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1ªEdi
ção–2009
DESENHO DE PROJETOS
ÍNDICE
CAPÍTULO I ............................................................................................................ 3
OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................... 3
NATUREZA DO CURSO ..................................................................................... 3
RESUMO DO PLANO DE ENSINO..................................................................... 3
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................... 4
APRESENTAÇÃO E USO DE INSTRUMENTOS................................................ 4
CAPITULO II ........................................................................................................... 6
2. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO .......................................................... 6
2.1. CLASSIFICAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO SEGUNDO A NBR ................ 6
2.2. CALIGRAFIA TÉCNICA................................................................................ 6
2.2.1. Condições gerais ............................................................................................................. 6
2.3. LINHAS CONVENCIONAIS.......................................................................... 7
2.4. FORMATO DAS FOLHAS PARA DESENHO.............................................. 8
2.4.1. Dobragem do papel ......................................................................................................... 8
2.4.2. Escalas ............................................................................................................................ 9
2.5. Legenda........................................................................................................ 9
CAPÍTULO III ........................................................................................................ 11
3. CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS...................................... 11
3.1. PERPENDICULARES................................................................................. 11
3.2. PARALELAS............................................................................................... 12
3.3. ÂNGULOS .................................................................................................. 12
3.4. BISSETRIZ ................................................................................................. 12
3.5. DIVISÃO DE SEGMENTOS ....................................................................... 12
3.6. CONCORDÂNCIA ...................................................................................... 13
CAPÍTULO IV........................................................................................................ 16
4. NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA ........................................................ 16
4.1. ESTUDO DO PONTO................................................................................. 16
4.1.1. Obtenção da épura: ....................................................................................................... 16
4.1.2. Projeções de um ponto em épura ................................................................................. 16
4.1.3. Coordenadas ................................................................................................................. 17
4.1.4. Planos bissetores .......................................................................................................... 17
4.1.5. Plano perfil..................................................................................................................... 17
4.1.6. Linha de chamada ......................................................................................................... 17
4.1.7. Abscissa ........................................................................................................................ 18
4.1.8. Afastamento................................................................................................................... 18
4.1.9. Cota ............................................................................................................................... 18
4.2. ESTUDO DA RETA .................................................................................... 19
3.2.1. Posições de um segmento de reta com relação ao PH e PV. ...................................... 19
4.2.2. Projeções de uma reta segundo sua posição no espaço. ............................................ 19
4.3. ESTUDO DO PLANO ................................................................................. 21
4.3.1. Determinação de um plano ........................................................................................... 21
4.3.2. Representação do plano ............................................................................................... 21
4.3.3. Posições de um plano ................................................................................................... 21
CAPÍTULO V......................................................................................................... 23
5. DESENHO PROJETIVO ................................................................................... 23
5.1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 23
5.1.1. Noções de Projeções .................................................................................................... 23
5.1.1.1. Projeção ................................................................................................................. 23
5.1.1.2. Vista........................................................................................................................ 23
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1
DESENHO DE PROJETOS
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2
DESENHO DE PROJETOS
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DO CURSO
Não estaríamos exagerando em dizer que o desenho em todos os seus aspectos é uma importante forma
gráfica de comunicação universal em todos os tempos.
Em todas as atividades nas quais exista a presença do desenho como processo de transmissão de forma,
grandeza e locação, do conhecimento técnico ou mesmo artístico, pode-se avaliar a sua importância não só pelo
aspecto acima, como também, pela sua grande eficiência, versatilidade, segurança e objetividade. É, pois, para o
Engenheiro Civil, o desenho, além de um elemento de enorme valia no desempenho de sua profissão, uma
poderosa arma à disposição para a transmissão de suas idéias e conhecimentos. As disciplinas de Desenho de
Projetos e Projeto de Edificações, não almejam formar desenhistas, e muito menos um arquiteto, mas sim criar no
futuro Engenheiro Civil, condições para que ele possa enfrentar através de conhecimentos adquiridos, os problemas
atinentes a sua profissão.
NATUREZA DO CURSO
Podemos caracterizá-lo como um curso teórico prático, onde existirão aulas teóricas seguidas por aulas
práticas. As aulas teóricas serão enriquecidas de recursos audiovisuais e apresentadas em falas apropriadas para
tal fim. As aulas práticas serão ministradas em salas especiais com prancheta.
5-DESENHO PROJETIVO
5.1-Introdução, normas e convenções,
5.2-Linhas visíveis e invisíveis,
5.3-Linhas de simetria ou linhas de centro,
5.4-Prioridade das linhas,
5.5-Representação de objetos,
5.5.1-Projeções no 3º diedro,
5.5.2-Vistas rebatidas,
5.5.3-Vistas auxiliares,
5.5.4-Objetos simétricos,
5.6-Cotagem em desenho técnico, sistemas de cotagem, regras básicas,
5.7-Cortes e seções,
5.7.1-Tipos de cortes: pleno, meio corte e corte parcial,
5.7.2-Hachuras,
5.7.3-Interrupções de objetos.
6-PERSPECTIVA
6.1-Isométrica,
6.2-Cavaleira.
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3
DESENHO DE PROJETOS
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 10582; NBR 13142; NBR 10068;
NBR 12298; NBR 10067; NBR 10126; NBR 8403; NBR 10647; NBR 8196; NBR 8402; NBR8404;
NBR 8993; NBRISO 10209-2
BRNANCINI, J.C. et. Desenho técnico básico: fundamentos teóricos e exercícios a mão livre.
2. ed. v. 1 e 2 Porto Alegre: Ed Sulina, 1981.
MARMO JR., C. Curso de desenho. v. 1 e 2. São Paulo: Ed. Moderna, 1971.
