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Cada vez mais livres, através do século XIX e sobretudo do XX, os escritores sentiram a
necessidade de buscar individualmente suas razões de escrever, e as razões de fazê-lo de
determinada maneira. (p.11) – Nesse sentido a obra poética de Manoel de Barros,
incorpora tbm a sua obra crítica.Apesar de Leyla destacar escritores que tiveram uma
obra crítica formulada, tal como Pound, Eliot, Borges, destacamos Manoel de Barros
como um escritor crítico, por este estabelecer critérios pra sua criação, seja na própria
composição poética, seja em suas entrevistas, que na grande maioria só era concedida
pelo autor de forma escrita, desse modo, destaca-se uma preocupação em discutir o
fazer poético.OBS: Não colocar Manoel no mesmo patamar que Leyla coloca os demais
escritores q possuem uma longa obra destina apenas a crítica.
Ler é dar sentido, sincronizar, vivificar, escolher e apontar valores. A leitura ativa é
construtiva porque ela pretende orientar os rumos do futuro; e é destrutiva, porque
ultrapassa e invalida as regras de medidas vigentes. Viva e por isso arriscada, a “história
literária” dos escritores críticos é fruto de um julgamento com vistas em uma ação.
(p.60)
A crítica praticada pelos escritores é necessariamente parcial, pois ela esta a serviço da
prática de cada um. (p.143)