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FMRP-USP

TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL


SETEMBRO/2016

Nome do Aluno Número

INSTRUÇÕES
• Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.
• Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.
• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.
• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.

VOCÊ DEVE:
• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo.
• Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.
• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece
abaixo dessa letra.

ATENÇÃO

• Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.


• Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
• Responda a todas as questões.
• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.
• Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.

"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".

edudata
1. Mulher, 45 anos, foi diagnosticada com câncer de mama. A 4. Um adulto jovem já em tratamento na Unidade Básica de
análise histopatológica do tumor classificou-o como pouco Saúde apresenta queixa de forte fraqueza muscular, depois de
diferenciado (GH3) e acusou a presença de comedonecrose. uma anamnese detalhada o médico solicita dosagem plasmática
Testes imunohistoquímicos mostraram alto percentual de células de 1,25(OH)2 vitamina D. Na consulta de retorno constata nível
com expressão de Ki-67 (uma proteína nuclear não expressa bastante reduzido de vitamina D. Qual das situações abaixo
apenas em células em G0) e altos níveis de expressão de bcl-2 poderia estar associada a esse resultado?
(uma proteína com função anti-apoptótica). As áreas de necrose
observadas no tumor podem ser interpretadas como: (A) Hipofosfatemia
(B) Hipocalcemia
(A) Morte de células tumorais provocada por privação de (C) Hiperparatireoidismo
nutrientes, favorecida pelo crescimento acelerado (D) Insuficiência renal crônica
apresentado por esse tumor, evidenciado pelo elevado
índice Ki-67.
(B) Morte de células tumorais por apoptose sendo que o 5. Mulher, 32 anos, com histórico de diabetes insulino-
crescimento lento do tumor garante a ocorrência de dependente, apresentando quadro de febre, vômitos e diarréia há
apoptose apesar da elevada expressão de bcl-2. 3 dias e piora do controle glicêmico. Deu entrada na unidade de
(C) Morte de células indiferenciadas que permanecem em G0, emergência sonolenta, com frequência cardíaca = 130 bpm,
crescimento lento e a elevada taxa de bcl-2 sugere baixo frequência respiratória = 30mpm e pressão
índice apoptótico. arterial = 100x60 mmHg. Glicemia capilar= 375 mg/dL. O exame
de gasometria arterial e dosagens séricas mostrava os seguintes
(D) Restos da fagocitose de células tumorais devido ao elevado
parâmetros:
índice proliferativo pelo alto percentual de células com
expressão de Ki67
pH= 7,13 (V.R.=7,35 - 7,45)
pO2= 99,5 mmHg (V.R.=83 - 108 mmHg)
2. O metotrexato (MTX) e a vincristina são drogas
antineoplásicas que afetam fases específicas do ciclo celular. O pCO2= 30.5 mmHg (V.R.=32 - 45 mmHg)
metotrexato inibe a síntese de nucleotídeos e a vincristina inibe a HCO3= 10 mmol/L (V.R.=18 - 23 mmol/L)
polimerização dos microtúbulos. Devido a esses mecanismos de BE (Base Excess) = -17,8mmol/L (V.R.= - 2 a 3 mmol/L)
ação, o efeito antineoplásico do metotrexato e o da vincristina se Cloreto =105 mmol/L (V.R.=98 - 106 mmol/L)
devem, respectivamente: Sódio = 136 mmol/L (V.R.=136 - 146 mmol/L)
Potássio = 4,4 mmol/L (V.R.=3,5 - 5,0 mmol/L)
(A) À promoção de apoptose e à deficiência na atuação dos Hiato aniônico= 25,4 mmol/L (V.R.=8 - 16mmol/L)
microtúbulos cinetocóricos.
Glicose= 428mg/dL (V.R.=70 - 99 mg/dL)
(B) À interrupção da fase G2 do ciclo celular e à deficiência na
Lactato= 1,4 mmol/L (V.R.= 0,5-1,6 mmol/L)
formação do fuso mitótico.
(C) Ao bloqueio da fase S e à interrupção da fase M do ciclo
celular. O diagnóstico do distúrbio do equilíbrio ácido-base é:
(D) À interrupção da replicação do DNA e à promoção da
citocinese. (A) Distúrbio misto: acidose metabólica pela perda de
bicarbonato nas fezes diarréicas com acidose respiratória
pela taquipneia.
3. Paciente feminina, 14 anos, acompanhada pela mãe, vem ao (B) Acidose metabólica pela perda de bicarbonato nas fezes
médico com queixa de amenorreia primária, atraso do diarréicas, com tentativa de compensação respiratória.
aparecimento das características sexuais secundárias e baixa
estatura. Ao exame físico confirma-se a baixa estatura e a (C) Acidose metabólica por excesso de cetoácidos, com
ausência de caracteres sexuais secundários, além de pescoço tentativa de compensação respiratória.
curto e presença de pregas de pele em ambas as regiões laterais (D) Distúrbio misto: acidose metabólica por excesso de ânions e
do pescoço. A situação clínica é compatível com: alcalose metabólica pelos vômitos.

(A) Falta de disjunção em cromossomo sexual durante a 6. Homem, 19 anos, com colite ulcerativa, refratário ao
meiose em um dos gametas resultando em um cariótipo 45, tratamento com esteroides, foi submetido a tratamento com dose
X, síndrome de Turner padrão de azatiopurina. Após algumas semanas, desenvolveu
(B) Falta de disjunção em cromossomos autossomos durante a leucopenia grave. Considerando a resposta individual do paciente
meiose em um dos gametas resultando em cariótipo 47, XX, e sabendo-se que a azatiopurina é metabolizada pela enzima
+21, síndrome de Down polimórfica tiopurina S-metiltransferase (TPMT).
(C) Mutação no gene FMR1 resultando em síndrome do X frágil A causa para a baixa tolerância hematológica e o procedimento a
(D) Falta de disjunção em cromossomo sexual durante a ser adotado para fins de ajuste da dosagem ao genótipo do
meiose em um dos gametas resultando em um cariótipo 45, paciente seriam, respectivamente:
XXX, síndrome do triplo X
(A) acúmulo de nucleotídeos tóxicos e aumento da dose
(B) acúmulo de nucleotídeos tóxicos e redução da dose
(C) bloqueio da biossíntese de nucleotídeos e aumento da dose
(D) aumento da excreção de nucleotídeos e redução da dose