Apostila de Desenho de Projetos.
Para não cometer erros na resolução dos problemas, devemos tomar alguns cuidados no manuseio dos
instrumentos sugeridos, quais sejam:
b) ESCALÍMETRO: Trident mod 7830/1 (com escalas 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125)
O escalímetro facilita a medição dos desenhos em escala.
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DESENHO DE PROJETOS
A2
LEGENDA
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DESENHO DE PROJETOS
CAPITULO II
2. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
As normas padronizam cada item do Desenho Técnico, como legendas, convenções de traços, cotas,
escalas e sistemas de representação, para promover uma melhor execução, consulta e classificação.
A caligrafia técnica é a forma de escrever título e dados de um projeto. Ela pode ser feita à mão livre ou
através de instrumentos (normógrafos, letras decalcáveis ou CAD), segundo a norma NBR 8402/1994
As principais exigências para a caligrafia técnica são: regularidade, precisão e legibilidade.
Existem dois tipos de letras: verticais e inclinadas. Usar, para as inclinadas um ângulo de 75˚.
Para qualquer tipo de letra ou tamanho siga os passos abaixo.
1. Traçar linhas auxiliares horizontais que distam h, dividir a altura h em três partes iguais, acrescentar 1/3
para baixo.
2. A parte principal da letra maiúscula ocupa toda a altura h, e parte principal da letra minúscula ocupa 2/3 da
altura h e a sua haste ocupa 1/3 para cima ou para baixo.
4. A distância entre letras é 1/7 até 2/7 da altura h, e entre palavras é de 4/7 da altura h.
Tipo inclinado:
h
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz12
h
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWX YZ12
Tipo vertical:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz123
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ123
ISO 81 ejAM
h
d a e
f
R f
b
h
_________________________________________________ _____________________________________________________
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DESENHO DE PROJETOS
No desempenho do desenho técnico, utilizam-se apenas duas espessuras de linhas: largas e estreitas, e a
relação entre as duas não deve ser menor que 2.
B1 intersecção imaginária
B2 linhas de cotas
B3 linhas auxiliares
B4 linhas de chamada
B Contínua estreita
B5 hachuras
B6 contornos de seções rebatidas
na própria vista
B7 linhas de centro curtas
G1 linhas de centro
G Traço ponto estreita G2 linhas de simetria
G3 trajetórias
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DESENHO DE PROJETOS
X = 841mm
2
Y = X 2 = 1189mm
=Y
X
Y
Figura1: Origem do formato A0
Os demais tamanhos de folhas são obtidos através da bipartição ou duplicação da folha A0. A figura 2
mostra obtenção destes diversos formatos. X/2
X=841
X/4 X/4
A Tabela 2 apresenta as dimensões dos tamanhos das folhas da série A. A margem esquerda é de 25 mm
para todos os tamanhos de folhas.
Tabela 2- Dimensões dos Formatos
Formato Dimensões (mm) Margem (mm)
4A0 1678 x 2378 20
2A0 1189 x 1682 15
A0 841 x 1189 10
A1 594 x 841 10
A2 420 x 594 7
A3 297 x 420 7
A4 210 x 297 7
A5 148 x 210 5
A6 105 x 148 5
594
297
A4
LEGENDA
297
LEGENDA
185
Formato A2 Formato A1
185
_________________________________________________ _____________________________________________________
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DESENHO DE PROJETOS
2.4.2. Escalas
Escala é a relação entre o tamanho do elemento representado no desenho e o seu tamanho real. As
escalas podem ser de redução, ampliação e natural.
Escala natural: as dimensões do desenho são iguais as do objeto, portanto a escala de representação é 1:1.
Escala de redução: a relação entre as dimensões do desenho e o objeto real é menor que 1. A escala de
representação é 1:x, onde x é o valor numérico da escala.
Escala de ampliação: a relação entre as dimensões do desenho e o elemento real é maior que 1. A escala de
representação é x:1, onde x é o valor numérico da escala.
Se em uma folha existirem desenhos em escalas diferentes, coloca-se na legenda apenas a escala principal.
As demais escalas devem ser escritas juntas aos respectivos desenhos
Na Tabela 3 são mostradas as escalas recomendadas para uso em desenhos técnicos.
2.5. Legenda
Na legenda contém informações que identificam o desenho, ela deve situar-se no inferior direito da folha.
A figura 3 apresenta um modelo de legenda utilizada, para o formato A2 e a figura 4 para formato A1.
Cotas em centímetros.
1,5
02/03/09
2,5
1,0
INDICADA 02/03/09
0,7
0,7
Figura 3: Formato A2
_________________________________________________ _____________________________________________________
9
DESENHO DE PROJETOS
8,75 8,75
1,0
1,0
PREFEITURA:
6,5
6,5
CREA: DECLARAÇÃO:
Declaro estar ciente :
6,5
6,5
29,7
TÍTULO: PROJETO ARQUITETÔNICO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR - H1
4,0
4,0
ASSINATURAS: ÁREAS: M²
3,0 TERRENO:
_____________________________________ PAV. TÉRREO:
PROPRIETÁRIO GARAGEM:
VARANDA 1:
VARANDA 2:
___________________________________ PRINCIPAL:
PISCINA:
PROJETO:
__________
TOTAL:
7,2
7,2
___________________________________
PAV. SUPERIOR:
PRINCIPAL:
VARANDA 1:
___________________________________ __________
TOTAL:
TOTAL A CONSTRUIR
___________________________________
TAXA DE OCUPAÇÃO:
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO:
CONTEÚDO: FOLHA:
1,5
1,0
18,5
Figura 4: Formato A1
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DESENHO DE PROJETOS
CAPÍTULO III
Geralmente para se resolver um problema há mais de um método. Escolher aquele que envolve o menor
número de operações.
