mm)
Bacia sanitária (caixa descarga) 0,3 20
Bacia sanitária (válvula descarga) 32,0 50
Bebedouro 0,1 20
Chuveiro ou ducha (misturador) 0,4 20
Lavadora pratos e roupas 1,0 25
Lavatório 0,3 20
Mictório cerâmico (com sifão) 2,8 20
Mictório tipo calha 0,3 20
Pia (torneira ou misturador) 0,7 20
Tanque 0,7 25
Torneira de jardim ou lavagem em
0,2 20
geral

Os ramais e sub-ramais foram dimensionamento de acordo com a seguinte expressão:

4000.Q
Q  v. A  D  1000.
 .v

Onde:
 D = diâmetro interno – mm;
 Q = vazão – L/s;

14
 V = velocidade – m/s.

À obtenção dos diâmetros foi feita de maneira a atender a norma, que recomenda
velocidades não superiores a 3 m/s.

2.2.5 Perda de carga no caminho crítico

Para cálculo de perdas de carga unitária em tubos e conexões, a norma recomenda a


equação universal de Darcy e Weisbach, descrita a seguir:

1 v2
J  f. .
D 2g
Onde:
 J = perda de carga unitária – m/m;
 f = fator de atrito;
 D = diâmetro interno – m;
 v = velocidade – m/s;
 g = gravidade – 9,8 m/s².

Os valores para a determinação do fator de atrito f são obtidos de acordo com o número
.v.D
de Reynolds: Re 

Onde:
 Re = número de Reynolds;
 p = massa específica da água – 1.000 Kg/m³;
 v = velocidade – m/s;
 D = diâmetro interno – m;
 µ = viscosidade dinâmica da água – 1,003.10-3Pa.s.

Para Re > 4.000, o regime é turbulento e o fator de atrito deve ser calculado pela
seguinte fórmula:
1
f

 2. log Re 
f  0,8

Onde:
 f = fator de atrito;
 Re = número de Reynolds.

15
A perda de carga total foi obtida multiplicando-se a perda de carga unitária pelo
comprimento total da tubulação. As perdas nas conexões foram expressas em termos de
comprimentos equivalentes, conforme a Tabela 9, a seguir:

Tabela 9: Perda de Carga Em Conexões – Comprimento Equivalente para Tubo Liso.


TIPO DE CONEXÃO
DIÂMETRO DIÂMETRO
Tê Tê Registro
NOMINAL ROSCÁVEL Cotovelo Cotovelo
passagem passagem gaveta
(DN – mm) (Ø – pol.) 90º 45º
direta lateral aberto
20 3/4 1,2 0,5 0,8 2,4 0,2
25 1 1,5 0,7 0,9 3,1 0,3
32 1.1/4 2,0 1,0 1,5 4,6 0,4
40 1.1/2 3,2 1,3 2,2 7,3 0,7
50 2 3,4 1,5 2,3 7,6 0,8
65 2.1/2 3,7 1,7 2,4 7,8 0,9
80 3 3,9 1,8 2,5 8,0 0,9

As tabelas 10 e 11 a seguir apresentam todos os parâmetros calculados e a perda de


carga total no trecho crítico, que consiste na saída do castelo d´água até o chuveiro do
vestiário masculino de serviço, ao lado da copa.

Tabela 10: Parâmetros para o cálculo da perda de carga total no trecho crítico.
DIÂMETRO INT. DIÂMETRO EXT.
TRECHOS VAZÃO VELOCIDADE
CALCULADO ADOTADO
PROJETADOS
(l/s) DI (mm) DE (mm) (m/s)
00-01 45,60 2,03 36 85 0,45
01-02 21,40 1,39 30 75 0,40
02-03 12,10 1,04 26 60 0,47
03-04 11,70 1,03 26 60 0,46
04-05 11,00 0,99 25 60 0,44
05-06 9,60 0,93 24 60 0,42
06-07 5,70 0,72 21 40 0,74
07-08 3,80 0,58 19 32 0,96
08-09 2,40 0,46 17 32 0,77
09-10 2,30 0,45 17 32 0,75
10-11 0,80 0,27 13 32 0,44
11-12 0,50 0,21 12 32 0,35
12-13 0,10 0,09 8 25 0,26

16
Tabela 11: Parâmetros para o cálculo da perda de carga total no trecho crítico.

NÚMERO FATOR DE PERDA DE CARGA COMPRIMENTO COMPRIMENTO PERDA DE


TRECHO REYNOLDS ATRITO UNITÁRIA REAL EQUIVALENTE CARGA TOTAL

ƒ (m/m) (m) (m) (m)

00-01 34017 0,023 0,003 6,50 16,70 0,07

01-02 26452 0,024 0,003 7,70 11,50 0,06

02-03 24807 0,024 0,005 13,60 9,10 0,11

03-04 24394 0,024 0,005 5,70 2,30 0,04

04-05 23653 0,025 0,005 12,00 2,30 0,07

05-06 22097 0,025 0,004 4,60 4,60 0,04

06-07 25830 0,024 0,019 16,90 2,00 0,36

07-08 26704 0,024 0,041 8,10 0,90 0,37

08-09 21222 0,025 0,027 3,40 0,90 0,12

09-10 20775 0,025 0,026 2,90 0,90 0,10

10-11 12253 0,029 0,010 5,50 7,60 0,14

11-12 9687 0,031 0,007 1,50 3,10 0,03

12-13 5628 0,036 0,006 2,50 6,20 0,05

Total 1,55

2.2.5.1 Pressões mínimas

O sistema de distribuição foi dimensionado de modo que as pressões nos pontos de


utilização não fossem inferiores às recomendadas pela NBR 5626:
 Aparelhos em geral: maior que 1,0 m.c.a;
 Válvula de descarga para bacia sanitária: maior que 1,5 m.c.a;
Para a rede de água potável, o ponto do crítico (chuveiro) deve possuir pressão
mínima de 1,0 m.

17
2.2.5.2 Verificação do nível mínimo do castelo d´água

O desnível geométrico (HG) necessário entre o nível mínimo do castelo de água e o


chuveiro do vestiário masculino de serviço foi obtido somando-se a perda de carga ao longo
dos trechos e a pressão mínima necessária.

HG = 1,55 + 1,00 = 2,55 m

Portanto, considerando o ponto crítico na cota +2,10 m, o nível mínimo do reservatório


de água potável não pode ser menor que +4,65 m. Foi adotado para o nível mínimo do castelo
a cota de +7,75 m.

18
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL
BRASÍLIA-DF

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO PARA O


RESERVATÓRIO ENTERRADO DE ÁGUA POTÁVEL

ABRIL/2017
SUMÁRIO
1. Objetivo .................................................................................................................................. 3
2. Impermeabilização das Áreas Externas ............................................................................. 3
3. Impermeabilização das Áreas Internas ............................................................................... 4
4. Representação do Reservatório enterrado ......................................................................... 6

2
1. OBJETIVO

Este memorial tem por objetivo a descrição da execução do processo de


impermeabilização do Reservatório Enterrado de Água Potável da sede da Embrapa
Quarentena Vegetal, situada na Avenida W3 Norte final, Brasília-DF.