2 Teste de Progresso – setembro/2016


7. Gestante, 22 anos, deu à luz criança com deficiência 11. Homem, 23 anos de idade, foi internado depois de sofrer
neuropsicomotora grave, microcefalia e outras malformações. lesões múltiplas em um acidente de automóvel. As radiografias
Numa entrevista mais detalhada a mãe relatou histórico de teste não indicaram nenhuma fratura. No momento da admissão, seu
do pezinho positivo, com pesquisa confirmada de mutações no abdome apresentou alguns hematomas, mas nenhuma distensão
gene PAH (codificador da fenilalanina hidroxilase). Não há relatos ou sensibilidade. Após 8 horas de observação, a enfermeira
de casos semelhantes na família do pai. Concluiu-se que a mãe chamou o médico, porque a sua produção urinária estava
representa um caso de tratamento bem-sucedido de fenilcetonúria diminuindo de forma constante. Sua pressão arterial mantinha-se
clássica; porém, o teste do pezinho da criança revelou níveis normal, mas em valor menor do que o registrado quando deu
plasmáticos de fenilalanina e razão entre fenilalanina e tirosina entrada no hospital. Sua frequência cardíaca aumentou
normais. ligeiramente. Seu abdome apresentava distensão progressiva. A
O possível diagnóstico e o genótipo da criança são: administração de 500 ml de solução salina 0,9% provocou leve
aumento no volume urinário. Foi feito o diagnóstico de
hipovolemia, provavelmente em decorrência de hemorragia intra-
(A) fenilcetonúria materna e homozigoto para a mutação
abdominal. Qual é ação direta das células justaglomerulares
(B) fenilcetonúria variante e homozigoto para a mutação. nessa situação?
(C) fenilcetonúria variante e heterozigoto para a mutação.
(D) fenilcetonúria materna e heterozigoto para a mutação. (A) Liberação de renina.
(B) Bloqueio da liberação do hormônio antidiurético.
8. Mulher, 40 anos, grávida do 1º filho, vai à Unidade Básica de (C) Liberação de aldosterona.
Saúde para consulta de pré-natal, trazendo consigo o resultado (D) Aumento da reabsorção da creatinina
do exame de ultrassom realizado na 12ª semana. No laudo do
exame constata-se, dentre outros parâmetros, espessura
aumentada da translucência nucal, classificada como fora dos 12. Mulher, 35 anos, é internada na ginecologia por atraso
padrões normais. Este resultado faz o médico suspeitar de menstrual, grande aumento de volume uterino e aumento
Síndrome de Down, cuja incidência: importante da gonadotrofina coriônica humana (hCG). O exame
de ultrassonografia não demonstrou elementos fetais no útero.
Realizada a curetagem uterina e posterior análise do material da
(A) aumenta com a idade materna devido à não-disjunção curetagem, os achados anatomopatológicos principais e o
meiótica do cromossomo 21. diagnóstico provável são:
(B) não tem relação com a idade materna, pois decorre de erros
na divisão mitótica do zigoto.
(A) atrofia de vilosidades coriônicas compatível com
(C) aumenta com a idade materna devido à não-disjunção abortamento hidrópico
meiótica do cromossomo 18.
(B) atrofia do trofoblasto e ausência de tecidos embrionários
(D) não tem relação com a idade materna, pois decorre de erros compatível com mola hidatiforme incompleta
no processo de fertilização.
(C) proliferação excessiva do mesoderma extraembrionário e
presença de tecidos compatível com coriocarcinoma
9. Mulher, 25 anos, portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica (D) proliferação excessiva do trofoblasto e ausência de tecidos
(ELA) é admitida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com embrionários compatível com mola hidatiforme completa
piora da deambulação (dificuldade em caminhar). Exame físico
geral: sem alterações aparentes. Exame neurológico com
alteração motora importante em membros inferiores e moderada 13. Mulher, 38 anos, caucasiana, tem fadiga progressiva há 4
em membros superiores. meses. Há um ano apresenta ressecamento da pele e cabelo,
Considerando que a ELA é uma doença neurodegenerativa que irregularidade menstrual e palpitações. Exame físico: frequência
atinge especificamente neurônios motores que controlam os cardíaca = 58 bpm com 6-8 extras sístoles por minuto. Tiroide
músculos esqueléticos, a localização anatômica dos corpos com volume discretamente aumentado e superfície irregular.
celulares para os referidos neurônios são nos: Exames laboratoriais: TSH = 8,34mU/l (VR: 0,8-4,5 mU/l);
T4 livre - 0,23 ng/dl (VR: 0,5-1,5 ng/dl); anticorpos anti-
micossomal e anti-tiroglobulina positivos.
(A) cornos posteriores da medula espinal. O diagnóstico clinico, etiológico e os mediadores imunológicos
(B) gânglios da cadeia simpática. envolvidos na lesão do órgão alvo são, respectivamente:
(C) gânglios da raiz posterior.
(D) cornos anteriores da medula espinal. (A) Hipotiroidismo; genético; anticorpos
(B) Hipotiroidismo; autoimunidade; anticorpos e linfócitos T
10. Homem, 59 anos de idade, obeso moderado e sedentário, (C) Hipertiroidismo; genético; linfócitos T
começou recentemente a caminhar. Procurou atendimento na (D) Hipertiroidismo; autoimune; anticorpos e linfócitos T
UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com queixa de que, após
caminhar cerca de 200 metros apresenta dor intensa em ambas
as regiões posteriores da perna. Ao sentar-se por alguns minutos,
a dor diminuiu, mas reaparece quando volta a caminhar.
Esta dor intermitente nas regiões surais é decorrente de:

(A) doença articular.


(B) doença vascular arterial.
(C) doença vascular venosa.
(D) atrofia muscular por desuso.

Teste de Progresso – setembro/2016 3


14. Adolescente, feminino, 16 anos, relata ter apresentado 16. Menino, 5 anos, morador da zona urbana de Araçatuba
quadro de erupção cutânea na face após exposição solar na compareceu à Unidade Básica de Saúde apresentando quadro de
praia. Relata sentir rigidez articular nos dedos e nos quadris ao se febre não aferida há 1 mês. Há 15 dias a mãe também observou
levantar, com melhora no decorrer do dia. Investigação em perda do apetite e emagrecimento além de episódios de diarreia.
hospital secundário demonstrou: hemograma normal; Anticorpos Exame físico: regular estado geral, sinais vitais preservados,
antinucleares 1:280 (VR: menor que 1:40); C3: 73 mg/dl (VR: 100- mucosas descoradas 2+/4+ e hepatoesplenomegalia. O
200 mg/dl); Anticorpos anti-DNA de fita dupla: moderadamente hemograma revelou hemoglobina de 9,6 g/dL, hematócrito 29%,
reagente (VR: não reagente); Hemograma normal com plaquetas leucopenia e plaquetopenia. Considerando que o paciente nunca
em torno de 224.000/µL; Provas de Coombs direto e indireto se ausentou da cidade, nunca recebeu transfusão sanguínea,
foram negativas (VR: negativo). Nova investigação laboratorial mora em casa de alvenaria e os aspectos clínicos e
após 40 dias mostrou: Anticorpos anti-DNA de fita dupla: epidemiológicos, a conduta é:
fortemente reagente (VR: não reagente); C3: 46 mg/dl (VR: 100-
200 mg/dl). Foi realizado tratamento com prednisona, (A) Coleta de material para pesquisa de H1N1 e tratamento
apresentando melhora do quadro clínico e novo exame adequado.
laboratorial demonstrou: Anticorpos anti-DNA de fita dupla:
minimamente reagente (VR: não reagente); C3: 120 mg/dl (B) Xenodiagnóstico para pesquisa de Trypanosoma cruzi (fase
(VR: 100-200 mg/dl). Concluiu-se pelo diagnóstico de Lúpus aguda da doença de Chagas).
Eritematoso Sistêmico. (C) Exame parasitológico das fezes para pesquisa de ovos de
Schistosoma mansoni.
Qual das alternativas explica as variações nos níveis séricos
observadas nas repetidas avaliações do componente C3 do (D) Realização de teste rápido para leishmaniose e pesquisa de
Complemento? leishmania em esfregaço de aspirado de medula óssea.