3.1. PERPENDICULARES
3.1.2. Dados o ponto P e a reta r pede-se: traçar por P uma reta perpendicular a r.
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11
DESENHO DE PROJETOS
3.2. PARALELAS
3.3. ÂNGULOS
∧ ∧ ∧ ∧
3.3.2. Dados os ângulos α, β e γ pede-se: obter o ângulo δ =α + β − γ
t
1º) Transportar os ângulos α, β e γ para as retas r
γ s e t vide figura.
s
α γ
β δ
β
α
r
3.4. BISSETRIZ
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DESENHO DE PROJETOS
3.6. CONCORDÂNCIA
• Dizemos que um arco e uma reta estão em concordância num ponto quando a reta é tangente ao arco nesse
ponto. Nesse caso, o centro do arco está perpendicular à reta tirada desse ponto.
O conjunto reta-arco deve formar uma só linha
• Dizemos que dois arcos estão em concordância num ponto qualquer quando eles admitem nesse ponto uma
tangente comum. Nesse caso, os centros dos arcos e o ponto de concordância (de tangência) estão em linha reta.
3.6.1. Concordar uma reta dada r num ponto dado A com um arco que passa por um ponto B dado.
r A
1º) Traçamos por A a perpendicular a reta r.
3.6.3. Concordar uma reta r num ponto dado A, com uma reta dada s por meio de um arco.
3.6.4. Concordar um arco dado AB no ponto B, com um outro arco que deve passar por um ponto C dado.
r
A 1º) Fazer uma reta r passando pelos pontos OB.
O'
2º) Unir os pontos B e C.
B C
3º) Fazer a mediatriz de BC até encontrar a reta r no ponto O’.
O
4º) Centro do compasso em O’ e abertura em O’B, faz-se a
concordância.
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DESENHO DE PROJETOS
3.6.5. Concordar duas semi-retas paralelas, nas suas origens A e B, por meio de dois arcos em concordância
entre si.
s
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DESENHO DE PROJETOS
3.6.7. Concordar uma reta r com um arco de círculo dado AB por meio de um arco de raio dado R.
3.6.8. Concordar dois arcos dados de centro O e O’ por meio de outro arco, conhecendo-se o ponto A de
concordância com o primeiro arco.
3.6.9. Concordar dois arcos dados de centros O e O’ por meio de outro arco de raio dado R3.
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DESENHO DE PROJETOS
CAPÍTULO IV
4. NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA
4.1. ESTUDO DO PONTO
Um ponto é representado por letras maiúsculas latinas. Tanto o ponto quanto a reta e o plano podem ser
representados em Épura.
Um ponto é obtido pela intersecção de duas linhas (reta ou circunferência). Fazer o possível para que essas
linhas se cortem perpendicularmente.
Épura é uma técnica de representação geométrica bidimensional para formas tridimensionais. A épura é muito
usada para representar com precisão o volume de um sólido.
A técnica da épura consiste em projetar, sobre dois planos bissetores dispostos ortogonalmente, as projeções
horizontal e vertical do objeto, por meio de pontos correlacionados nos dois planos. As coordenadas dos pontos
projetados (chamadas de abscissa, cota e afastamento) são marcadas entre os planos e a linha de terra (intersecção
entre os planos) para identificar onde o ponto de fato se localiza no objeto.
b) Após obtidos P1 e P2, rebate-se PH sobre PV, girando PH entorno de LT, de acordo com a figura 2.
P2 P 1º Diedro P2 P P2
2º Diedro
Afastamento
Cota
Cota
LT
P1
LT P1 LT
PH Afastamento
P1 P1
3º Diedro 4º Diedro
PV
1º Diedro 2º Diedro
P P2 P P2 P2
P2
P1
y y
P1 x y x y
O P1 O
O PH O PH
x x
P1
PV PV
3º Diedro 4º Diedro
PV P1 PV P1
y y
x y O x y
P1 O PH
O P1 O
PH
x x
P2 P2
P2 P2
P P
_________________________________________________ _____________________________________________________
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DESENHO DE PROJETOS
4.1.3. Coordenadas
As coordenadas de um ponto no espaço são: altitude (eixo z), longitude (eixo x) e latitude (eixo y), conforme
mostra a figura 4.
Z(+)
X(+)
Y(+)
Figura 4
P )
(B
Figura 5
Z(+)
X(+)
O Y(+)
Figura 6
Z(+)
X(+)
P2 P P2
z
y
P1 Y(+) x
LT O
x
Linha de P1
y
chamada
Figura 7
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DESENHO DE PROJETOS
4.1.7. Abscissa
A abscissa de um ponto P é a distância entre a Linha de Chamada de P e o Plano Perfil, portanto a
abscissa é a coordenada do eixo x, conforme figura 8.
Z(+) X(+)
P2 P
P1
LT Y(+)
x a
ss
sci
Ab
Figura 8
4.1.8. Afastamento
O afastamento de um ponto P é a distância deste ponto ao PV, portanto o afastamento é a
coordenada do eixo y, como mostra a figura 9.
Z(+) X(+)
Afastamento
P2 P
y
P1
LT Y(+)
x
Figura 9
4.1.9. Cota
A cota de um ponto P é a distância entre ele e o PH, portanto a cota é a coordenada do eixo z, como
ilustra a figura 10.
Z(+) X(+)
P2 P
Cota
P1
LT
Y(+)
x
Figura 10
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18
DESENHO DE PROJETOS
Por um ponto passam infinitas retas. Uma reta é obtida ligando dois pontos. Fazer o possível para que esses
pontos fiquem bem afastados.
