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1.Introdução

No cumprimento de mais uma tarefa da vida académica, sobretudo na cadeira de lógica, coube a
nós elaborar o presente trabalho, o qual gravita em torno do tema Silogismos.

Neste trabalho, o grupo, irá fazer uma abordagem em prol dos itens abaixo:

 Regras do Silogismo;

 Figuras e modos do Silogismo;

 Classificação dos Silogismos


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1.1.OBJECTIVOS

1.1.1.OBJECTIVO GERAL
 Descrever os silogismos

1.1.2. OBJECTIVOS ESPECIFICOS


 Descrever as regras dos silogismos
 Descrever os tipos de silogismos
 Falar de modos e classificação de silogismos
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1.2.METODOLOGIA

Foi feita uma colecta de dados através de fonte de documentação indirecta” abrangendo a
pesquisa bibliográfica

Como técnica de documentação indirecta a revisão bibliográfica que é um método de pesquisa


desenvolvido a partir de materiais já elaborados e construído principalmente nos livros de
leituras correntes, livros de referencia, informativa, relatórios e artigos científicos.

1.3.Revisão da literatura
Baseou-se na análise da literatura, em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa
escrita e até electronicamente disponibilizada na Internet.
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2.O silogismo
Silogismo é um processo lógico, em que, de um antecedente que relaciona dois termos com um
terceiro, se deduz uma conclusão que une ou separa os dois primeiros termos. È uma inferência
imediata, isto é, um raciocínio constituído a partir de duas proposições chamadas premissas.

Ex: Todo o homem é mortal/Sócrates é homem/ Sócrates é mortal

Estrutura ou Constituição do Silogismo

Todo o silogismo Perfeito é constituído por três termos:

Premissa maior; Premissa menor; e Conclusão.

As duas primeiras proposições recebem o nome de premissas e a terceira é chamada por


conclusão. As premissas são as proposições em que existe o nexo lógico onde se tira a conclusão.

Existem dois critérios de distinção dos termos do silogismo a saber: o de extensão e o de posição.

Critério da Extensão – os três termos do silogismo tem extensões diferentes e a própria


extensão é tomada ora na sua totalidade.

Premissa Maior é aquela em que o termo tem maior extensão;

Premissa Menor é aquela em que o termo tem menor extensão;

O Termo Médio não se da o nome de premissa, mas está presente nas duas proposições e
estabelece o nexo lógico, uma relação ou ponte entre outras duas premissas. A sua extensão é
intermédia entre os dois critérios.

Critério de Posição – O Termo Maior (T) está sempre na premissa maior e na conclusão; é
sempre o predicado quer na premissa maior, quer na conclusão. Termo Menor (t) está sempre na
premissa menor, é sujeito da conclusão. Termo Médio está sempre nas duas premissas, mas
nunca entra na conclusão, contém numa das premissas e está contido outro, por isso, faz uma
ligação entre os dois.
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2.1.Regras do silogismo
As regras de um silogismo constituem a base fundamental para validade de um silogismo. O
silogismo é válido na medida em que não lesa nenhuma das regras.

1ªregra: o silogismo tem três termos e só três termos.


O silogismo não pode ter nem mais nem menos que três termos. Esta regra permite excluir os
silogismos que tem mais três termos e os que usam o mesmo em diferentes sentidos.

Ex: Tudo que é raro é válido/Um cavalo barato é raro/Logo, um cavalo barato é valioso.

Este silogismo é falso por que o termo raro foi tomado num duplo sentido: em sentido absoluto e
no sentido circunstancial.

2ª Regra: nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão que nas premissas.Nenhum
termo particular nas premissas pode ser universal na conclusão.

Ex: Todos os elefantes são ruminantes/ Todos os elefantes são herbívoros/ Logo, todos os
herbívoros são ruminantes.

Este silogismo é inválido porque na premissa o termo herbívoro é tomado apenas em parte da sua
extensão, mas na conclusão é tomado em toda a sua extensão. O que é verdadeiro na parte não é
necessariamente verdadeiro no tudo, pelo contrario o que se diz no tudo pode sempre predicar-se
da parte.

3ª Regra: A conclusão não deve conter o termo médio


A função do termo médio é estabelecer, nas premissas, a relação entre o termo maior (T) e termo
menor (t) e termina. A conclusão exprime a relação estabelecida nas premissas por seu
intermédio.