(A) O aumento de C3 após o tratamento resulta da elevação de 17. Homem, 68 anos, hipertenso de longa data e diabético (tipo
sua expressão hepática. 2), procura a Unidade Básica de Saúde para exames. Relata que
(B) A queda de C3 no soro da paciente resulta de sua baixa faz uso de atenolol e furosemida para a hipertensão, de
expressão hepática típica do LES. metformina para o diabetes e AAS para “afinar o sangue”. No
(C) Os imunocomplexos DNA de fita dupla e anticorpos anti- retorno, com os exames, constata-se que o mesmo apresenta
DNA ativa o Complemento e consumem o C3. grave disfunção renal, alteração de enzimas hepáticas e
colesterol total bastante aumentado. A conduta é:
(D) O C3 sempre se mantém com níveis menores na presença
de Coombs indireto negativo.
(A) Manter o atenolol com a furosemida para a hipertensão
(B) Tirar o atenolol e a furosemida e acrescentar um IECA
15. Homem, 49 anos, apresenta-se na Unidade Básica de
Saúde com queixa de febre, mal-estar, dor articular, cefaleia e (C) Associar ao atenolol e furosemida uma estatina pela
mialgia iniciado há 3 dias. Apresenta um exantema corporal alteração do colesterol
discreto e não tem conjuntivite. A região tem apresentado casos (D) Aumentar a dose da metformina
de dengue, zika e chikungunya devido a infestação por
mosquitos. Na unidade realizou um teste rápido para Dengue,
18. Homem, 70 anos, com histórico de infarto do miocárdio e
tendo como resultado: IgM Negativo, IgG positivo e NS1 negativo.
nefropatia, é portador de insuficiência cardíaca congestiva, o que
Um hemograma foi realizado mostrando pancitopenia com
limita suas atividades diárias normais. Há cerca de 10 anos, teve
plaquetas de 6500/ml.
um rim removido por causa de uma infecção. Atualmente, ele
Baseado na história e exames é correto afirmar: recebe tratamento com aspirina, carvedilol (beta-bloqueador),
enalapril (inibidor da ECA), furosemida (diurético de alça),
(A) Trata-se de dengue devido aos resultados laboratoriais e espironolactona (diurético poupador de potássio) e digoxina
pelo risco de óbito deve-se encaminhar o paciente para (cardiotônico). O paciente deu entrada no PS com arritmia
observação. cardíaca decorrente de intoxicação digitálica. Os testes de
(B) Zika pode ser afastado devido à ausência de conjuntivite e laboratório demonstraram níveis plasmáticos levemente alterados
presença de febre. de sódio e potássio, e elevados de ureia e creatinina, além de
concentração sérica de digoxina acima da faixa terapêutica, o que
(C) Trata-se com certeza de um caso de chikungunya devido às
levou à intoxicação. O paciente foi submetido ao tratamento
dores articulares e o paciente deve retornar em dois dias
padrão para regularização da função cardíaca e a digoxina foi
para observação.
suspensa até normalização dos seus níveis séricos. A digoxina
(D) Não é um caso de dengue, pois tanto NS1 quanto IgM são possui meia-vida plasmática de 36-48h, e é excretada
negativos. primariamente por via renal de forma dependente da taxa de
filtração glomerular. O que as elevações séricas de ureia e
creatinina indicam e qual a relação disso com o uso da digoxina?

(A) Aumento da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu


para a redução da excreção e aumento da meia-vida
plasmática da digoxina.
(B) Redução da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para a redução da excreção e da meia-vida plasmática da
digoxina.
(C) Redução da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para a redução da excreção e aumento da meia-vida
plasmática da digoxina.
(D) Aumento da taxa de filtração glomerular, o que contribuiu
para o aumento da excreção e redução da meia-vida
plasmática da digoxina.

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19. O preceptor que acompanhava estudantes de medicina que 21. Homem, 82 anos, 60 kg, com hipertensão arterial sistêmica
atendiam um paciente de 55 anos em um ambulatório de e diabetes melitus 2, vem ao pronto-socorro referindo dor torácica
hipertensão disse que não seria possível associar propranolol (β- há 1 dia, duração de mais ou menos 20 minutos, dispneia ao
bloqueador não seletivo) na sua prescrição por ser este um deitar, edema nas pernas e diminuição da diurese. Relata ter
paciente diabético insulino-dependente. Qual justificativa para a problema de coração e uso de furosemida 40mg (2x/dia),
restrição? carvedilol 6,25mg (2x/dia), enalapril 20mg (2x/dia). Exame físico:
estase jugular presente, edema de membros inferiores 2+/4+,
(A) Este fármaco pode acelerar a lipólise neste paciente, PA = 140 X 90 mmHg e boa perfusão. Eletrocardiograma
elevando seus níveis séricos de triglicerídeos. apresentado a seguir:
(B) Este fármaco pode dificultar a mobilização de glicose em
resposta à hipoglicemia, além de mascarar os sinais e
sintomas de uma eventual hipoglicemia.
(C) Este fármaco, além dos seus efeitos sobre o sistema
nervoso autônomo simpático, promove ativação paralela do
sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e,
consequentemente, pode agravar lesões glomerulares que
estão em curso neste paciente.
(D) Este fármaco pode elevar demasiadamente os níveis
circulantes de insulina, pós-administração, devido aos seus
efeitos vasomotores decorrentes do bloqueio de receptores
β-adrenérgicos.