A B
r
3.2.1. Posições de um segmento de reta com relação ao PH e PV.
a) Paralelo a PV e ao PH.
A2 B2
A B
A1 B1
A1B1
A1 B1
A1
B1
e) Oblíquo ao PV e ao PH.
r
V=V2
A2 A
B2 B
V1 A1
H2 B1 H=H2
V2 r2
r2 r
V=V2 r1 V1
r1
V1
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DESENHO DE PROJETOS
V1
V1 r1
r1
r2 r
r2
r1
r1
r r2
r2
H2
H2 r1
r1 H=H1
H1
r r2
r2
H2
r1
H2 r1
H=H1 H1
V2
r2 r H2 r2
V1 V1
H2 r1 H=H1 r1
H1
g) Reta que passa pela LT: suas projeções são perpendiculares à LT.
r2
r
V1 r2 H2 V1 H1 V2
H2
H1 r1
V2
r1
r2 r H2 V1
V1 r1
H2 r1
H=H1
H1
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20
DESENHO DE PROJETOS
α2
α1 α
α2 α1
Na figura acima podemos observar um plano qualquer α que corta os planos de projeção PH e PV nos traços
α 1 e α 2 respectivamente. Este plano é chamado de "qualquer" porque, como no caso da reta qualquer, ele é oblíquo
aos dois planos de projeção PH e PV. Observe a épura e veja que os traços α 1 e α 2 são oblíquos à LT. Os dois traços
se encontram na LT, isto ocorre com todo plano que intersepta os dois planos de projeção.
Agora, observe na figura abaixo, que a reta r pertence ao plano α. A certeza de que ela pertence ao plano está
no fato de que seus traços H e V coincidem com os traços do plano α 1 e α 2.
α2 α
v r
α1
h
a) Plano horizontal: plano paralelo ao PH, por isso apresenta apenas traço vertical paralelo à LT. Todos os seus
pontos possuem mesma cota.
α2
α
α2
b) Plano frontal: plano paralelo ao PV, possui apenas traço horizontal paralelo à LT.
α1 α1
_________________________________________________ _____________________________________________________
21
DESENHO DE PROJETOS
c) Plano de perfil: plano perpendicular a LT. Nesse plano os dois traços são perpendiculares à LT no mesmo
ponto.
α2
α
α2
α1
α1
d) Plano vertical: plano perpendicular ao PH e não paralelo ao PV. Seu traço vertical é perpendicular à LT e seu
traço horizontal possui qualquer direção diferente de 90˚.
α
α2
α2
α1 α1
e) Plano de topo: plano perpendicular ao PV e não paralelo ao PH. Seu traço horizontal é perpendicular à LT e
seu traço vertical possui qualquer direção diferente de 90˚.
α
α2
α2
α1
α1
f) Plano que passa pela LT: neste caso o plano não fica determinado pelos traços, pois eles coincidem com a
LT.
α
α1=α2 α1=α2
g) Plano de rampa: plano paralelo à LT, seus dois traços são paralelos à LT, portanto paralelos entre si.
α2
α2
α1 α1
α
h) Plano qualquer: é qualquer plano oblíquo ao PH e PV . Seus traços são oblíquos à LT e se encontram na LT
no mesmo ponto.
α α2
α2
α1 α1
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DESENHO DE PROJETOS
CAPÍTULO V
5. DESENHO PROJETIVO
5.1. INTRODUÇÃO
Em desenho projetivo existem várias convenções no que se refere a tipos de linhas e suas utilizações, a
NBR 8403 fixa essas convenções.
5.1.1.1. Projeção
Aplicação dos pontos de uma figura sobre um plano através de retas paralelas ou divergentes.
Tipos de projeção:
1. Cônica – é a projeção obtida por retas divergentes que partem de um ponto (estacionário no
finito).
Cilíndrica Oblíqua: é a projeção obtida por retas paralelas, não perpendiculares ao plano de
projeção.
5.1.1.2. Vista
Sentido de visão de um objeto, ou seja, resultado da projeção de um objeto (três dimensões) sobre
um plano (duas dimensões).
Vistas principais:
_________________________________________________ _____________________________________________________
23
DESENHO DE PROJETOS
Todos os assuntos aqui tratados serão observados no seguinte projeto arquitetônico unifamiliar H1.
_________________________________________________ _____________________________________________________
24
DESENHO DE PROJETOS
Quando ocorrer coincidência de duas ou mais linhas diferentes, deve-se seguir a ordem de prioridade da NBR
8403:
1. Arestas e contornos visíveis (linha continua larga, tipo linha A da tabela 1);
2. Arestas e contornos não visíveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F);
3. Superfícies de cortes e seções (traço e ponto estreitos, larga nas extremidades e na mudança de direção;
tipo de linha H);
4. Linhas de centro (traço e ponto estreita, tipo linha G);
5. Linhas de centro de gravidade (traço e dois pontos, tipo de linha K);
6. Linha de cota e auxiliar (linha continua estreita, tipo de linha B).
PV
PH
OBJETO
OBSERVADOR
ÃO (NO INFINITO)
EÇ PV
OJ
PR
DE
O
AN
PL
1. Vista Frontal (VF) – FACHADA FRONTAL: é a projeção ortogonal da edificação no PV e deve ser a
face que possuir o maior número de detalhes da edificação.
3. Vista Lateral Esquerda (LE) - FACHADA LATERAL ESQUERDA: para sua representação é
necessário um terceiro plano, o plano de perfil auxiliar.
4. Vista Lateral Direita (LD) - FACHADA LATERAL DIREITA: para a obtenção da LD é necessário um
terceiro plano, o plano de perfil auxiliar.