2. Impermeabilização das Áreas Externas:


Deverão ser impermeabilizadas com Manta Asfáltica 4m Tipo III, seguindo as
orientações do Fabricante acerca da preparação da superfície, Aplicação do Produto , etc. A
terceira camada será com aplicação de filme de Polietileno.
Procedimentos de Execução :
Paredes Externas:
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo,
graxa, desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou
qualquer tipo de material que possa prejudicar a aderência do produto.
b) A argamassa de regularização deve ser preparada com argamassa de cimento e areia
média, traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão
adesiva e 2 volumes de água para maior aderência ao substrato. Esta argamassa
deverá ter acabamento desempenado, com espessura mínima de 2 cm.
c) Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta.
As emendas das mantas deverão ter sobreposição de 10 cm para receber biselamento
e proporcionar perfeita vedação.
d) Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10 cm, observando-se que o asfalto deve
ser aplicado também nas sobreposições e que haja excesso de asfalto, de modo a
garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num cordão de asfalto sobre a
emenda.
e) Como camada separadora, utilizar filme plástico de 24 micra de espessura.
f) Argamassa de Proteção Mecânica Vertical: Executar a argamassa de proteção
mecânica de cimento e areia traço 1:4, desempenada com espessura mínima de 3 cm.
Esta argamassa deverá ter juntas perimetrais com 2 cm de largura, preenchidas com
argamassa betuminosa, traço 1:8:3 de cimento, areia e emulsão asfáltica.
Laje de Piso Externo:
Argamassa de Regularização
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo,
graxa, desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou
qualquer tipo de material que possa prejudicar a aderência do produto.
b) A argamassa de regularização deve ser preparada com argamassa de cimento e areia
média, traço 1:3, utilizando água de amassamento composta de 1 volume de emulsão
3
adesiva e 2 volumes de água para maior aderência ao substrato. Esta argamassa
deverá ter acabamento desempenado, com espessura mínima de 2 cm.
Manta Asfáltica 4m Tipo III
a) Aplicar manta asfáltica sobre a argamassa de regularização.
b) Alinhar a manta asfáltica em função do requadramento da área, procurando iniciar a
colagem no sentido dos ralos para as cotas mais elevadas. Aplicar uma demão de
Asfalto com aproximadamente 2 mm de espessura. Simultaneamente desenrolar a
manta asfáltica sobre a superfície do asfalto, tomando-se sempre o cuidado de deixar
um excesso de asfalto na frente da bobina. Aplicar forte pressão sobre a manta do
centro para fora, a fim de expulsar bolhas de ar que possam estar retidas entre a manta
e a superfície.
c) Com auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta.
As emendas das mantas deverão ter sobreposição de 10 cm para receber biselamento
e proporcionar perfeita vedação.
d) Todas as mantas deverão ser sobrepostas em 10 cm, observando-se que o asfalto deve
ser aplicado também nas sobreposições e que haja excesso de asfalto, de modo a
garantir uma perfeita fusão entre as mantas, resultando num cordão de asfalto sobre a
emenda.

3. Impermeabilização das Áreas Internas:


Deverão ser utilizados 3 (três) tipos de produtos. Uma primeira camada de Argamassa
Polimérica, seguida da aplicação de tela de Poliéster e por ultimo uma camada de Resina
Termoplástica.
Procedimentos de Execução :
Paredes Internas:
Argamassa Polimérica
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa,
desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou qualquer tipo de
material que possa prejudicar a aderência.
b) Os ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de comento e
areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção 2:1
em volume.
c) Aplicar a primeira camada com revestimento impermeabilizante, semi-flexível,
bicomponente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros de
excelentes características impermeabilizantes.

Tela de Poliéster
Aplicar a Tela de Poliéster como segunda camada.
4
Resina Termoplástica
a) A terceira camada deve ser executada com revestimento impermeabilizante flexível, bi
componente à base de resinas termoplásticas e cimentos aditivados que em
composição, resultam em uma membrana de polímero modificado, com cimento de
excelentes características de resistência e impermeabilidade.
b) Sobre o substrato úmido, aplique 2 demãos de revestimento impermeabilizante e
aguarde secar de 2 a 6 horas entre demãos (ver catálogos específicos). Esta aplicação
tem como objetivo o estucamento e a selagem dos poros do substrato.
c) Na primeira demão, aguardar secar por um período mínimo de 3 horas. Aplicar as
"demãos" subsequentes em sentido cruzado, em camadas uniformes por igual período
ou dependendo da temperatura ambiente até atingir o consumo especificado. O
intervalo entre demãos é de 4 a 8 horas.
d) Entre a 1ª e a 2ª demão, reforçar o revestimento com incorporação de uma tela de
poliéster.

Laje de Piso Interno:


Argamassa Polimérica
a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa,
desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou qualquer tipo de
material que possa prejudicar a aderência.
b) Os ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de comento e
areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção 2:1
em volume.
c) Aplicar a primeira camada com revestimento impermeabilizante, semi-flexível,
bicomponente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros de
excelentes características impermeabilizantes.

Tela de Poliéster
Aplicar a Tela de Poliéster como segunda camada.

Resina Termoplástica
a) A terceira camada deve ser executada com revestimento impermeabilizante flexível, bi
componente à base de resinas termoplásticas e cimentos aditivados que em
composição, resultam em uma membrana de polímero modificado, com cimento de
excelentes características de resistência e impermeabilidade.
b) Sobre o substrato úmido, aplique 2 demãos de revestimento impermeabilizante e
aguarde secar de 2 a 6 horas entre demãos (ver catálogos específicos). Esta aplicação
tem como objetivo o estucamento e a selagem dos poros do substrato.
5
c) Na primeira demão, aguardar secar por um período mínimo de 3 horas. Aplicar as
"demãos" subsequentes em sentido cruzado, em camadas uniformes por igual período
ou dependendo da temperatura ambiente até atingir o consumo especificado. O
intervalo entre demãos é de 4 a 8 horas.
d) Entre a 1ª e a 2ª demão, reforçar o revestimento com incorporação de uma tela de
poliéster.

Laje de Teto:

a) A superfície deverá ser previamente lavada, isenta de pó, areia, resíduos de óleo, graxa,
desmoldante, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos ou qualquer tipo de
material que possa prejudicar a aderência.
b) Os ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de comento e
areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção 2:1
em volume.
c) Aplicar primeira camada com revestimento impermeabilizante, semi-flexível,
bicomponente (A+B), à base de cimentos especiais, aditivos minerais e polímeros de
excelentes características impermeabilizantes.

4.Representação do Reservatório Enterrado

6
7
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa
EXECUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM PLUVIAL, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO,
RESERVATÓRIO ENTERRADO, PAVIMENTAÇÃO E DRENOS PROFUNDOS

Planilha de Composição de BDI


PLANILHA DE BDI PARA OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

Grupo A Despesas Indiretas


1 Administração Central 3,00%
Total do Grupo A = 3,00%

Grupo B Lucro
2 Seguro e Risco de Engenharia 1,00%
3 Garantia 0,26%
4 Lucro Bruto 9,00%
5 Despesas Financeiras 1,00%
Total do Grupo B = 11,26%

Grupo C Impostos
6 ISS 1,00%
7 PIS 0,65%
8 COFINS 3,00%
Total do Grupo C = 4,65%

Fórmula para o cálculo de BDI


BDI = [((1/(1-IMP))*(1+ADM)*(1+DEF)*(1+RIS)*(1+LB))-1]*100 20,42%
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa
EXECUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM PLUVIAL, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO,
RESERVATÓRIO ENTERRADO, PAVIMENTAÇÃO E DRENOS PROFUNDOS
PLANILHA PADRÃO DE COMPOSIÇÃO ANALÍTICA DAS TAXAS DE ENCARGOS
SOCIAIS
GRUPO - A
A1-Previdência Social (INSS) 20,00%
A2-Serviço Social da Indústria (SESI) 1,50%
A3-Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) 1,00%
A4-Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) 0,20%
A5-Serviço de Apoio a Pequena e Média Empresa (SEBRAE) 0,60%
A6-Salário Educação 2,50%
A7-Seguro Contra os Acidentes de Trabalho 3,00%
A8-Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 8,00%
A9-SECONCI 1,00%
Sub - Total A 37,80%
Grupo "B":
B1-Repouso Semanal Remunerado 17,78%
B2-Feriados 3,41%
B3-Auxílio-Enfermidade 0,89%
B4-13º Salário 10,71%
B5-Licença Paternidade 0,08%
B6-Faltas Justificadas 0,71%
B7-Ausências Abonadas/Dias de Chuvas 1,41%
B8-Auxílio Acidente de Trabalho 0,12%
B9- Férias Gozadas 7,89%
B10- Salário Maternidade 0,03%
Sub - Total B 43,03%
Grupo "C"
C1-Aviso Prévio Indenizado 5,06%
C2-Aviso Prévio Trabalhado 0,12%
C3- Férias Indenizadas 5,68%
C4- Depósito Rescisão Sem Justa Causa 4,99%
C5- Indenização Adicional 0,43%
Sub-Total C 16,28%
Grupo "D"
D1-Reiscidência de A sobre B 16,27%
D2- Reincidência de Grupo A sobre Aviso Prévio Trabalhado e
Reincidência do FGTS sobre Aviso Prévio Indenizado 0,45%
Sub Total D 16,27%