20. Procurando uma evolução do estudo das doenças hoje Qual exame deve ser solicitado nesse momento e qual a primeira
incuráveis e transplante de órgãos, pesquisadores estão medicação a ser realizada?
investindo na produção de tecidos e órgãos. Dois pesquisadores
americanos conseguiram cultivar, em laboratórios, células de (A) Eletrólitos, gluconato de cálcio
embrião humano. As células cultivadas foram embrioblastos, (B) Eletrólitos, furosemida
fundamentais para o desenvolvimento do feto. Estas células dão
origem aos hepatócitos, aos neurônios, às fibras musculares, etc. (C) Troponina, furosemida
Espera-se que células cultivadas in vitro originem diferentes tipos (D) Troponina, trombolítico
celulares. Esse é o grande sonho da humanidade para tratamento
de doenças e transplantes. Baseado nos avanços biotecnológicos 22. Homem, 78 anos, aposentado, assintomático, em retorno de
e uso de embriões na pesquisa científica, responda em que consulta médica de rotina, traz resultados de hemograma:
vertente ética se tem discutido essa questão: concentração de hemoglobina (Hb) = 11,3g/dL (13-17,5g/dL),
VCM = 76fL (82-98fL), RDW = 19,5% (11,5-14,6%) e contagem
(A) Redução do sofrimento humano, qualidade de vida e de reticulócitos = 19.000/µL (25.000-100.000/µL). Série branca
aumento da expectativa de vida. sem alterações. Contagem de plaquetas = 637.000/mm³
(B) Melhoramento e transformação das espécies, mesmo (150.000-450.000/mm³). Ao exame físico descorado 1+/4+. Relata
sofrendo erosão na diversidade genética. dieta balanceada, rica em frutas e legumes, além de carne
diariamente. Nega sangramento nas fezes. Sobre o diagnóstico e
(C) Avanços tecno-científicos e descobertas de novos
conduta, é correto afirmar:
tratamentos e utilização dos embriões que estão à
disposição para as pesquisas.
(D) A vida como valor absoluto, dignidade e qualidade da vida e (A) A associação de anemia microcítica com plaquetose é
mercantilização da vida humana. fortemente sugestiva de mieloma múltiplo, que é a causa
mais provável da anemia do paciente. Biópsia de medula
óssea e mielograma devem ser realizados.
(B) Embora o paciente apresente uma anemia, não há
necessidade de investigação, pois os valores limítrofes de
Hb são compatíveis com a queda fisiológica da Hb no idoso.
Novo hemograma deve ser realizado em 3-6 meses.
(C) O diagnóstico mais provável da anemia é uma deficiência
de ferro por sangramento oculto, que também explica as
demais alterações do hemograma. Endoscopia e
colonoscopia devem ser realizadas.
(D) A associação de anemia microcítica com plaquetose é
fortemente sugestiva de trombocitemia essencial, que é a
causa mais provável da anemia do paciente. Biópsia de
medula óssea, mielograma e cariótipo devem ser
realizados.

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23. Mulher, 70 anos, está em observação no Pronto-Socorro 26. Homem, 80 anos, admitido para avaliação no Pronto-
devido à febre, tosse e dor em região posterior do hemitórax Socorro por dorsalgia intensa. Nega história de trauma ou
esquerdo há 3 dias. Na admissão estava com FC = 98 bpm, esforço. Queixa-se de dor localizada em região lombar alta, sem
º
temperatura axilar = 39 C, FR = 22 ipm e PA = 90x58 mmHg. irradiação, sem outros sintomas. Histórico de nefrolitíase, gota e
Apesar de receber tratamento específico para o diagnóstico Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave, com
principal evoluiu com redução do débito urinário (<0,5 mL/kg/h por inúmeras crises de exacerbação, com necessidade de internação
24h) e aumento proporcionado dos níveis séricos de ureia e e corticoterapia sistêmica. Exame físico: dor à palpação local e à
creatinina. O sedimento de urina revelou cilindros granulosos e mobilização da coluna, porém com amplitude de movimento
epiteliais. A osmolaridade urinária está 320 mOsm/L. A causa preservada. Radiografia de coluna (ver imagem a seguir).
provável da insuficiência renal aguda é:

(A) Lesão pré-renal, queda da filtração renal por sepse.


(B) Lesão pré-renal, queda da filtração renal por hipotensão.
(C) Lesão renal, nefrite intersticial por pielonefrite aguda.
(D) Lesão renal, necrose tubular aguda por sepse.

24. Homem, 58 anos, trabalhador rural, faz seguimento na


unidade de saúde da família por hipertensão arterial. Na última
consulta, ao examinar o paciente, o médico notou lesão na região
temporal direita, de 1,0cm, como mostra a imagem a seguir:

Diante desse quadro, assinale a alternativa correta em relação ao


diagnóstico do paciente:

(A) Osteoporose.
(B) Hérnia de disco vertebral.
(C) Osteoartrose.
(D) Osteoartrite.

O provável carcinoma e a conduta para este caso são:


27. Mulher, 32 anos, é trazida inconsciente ao serviço de
emergência médica. O acompanhante refere que a paciente
(A) Espinocelular e biópsia com punch para diagnóstico perdeu a consciência há aproximadamente uma hora. Antes disto,
etiológico. queixou-se de cefaleia muito forte de início repentino e teve
(B) Basocelular sólido e exerese com margem para exame vômito. É hipertensa, em uso irregular de medicação anti-
histopatológico. hipertensiva. Exame físico: PA = 200/140mmHg; P = 54 bpm,
(C) Sebáceo e necessidade de aprofundar a investigação de arrítmico; ao estímulo doloroso apresentou abertura ocular e
neoplasia sistêmica. movimento de retirada nos quatro membros, emitindo sons
(D) Esclerosante e estudo do linfonodo sentinela. incompreensíveis. Pupilas isocóricas, com reflexos normais à luz.
Fundo do olho: ausência de edema de papila e hemorragia sub-
hialoide. Sem rigidez de nuca. A principal hipótese diagnóstica é:
25. Mulher, 43 anos, encaminhada ao ambulatório de
endocrinologia com queixa de ganho de peso de 10 kg nos (A) Encefalopatia hipertensiva
últimos seis meses, principalmente na região abdominal. Nessa
(B) Ruptura de aneurisma intracraniano
mesma época, desenvolveu hipertensão arterial e estrias no
abdome e coxas. Exame físico: estrias de mais ou menos 2 cm de (C) Hemorragia na ponte
largura e com alguns pontos de equimoses. Altura de 1,60m, (D) Isquemia na ponte
peso 80 kg, PA = 160x100mmHg. A hipótese diagnóstica foi de
Síndrome de Cushing. O exame necessário para confirmação
deste diagnóstico é:

(A) Dosagem de cortisol plasmático basal.


(B) Dosagem basal de ACTH.
(C) Teste de supressão de ACTH.
(D) Dosagem de cortisol às 16:00h com estímulo de ACTH.

6 Teste de Progresso – setembro/2016


28. Homem, 19 anos, sem comorbidades, procura atendimento 30. Homem, 72 anos, há seis meses apresentando dispneia aos
médico com quadro de febre há três dias, dor torácica ventilatório- grandes esforços e há um mês evoluiu com febre e tremores, sem
dependente em hemitórax direito e tosse com expectoração predileção de horário. Nega antecedentes de cirurgias e uso de
purulenta. Foi realizada radiograma de tórax a seguir: drogas ilícitas. Exame físico: dentes em má conservação e sopro
diastólico. Duas hemoculturas colhidas na internação: positivas
em 36 horas, com resultado parcial para coco gram positivo.
Função renal: normal. Ecocardiograma: vegetação valvar.
Seguindo os princípios da antibioticoterapia, qual é o melhor
esquema para iniciar tratamento empírico?

(A) Penicilina Cristalina isolada por ser bactericida e controlar o


fenômeno do efeito inóculo.
(B) Oxacilina e gentamicina, betalactâmicos e tratar de forma
simultânea estreptococos e estafilococos.
(C) Penicilina Cristalina e gentamicina, drogas bactericidas e
dirigidas para estreptococos.
(D) Ampicilina, betalactâmico e tratar de forma ideal um
provável enterococo.