5. Vista Inferior (VI) - NÃO UTILIZADA EM ARQUITETURA: a vista inferior é obtida utilizando-se o
plano horizontal auxiliar.
6. Vista Posterior (VP) - FACHADA DE FUNDO: obtém-se a VP através de um plano auxiliar vertical.
_________________________________________________ _____________________________________________________
25
DESENHO DE PROJETOS
P) (LD)
(V
(V
S)
(LE F)
(V
)
(V
I)
As posições relativas das vistas são obtidas fixando primeiramente a posição da VF, posteriormente
as demais vistas são posicionadas tendo a primeira como referência da seguinte forma: a VS posiciona acima,
a LE a esquerda, a LD a direita, a VI abaixo e a VP a direita ou a esquerda conforme conveniência, como
ilustra a figura a seguir.
(VS)
(V
P)
(LD)
(LE)
(VF)
(VI)
_________________________________________________ _____________________________________________________
26
DESENHO DE PROJETOS
(VS)
(VI)
5.5.2. Vistas Rebatidas
As faces oblíquas por não serem representadas em verdadeira grandeza na projeção ortogonal,
podem ser rebatidas no plano do desenho.
PLANO AUXILIAR
_________________________________________________ _____________________________________________________
27
DESENHO DE PROJETOS
5.6.1. Introdução
As convenções e os símbolos gráficos são fundamentais nos projetos arquitetônicos. Devido as grandes
dimensões dos objetos envolvidos, utilizamos as escalas de redução no desenvolvimento de um projeto. Por essa razão
estes símbolos são em geral simples, assegurando clareza e objetividade.
5.6.2. Paredes
Existem diversos tipos de paredes utilizadas na construção civil, tais como: tijolos, cerâmicas, blocos de
cimento, gesso, madeira, cical, alvenaria estrutural, etc. Normalmente são construídas de tijolos cerâmicos assentados
e revestidas com argamassa.
a) Paredes Revestidas
b) Paredes em Osso
Observações
Quando a maioria das paredes é de tijolos, adotaremos não hachurar as mesmas;
representaremos da seguinte forma:
A BCD
E
E
DETALHES REPRESENTAÇÃO
5.6.3.2. Contrapisos
São pisos executados diretamente sobre o solo podendo ser de concreto simples ou armado, tijolos, etc.
A BC
D
D
VIGA BALDRAME
FUNDAÇÃO
DETALHES REPRESENTAÇÃO
5.6.3.3. Tetos
Tetos são construções destinadas a dar estética à parte inferior das estruturas dos pisos intermediários ou dos
telhados, recobrindo ou realçando-as parcial ou totalmente.
Os tetos podem ser de concreto armado, madeira, gesso, etc.
C
B
C
A
DETALHES REPRESENTAÇÃO
_________________________________________________ _____________________________________________________
29
DESENHO DE PROJETOS
5.6.4. Esquadrias
Esquadrias são as construções que usamos na vedação de aberturas dos edifícios; que podem ser internas ou
externas; geralmente de madeira, ferro, alumínio, vidro, mista, etc., e são divididas em portas, janelas, gradis, etc.
5.6.4.1. Portas
Existem vários tipos de portas, tais como:
a) Porta Abrir
SALA
000
80X2.10
PORTAL
ALISAR SALA
SOLEIRA
ALISAR 000
PLANTA
BATENTE
ALVENARIA
DOBRADIÇA
FOLHA DA PORTA
BONECA=10cm FECHADURA
DESNÍVEL SUÍTE
000
DETALHES
70X2.10
BANHEIRO
-2
PLANTA
DESNÍVEL
LAVANDERIA
+000
LAJE
VERGA
MONTANTE
70X2.10
MADEIRA
DEPÓSITO
VÃO DA PORTA
+2
SOLEIRA
PISO
PLANTA DESNÍVEL=2
VIGA BALDRAME
CORTE AA
b) Porta Correr
_________________________________________________ _____________________________________________________
30
DESENHO DE PROJETOS
+000
FORA
+000 DENTRO
d) Porta Basculante
-2
FORA
000 DENTRO
DENTRO FORA
PLANTA CORTE AA
e) Porta Enrolar
-2
FORA
000 DENTRO
DENTRO FORA
PLANTA CORTE AA
000
FORA
DENTRO
000
_________________________________________________ _____________________________________________________
31
DESENHO DE PROJETOS
g) Porta Pivotante
FORA
DENTRO
000
5.6.4.2. Janelas
Existem vários tipos de janela, tais como:
a) Abrir
VENEZIANA
FORA FORA
DENTRO DENTRO
VIDRO VIDRO
PLANTA PLANTA
LAJE FORRO
VERGA
ABAIXO DO PLANO
DE CORTE
JANELA INFERIOR
CONTRA PISO
VIGA BALDRAME
CORTE AA
b) Correr
_________________________________________________ _____________________________________________________
32
DESENHO DE PROJETOS
c) Basculante
LAJE FORRO
VERGA
JANELA BASCULANTE
PLANTA
PARAPEITO
CONTRA PISO
VIGA BALDRAME
CORTE AA
d) Pivotante
PLANTA
e) Guilhotina
LAJE FORRO
VERGA
JANELA GUILHOTINA
PLANTA
PARAPEITO
CONTRA PISO
VIGA BALDRAME
CORTE AA
_________________________________________________ _____________________________________________________
33
DESENHO DE PROJETOS
5.7.1. Planta
_________________________________________________ _____________________________________________________
34
DESENHO DE PROJETOS
5.7.2. FACHADA
_________________________________________________ _____________________________________________________
36
DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
37
DESENHO DE PROJETOS
5.7.3. COBERTURA
_________________________________________________ _____________________________________________________
38
DESENHO DE PROJETOS
5.8. COTAGEM
Linha de
2,00 15 20 chamada
Cota
Linha de
cota
Limite da linha de cota
1. Linhas auxiliares
- linhas estreitas contínuas;
- devem ser prolongadas ligeiramente além da linha de
cota;
- devem ser deixados pequenos espaços entre as
linhas auxiliares e o elemento dimensionado;
- devem ser perpendiculares à linha de contorno do
elemento cotado,
- se necessário desenhadas oblíquas a esta 60˚, e
Figura 1 paralelas entre si.