Ex: Sartre era filósofo/Sartre era pequeno/ Logo, Sartre era pequeno filósofo

4ª Regra: o termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez universalmente.
Se o termo médio fosse tomado em parte da sua extensão em ambas as premissas nada nos
garantiriam quer as suas partes consideradas fossem as mesmas.

Ex: Os gatos são mamíferos/Os porcos são mamíferos/Logo, os porcos são gatos
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5ªregra: De duas premissas negativas nada se pode concluir.


Neste caso vê-se que os dois termos relacionados pelos termos médio não tem qualquer relação
de conveniência. Dois conceitos diferentes podem ou não convir entre si.

Ex: Nenhuma pedra é planta/Nenhum homem é pedra/Logo, Nenhum homem é planta

6ªregra:De duas premissas afirmativas não se pode tirar uma conclusão negativa
O silogismo que extrai uma conclusão negativa nas premissas afirmativas contém
necessariamente uma contradição, pois nega na conclusão uma relação afirmada nas premissas.

Ex: As aves voam/ Os pombos são aves/ Logo os pombos não voam.

7ª Regra: A conclusão segue sempre a parte mais fraca.


Considera-se a preposição particular mais fraca em relação a preposição universal e a preposição
negativa mais fraca que a afirmativa. Na prática esta regra quer dizer: se uma das premissas é
particular e negativa a conclusão deve seguir necessariamente a premissa particular negativa.

Ex: Todos os lagartos são répteis/ Alguns animais são lagartos/ Logo alguns animais são répteis.

8ª Regra: De duas premissas particulares nada se pode concluir.


Se de duas premissas particulares forem negativas nada se pode concluir como defende a 5ª
regra. Se duas premissas particulares forem afirmativas também nada se conclui porque o termo
médio não será tomado em toda a sua extensão o que afirma a 4ª regra. E finalmente de uma
premissa particular afirmativa e outra particular negativa nada se pode concluir.

Ex: Nem todos os homens são interessantes/ Nem todos os homens são simpáticos/ logo, nada se
pode concluir.

Figuras e Modos de silogismo

2.2. Figuras de silogismo


A figura de silogismo resulta do lugar que ocupa o termo médio nas premissas. De facto, o termo
médio pode ser sujeito nas duas premissas, ou predicado nas ambas as premissas, ou sujeito na
premissa maior e predicado na premissa menor.

Primeiro figura o termo é sujeito na premissa maior e predicado na premissa menor.


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Ex: Todo homem (M) é inteligente (T) / Pedro (t) é homem (M) /Logo, Pedro (t) é inteligente

Segunda figura o termo médio é predicado nas ambas premissas.

Ex: Todo o círculo (T) é redondo (M / Nenhum triangulo (t) é redondo (M) / Nenhum triangulo
(t) é circulo (T).

Terceira figura, o termo médio é sujeita em ambas premissas.

Ex: Toda caridade (M) é amável (T) /A caridade (M) é Virtude (t) /A virtude (t) é amável (T)

Quarta Figura, O termo médio é predicado na premissa maior e sujeito na premissa menor.

Ex: Nenhum criminoso (T) é amigo (M) /O amigo (M) é amável (t) /Nenhum amável (t) é
criminoso (T).

Modos de silogismo
O modo de silogismo depende da qualidade e quantidade das proposições que constituem as
premissas. Cada silogismo pode ser do tipo A, I, E e O então 64 modos em cada figura. Este
número è resultante dos arranjos possíveis entre quatro tipos de proposições agrupados de três a
três.

Os silogismos podem ser: Categóricos e Hipotéticos;

Os silogismos categóricos poder ser:

 Silogismos regulares são aqueles que têm três proposições e três termos.

 Silogismos Irregulares são aqueles que têm mais ou menos de três proposições. Estes
podem ser:

 Entimema- silogismo incompleto em que falta pelo menos uma premissa.

Ex: Os ditadores são homem sem piedade, pois os homens ambiciosos não têm piedade.

 Epiqueremas- silogismo em que uma ou duas premissas são acompanhadas pelas suas
provas. As premissas donde parte o raciocínio são duvidosas e susceptíveis de
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contestação por isso é necessário acompanhar as tais premissas as suas respectivas


provas.

Ex: È legitima matar um agressor injusto/ Ora, Carlos agrediu injustamente Pedro/ logo Pedro
podia matar Carlos.

 Polissilogismo- é o argumento constituído por dois ou mais silogismos dispostos de


modo que a conclusão do primeiro seja a premissa do segundo assim por diante.

Ex: Tudo o que robustece a saúde é útil/O Desporto robustece a saúde/Significa que o desporto é
útil.