31. Mulher, 32 anos, em acompanhamento pré-natal na Unidade


Básica de Saúde foi encaminhada para avaliação clinica. Na 16ª
semana, queixou-se de dispneia aos moderados esforços,
sintoma não apresentado anteriormente. Nega: febre; queixas
obstétricas ou ginecológicas e uso de medicação. Questionada,
lembrou-se que aos 10 anos apresentou quadro de dor e discreta
hiperemia em um dos joelhos, recebendo medicação por um ano.
Exame físico: bom estado geral; corada; sem dispneia, mesmo
em decúbito dorsal; FC = 85bpm e PA = 110x70mmHg. Estase
Quais alterações devem ser encontradas no exame físico jugular presente e discreta; pulmões com murmúrio vesicular
respiratório em terço inferior do hemitórax direito? normal, sem ruídos adventícios. Ictus normal; bulhas não
palpáveis e sem levantamento sistólico. Ausculta cardíaca:
(A) Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar hiperfonese de primeira bulha; sopro diastólico em ruflar e
maciça; frêmito toracovocal diminuído; presença de estalido de abertura, melhor audíveis em decúbito lateral
estertores grossos, sem broncofonia nesta região esquerdo, sem variações expressivas com a respiração. Qual
diagnóstico mais provável?
(B) Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar
submaciça; frêmito toracovocal diminuído; murmúrio
vesicular não audível, com ausculta da voz diminuída nesta (A) Estenose da valva tricúspide;
mesma região (B) Insuficiência aórtica importante;
(C) Tórax em tonel; expansibilidade torácica diminuída; (C) Estenose da valva mitral;
murmúrio vesicular presente com diminuição global (D) Insuficiência da valva pulmonar importante.
(D) Expansibilidade torácica diminuída; percussão pulmonar
maciça; frêmito toracovocal aumentado; presença de
estertores crepitantes, com pectorilóquia fônica nesta região 32. Rapaz, 17 anos de idade, estudante, fototipo IV,
compareceu à unidade de saúde com história de lesões no
tegumento há 3 dias, acompanhadas de febrícula e hiporexia.
29. Em visita domiciliar, o médico conhece um indivíduo de 48 Nega ingestão de medicamentos. Exame físico:
anos, que, logo ao vê-lo, diz que é seu amigo de infância, micropoliadenomegalia cervical. Exame dermatológico: placas
chamando-o por outro nome. Os familiares informam que é eritemato descamativas de diferentes tamanhos; dispersas por
alcoolista há cerca de 20 anos; que se alimenta pouco; vem todo o corpo, inclusive nas regiões palmoplantares e mucosa oral,
esquecendo datas significativas; não recorda o número da casa indolores. Qual o diagnóstico provável e como comprová-lo?
ou do telefone e que não reconhece familiares distantes. Ao ser
questionado pelo médico sobre a data atual, refere estar no ano
(A) Sífilis secundária; sorologia VDRL;
de 2008. Também se verificou que não apresenta prejuízo no
nível de consciência e tampouco sintomas afetivos primários. O (B) Dermatite atópica; dosagem de lgE total sérica;
quadro neuropsiquiátrico apresentado deve-se à deficiência de (C) Dermatite de contato; pesquisa do treponema em campo
qual componente? escuro;
(D) Psoríase, biópsia da pele.
(A) Zinco
(B) Tiamina
(C) Magnésio
(D) Fosfato inorgânico

Teste de Progresso – setembro/2016 7


33. Mulher, 30 anos, procura Pronto-Socorro com história de 36. Mulher, 34 anos, em atendimento, na Unidade Básica de
agitação, perda de peso (10 kg) e palpitações há 15 dias. Há 2 Saúde, queixando-se de dor no estômago do tipo “queimação”,
dias houve piora dos sintomas, principalmente das palpitações. três vezes na semana, no período diurno, precedendo períodos
Exame físico: agitada, consciente e acianótica. Pele quente e de alimentação associado a náuseas há quatro meses.
úmida. Temperatura axilar = 37,4°C. Pulso =160 bpm, arrítmico; Recentemente teve um episódio de vômito não sanguinolento,
PA=90x60 mmHg. Foi notado aumento do volume cervical com piora da dor nos últimos dias. Nega tratamento médico prévio
(tireoide) de 3 vezes e proptose ocular bilateral. ECG mostrou ou doenças no passado. Nega outros sintomas associados. Está
ritmo de fibrilação atrial. Exames laboratoriais revelaram: usando há dois meses anti-inflamatório não esteroidal (AINE), 2
TSH <0,05 mUI/L (referência: 0,45 – 4,5) e T4 livre= 7,0 ng/dL vezes na semana, para um quadro de lombalgia crônica, de
(referência: 0,6-1,5). Qual a hipótese diagnóstica mais provável e caráter mecânico, não investigada. Nega doenças na família,
a conduta mais apropriada? contudo relata estar preocupada pois sua vizinha faleceu com
“câncer no estômago”. Exame físico: sem anormalidades. Qual é
(A) Crise de pânico; medicar com ansiolítico e encaminhar para a conduta inicial mais adequada?
avaliação psiquiátrica.
(B) Hipertiroidismo por doença de Graves; medicar com anti- (A) Associar esomeprazol ao tratamento com uso de AINE.
tiroidiano e beta-bloqueador e encaminhar para serviço (B) Solicitar teste para Helicobacter pylori e, caso positivo,
ambulatorial para acompanhamento com especialista. realizar tratamento para erradicação da bactéria com
(C) Crise adrenérgica por feocromocitoma; internar para alfa- claritromicina, amoxicilina e omeprazol.
bloqueio e planejamento cirúrgico. (C) Orientar a dieta adequada com restrição de alimentos
(D) Tempestade tiroidiana; internar, preferencialmente em ácidos, apimentados, achocolatados e cafeína, suspender o
unidade de cuidados intensivos. Iniciar anti-tiroidianos, beta- uso de AINE e prescrever hidróxido de alumínio e
bloqueadores, corticoide e, se disponível, iodeto de magnésio.
potássio. (D) Suspender AINE e introduzir omeprazol por 4 a 8 semanas
e reavaliar melhora dos sintomas.
34. Mulher, 30 anos, comparece para atendimento com queixa
de diarreia há 5 anos. Apresenta 4 a 5 evacuações pastosas por 37. Mulher, 22 anos, tem história de epistaxes de repetição (2-4
dia, principalmente pela manhã e após alguma refeição. Queixa episódios por ano), bilaterais e que normalmente cessam após
também de leve dor abdominal em flanco esquerdo que melhora compressão local. No entanto, em três ocasiões procurou
após evacuar ou eliminar gases. Intercala períodos Unidade de Emergência, sendo submetida a tamponamento
assintomáticos que duram até 1 semana. Nega emagrecimento posterior e medicação endovenosa, a qual não sabe informar. No
ou febre. Eventualmente a diarreia apresenta urgência para último episódio, há seis meses, apresentava testes de triagem da
evacuar, fazendo com que evite sair de casa, com medo de não hemostasia como tempo de protrombina (TAP) e tempo de
conseguir chegar a tempo no banheiro. Baseado nestes sintomas, tromboplastina parcial ativada (TTPa) normais. Já foi submetida a
o diagnóstico mais provável é: dois partos (um vaginal espontâneo e um cesáreo), sem
sangramentos. Nega outros procedimentos invasivos. Refere
(A) Neoplasia de cólon; ciclos menstruais de 5-7 dias, com eliminação de coágulos, que
exigem cerca de 15 absorventes/dia nos primeiros 3 dias. A dieta
(B) Síndrome do intestino irritável;
é rica em frutas, verduras e carnes. Resultado de Exames
(C) Retocolite ulcerativa; solicitados: Hemograma: hemoglobina (Hb) = 12,1g/dL (12-
(D) Doença celíaca. 16,5g/dL), volume corpuscular médio (VCM) = 79fL (82-98fL),
sem outras alterações. Coagulograma: TAP = 12,1 seg (10,7 a
14,3 seg), RNI = 1,02 (até 1,25) e TTPa = 42,1 seg (25 a 39 seg),
35. Homem, 35 anos, é atendido na Unidade Básica de Saúde R = 1,4 (até 1,25). Exame físico normal. Sobre o diagnóstico
(UBS) com queixa de ardor durante a micção e urina turva, conclui-se que:
semelhante a pus, há 10 dias. Exame clínico: não há presença de
lesões no pênis; linfonodos inguinais não palpáveis. O tratamento
mais adequado para este paciente é: (A) A história e o prolongamento do TTPa sugerem o
diagnóstico de Doença de von Willebrand.
(B) Valores de TP e TTPa normais na vigência do sangramento
(A) Ciprofloxacina 500mg, dose única, e ceftriaxona 250mg
excluem a possibilidade de coagulopatia hereditária.
intramuscular, dose única.
(C) A ausência de sangramentos nos dois partos exclui a
(B) Ceftriaxona 1g intramuscular, uma vez ao dia, durante 7
possibilidade de doença de Von Willebrand.
dias.
(D) O prolongamento do TTPa sugere a presença de um
(C) Azitromicina 1g oral, dose única, e ceftriaxona 250mg
distúrbio da hemostasia primária, mais provavelmente um
intramuscular, dose única.
distúrbio de função plaquetária.
(D) Ceftriaxona 250mg intramuscular, dose única.