2. Linha de cota.
- Linha estreita contínua
- Devem ficar afastadas entre si e também de qualquer linha do desenho cerca de 7 mm, seja qual for
a escala do desenho.
Figura 3
Figura 2
4. Cota
- Apresentada em caligrafia técnica com tamanho legível.
_________________________________________________ _____________________________________________________
39
DESENHO DE PROJETOS
2. Cotagem em paralelo
Neste método, as cotas da mesma direção possuem uma mesma origem como referência e são distribuídas
paralelas umas às outras com espaço suficiente para escrever a cota.
3. Cotagem combinada
A cotagem é feita combinando em um mesmo projeto as cotagens em cadeia e paralelo.
2. Quando for fornecida uma dimensão total deve-se omitir uma das parciais.
3. Não se deve repetir dimensões, fornecendo apenas as necessárias para execução do projeto.
5. Existem duas formas de se escrever as cotas em um desenho, mas somente uma deve ser utilizada em um
mesmo projeto.
- As cotas horizontais são colocadas acima das linhas de cotas, as cotas verticais localizam-se à esquerda da
linha de cota e as cotas inclinadas acima da linha de cota.
_________________________________________________ _____________________________________________________
40
DESENHO DE PROJETOS
6. Mesmo que elemento do desenho seja interrompido a linha de cota não deve ser.
CERTO
8. Se houver espaço suficiente, a cota deve ser apresentada entre os limites da linha, ver figura 6. Se o espaço
for limitado a cota pode ser apresentada externamente na extensão da linha de cota, ver figura 7.
Figura 6 Figura 7
9. As cotas fora de escala devem ser sublinhadas com linha reta de mesma espessura da linha do algarismo.
CERTO ERRADO
ERRADO
CERTO
_________________________________________________ _____________________________________________________
41
DESENHO DE PROJETOS
11. Evitar sempre que possível que as linhas de chamada e de cota não cruzem outras linhas do projeto.
12. Eixos e arestas podem usados como linha de chamada, mas não como linha de cota.
ERRADO
O
RT
CE
13. Em elementos simétricos desenhados em meia vista as linhas de cota e as cotas ficam representadas da
seguinte forma:
15. Se o centro do arco for indicado, cotar o raio com apenas uma seta de limitação da linha de cota na
extremidade junto ao arco.
16. Colocar o símbolo antes do valor da cota, quando o centro não for indicado.
_________________________________________________ _____________________________________________________
42
DESENHO DE PROJETOS
17. Quando o centro estiver fora do limites do projeto, usar uma das formas da figura.
18. Para arcos inferiores a 180˚ cotar pelos seus raios e, para arcos superiores a 180˚ cotar por seus
diâmetros.
19. Em um mesmo projeto todas as cotas devem possuir a mesma unidade, sem o uso de símbolo.
20. Em estruturas metálicas é permitido cotar diretamente nas arestas, sem o uso dos elementos de cotagem.
21. Em elementos curvilíneos irregulares a cotagem deve ser feita como mostra figura abaixo.
_________________________________________________ _____________________________________________________
43
DESENHO DE PROJETOS
5.9.1. Cortes
É aquele que atinge toda a extensão do projeto. O corte pleno pode ser transversal, isto é no menor
sentido da edificação, ou longitudinal quando é no maior sentido da edificação.
Um exemplo de corte pleno são os cortes AA, BB.
_________________________________________________ _____________________________________________________
44
DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
45
DESENHO DE PROJETOS
O meio corte é utilizado quando uma planta possui uma linha de simetria, então metade da
representação da edificação é mostrada em corte e a outra metade permanece em vista. Este tipo de corte só
pode ser utilizado em projeto simétrico longitudinal ou transversal.
Quando no meio corte a linha de simetria é vertical, o corte é mostrado à direita do desenho, e se a
linha de simetria for horizontal o corte é representado no inferior do desenho.
Um exemplo de meio corte é o corte CC.
Este corte é utilizado quando se deseja focalizar algum detalhe da edificação, então apenas uma
parte da planta é cortada. O corte parcial é delimitado por uma linha contínua estreita à mão livre ou por uma
linha estreita em ziguezague conforme NBR 8403.
_________________________________________________ _____________________________________________________
46
DESENHO DE PROJETOS
5.9.2. Seções
As seções indicam apenas a intersecção do plano secante com o objeto, desprezando a parte que fica depois
do plano. Elas podem ser executadas diretamente sobre a vista ou fora delas. Com este recurso, pode-se dar o perfil de
algumas partes de um objeto, como vigas em estruturas de concreto armado, evitando o desenho de vistas que, na
maioria das vezes, não dão a mesma clareza. Pode-se interromper o traçado da vista com linhas de ruptura, quando
isto for auxiliar a clareza do desenho.
4φ5.0 c/20
4φ10
V(15x30) Seção AA
5.9.4 Hachuras
As hachuras são representações das partes maciças da edificação que foram atingidas pelo corte.