TAXA TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS 113,38%


1

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Planilha Base SINAPI / mercado local


EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa Mês de Referência:
Local: AV. W5 NORTE (FINAL), BRASÍLIA/DF BDI: BDI REDUZIDO:
Nome da Obra: EXECUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM PLUVIAL, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO, RESERVATÓRIO ENTERRADO, PAVIMENTAÇÃO E DRENOS
PROFUNDOS Encargos Sociais:

CONCORRÊNCIA N° 01/2017 - DPS/CEA


Codigo Preço Unitário Preço Parcial
Item SINAPI Descrição dos Serviços UND. QUANT. Mão-de-obra Material Preço Unitário Mão-de-obra Material Preço Total
0 SERVIÇOS GERAIS E PRELIMINARES: R$ -
0.1 ADMINISTRAÇÃO E MOBILIZAÇÃO: R$ -
EXECUÇÃO DE ESCRITÓRIO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO m² 25,00 0 0
0.1.1 INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_02/2016 R$ - R$ - R$ - R$ -
EXECUÇÃO DE REFEITÓRIO EM CANTEIRO DE OBRA EM CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA, NÃO m² 40,00 0 0
0.1.2 INCLUSO MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS. AF_02/2016 R$ - R$ - R$ - R$ -
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa
EXECUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM PLUVIAL, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO,
RESERVATÓRIO ENTERRADO, PAVIMENTAÇÃO E DRENOS PROFUNDOS NA SEDE DA
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL
Planilha de Composição de BDI
PLANILHA DE BDI REDUZIDO PARA EQUIPAMENTOS

Grupo A Despesas Indiretas


1 Administração Central 0,00%
Total do Grupo A = 0,00%

Grupo B Lucro
2 Seguro e Risco de Engenharia 0,00%
3 Garantia 0,00%
4 Lucro Bruto 0,00%
5 Despesas Financeiras 0,00%
Total do Grupo B = 0,00%

Grupo C Impostos
6 ISS
7 PIS 0,00%
8 COFINS 0,00%
Total do Grupo C = 0,00%

Fórmula para o cálculo de BDI


BDI = [((1/(1-IMP))*(1+ADM)*(1+DEF)*(1+RIS)*(1+LB))-1]*100 0,00%
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - Embrapa
EXECUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM PLUVIAL, ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO, RESERVATÓRIO ENTERRADO, PAVIMENTAÇÃO E DRENOS PROFUNDOS CRONOGRAMA FÍSICO-
FINACEIRO

VALOR DE Valor com Valor com Valor Global


ITEM ETAPAS VALOR 30 DIAS 60 DIAS 90 DIAS 120 DIAS 150 DIAS 180 DIAS
MAQUINAS B.D.I 20,42% B.D.I 10,42% c/ BDI
0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
00 SERVIÇOS GERAIS E PRELIMINARES 277.114,960 333.701,835 333.701,835
0% 0% 0% 0% 0% 0%
0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
01 DRENAGEM PLUVIAL 1.622.638,957 1.953.981,833 1.953.981,833
0% 0% 0% 0% 0% 0%
0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
02 ESTALÇÃO ELEVATÓRIA 124.345,760 8.238,380 149.737,164 9.096,819 158.833,983
0% 0% 0% 0% 0% 0%
0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
03 RESERVATÓRIO ENTERRADO 203.004,730 5.845,800 244.458,296 6.454,932 250.913,228
0% 0% 0% 0% 0% 0%
0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
04 PAVIMENTAÇÃO 695.743,918 837.814,827 837.814,827
0% 0% 0% 0% 0% 0%
DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
05 27.005,470 32.519,987 32.519,987
PARA CORTES EM SOLO 0% 0% 0% 0% 0% 0%
TOTAL 2.922.848,326 14.084,180 3.519.693,954 15.551,752 3.567.765,692 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
TOTAL ACUMULADO
% DO PERÍODO
% ACUMULADO
GRAMA FÍSICO-

VALOR

0,000
0%
0,000
0%
0,000
0%
0,000
0%
0,000
0%
0,000
0%
0,000
ANEXO V

ANEXO V- A
MODELO DE PROPOSTA DE PREÇO
Á
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Ref.: Edital n.º 01/2017
Abertura dos envelopes:
Horário: horas

Apresentamos a Vossa Senhoria a nossa proposta de preços, detalhada nos


documentos anexos, para execução da obra de que trata a Edital n.° 01/2017, conforme
especificações constantes dos Anexos II e III de vosso Edital.

02. Os prazos por nós indicados são os que se seguem:

 prazo de validade da proposta: ..... (....................) dias;


 prazo de execução dos serviços: ..... (....................) meses;
 prazo para início da obra: ..... (....................) dias; e
 prazo de garantia dos serviços: ..... (....................) anos.

Observação: atentar para os prazos previstos no Edital.

03. Para tanto, nos propomos a executar os serviços pelos preços unitários constantes
da planilha de quantitativos e preços unitários anexa e pelo preço global de R$
_______________ (
___________________________________________________ ).

Os dados da nossa empresa são:

 Razão Social: ______________________________;


 CNPJ n.º: ______________________________;
 Inscrição Estadual n.º: ______________________________;
 Endereço: ______________________________;
 CEP: ______________________________;
 Cidade: ______________________________;
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Parque Estação Biológica – PqEB Av. W3 Norte (final)
Ed. Sede Caixa Postal 08815 CEP 70770-901 Brasília-DF
Tel: (61) 3448 4433 Fax: (61) 3347 1041
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1
 Estado: ______________________________;
 Fone: ______________________________;
 Fax (se houver): ______________________________;
 E-mail: ______________________________.
Local e data
__________________________________________
Assinatura e carimbo
(do representante legal)

Observação: emitir em papel que identifique o licitante.

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2
ANEXO V – B MODELO DE PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

ORÇAMENTO SINTÉTICO
PLANILHA-MODELO: PROPOSTA DE PREÇO (orçamento sintético)

(timbre/logo da empresa)

(objeto do Edital)

EMPRESA: (nome da empresa)

DATA: (data da proposta)

PROPOSTA DE PREÇOS (ORÇAMENTO SINTÉTICO)

Preço Unitário Preço Parcial


CÓD. DESCRIÇÃO Preço Preço
ITEM UND. QUANT.
SINAPI DOS SERVIÇOS Mão-de- Unitário Mão-de- Total
Material Material
Obra Obra

SUBTOTAL xxx xxx

BDI xx% xxx xxx

BDI REDUZIDO xx% xxx xxx

TOTAL xxx xxx

Sendo: MDO = Mão - de -Obra;

MAT = Material

Custo unitário Total= Custo unitário MDO + Custo unitário MAT

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3
ANEXO V – C – MODELO DE PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DO BDI

COMPOSIÇÃO DO BDI PARA OBRAS

ADM = administração central xx%

DEF = despesas financeiras e de seguros xx%

RIS = risco e imprevistos xx%

LB = lucro bruto xx%

IMP = impostos sobre faturamento* xx%

ISS xx%

PIS xx%

COFINS xx%

BDI** xx%

* soma dos impostos (ISS, PIS, COFINS).