8 Teste de Progresso – setembro/2016


38. Homem, 76 anos, branco, diabético vem à Unidade Básica 41. Com relação ao exame citopatológico para detecção
de Saúde para consulta com queixa de inchaço nos pés. Como é precoce do câncer de colo do útero é correto afirmar:
deficiente visual, não consegue precisar quando começaram os
sintomas, mas notou que nos últimos meses vem sentindo as (A) Mulheres submetidas a histerectomia subtotal não precisam
pernas mais pesadas. Há 2 anos realizou amputação do antepé realizar o exame
esquerdo. Relata que a dose de insulina foi reduzida em 30%
devido a episódios de hipoglicemia. O controle da pressão arterial (B) A coleta do exame citopatológico na endocérvice é
está mais difícil e sua esposa comenta que sua urina está contraindicada em grávidas
bastante espumosa. Na última semana passou a urinar pouco. (C) A fixação do material na lâmina com formol não precisa ser
Exame físico: palidez cutânea, edema 4+/4+ em membros realizada de imediato
inferiores até raiz das coxas e escroto, PA = 184x112 mmHg. (D) A coleta deve ser realizada na ectocérvice e endocérvice
Glicosimetria = 186 mg/dL. O diagnóstico provável é:
(A) Síndrome nefrótica, por glomerulonefrite membranosa.
42. Mulher, 20 anos, G1P1A0, teve parto normal há 24 horas,
(B) Síndrome edematosa, por hipertensão arterial sem complicações. Não apresenta doença ou vícios. O exame
descompensada. físico está normal, com exceção do índice de massa corporal, que
2
(C) Síndrome nefrótica, por nefropatia diabética. é de 32 kg/m . Assinale a alternativa que contém a orientação
(D) Síndrome edematosa, por hiperplasia prostática obstrutiva. correta de contracepção no puerpério segundo a Organização
Mundial de Saúde (2015):

39. Jovem, sexo feminino, 15 anos, trazida pela mãe para


atendimento em Unidade Básica de Saúde, por apresentar (A) O implante de etonogestrel e a pílula de progestagênio
artralgias migratórias generalizadas, fadiga e sensação de febre isolada podem ser iniciados antes da alta da maternidade
intermitente, iniciados há 30 dias. Nega sintomas respiratórios, (B) Se a mulher estiver amamentando, não se pode inserir o
intestinais, urinário, ginecológicos, disforia, anedonia ou insônia. dispositivo intrauterino (DIU) de cobre antes de 6 semanas
Sem atraso menstrual. Não tem vida sexual ativa. Nega do parto
drogadição. Exame físico: fácies cansada, mucosas hipocoradas (C) Caso a mulher não esteja amamentando, ela pode iniciar a
2+/4+, sem lesões de pele, sem sinais inflamatórios em pílula combinada logo após o parto.
articulações, mas com dor à palpação e movimentação de (D) A orientação é de que o intervalo ideal entre cada gestação
punhos. Qual é o exame mais indicado para estabelecer a é de aproximadamente 6 meses
suspeita diagnóstica?
(A) FR (Fator Reumatoide).
43. Mulher, 42 anos, G4P4A0, com diagnóstico histopatológico
(B) FAN (Fator Antinuclear).
de endometriose peritoneal superficial realizado durante cirurgia
(C) Sorologias para Chikungunya. de laqueadura tubária há 02 anos. Procura Unidade Básica de
(D) VHS (Velocidade de Hemossedimentação) e PCR (Proteína Saúde para realização de rotina ginecológica. Durante a consulta
C Reativa). relata ciclos menstruais regulares, com fluxo menstrual pouco
aumentado e dismenorreia moderada não incapacitante. Nega
outras queixas ginecológicas. Em relação ao acompanhamento
40. O médico deve respeitar a decisão da paciente mesmo que da paciente é correto afirmar:
isso implique em risco para a sua saúde e até mesmo para sua
vida. O médico só poderá atuar à revelia da vontade do paciente
caso este esteja em risco iminente de morte. “Código de Ética (A) Dosagem sérica de antígeno carcinogênico 125 (CA125) é
Médica. Capítulo V – Relação com pacientes e familiares - [É indispensável para o seguimento desta paciente
vedado ao médico] Art. 31: Desrespeitar o direito do paciente ou (B) O médico deverá solicitar ultrassonografia transvaginal
de seu representante legal de decidir livremente sobre a anual para controle da doença
execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso (C) Avaliação deverá ser realizada pela história clínica e exame
de iminente risco de morte”. No caso em discussão, a recusa em ginecológico de rotina
receber o tratamento endovenoso certamente trará riscos à (D) A paciente deverá ser encaminhada para centro
paciente, mas não risco iminente de morte, única situação que especializado de referência para acompanhamento
autorizaria o tratamento sem o consentimento da paciente maior e adequado
capaz. Porém, é importante que os riscos sejam informados e que
a paciente faça uma escolha esclarecida. A prescrição de
antibióticos via oral não se justifica, uma vez que há antibiograma 44. Mulher, 17 anos, nuligesta, teve relação desprotegida há 3
indicando germe sensível apenas a um antibiótico (neste caso dias e comparece à Unidade Básica de Saúde, procurando
exclusivamente endovenoso).- CREMESP. Código de Ética orientações sobre contraceptivo de emergência. Nega vício e
Médica, 2009. doenças. Última menstruação há 12 dias e ciclos regulares com
Após o término da residência em Angiologia e Cirurgia Vascular, o intervalo de 30 dias. Tem história familiar de Trombose Venosa
médico resolveu cursar uma pós-graduação lato sensu Profunda. Quanto ao uso da contracepção de emergência é
(especialização), reconhecida pelo MEC, em Medicina Estética, correto afirmar:
com duração de 2 anos. Ao concluir o curso e se estabelecer em
uma clínica particular, o médico deseja fazer o anúncio de suas (A) O contraceptivo de emergência de levonorgestrel pode
especialidades, após registrá-las no CRM. Neste caso, ele deverá causar aborto
saber que poderá anunciar como publicidade:
(B) Não pode ser usado se a paciente tem antecedentes de
(A) a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular e área de trombose venosa
atuação em Medicina Estética.
(C) O uso mais que três vezes num mesmo mês reduz a
(B) até duas especialidades e neste caso poderá anunciar ser eficácia do mesmo
especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular e Medicina
(D) Pode ser usado até cento e vinte horas da relação sexual
Estética.
desprotegida
(C) somente a especialidade de Angiologia e Cirurgia Vascular.
(D) até 3 especialidades, desde que informe o Registro de
Qualificação de Especialista (RQE).

