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Uma concepção frequente na Educação Infantil é que para trabalhar Matemática é preciso utilizar material concreto

e com jogos. Partindo dessa ideia o professor propõe um problema e convoca as crianças a resolvê-lo utilizando
objetos, como tampinhas e palitos, ou a participar de joguinhos de tabuleiros por exemplo, onde o aluno assume o
papel de um peão. E só depois apresenta a criança o cálculo escrito, ou formal.

O educador tem que propor o uso desses recursos como uma ferramenta para solucionar um problema e não como
um único meio de solução desse, pois assim impedirá a criança a utilizar qualquer outro procedimento. Certamente,
muitas crianças não precisariam recorrer à contagem para resolver o cálculo ou poderiam fazer a contagem utilizando
outros meios como os dedos ou marcas em uma folha.

O jogo de tabuleiro que seja traçado um percurso o professor pode solicitar relatos de um trajeto cotidiano do aluno
e enriquecer sua aula com essas informações. Cabe ao professor criar um ambiente favorável e propor diferentes
situações problemas onde às crianças tenham uma variedade de maneiras de resolvê-las.

Essa ideia de provocar trocas e discussões entre as crianças, desenvolve a atividade intelectual e sua capacidade de
generalizar, analisar, sintetizar, inferir, formular hipótese, deduzir, refletir e argumentar. Desta maneira, a Educação
Infantil pode contribuir para formar uma criança produtora de conhecimentos, que protagonize a situação, reflita,
busque soluções, compartilhe com os colegas, ao invés de se constituir em uma criança que apenas reproduza
conceitos.

ESTUDO DE CASO

O raciocínio lógico é um processo mental que se aprende e utiliza um pensamento coerente para chegar a uma
solução. As crianças podem começar a aprender os processos sequenciais do pensamento crítico antes de começarem
a ir à escola. As atividades e jogos que estimulam o raciocínio lógico ajudam as crianças na resolução de problemas e
no crescimento intelectual.

Uma criança adora brincar. Elas não abrem mão de interagir com outros pequenos ou com os objetos que a cercam.
O importante, no entanto, é que existem muitas brincadeiras possam trabalhar o raciocínio lógico infantil. O
pensamento sequencial é a base para encontrar soluções de problemas, o reconhecimento de padrões é essencial
para o raciocínio lógico, uma vez que é a capacidade mental de ver a ordem em um ambiente, ou em uma situação.
Solicitar ao aluno que pegue os objetos por cores, tamanhos e funções por exemplo ajuda a desenvolver essas
habilidades. A ação sobre os objetos em atividades como quantificar, classificar, comparar coleções significativas para
ela que a criança poderá ir progressivamente construindo a estrutura do pensamento que é a base para todo o
conhecimento lógico-matemático.

A simples observação dessa classificação ou seriações não são suficientes para a criança. Cabe ao professor oportunizar
desde a pré-escola várias situações que permitam ao aluno elaborar estes processos. Nestas atividades cotidianas o
que fará a diferença será a intervenção do professor ou a sua intencionalidade pedagógica. Desequilibrar e confrontar
cognitivamente, o aluno nas conexões entre o que sabem e o novo, construindo assim um conhecimento, e aos poucos
possam ir conquistando a tão desejada autonomia intelectual.

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