** aplicação da fórmula proposta.

Obs.: ISS = 2% sobre MO = 2% x 50% = 1%

COMPOSIÇÃO DO BDI REDUZIDO PARA EQUIPAMENTOS

ADM = administração central xx%

DEF = despesas financeiras e de seguros xx%

RIS = risco e imprevistos xx%

LB = lucro bruto xx%

IMP = impostos sobre faturamento* xx%

ISS xx%

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4
PIS xx%

COFINS xx%

BDI** xx%

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5
ANEXO V – D
MODELO DE PLANILHA DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS

2.4.1 CONCRETO - fck 20 MPa

TOTAL
CÓD. DESCRIÇÃO COEFICIENTE PREÇO

MÃO-DE-OBRA

4750 OFICIAL

6115 SERVENTE

TOTAL MAO DE OBRA :

SERVIÇOS / EQUIPAMENTO

370 AREIA MEDIA

643 BETONEIRA 320L DIESEL 5,5HP

1379 CIMENTO PORTLAND CP-320

4718 PEDRA BRITADA N. 2 OU 25 MM

VIBRADOR DE IMERSAO C/ MOTOR ELETRICO


10485
2HP

TOTAL SERVIÇOS / EQUIPAMENTO

SUBTOTAL : R$

ENCARGOS ( XX % ) : R$

TOTAL : R$

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6
1.
ANEXO V – E
MODELO DE PLANILHA DE ENCARGOS SOCIAIS

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7
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ANEXO VI
MODELOS DE DOCUMENTOS EXIGIDOS NA CONDIÇÃO 29

A) Condição 29, Subcondição 29.1 – declaração de que as informações referentes aos


Subitens 28.1.1 a 28.1.3 deverão ser consultadas no SICAF (somente para os
licitantes cadastrados no SICAF).

B) Condição 29, Subcondição 29.4 - declaração indicando responsável técnico.

C) Condição 29, Subcondição 29.9 - declaração observadas as penalidades cabíveis,


da superveniência de fato impeditivo da habilitação (exigida somente em caso
positivo).

D) Condição 29, Subcondição 29.10 - declaração do licitante de não possuir, em seu


quadro de pessoal, empregado(s) com menos de 18 (dezoito) anos em trabalho
noturno, perigoso ou insalubre e de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo
na condição de aprendiz.

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ANEXO VI - A

Condição 29, Subcondição 29.1 (modelo)

DECLARAÇÃO

Declaramos, em atendimento ao previsto na Condição 29,


Subcondição 29.1 do Edital da Edital n.º 01/2017, que as informações
constantes dos documentos exigidos nos Subitens 28.1.1 a 28.1.3 deverão ser
verificadas pelo cadastramento e habilitação parcial da empresa no SICAF.

Local e data

___________________________________
Assinatura e carimbo
(representante legal)

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Observação:
1) Esta declaração deverá ser emitida em papel que identifique o licitante.

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ANEXO VI – B

Condição 29, Subcondição 29.4 (modelo)

DECLARAÇÃO

Declaramos, em atendimento ao previsto na Condição 29,


Subcondição 29.4 da Edital nº 01/2017, que o(a) Sr(a)
__________________________, portador(a) do CPF(MF) nº ______________ e
inscrito(a) no CREA/___ sob o nº __________________ é o(a) nosso(a) indicado(a)
como Responsável Técnico para acompanhar a execução dos serviços, objeto da
licitação em apreço.

Local e data

__________________________________________
Assinatura e carimbo
(do representante legal)

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Observação:
1) Emitir em papel que identifique o licitante.

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ANEXO VI – C

Condição 29, Subcondição 29.9 (modelo)

DECLARAÇÃO

_____________________________________________(empresa),
CNPJ (CNPJ) nº. ______________________, situada
_____________________________________, declara sob as penas da Lei que
há a superveniência dos seguintes fatos impeditivos da habilitação na Edital nº
01/2017. (exigida somente em caso positivo)

_________________________________________________________
______

_________________________________________________________
______

Local e data.

___________________________________

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Assinatura e carimbo
(representante legal)

Observações:
1) Emitir em papel que identifique o licitante;
2) Utilizar quantas linhas forem necessárias;
3) Declaração exigida somente em caso positivo.

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ANEXO VI – D

Condição 29, Subcondição 29.10 (modelo)

DECLARAÇÃO

...................................................................(empresa), inscrita no CNPJ


nº....................................., por intermédio de seu representante legal o(a)
Sr(a)....................................................., portador(a) da Carteira de Identidade
nº............................ e do CPF nº ........................., DECLARA, para fins do disposto
no inciso V do art. 27 da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei n.º
9.854, de 27 de outubro de 1999, que não emprega menor de 18 (dezoito) anos em
trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de 16 (dezesseis) anos
em trabalho de qualquer natureza, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14
(quatorze) anos nos termos do inciso XXXIII, do art. 7º da ConStituição Federal.
Local e data
___________________________________
Assinatura e carimbo
(representante legal)

Observações:
1) Emitir em papel que identifique o licitante.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Parque Estação Biológica – PqEB Av. W3 Norte (final)
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Tel.: (61) 3448 4433 FAX: (61) 3347 1041
ANEXO VII – MINUTA DO CONTRATO

CONTRATO DE EMPREITADA POR


PREÇO UNITÁRIO, QUE ENTRE SI
CELEBRAM A EMPRESA
BRASILEIRA DE PESQUISA
AGROPECUÁRIA – EMBRAPA E A
________________________________
_, DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE
EMPRESA ESPECIALIZADA PARA
CONSTRUÇÃO DE CAIXA COLETORA
DE ESGOTOS, RESERVATÓRIO
ENTERRADO PARA ÁGUA POTÁVEL,
REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS, PAVIMENTAÇÃO e DRENO
LONGITUDINAL PROFUNDO PARA A
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL
(NÍVEL 2 DE RISCO BIOLÓGICO)

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa,


empresa pública federal, vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento,
instituída por força da Lei no. 5.851, de 07.12.72, Estatutos aprovados pelo Decreto n.º
2.291/97, de 04.08.97, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º ___________________, inscrição
estadual n.º ____________________, sediada em
___________________________________________________________________,
doravante denominada simplesmente Embrapa, neste ato representada pelo Chefe
_____________________,Sr. _____________________________, portador da Cédula
de Identidade nº _____________ – _______ e do CPF nº _____________-___ e, de
outro lado, a empresa _________________________________________ inscrita no
CNPJ sob o N.º ___________________, Inscrição Estadual sob o N.º
________________, localizada na ________________________________________,
doravante designada simplesmente CONTRATADA, legalmente representada pelo seu
(Sócio, Gerente, Diretor, Proprietário, etc.) _______________, Sr.
__________________________, portador da Cédula de Identidade nº
________________ - _______ e do CPF nº __________________-____, tendo em vista
o resultado da licitação, conforme EDITAL N.º 01/2017 – DPS/CPE, realizada em
_____/_____/2017, da qual decorre a lavratura do presente Instrumento, resolvem
celebrar este Contrato de Empreitada por Preço Global, Irreajustável, que se regerá pelo
disposto na Lei n.º 8.666/93, de 21/06/93, e pelas seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO


O presente contrato tem como objeto a Construção, em regime de empreitada por preço
unitário, da CONSTRUÇÃO DE CAIXA COLETORA DE ESGOTOS, RESERVATÓRIO
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Parque Estação Biológica – PqEB Av. W3 Norte (final)
Ed. Sede Caixa Postal 8605 – CEP 70770-901 Brasília – DF
Tel.: (61) 3448 4433 FAX: (61) 3347 1041
ENTERRADO PARA ÁGUA POTÁVEL, REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS, PAVIMENTAÇÃO e DRENOS LONGITUDINAIS PROFUNDOS PARA A
EMBRAPA QUARENTENA VEGETAL (NÍVEL 2 DE RISCO BIOLÓGICO), na cidade
de Brasília - DF, conforme informações e especificações constantes do Edital e anexos
da Edital N.º 01/2017.