Teste de Progresso – setembro/2016 9


45. Mulher de 30 anos, nuligesta e duas colpocitologias 48. Mulher de 30 anos, com nódulo em mama direita medindo
oncóticas normais nos últimos dois anos. A periodicidade para 2 cm de diâmetro, móvel e bem delimitado. Antecedente familiar:
coleta de nova colpocitologia deve ser segundo o Ministério da mãe com câncer de mama aos 39 anos. A conduta inicial é fazer:
Saúde:
(A) Nodulectomia
(A) Semestral (B) Mamografia
(B) Trienal (C) Quadrantectomia
(C) Anual (D) Ressonância Magnética
(D) Bienal
49. Adolescente, 15 anos, com menarca aos 14 anos, com dor
46. Mulher, 53 anos, G3P3A0, DUM há 13 meses, com pélvica e dismenorreia, procura ginecologista da unidade básica
fogachos intensos que atrapalham a sua qualidade de vida, além de saúde. Foi solicitada uma ultrassonografia pélvica que
de insônia e alteração de humor, comparece à UBS trazendo os identificou massa cística anecoica em projeção do ovário
exames solicitados em consulta anterior. Antecedentes pessoais: esquerdo, sem septos, debris ou componente sólido, medindo
não tem vícios e nega doenças prévias. Antecedentes familiares: 4,6cm no seu maior diâmetro, e com fluxo sanguíneo na periferia
mãe tem Hipertensão Arterial Sistêmica, sem antecedente de do cisto. A conduta é:
câncer de mama na família. Não apresenta alterações no exame
físico exceto índice de massa corporal de 31 kg/m². (A) Repetir o exame ultrassonográfico em 12-16 semanas
Resultados dos exames: (B) Prescrever contraceptivo hormonal combinado ou
progestagênio isolado
Exame Resultado Valor de normalidade (C) Laparoscopia com retirada da lesão e preservação do ovário
TSH 1,9 µUI/mL 0,3 – 4 µUI/mL (D) Punção percutânea para esvaziamento do cisto e CA-125
LDL 160 mg/dL < 130 mg/dL
HDL 38 mg/dL < 50 mg/dL
50. Mulher, 30 anos, nuligesta, procura a UBS referindo
corrimento vaginal purulento em grande quantidade há 03 dias
Colesterol total 258 mg/dL < 200 mg/dL após relação sexual desprotegida com parceiro eventual há 09
Triglicérides 300 mg/dL < 150 mg/dL dias. Nega febre, vômitos e atraso menstrual. Utiliza contraceptivo
hormonal oral e nega falhas no uso do método. Ao exame
Glicemia 95 mg/dL < 100 mg/dL especular visualiza-se colo de aspecto friável com Junção
Mamografia BIRADS 2 Escamo Colunar (JEC) em -2 recoberta por muco turvo de
aspecto purulento em moderada quantidade. O pH vaginal é de
Citologia Normal 4,4 e o teste de aminas negativo. A conduta é:
Sorologias Negativas Negativas
Sangue oculto Negativo Negativo (A) Penicilina Benzatina e Azitromicina em dose única.
(B) Metronidazol em dose única.
Assinale a alternativa correta para a paciente: (C) Ceftriaxone e azitromicina em dose única.
(D) Cefalotina IV em dose única.
(A) Com esse resultado da mamografia, não se pode prescrever
TH até a elucidação do diagnóstico da enfermidade 51. Gestante, 30 anos, com 9 semanas, apresentando, desde o
mamária da mulher. início da gestação, náuseas, vômitos e constipação intestinal.
(B) Caso a paciente não desejasse usar métodos hormonais Considerando o caso clínico, assinale a alternativa correta:
para alívio dos fogachos, poderia ser prescrito
antidepressivo tricíclico. (A) Com o aumento do hormônio lactogênio placentário, até a
(C) A terapia de reposição hormonal (TH) combinada pode ser 16ª semana os sintomas tendem a diminuir.
utilizada, desde que seja pela via transdérmica. (B) O cortisol está diretamente envolvido no quadro de náuseas
(D) A TH é indicada devido à atrofia vaginal e osteoporose e vômitos.
esperadas pelo tempo de evolução. (C) Estes sintomas tendem a melhorar com a evolução da
gravidez, devido à diminuição dos níveis de estrogênio.
47. Mulher, 60 anos, G2P2, queixa-se de urgência urinária há 2 (D) Tem como provável causa da constipação intestinal a ação
anos e perda de urina quando espirra. Apresenta atrofia genital e da progesterona.
a avaliação urodinâmica detectou perda de urina à manobra de
Valsalva, com pressão de perda de 105 cm H2O. O diagnóstico
correto é:

(A) Urge-incontinência
(B) Incontinência urinária mista
(C) Deficiência esfincteriana intrínseca
(D) Incontinência urinária de esforço