 Sorite – é um polissilogismo abreviado em que a ligação dos extremos se obtém através


de vários termos médios. Este poder ser:

1. Regressivo ou aristotélico, quando predicado da primeira premissa torna-se sujeito da


segunda, e assim sucessivamente até a conclusão que une o sujeito da primeira e o
predicado da última.

2. Sorite Progressivo – o sujeito da primeira premissa torna-se predicado da segunda e


assim sucessivamente até a conclusão que une o sujeito e a penúltima com o predicado da
primeira.

 Silogismo Hipotético – são aqueles em que a premissa maior não afirma nem nega de
modo absoluto, mas a titulo condicional. O silogismo hipotético tem três termos e três
proposições, só que a sua especificidade é de a premissa maior ser uma proposição
hipotética e a premissa menor afirma o antecedente resultado de uma conclusão
afirmativa ou afirma o consequente, ou então nega a consequente implicando
necessariamente negar o consequente.

O silogismo hipotético apresenta-se de duas formas válidas:

 Modus Ponens (afirmação de antecedente) - Se a premissa menor afirma o


antecedente, a conclusão também afirmará o consequente: afirmar a condição é afirmar o
condicionado. Esta denomina-se de silogismo condicional positivo.
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Ex: Se a Telma estudar vai passar de classe/ Telma estuda/ Logo, Telma vai passar de classe.

Regras de Modus Ponens


1. Sempre que antecedente é afirmado na premissa menor, a conclusão tem de afirmar o
consequente (afirmar a condição é afirmar o condicionado);

2. A afirmação do consequente o silogismo é inválida e tem uma conclusão inválida


(afirmar o condicionado não implica afirmar a condição).

 Modus tollens (negação do consequente) - Se a premissa menor nega o consequente, a


conclusão terá que negar o antecedente, negar o condicionado é negar a condição. Esta
forma denomina-se de silogismo condicional negativo.

Ex: Se aquecermos o ferro, então ele dilata-se/ O ferro não dilatou/ Logo, o ferro não foi
aquecido.

2.3.Regras de Modus Tollens


1. Sempre que o consequente é negado na premissa menor, a conclusão tem de negar o
antecedente (negar o condicionado é negar a condição).

2. A negação do antecedente o silogismo não é válida ou obtém-se a conclusão inválida


(negar a condição não implica negar o condicionado).

 Silogismos Disjuntivo – são aqueles em que a premissa maior se apresenta sob forma de
alternativa: Este silogismo tem na premissa maior pelo menos uma vez a conjunção ou,
qualquer sinónimo seu. Existem duas formas do silogismo disjuntivo:

 Modo Ponendo – Tollens

Se a premissa menor afirma um dos pólos da alternativa ou um dos membros da disjunção a


conclusão negará, regra geral outro pólo da alternativa.

Ex: Ou é dia ou é noite/ Ora é dia/ Logo, não é noite.

 Modo Tollendo – Ponens


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Se a premissa menor nega um dos pólos da alternativa ou um dos membros da disjunção a


conclusão afirmará, regra geral, o outro pólo da alternativa.

Ex: Varela ou é português ou é americano/ Varela não é português/ Logo, Varela é americano.

2.3.Regras do silogismo disjuntivo


1. Sempre na premissa menor se nega um dos pólos da alternativa exposta na premissa
inicial (disjuntiva), a conclusão afirmará necessariamente o outro.

2. Quando na premissa menor se afirma um dos pólos da alternativa só é legítimo concluir


negando o outro pólo se a disjunção exposta na premissa inicial for completa, isto é; se os
termos em alternativa forem incompatíveis, completamente opostos.

 Dilema – é um argumento de dois gumes, é o raciocínio em que a premissa maior é


hipotética ou disjuntiva e em que qualquer das hipóteses escolhida é embaraçosa para
quem escolhe.

 Este tipo de argumento é usado na discussão, coloca-se o adversário numa situação em


que é obrigado a optar por umas das duas hipóteses. Seja qual for a escolhida a saída é
sempre má.

Ex: Ou tu estavas em teu posto/ Ou tu não estavas/ Se tu estavas, faltaste o teu dever/ Se tu não
estavas fugiste covardemente/ nos dois casos, mereces ser castigado.