CLÁUSULA SEGUNDA – DO LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


1. O local em que será construída a Sede da Embrapa Quarentena Vegetal situa-
se no PqEB s/n, Av. W5 Norte (Final), Asa Norte – Brasília - DF.

CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR


1. O valor total deste contrato é de R$ ____(___), conforme proposta de preços
vencedora da Edital n.º 01/2017
2. O valor empenhado para o exercício de 2017 é de R$
________________________(_____________________________________________________
_______________________).

CLÁUSULA QUARTA – DA DESPESA E DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS


1. A despesa orçamentária com a execução dos serviços de que trata o objeto
deste contrato correrá à conta da, ______________________________, sendo
o empenho do tipo global.
2. A despesa para os exercícios subsequentes, quando for o caso, será alocada à
dotação orçamentária prevista para atendimento dessa finalidade, a ser consignada à
Embrapa, pela Lei Orçamentária Anual.

CLÁUSULA QUINTA – DOS PRAZOS


1. O prazo máximo previsto para execução dos serviços é de 6 (seis) meses,
contados a partir do início das obras;

1.1. O prazo para início das obras será de até 5 (cinco) dias, a contar do
recebimento, pelo CONTRATADO, da Ordem de Serviço para o início das obras.
1.2. O prazo previsto no item 1.1 desta cláusula poderá ser
excepcionalmente prorrogado, quando solicitado pelo
CONTRATADO, durante o seu transcurso, e desde que ocorra
motivo justificado, devidamente comprovado e aceito pela
CONTRATANTE, observado o disposto nos incisos I a VI do § 1º
do artigo 57 da Lei n.º 8.666/1993.
2. O CONTRATADO deverá apresentar seu cronograma físico-financeiro
detalhado, no prazo de até 10 (dez) dias, contado da assinatura do contrato, o qual será
submetido a aprovação da Fiscalização

2.1. O cronograma físico-financeiro apresentado pelo CONTRATADO e


aprovado pela Fiscalização, em até 10 (dez) dias úteis contados de
sua entrega pelo CONTRATADO, servirá como base para o
acompanhamento da evolução dos serviços e eventual indicativo

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de atraso, passível de sanções, conforme disposto na cláusula
décima oitava.
3. O CONTRATADO deverá efetuar seu próprio planejamento, levando em
conta a produtividade de suas máquinas, equipamentos e mão-de-obra, sem,
contudo, exceder o prazo estabelecido na condição 1 desta cláusula.
3.1. O planejamento, incluindo plano de ataque, maquinário a ser
utilizado, plano de intervenção nas áreas/etapas da obra, cronograma físico
detalhado e produção esperada, deverá ser submetido à aprovação prévia
da Fiscalização em até 10 (dez) dias após o recebimento da Ordem de
Serviço.
4. O CONTRATADO deve registrar no Diário de Obras todas as ocorrências diárias,
bem como especificar detalhadamente os serviços em execução, devendo a
Fiscalização, neste mesmo Diário, confirmar ou retificar o registro.

4.1. A abertura do Diário de Obras deverá ser feita juntamente


com a Fiscalização no dia de início dos serviços.
4.2. Será tolerado o prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas,
em casos excepcionais, para o preenchimento do Diário de Obras
durante a execução do objeto, podendo, a partir desse prazo,
serem aplicadas as sanções cabíveis.
5. O CONTRATADO deverá apresentar, até o 20º (vigésimo) dia após o início da
obra, o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção, o qual deverá ser elaborado por profissional habilitado e devidamente
registrado no CREA, indicando e especificando todas as medidas de segurança aos
empregados e a terceiros, bem como de limpeza, a serem adotados durante todo o
período de duração da obra, de acordo com a legislação específica do Ministério do
Trabalho.
6. O CONTRATADO deverá elaborar e implementar, até o 20º (vigésimo) dia após
o início da obra, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Operacional, com
o objetivo de promover e preservar a saúde de seus trabalhadores.
7. O CONTRATADO deverá providenciar e entregar à Fiscalização, cópias do “as
built” de todos os projetos executivos, conforme estabelecido no Caderno 18 do Anexo
III – Especificações Técnicas da Edital n.º 01/2017.
8. O CONTRATADO deverá apresentar a ART – Anotação de Responsabilidade
Técnica dos serviços objeto deste contrato, no prazo de até 15 (quinze) dias, contado
do recebimento da Ordem de Serviço.

CLÁUSULA SEXTA – DA VIGÊNCIA DO CONTRATO


1. O prazo de vigência deste contrato é de 9 (nove) meses, contados de sua
assinatura, excluído o dia do começo e incluído o do vencimento, com eficácia após a
publicação do seu extrato no Diário Oficial da União.

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CLÁUSULA SETIMA – DO PRAZO DE GARANTIA DA OBRA
1. A garantia da obra será de 5 (cinco) anos, a contar de seu recebimento definitivo,
conforme previsto no art. 618 do Código Civil Brasileiro.

CLÁUSULA OITAVA – DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

1. O CONTRATADO deverá apresentar à Administração do


CONTRATANTE, no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data
do protocolo de entrega da via do contrato assinada, comprovante de prestação
de garantia correspondente ao percentual de 5% (cinco por cento) do valor total
do contrato, podendo optar por caução em dinheiro ou títulos da dívida pública,
seguro-garantia ou fiança bancária.
2. A garantia assegurará, qualquer que seja a modalidade escolhida, o
pagamento de:
a) Prejuízo advindo do não cumprimento do objeto do contrato e do não
adimplemento das demais obrigações nele previstas;
b) As multas moratórias e punitivas aplicadas pela Administração ao
CONTRATADO;
c) Obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias de qualquer
natureza, não honradas pelo CONTRATADO.
3. Não serão aceitas garantias na modalidade seguro-garantia em cujos
termos não constem expressamente os eventos indicados nas alíneas “a” a “c”
do item 2 desta cláusula.
4. A garantia em dinheiro deverá ser efetuada na Caixa Econômica
Federal, em conta específica com correção monetária, em favor da EMBRAPA.
5. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia
acarretará a aplicação de multa de 0,2% (dois décimos por cento) do valor do
contrato por dia de atraso, até o máximo de 5% (cinco por cento).
6. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a
promover a rescisão do contrato, por descumprimento ou cumprimento irregular
das cláusulas deste contrato, conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da
Lei n.º 8.666/93.
7. O garantidor deverá declarar expressamente que tem plena ciência dos
termos do Edital da Edital n.º 01/2017 e das cláusulas contratuais.
8. O garantidor não é parte interessada para figurar em processo
administrativo instaurado pela Embrapa com o objetivo de apurar prejuízos
e/ou aplicar sanções ao CONTRATADO.
9. Será considerada extinta a garantia:
a) Com a devolução da apólice, carta fiança ou autorização para o
levantamento de importâncias depositadas em dinheiro a título de
garantia, acompanhada de declaração da Administração, mediante
termo circunstanciado, de que o CONTRATADO cumpriu todas as
cláusulas do contrato;
b) No término da vigência deste contrato, caso a Administração não
comunique a ocorrência de sinistros.

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10. Isenção de Responsabilidade da Garantia
10.1 A EMBRAPA não executará a garantia na ocorrência de uma ou mais das
seguintes hipóteses:
a) Caso fortuito ou força maior;
b) Alteração, sem prévia anuência da seguradora ou do fiador, das obrigações
contratuais;
c) Descumprimento das obrigações pelo CONTRATADO decorrentes de atos ou
fatos praticados pela Administração;
d) Atos ilícitos dolosos praticados por servidores da Administração.
10.2 Caberá à própria administração apurar a isenção da responsabilidade
prevista nas alíneas “c” e “d” do item 10.1 desta cláusula, não sendo a
entidade garantidora parte no processo instaurado pela EMBRAPA.
10.3 Não serão aceitas garantias que incluam outras isenções de
responsabilidade que não as previstas no item 10.1 desta cláusula.