Características das hachuras:
_________________________________________________ _____________________________________________________
47
DESENHO DE PROJETOS
CAPÍTULO VI
6. PERSPECTIVA
6.1. INTRODUÇÃO
As vistas ortográficas é uma linguagem do desenho técnico de fácil execução mas com uma certa dificuldade
na sua leitura e conseqüente interpretação. A perspectiva, ao contrário, é uma técnica de representar graficamente, no
plano, o objeto como ele se apresenta aos olhos do observador.
Esta representação dá a idéia clara de sua forma, pois mostra numa mesma figura as três dimensões do
objeto, sendo com isto facilmente compreendido principalmente pelos leigos (figura 6.1).
O
X EÇÂ
J
PRO
Y E
O D
a) O
AN
PL
Z
X
Y O
b) Y
Y
O
c)
Z
Como na perspectiva isométrica as reduções são iguais nas direções dos eixos isométricos, usa-se
uma isométrica simplificada que é a figura obtida quando se passa para as direções dos três eixos as medidas
reais do objeto, ou seja, não se considera as reduções.
Com isto, tem-se um desenho semelhante ao da perspectiva real só que ligeiramente maior (figura 2).
L L
,6%
81
a) Dadas as vistas principais de um edifício, parte-se de um ponto que represente o vértice frontal e
traçam-se os três eixos, que farão entre si ângulos de 120°;
b) Em seguida constrói-se o paralelepípedo com as maiores dimensões de comprimento largura e
altura, segundo a visibilidade desejada para os três planos;
c) Analisando-se as vistas ortográficas, fazem-se os cortes na planta de acordo com as formas e as
dimensões dadas nas referidas vistas, adaptando separadamente cada vista no seu plano, até que se tenha a
perspectiva desejada.
_________________________________________________ _____________________________________________________
49
DESENHO DE PROJETOS
B A
A
G E
Y X
I J
G H D B
O
F H
D C C
Z
A
A
G G E
E
X Y X
Y
I J I J
D B D B
F H F H
C C
Z Z
as
itiv
fug
as
ã od
eç
Dir tes
et an
oj
β
pr
as
od
α e çã
D ir
m
β
n Horizontal
_________________________________________________
50 ______________________________________________
DESENHO DE PROJETOS
Existe uma completa independência entre o módulo k e o ângulo das fugitivas. Combinando
os diversos valores destes dois elementos é possível estabelecer tantas perspectivas quantas
combinações forem feitas.
Na prática são utilizados valores simples e cômodos para o módulo e o ângulo de inclinação
das fugitivas.
1
K=2 2 ou 3
K=3 K = 31
4
β = 45° β = 30° β = 60°
Definindo-se a face do objeto que ficará paralela ao plano de projeção pode-se condicionar, ainda,
diferentes posições de observação deste objeto: visto de cima ou de baixo, da direita ou da esquerda.
_________________________________________________
51 ______________________________________________
DESENHO DE PROJETOS
CAPÍTULO VII
7. Vocabulário Técnico
ACRÉSCIMO
É o aumento de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no vertical.
ADOBE
Tijolo de barro seco ao ar e não cozido.
ALICERCE
Base que serve de apoio às paredes de uma construção.
ALPENDRE
Parte saliente e aberta de edifício,tendo cobertura própria.
ALINHAMENTO
É a linha projetada e locada para marcar o limite entre o lote e o logradouro público.
AMARRAÇÃO
Disposição dos tijolos.
ANDAIME
Construção provisória de madeira ou ferro, ao lado das paredes, para uso dos operários.
ANDAR
Pavimento acima dos rés do chão.
ANTEPROJETO
É um estudo feito antes de organizarmos o projeto definitivo.
ÁREAS MOLHADAS
São os locais dos edifícios, onde se utiliza água; cozinha, banheiro, área de serviço, quintal, etc.
ASSOALHO
Piso de tábuas. Soalho.
ÁTRIO
Pórtico coberto no interior do edifício, vestíbulo.
BALANÇO
É o avanço de parte da construção, em relação à prumada da edificação. Elemento com apoio e contrapeso numa
extremidade e com a outra livre.
BALAUSTRE
Elemento vertical que, empregado em série, forma a balaustrada.
BALDRAME
É uma viga de concreto armado, que sustenta as paredes em contato com o solo. Parte do embasamento entre o
alicerce e a parede. Soco.
BANDEIRA
Parte superior dos vãos acima das folhas.
BASCULANTE
Janela ou peça móvel em torno de eixo horizontal.
BATENTE
Peça que emoldura o vão da porta.É composto por duas peças verticais de madeira, ferro, alumínio, etc. (pernas) e
uma superior horizontal (lumieira).
BEIRAL
Parte saliente da coberta.
BONECA
Saliência de alvenaria onde é fixado o marco das portas e janelas.
BRISE
Quebra - sol. Elemento horizontal ou vertical de proteção contra o sol.
_________________________________________________
52 ______________________________________________
DESENHO DE PROJETOS
CAIXILHO
Quadro de madeira ou metal, que serve de estrutura para vidro ou painel de vedação. Esquadria.
CALHA
São as canaletas que envolvem as extremidades do telhado, por onde se captam as águas pluviais.
CHANFRAR
Retirar, cortando na diagonal, os ângulos retos de um volume.
CHANFRO
Pequeno corte para eliminar arestas vivas.
CHUMBADOR
Peça que serve pra fixar qualquer coisa na parede.
CLARABÓIA
Vão entre coberturas, em geral protegido com vidro. Encontrada no topo de casas ou edifícios e que permite a entrada
de luz natural.
COIFA
Cobertura acima do fogão pra retirar fumaça
COLUNA
Suporte de secção cilíndrica.
COMPARTIMENTO
Espaço arquitetônico destinado a uma determinada função.
CONTRAFORTE
Reforço no muro ou parede. O mesmo que gigante.