2.4.Regras de Dilema
1. A disjunção deve ser completa. (se assim não for o adversário tem sempre saída);

2. A repetição de cada uma das hipóteses deve ser feita validamente para que o opositor não
possa negar as consequências;

3. A conclusão comum deve ser a única que pode ser deduzida, caso contrário, o dilema
pode ser contestável.

Falácias e Paradoxos

Falácia é um erro de raciocínio, um argumento enganoso, é um argumento logicamente


inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar com eficiência o que
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se alega. Argumentos que se destinam à persuasãopodem parecer convincentes para grande parte
do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

2.5.Tipos de Falácias
 Falácias semânticas – são as falácias que têm a sua origem no vocabulário e procedem e
dão origem a uma confusão de conceitos. São as chamadas por falácias verbais ou
sofismas gramaticais. Os casos mais frequentes são:

1. Ambiguidade: Homem rico e rico homem,

2. Anfibiologia: Quem de vinte e cinco tira quantos tem?

 Falácias por Indução – consistem em tirar a partir dos argumentos ou raciocínio


infundados ou mal construídos.

Ex: Os zambezianos comem ratos, logo não gosto das pessoas da Zambézia.

 Falácias Formais – ocorrem no mau uso de uma regra de inferências válidas ou quando
deduzimos uma regra que não é demonstrada.

Ex: Todos os homens são mortais e inferimos que todos os mortais são homens:

 Falácias de Oposição – consiste na transgressão das leis da oposição, a mais frequente é


a conclusão da falsidade duma proposição a partir da verdade do seu contrário.

Ex: Todo estudante de lógica é aplicado. Logo, nenhum estudante é aplicado.

 Sofisma do silogismo – é resultante da falta de respeito das regras do silogismo ou se


utiliza um esquema formal não válida.

Ex: Se Sara herdou uma fortuna é rica/ Sara é rica/ Logo Sara herdou uma fortuna

 Falácias de premissas falsas

1. Falsas Dicotomias – quando há uma terceira opção.

Ex: Ou és por mim ou contra mim. Não estás para mim, Logo és contra mim.

1. Utilização de conceitos Erróneos


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Ex: Não posso fazer tudo o que quero. Logo não sou livre.

 Falácias por acidente - consistem em transformar num predicado essencial, o que não é,
não passa, de um acidente.

Ex: Comerás num dia o que comprares nas vésperas/ Ontem compraste a carne crua/ Logo
comerás a carne crua.
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3. Conclusão
Feito o trabalho subordinado ao tema já explícito na introdução, concluímos que
os silogismos formam um complexo campo da área da lógica, sendo também mais complexo o
seu estudo, daí a necessidade de um produtor, leitor especializado para neles penetrar e tirar
maior proveito do sentimento real do trabalho feito. Finalmente, fazer referência ao facto de ter
se realizado o trabalho num clima de envolvimento do espírito investigativo, na tentativa de
problematizar as diferentes concepções de vários autores no que concerne ao tema ora em
abordagem neste trabalho.

O silogismo é um processo lógico, em que, de um antecedente que relaciona dois termos com
um terceiro, se deduz uma conclusão que une ou separa os dois primeiros termos. È uma
inferência imediata, isto é, um raciocínio constituído a partir de duas proposições chamadas
premissas.
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3. Bibliografia
Dicionário escolar de filosofia - falácia ad hominem. Logical Fallacies and the Art of Debate

Introdução a lógica, Argumentum ad Misericordiam.

Filosofia 12º ano de escolaridade, Lisboa, Gradiva 1989, pp. 33

Filosofia, A chave do saber 11º ano de escolaridade, Lisboa 10


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Índice

1.Introdução .............................................................................................................................................. 1
1.1.OBJECTIVOS..................................................................................................................................... 2
1.1.1.OBJECTIVO GERAL ..................................................................................................................... 2
1.1.2. OBJECTIVOS ESPECIFICOS ....................................................................................................... 2
1.2.METODOLOGIA ............................................................................................................................... 3
1.3.Revisão da literatura ........................................................................................................................... 3
2.O silogismo ............................................................................................................................................ 4
2.1.Regras do silogismo ............................................................................................................................ 5
2.2. Figuras de silogismo .......................................................................................................................... 6
Modos de silogismo .................................................................................................................................. 7
Regras de Modus Ponens .......................................................................................................................... 9
2.3.Regras de Modus Tollens.................................................................................................................... 9
2.3.Regras do silogismo disjuntivo ......................................................................................................... 10
2.4.Regras de Dilema .............................................................................................................................. 10
2.5.Tipos de Falácias............................................................................................................................... 11
3. Conclusão............................................................................................................................................ 13
3. Bibliografia ..................................................................................................................................... 14

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