CLÁUSULA NONA – DOS ENCARGOS DAS PARTES


1. Caberá ao CONTRATADO o cumprimento das seguintes obrigações, além
daquelas previstas no Edital e anexos:
1.1 Nomear preposto para, durante o período de vigência, representá-
lo na execução do contrato;
1.2 Manter, durante a vigência do contrato, as mesmas
características e condições de habilitação e qualificação técnica
exigidas na licitação, devendo, justificada e previamente, solicitar
autorização ao CONTRATANTE, para qualquer alteração que
possa afetar o cumprimento deste contrato;
1.3 Corrigir, alterar e/ou refazer, às suas expensas, no total ou
em parte, os serviços não aprovados pela Fiscalização, conforme
prazos definidos por esta;
1.4 Responder pelos danos causados diretamente ao
CONTRATANTE ou a terceiros, quando tenham sido causados por
seus profissionais durante a execução dos serviços;
1.5 Participar, dentro do período compreendido entre a
assinatura do contrato e o início dos serviços, de reunião de
alinhamento de expectativas contratuais com uma equipe de
técnicos do CONTRATANTE;
1.6 Providenciar e manter qualificação técnica adequada dos
profissionais envolvidos no fornecimento dos serviços contratados;
1.7 Responder pela recuperação dos ambientes em caso de
intervenção na estrutura durante a instalação;
1.8 Enviar relação de funcionários com nome e Carteira de
Identidade à Fiscalização, em até 15 (quinze) dias após a emissão
da Ordem de Serviço;

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1.9 Planejar, desenvolver, implantar e executar os serviços objeto
deste contrato, de acordo com os requisitos estabelecidos no Edital
e anexos da Edital N.º 01/2017 - DPS/CPE
1.10 Reportar ao CONTRATANTE, imediatamente, qualquer
anormalidade, erro ou irregularidades que possam comprometer a
execução dos serviços e o bom andamento das atividades da
Embrapa;
1.11 Responder, por escrito, no prazo máximo de 72 (setenta e
duas) horas, a quaisquer esclarecimentos de ordem técnica
pertinentes ao contrato, que eventualmente venham a ser
solicitados pelo CONTRATANTE;
1.12 Apresentar ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
em até 15 (quinze) dias após a emissão da Ordem de Serviço pelo
CONTRATANTE;
1.13 Fornecer e manter, no local da realização do serviço, Diário
de Obra, contendo os lançamentos e registros obrigatórios;
1.14 Apresentar cópias autenticadas ou originais dos seguintes
documentos de comprovação de regularidade no cumprimento de
obrigações trabalhistas, em até 15 (quinze) dias contados da
solicitação pelo CONTRATANTE:
1.14.1 Cópias do livro de registro;
1.14.2. Cópias das carteiras de trabalho;
1.14.3. Certidão Negativa dos Débitos Salariais;
1.14.4. Certidão Negativa de Infrações Trabalhistas;
1.14.5. Declaração de Inexistência de Infrações Trabalhistas
à Legislação de
Proteção à Criança e ao Adolescente;
1.14.6. Certidão ou recibo do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados – CAGED;
1.14.7. Comprovação do depósito bancário dos salários e folha de
pagamento ou contracheques, acompanhada da devida
comprovação de recebimento pelos empregados;
1.14.8. Guia de Recolhimento do INSS;
1.14.9. Guia de Recolhimento do FGTS;
1.14.10. GFIP (com discriminação dos recolhimentos INSS e FGTS
por empregado);
1.14.11. Listagem, assinada pelos empregados, comprobatória do
pagamento do auxílio alimentação e do vale-transporte.
1.15 Responsabilizar-se por todos os encargos previdenciários e
obrigações sociais previstos na legislação social e trabalhista em vigor,
obrigando-se a saldá-los na época própria, vez que os seus empregados
não manterão nenhum vínculo empregatício com o CONTRATANTE;
1.16 Responsabilizar-se por todas as providências e obrigações
estabelecidas na legislação específica de acidentes de trabalho, quando,
em ocorrência da espécie, forem vítimas os seus empregados durante a

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execução deste contrato, ainda que acontecido em dependência do
CONTRATANTE;
1.17 Responsabilizar-se por todos os encargos de possível demanda
trabalhista, civil ou penal, relacionada à execução deste contrato,
originariamente ou vinculada por prevenção, conexão ou continência;
1.18 Responsabilizar-se pelos encargos fiscais e comerciais resultantes
desta contratação;
1.19 Responsabilizar-se por qualquer ônus decorrente de
desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento de qualquer
detalhe relativo à execução do objeto.

2 São expressamente vedadas ao CONTRATADO:


2.1 A utilização do nome da Embrapa para fins comerciais ou em
campanhas e material de publicidade, salvo com prévia e expressa
autorização da Embrapa;
2.2 A contratação de servidor pertencente ao quadro de pessoal do
CONTRATANTE, durante a vigência deste contrato;
2.3 A subcontratação total do objeto deste contrato;
2.3.1 Os serviços da planilha orçamentária poderão ser parcialmente
subcontratados.
2.3.1.1. Com exceção dos itens serviços iniciais, despesas
administrativas, desmobilização, todos aqueles tidos como
itens de serviço, e bem assim aqueles considerados nos
critérios de medição e pagamento, devidamente detalhados
no Memorial Descritivo, poderão ser subcontratados.
2.4 É vedada a subcontratação de mão-de-obra isolada – não
relacionada a um serviço específico da planilha orçamentária e
dispensada após a sua conclusão.
2.5 A listagem das empresas subcontratadas deverá ser formalmente
apresentada à Fiscalização, devendo as subcontratadas comprovar a
qualificação técnica necessária aos serviços subcontratados antes do
início dos mesmos.
2.4.1 Após o serviço para o qual houve a
subcontratação ser encerrado, deverá ocorrer a
dispensa da empresa.
3 Caberá à EMBRAPA, como CONTRATANTE:
3.1. Expedir a Ordem de Serviço;
3.2. Esclarecer eventuais dúvidas sobre detalhes dos serviços a serem
executados e possíveis interferências que porventura não tenham
sido suficientemente esclarecidas ou previstas;
3.3. Permitir acesso dos empregados do CONTRATADO às suas
dependências, sempre que necessário à execução dos serviços,
nos horários previamente acordados;
3.4. Solicitar o reparo, a correção, a remoção, a substituição, a
alteração e/ou refazimento dos serviços não aprovados pela
Fiscalização;
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3.5. Notificar, por escrito, ao CONTRATADO a ocorrência de quaisquer
imperfeições no curso da execução dos serviços, fixando prazo
para a sua correção;
3.6. Acompanhar e fiscalizar a execução do contrato por um ou mais
representante(s) especialmente designado(s), nos termos do art.
67 da Lei n.º 8.666/93;
3.7. Efetuar os pagamentos devidos pela execução do objeto, desde
que cumpridas todas as formalidades e exigências do contrato;
3.8. Fornecer os arquivo eletrônicos as plantas, desenhos e projetos
necessários à perfeita compreensão dos serviços e especificações
técnicas a eles relacionadas;
3.9. Comunicar oficialmente ao CONTRATADO quaisquer falhas
verificadas no cumprimento do contrato.
3.4.1.1 O CONTRATADO não poderá alegar desconhecimento, incompreensão,
dúvidas ou esquecimento de qualquer detalhe relativo à execução do objeto,
responsabilizando-se por qualquer ônus decorrente desses fatos.

CLÁUSULA DÉCIMA – DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO


1. Durante a vigência deste contrato, a execução do objeto será acompanhada e
fiscalizada pela Coordenadoria de Patrimônio e Edificações - CPE da Embrapa ou por
representante do CONTRATANTE, devidamente designado para esse fim, permitida a
assistência de terceiros.