CORDÃO
Peça de sustentação do vidro na esquadria. Baguete. Gacheta.
CÚPULA
Abóbada esférica.
DIVISÓRIA
É qualquer cortina, biombo, tapume, etc., que separa em vários ambientes uma mesma área
DOMO
Cúpula, geralmente arredondada ou convexa, que cobre uma abertura no topo da construção permitindo ventilação e
iluminação natural, em geral de plástico transparente.
DUPLEX
Apartamentos de dois pisos superpostos.
EDÍCULA
São construções executadas foras do corpo principal, tais como: abrigo, dormitório de empregada, lavanderia, banheiro
serviço.
ELEMENTO VAZADO
É qualquer material ou recurso em vidro, concreto, cerâmica, ou madeira, que possibilita a passagem de ar
constantemente.
EMBASAMENTO
Parte inferior de um edifício destinada a sua sustentação.
EMBOÇO
É o revestimento da parede, feito com massa grossa.
EMPENA
Parede externa de um edifício.
ESTUQUE
Argamassa muito fina usada para acabamento de paredes e de forros. Sistema para construção de forros ou paredes
usando traçados de madeiras como apoio.
_________________________________________________
53 ______________________________________________
DESENHO DE PROJETOS
ESTRUTURA
É qualquer peça que compõe o esqueleto de uma edificação para dar sustentação a paredes, forros, etc.
FORRO FALSO
Forro que se coloca após a construção da laje; independente dela.
FUNDAÇÃO
Conjunto de obras sobre as quais se apóia uma construção. Base. Alicerce.
GALPÃO
Construção aberta e coberta
GRADE
Elemento vazado que forma a esquadria. Marco.
IMPLANTAÇÃO
É o ato de demarcar no terreno local exato onde serão erguidas as paredes e estruturas da construção.
JIRAU
Pequeno piso colocado a meia altura.
JUNTA
Espaço entre elementos.
LANTERNIM
Pequena torre destinada a iluminação e ventilação.
LEVANTAR
Medir ou desenhar terreno em construção.
LOGRADOURO PÚBLICO
É toda parte da superfície da cidade destinada ao trânsito público.
LOTE
É a porção de terreno situada ao lado de um logradouro público, descrita e assegurada pelo título de propriedade.
MARQUISE
Cobertura em balanço
MATA-JUNTA
Elemento que cobre o encontro de 2 peças.
MEZANINO
É aquele pavimento que não chega a formar um andar, mas apenas um piso intermediário entre outros dois.
MONTA-CARGA
Aparelho para transporte vertical de pequenos objetos.
NERVURA
Viga saliente ou não de uma laje. Quando oculta chama - se também viga chata.
NIVELAMENTO
É o trabalho de aterro, cortes e acertos que se faz no terreno antes da construção.
ÓCULO
Abertura circular feita numa parede para entrada de luz.
OITÃO
É a parede que acompanha a inclinação do telhado.
OSSO
Sem revestimento. Medida no osso: antes de feito o revestimento.
PAISAGISMO
São todos aqueles estudos que envolvem a preparação e a composição da paisagem que completam o projeto de
arquitetura.
PANO
Extensão da parede.
PARTIDO
Disposição do edifício. Exemplo: partido horizontal.
_________________________________________________
54 ______________________________________________
DESENHO DE PROJETOS
PAVIMENTO
Revestimento do piso, chão, soalho, andar de uma casa.
PERGULADO
É toda a proteção vazada de madeira, concreto armado ou outra, em barras paralelas em balanço ou apoiadas.
PEITORIL
Elemento de meia altura que protege os vãos, muretas, parapeito.
PILAR
Elemento de sustentação vertical.
PILOTIS
Elemento de sustentação de um pavimento térreo. Nome que se dá ao pavimento térreo quando aberto.
PROGRAMA
É a reunião de todas as necessidades sociais e funcionais que servirão de base para efetuar o projeto.
PROJETO
São todos os planos de uma construção, em detalhes. Trata-se das plantas dos pavimentos, coberturas, cortes,
detalhamento hidráulico, elétrico, etc.
REBOCO
Revestimento final de argamassa.
RECUO
É a incorporação ao logradouro público de uma área de terreno pertencente a propriedade particular e adjacente ao
mesmo logradouro, para o fim de executar um projeto de alinhamento ou modificação de alinhamento aprovado pela
prefeitura.
RODAPÉ
Revestimento colocado na intersecção do piso e parede, com finalidade de proteger as paredes contra choques, água
de lavagem ou varredura.
SACADAS
São construções que se executam diante das fachadas com o fim de oferecer uma visão mais ampla e servir de
recreação aos moradores dos prédios.
SANCA
Moldura na parte superior da parede, separando-a do teto.
SOTÃO
Espaço acanhado entre duas tesouras de telhado e em geral usado como depósito.
SOBRELOJA
É o pavimento de pé direito reduzido, não inferior porém a 2,70m e situado imediatamente acima do pavimento térreo.
SUBTERRÂNEO
É o espaço vazio, com ou sem divisões, situados abaixo do primeiro pavimento de um edifício e de modo que o
respectivo piso esteja em relação ao terreno circundante a uma distância maior que a metade do pé direito.
TERRAÇO
Cobertura horizontal como apêndice de um edifício. Área descoberta anexa a uma construção.
VARANDA
Construção protegida contra o prolongamento da cobertura.
VÃO
Abertura. Distância entre os apoios.
VERGA
Viga que fecha a parte superior de uma abertura.
VESTÍBULO
Entrada de um edifício.
ZENITAL
No alto, no zênite. Iluminação zenital: feita através de abertura no teto.
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55 ______________________________________________