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Comutação de Pacotes
FEUP/DEEC
Redes de Banda Larga
MIEEC – 2008/09
José Ruela
Garantias de QoS
• Absolutas vs. Relativas
– Absolutas – as garantias dadas a um classe são expressas de uma maneira que é
independente das garantias oferecidas a outras classes
– Relativas – as garantias dadas a um classe são expressas em termos relativos,
por exemplo: uma classe recebe melhor serviço que outra(s) classe(s) do ponto
de vista de um ou mais parâmetros de QoS
J. Soldatos et al., On the Building Blocks of Quality of Service in Heterogeneous IP Networks, IEEE
Communications Surveys and Tutorials, First Quarter 2005, pp. 70-89
Hui-Lan Lu et al., An Architectural Framework for Support of Quality of Service in Packet Networks,
IEEE Communications Magazine, June 2003, pp. 98-105
QoS – arquitectura funcional (exemplo)
Tequila functional architecture
P. Trimintzios et al., A management and control architecture for providing IP differentiated services in
MPLS-based networks, IEEE Communications Magazine, May 2001, pp. 80-88
Subscrição de um serviço
• A subscrição de um serviço requer um processo de negociação de um
SLA, que inclui um acordo relativo às políticas de QoS a observar
– O cliente descreve os requisitos de QoS por meio dum descritor de
tráfego e valores alvo de parâmetros de QoS
– O fornecedor pode aceitar ou rejeitar as condições ou propor garantias de
QoS alternativas para o descritor de tráfego indicado pelo cliente
• Uma fonte de tráfego deve conformar o tráfego de acordo com o contrato (shaping)
– Os valores acordados são usados como entradas para um regulador (shaper) na fonte, de
modo que o tráfego enviado para a rede esteja em conformidade com o contrato (traffic
shaping), aumentando a probabilidade que a rede trate o tráfego de acordo com o esperado
Peak rate
• Informalmente, o débito de pico (peak rate) é o débito instantâneo
máximo de uma conexão (ou fluxo)
• Em redes com pacotes de tamanho constante o peak rate é definido
como o inverso do intervalo mínimo entre pacotes consecutivos (e.g.,
peak cell rate em ATM)
• Em redes com pacotes de tamanho variável, o peak rate deve ser
especificado relativamente a uma janela temporal, sendo o maior valor
médio medido em todos os intervalos com a duração especificada
– A escolha da janela temporal deve ser tal que confira significado prático
ao débito de pico e permita distingui-lo do débito médio
• O peak rate é muito sensível a pequenos desvios dos padrões de tráfego
(quer na própria fonte quer devido ao processo de multiplexagem
temporal assíncrona ao longo da cadeia de comunicação)
– Este aspecto é especialmente evidente em redes ATM, o que justifica que
à sua definição seja associada uma tolerância temporal
Average rate
• A definição do débito médio (average rate) de uma fonte requer que seja
especificado o intervalo de tempo durante qual a média é calculada
– Para um dado intervalo definido, o débito médio é igual ao número de bits
gerados pela fonte dividido pela duração do intervalo
• Um mecanismo de controlo do débito médio requer dois parâmetros – uma
janela temporal e o número de bits que é possível transmitir nessa janela
– Dois mecanismos típicos são jumping window e moving / sliding window
• Em jumping window a média é calculada em janelas temporais consecutivas
(não sobrepostas) e o processo é reiniciado em cada intervalo (janela)
– O débito médio é muito sensível à escolha do instante de início do processo de
medida (e.g., de acordo com a definição seria possível um burst que ocorresse no
final de uma janela e no início da seguinte, ainda que o mesmo burst não fosse
permitido se ocorresse integralmente numa mesma janela com idêntica duração)
• Em sliding window a média é obtida (continuamente) em todos os intervalos
de tempo com a duração da janela definida, e portanto o controlo é apertado e
independente de qualquer instante inicial (por exemplo, em Frame Relay o
Committed Information Rate é definido desta maneira)
(bits) r*t+b
r*t
MBS
p*t
(bits)
CBS
AR
2
CIR
T t
E. Mykoniati et al., Admission Control for Providing QoS in DiffServ IP Networks: The Tequila Approach,
IEEE Communications Surveys and Tutorials, January 2003, pp. 38-44