2. A Fiscalização pode sustar qualquer trabalho que esteja sendo executado


em desacordo com o especificado, sempre que essa medida se tornar
necessária, bem como adotar as providências e exercer as competências
previstas no Anexo II do Edital da Edital N.º 01/2017 - DPS/CPE.
3. Durante a vigência deste contrato, o CONTRATADO deve manter
preposto, aceito pela Fiscalização, para representá-lo sempre que for
necessário.
4. A atestação de conformidade do(s) serviço(s) executado(s) cabe ao Fiscal da
obra formalmente designado pela autoridade competente ou na sua ausência ao titular
do setor responsável pela Fiscalização do contrato ou a outro servidor designado para
esse fim.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO


1. Este contrato pode ser alterado nos casos previstos no art. 65 da Lei n.º
8.666/93, desde que haja interesse do CONTRATANTE, com a apresentação das
devidas justificativas.
2. Ao longo da execução do contrato, caso haja a necessidade de se firmar termo
aditivo, os custos unitários dos itens acrescidos deverão seguir as seguintes
orientações:

2.1. Para itens que já constem do contrato, os custos


corresponderão àqueles já contratados;
2.2. Para itens novos existentes no SINAPI, os custos
corresponderão àqueles relativos aos das medianas constantes
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daquele sistema para a região, aplicado sobre esse valor o mesmo
desconto global fornecido pela empresa em relação ao orçamento
estimativo da Embrapa;
2.3. Para os itens novos não constantes do SINAPI, o menor
custo obtido a partir da pesquisa realizada em pelo menos em três
fornecedores;
2.4 Somente em condições especiais, devidamente justificadas
em relatório técnico circunstanciado, aprovado pela autoridade
competente, poderão os custos unitários ultrapassar os respectivos
custos nos termos dos critérios ora definidos.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO REAJUSTE


1. Na hipótese de o prazo da execução da obra exceder ao período de execução
contratualmente previsto, caso esse atraso não seja atribuído ao CONTRATADO, este
contrato poderá ser reajustado pelo Índice Nacional de Custo da Construção do
Mercado (INCC-M), mediante solicitação do CONTRATADO.

1.1 O reajuste de que trata esta cláusula somente poderá ser


concedido pela Fiscalização a partir de 1 (um) ano contado da data
de apresentação da data-base da planilha orçamentária, mediante
justificativa da variação do custo de produção no período.
2. Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de
qualquer forma não possa mais ser utilizado, será adotado em substituição o que vier a
ser determinado pela legislação então em vigor.
3. Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as partes elegerão
novo índice oficial, para reajustamento do preço do valor remanescente.
4. Fica o CONTRATADO obrigado a apresentar memória de cálculo referente ao
reajustamento de preços do valor remanescente, sempre que este ocorrer.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA RESCISÃO


1. A rescisão deste contrato se dará nos termos dos artigos 79 e 80 da Lei n.º
8.666/93.

1.1 No caso de rescisão provocada por inadimplemento do


CONTRATADO, o CONTRATANTE poderá reter, cautelarmente,
os créditos decorrentes do contrato até o valor dos prejuízos
causados, já calculados ou estimados.
2. No procedimento que visa à rescisão do contrato, será assegurado o
contraditório e a ampla defesa, sendo que, depois de encerrada a instrução
inicial, o CONTRATADO terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para se manifestar
e produzir provas, sem prejuízo da possibilidade de o CONTRATANTE adotar,
motivadamente, providências acauteladoras.

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CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DA VINCULAÇÃO
DO CONTRATO
1. O presente contrato fundamenta-se na Lei n.º 8.666/1993 e se vincula ao Edital
e anexos da Edital N.º 01/2017 - DPS/CPE, constante do processo TC 024.379/2010-7,
bem como à proposta do CONTRATADO.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA MEDIÇÃO, DA LIQUIDAÇÃO E DO PAGAMENTO


1. A medição dos serviços será realizada mensalmente, ou em periodicidade
menor, a critério da Embrapa com base no cronograma aprovado, considerando os
serviços efetivamente executados e aprovados pela Fiscalização, tomando por base as
especificações e os desenhos de projeto.

1.1. Perdas, sobras, quebras de unidades, ineficiência de mão-


de-obra e outros deverão ser considerados na composição de
custos unitários, não sendo, em hipótese alguma, considerados na
medição.
2. Aprovada a medição pela Fiscalização, poderá o CONTRATADO emitir e
apresentar a respectiva nota fiscal, devidamente acompanhada dos demais documentos
pertinentes, relacionados no item 5 desta cláusula, a fim de que o CONTRATANTE
possa efetuar o pagamento.
3. O CONTRATANTE realizará o pagamento no prazo de até 20 (vinte) dias,
contado da apresentação do documento fiscal correspondente.
4. O pagamento será realizado por meio de ordem bancária, creditada na conta
corrente do CONTRATADO.
5. Nenhum pagamento será efetuado ao CONTRATADO na pendência de qualquer
uma das situações abaixo especificadas, sem que isso gere direito a alteração de preços
ou compensação financeira:
5.1. Atestação de conformidade do serviço executado;
5.2. Apresentação da Certidão Negativa de Débito da Previdência Social –
CND;
5.3. Apresentação de Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a
Tributos Federais e à Dívida Ativa da União;
5.4. Apresentação de Certidão Negativa de Débitos junto aos Governos
Estadual, Distrital e Municipal;
5.5. Apresentação de Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;
5.6. Garantia contratual vigente.
6. O CONTRATANTE pode deduzir do montante a pagar os valores
correspondentes a multas, ressarcimentos ou indenizações devidas pelo
CONTRATADO, nos termos deste contrato.
7. A critério do CONTRATANTE, poderá haver adiantamento de pagamento para
aquisição de materiais e equipamentos junto aos fabricantes.
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7.1. Para que haja o adiantamento, o CONTRATADO deverá apresentar
garantia complementar no valor integral da compra, com prazo de validade
de, no mínimo, 30 (trinta) dias após a data de entrega prevista para os
materiais e equipamentos, a fim de que possa ser executada em caso de
inadimplência do CONTRATADO.
7.2. Deverão ser apresentadas, ainda, cópias dos pedidos de compras e da
confirmação de compra do fabricante, bem como a nota fiscal referente aos
equipamentos ou materiais adquiridos.
8. No caso de atraso de pagamento, desde que o CONTRATADO não tenha
concorrido de alguma forma para tanto, serão devidos pelo CONTRATANTE encargos
moratórios à taxa nominal de 6% a.a. (seis por cento ao ano), capitalizados diariamente
em regime de juros simples.

8.1. O valor dos encargos será calculado pela fórmula: EM = I x N x


VP, onde: EM = Encargos moratórios devidos; N = Números de dias
entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento; I
= Índice de compensação financeira = 0,00016438; e VP = Valor da
prestação em atraso.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DO RECEBIMENTO DA OBRA


1. Concluída a obra, esta será recebida provisoriamente, por Comissão Especial,
formalmente designada, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até
15 (quinze) dias da comunicação escrita do CONTRATADO.
2. A Comissão poderá recusar o recebimento provisório da obra, caso haja
inconformidades quanto à qualidade dos serviços executados ou alterações nas
especificações técnicas de insumos sem a autorização da Fiscalização .

2.1. No caso de inconformidades que impeçam o Recebimento


Provisório, estas serão relacionadas no Relatório circunstanciado
lavrado pela Comissão e assinado pelas partes. As inconformidades
relacionadas deverão estar corrigidas em prazo definido pela
Comissão Especial e antes do Recebimento Definitivo.
3. O Recebimento Definitivo da Obra será efetuado pelo Ordenador de Despesas
e/ou pela Comissão Especial designada pela autoridade competente, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou
vistoria, que será de até 90 (noventa) dias contados a partir do Recebimento Provisório,
que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no
art. 69 da Lei n.º 8.666/93.

CLÁUSULA DÉCIMA SETIMA – DAS SANÇÕES


1. Multa de 0,1% (um décimo por cento) sobre o valor global da obra, por dia de
atraso injustificado no início da execução dos trabalhos.
2. Multa de 0,1% (um décimo por cento) sobre o valor total da etapa ou serviço,
por dia que exceder o prazo para a conclusão de cada um dos prazos parciais
da mesma etapa, conforme previsto no Cronograma Físico-Financeiro da obra,
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salvo quanto ao último prazo parcial, cuja multa ficará compreendida na
penalidade por inobservância do prazo global.
3 Multa de 0,1% (um décimo por cento) sobre o valor global da obra, por dia que
exceder o prazo contratual para a conclusão da obra.
4. A multa de mora não impede que a Embrapa rescinda Unilateralmente o
contrato e aplique as demais sanções previstas neste Edital, inclusive
cumulativamente.
5. As sanções acima estabelecidas serão entendidas como independentes e
cumulativas e serão impostas administrativamente pelo servidor da Embrapa
indicado no Contrato.
6. A multa rescisória aplicada por descumprimento do prazo global de que trata
o item seguinte, será deduzida do pagamento da última parcela ou da garantia
instituída neste Edital e as multas aplicadas por infrações de prazos parciais
serão deduzidas, de imediato, dos valores das prestações a que
correspondam.
7. Multa rescisória compensatória correspondente de 1% a 30% (de um a 30 por
cento) do valor global do contrato e seus eventuais aditivos, devidamente
corrigidos, na hipótese de rescisão administrativa do contrato, e de acordo com
o percentual definitivo a ser arbitrado pela autoridade competente da Embrapa
obedecido o limite acima, nos casos previstos por culpa exclusiva da
CONTRATADA, sem prejuízo da responsabilidade civil ou criminal decorrente
do disposto no Artigo 618 do Código Civil Brasileiro.
8. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Embrapa poderá, garantida
defesa prévia à CONTRATADA, aplicar-lhe as seguintes sanções:
a) Advertência por escrito, lançada no "Diário de Obra";
b) Multas, nos valores e formas previstos nestas Condições Gerais;
c) suspensão de participação em licitações e impedimento de contratar com
a Embrapa, por prazo não superior a 02 (dois) anos;
d) declaração de Inidoneidade para licitar e contratar com a Administração
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou
até que seja promovida a sua reabilitação perante a autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a contratada
ressarcir a Embrapa pelos prejuízos resultantes e decorrido o prazo de
sanção aplicada com base na alínea anterior, e
e) execução das garantias prestadas.
9. Se a multa aplicada for superior ao valor das garantias prestadas, além da perda
destas, responderá a CONTRATADA pela diferença que poderá ser descontada
dos pagamentos devidos ou judicialmente cobrada.
10. A Embrapa, sem prejuízo das sanções aplicadas, poderá recorrer às garantias,
reter créditos, promover cobrança judicial ou extrajudicial, a fim de resguardar-
se das perdas e danos que tiver sofrido por culpa da CONTRATADA.
11. As sanções previstas nas alíneas "a"," b", "c", "d", e "e" do subitem 8 poderão
ser aplicadas cumulativamente com as multas pecuniárias, facultada a defesa
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prévia da CONTRATADA, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, da abertura de vista
do processo respectivo.
12. O valor resultante das multas aplicadas por descumprimento de prazos parciais
do Cronograma Físico-Financeiro (CFF) será devolvido, sem acréscimo de
juros e correção monetária, por ocasião da recuperação dos atrasos
verificados, se houver. As multas previstas por atraso no início da obra não se
incluem no estipulado acima, não sendo devolvidas em nenhuma hipótese;

13. As sanções administrativas previstas nas alíneas "c" e "d" do subitem 8


poderão também ser aplicadas à CONTRATADA que, em razão do contrato
regido por este Edital:
14. tenha sofrido condenação definitiva por praticar, dolosamente, fraude fiscal
no recolhimento de quaisquer tributos;
15. tenha praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação e,
16. demonstre não possuir idoneidade para contratar com a Embrapa, em
virtude de atos ilícitos praticados anteriormente a esta licitação ou ao
contrato que lhe decorrer.

CLÁUSULA DECIMA OITAVA – INEXECUÇÃO E DA RESCISÃO CONTRATUAIS


1. A inexecução total ou parcial do contrato implicará na sua rescisão unilateral
(administrativa), com as consequências previstas nestas Condições Gerais,
nos seguintes casos:
2. Não cumprimento ou cumprimento irregular de cláusulas contratuais, projetos,
especificações e prazos.
3. Atraso injustificado do início da obra e/ou lentidão no seu cumprimento, levando a
Embrapa a presumir a não conclusão da mesma nos prazos estipulados.
4. Paralisação da obra, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, sem
prévia comunicação, plenamente justificada, documentada e aceita pela
Embrapa.
5. Subcontratação, cessão ou transferência parcial ou total da obra ou do contrato, sem
a permissão e prévia aprovação da Embrapa bem como toda fusão, cisão ou
incorporação que possam afetar a boa execução do contrato.
6. Desatendimento das determinações regulares da fiscalização da Embrapa na obra.
7. Cometimento reiterado de faltas na execução da obra, devidamente anotadas no
"Diário de Obra" pela fiscalização da Embrapa ou por formal comunicação à
CONTRATADA.
8. Decretação de falência ou dissolução da CONTRATADA, ou insolvência de qualquer
de seus sócios gerentes ou diretores.
9. O protesto de títulos ou a emissão contumaz de cheques sem suficiente provisão de
fundos, que caracterizem insolvência financeira.

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10. Utilização da caução ou contrato para qualquer operação financeira sem a prévia
e expressa autorização da Embrapa.
11. Quando as multas, por descumprimento de prazo, atingirem a 2,5% (dois e meio
por cento) do valor do contrato.
12. Alteração social ou modificação da finalidade que, a juízo da Embrapa prejudique a
execução do contrato.
13. Razões e interesse do Serviço Público.
14. Ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovado,
impeditiva da execução do contrato.
14.1 A rescisão administrativa do contrato, na forma e condições previstas no subitem
14.1, acarretará as seguintes consequências, sem prejuízo das demais sanções
previstas neste Edital:
 assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar,
por ato próprio da Embrapa;
 ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal
empregado na execução do contrato, necessários à sua continuidade, a serem
devolvidos ou ressarcidos posteriormente, mediante avaliação, quando do
interesse da Embrapa;
 execução da garantia contratual, para ressarcimento da Embrapa e pagamentos
dos valores das multas e indenizações a eles devidos; e
 retenção dos créditos decorrentes do contrato, até o limite dos prejuízos
causados à Embrapa.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DO FORO


1. As questões decorrentes da execução deste instrumento, que não possam ser
dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas na Justiça Federal, no
Foro da cidade de Brasília - DF, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado
que seja, salvo nos casos previstos no art. 102, inciso I, alínea “d”, da Constituição
Federal.
E, para firmeza e validade do que foi pactuado, lavrou-se o presente
Contrato em 3 (três) vias de igual teor e forma, para que surtam um só efeito, as quais,
depois de lidas, são assinadas pelos representantes das partes, CONTRATANTE e
CONTRATADO, e pelas testemunhas abaixo.

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Brasília - DF, em_______________.

[Nome da autoridade competente]

[inserir cargo]

CONTRATADO

Representante

Procurador/cargo

TESTEMUNHAS:

1. _____________________________ 2. _____________________________
Nome: CPF:

CPF: Nome:

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ANEXO VIII – PROJETOS

A Relação de todos os projetos (fundações, estrutura, instalações


elétricas, águas pluviais, esgoto) é parte anexa desta Edital, constante no Anexo
III – Memorial Descritivo.

A mídia contendo os projetos executivos necessários à elaboração da


proposta e à execução dos serviços deve ser retirada junto à CPE –
Coordenadoria de Patrimônio e Edificações da Embrapa, no PqEB s/n, Av. W3
Norte (Final),Asa Norte, Brasília/DF, em data e horário previamente agendados
pelos telefones (61) 3448 4095, ou pelo endereço eletrônico www.embrapa.br /
Licitações / Concorrência N.º 01/2017 - Embrapa Sede

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