10 Teste de Progresso – setembro/2016


52. Parturiente de 30 anos, G3P2 (2 partos normais), com 39 55. Gestante de 38 anos, altura 1,68m, peso 88 kg, III Gesta
semanas de idade gestacional. Internada para assistência ao II Para, com 31 semanas, diagnosticada com diabetes gestacional
trabalho de parto após o diagnóstico de rotura de membranas, na 25ª semana. Tratada com dieta e atividade física, que relata
mecônio 2+/4+ e 6 cm de dilatação cervical. Obteve-se o seguinte estar seguindo rigorosamente. Na consulta de pré-natal apresenta
traçado cardiotocográfico: altura uterina=31 e traz controle de glicosimetria obtido por auto
controle na semana que antecedeu a consulta: Jejum: 99, 94, 98,
102, 91, 105,100 / 1hora pós-café: 130, 128, 145, 158, 173, 147,
157 / 1h pós-almoço: 133, 128, 143, 150, 125, 118, 122 / 1 h
pós-jantar: 122, 127, 130, 118, 146, 129, 128. A conduta é:

(A) Interromper a gestação com 34 semanas pelo risco


materno-fetal
(B) Manter conduta atual de dieta sem açúcar e atividade física
(C) Liberar a dieta e atividade física, pois os controles estão
adequados
(D) Iniciar insulinoterapia, aliada a dieta e atividade física

56. Paciente de 28 anos, primigesta com gestação de 11


semanas, apresenta-se com queixa de cólica em baixo ventre e
A melhor conduta é: sangramento vaginal de moderada intensidade há dois dias. Ao
exame encontra-se febril (37,8°C), PA: 110X70mmHg e
(A) Descartar arritmia fetal, solicitando ecocardiografia fetal FC: 108bpm. Ao exame especular observa-se grande quantidade
de sangue vivo em fundo de saco vaginal, com odor fétido e
(B) Realizar mudança de decúbito materno e considerar orifício interno do colo uterino pérvio para 1 polpa digital. Qual
amnioinfusão conduta você tomaria?
(C) Realizar cesárea de urgência devido ao diagnóstico de
sofrimento fetal agudo
(A) Solicitar ultrassonografia e observação clínica-obstétrica
(D) Manter conduta expectante, considerando observação do
traçado cardiotocográfico (B) Encaminhar para esvaziamento uterino e antibioticoterapia
com urgência
(C) Iniciar antibioticoterapia e progesterona
53. Mulher, 28 anos, refere ter tido parto vaginal há 35 dias e (D) Encaminhar para realização aspiração manual intrauterina
está amamentando. Vem para consulta de seguimento após
parto. Deseja orientação de anticoncepção e questiona sobre o
intervalo adequado para o próximo filho. Qual a resposta mais 57. Mulher, 37 anos, G7P4A2, 31 semanas de gravidez, procura
adequada? Unidade Básica de Saúde com queixa de contrações e perda de
tampão mucoso há 5 horas. Ao exame detectou-se atividade
(A) Anticoncepção hormonal combinada ou dispositivo uterina (3/40seg/10min, moderadas), Batimentos
intrauterino e aguardar 12 meses. cardiofetais: 140bpm com movimentação fetal presente. Toque:
colo médio, centrado, com 1 cm de dilatação e apresentação fetal
(B) Anticoncepção hormonal injetável trimestral com
pélvica. A conduta é:
progestágeno ou dispositivo intrauterino e aguardar 6
meses.
(C) Anticoncepção hormonal só com progestágeno ou (A) Iniciar tocolíticos e progesterona via vaginal
dispositivo intrauterino e aguardar 24 meses. (B) Encaminhar para resolução por cesárea
(D) Método do LAM (aleitamento materno exclusivo, amenorreia (C) Iniciar tocolíticos e corticosteroides
6 meses) e aguardar 12 meses. (D) Encaminhar para resolução por parto vaginal

54. Primigesta, 29 anos, 29 semanas de gestação é 58. É recomendado a uma gestante que reside em local com
acompanhada no pré-natal de alto risco por hipertensão registro de casos de infecção por Zika vírus:
gestacional. Em uso de alfametildopa 750mg/dia. Na consulta
apresenta-se sem queixas. Ao exame físico: PA=160x110 mmHg,
(A) O uso de preservativos pelo companheiro até o final da
atividade uterina ausente e BCF=144 bpm. A cardiotocografia
gravidez
mostrou feto ativo e reativo. Qual é a sua conduta?
(B) Evitar uso de repelentes no primeiro trimestre da gravidez
(C) Realizar ultrassonografia obstétrica todos os meses
(A) Internação, exames de comprometimento sistêmico e
hidralazina EV (D) Realizar exames laboratoriais para Zika vírus a cada dois
meses
(B) Retorno em 1 semana com cardiotocografia e curva
pressórica
(C) Aumentar a dose de alfametildopa para 1,5g dia e
observação clínica
(D) Internação para avaliação da vitalidade fetal e resolução da
gravidez

Teste de Progresso – setembro/2016 11


59. G2C1, 28 anos, fumante de 20 cigarros/dia, idade 61. Menino, 1 ano e 8 meses, trazido pela mãe à Unidade
gestacional 38 semanas, apresenta-se em trabalho de parto com Básica de Saúde (UBS) para dar vacina, pois a assistente social
dinâmica uterina = 4 contrações de 40 segundos, moderadas, em do Centro de Referência de Assistência Social orientou-a que,
10 min. Ao toque, colo uterino com 3 cm de dilatação, esvaecido para ser inscrita no Programa Bolsa Família, era necessário que
80%, cefálico alto e fixo, com saída de mecônio esverdeado seu filho estivesse com a carteira de vacinação em dia. Mãe vive
++/4+ ao toque. Monitorização fetal realizada mostra: com parceiro atual que não é pai da criança, ambos
desempregados. Tem mais dois filhos, que residem com a avó em
outra cidade. A carteira de vacinação mostrava que foram
aplicadas somente a BCG e primeira dose de hepatite B. Nunca
foi em consulta com pediatra na UBS. Questionada pela
enfermeira sobre o atraso vacinal e falta de acompanhamento
pediátrico de rotina, a mãe justificou alegando doença constante,
com 2 internações, uma por broncopneumonia e outra por
diarreia. Enfermeira notou presença de tosse e aparência de
desnutrição, e solicitando avaliação médica pré-vacinação, na
qual observou-se lactente desnutrido e apático, sem sinais de
neuropatia associada, descorado 3+/4+, com coriza hialina.
Ausência de adenomegalias. Ausculta pulmonar com roncos
difusos. Abdome normal. Pele com escoriações e
hematomas/equimoses em região posterior de tórax e região
lombar, em diferentes estágios de evolução (coloração azulada,
esverdeada e algumas avermelhadas). Ao ser abordada sobre as
O tipo de desacelerações da frequência cardíaca fetal e conduta lesões de pele, mãe referiu que as manchas roxas e verdes
neste caso são, respectivamente: apareceram há 1 dia devido alergia a uma roupa que a criança
usou. Apresentava ainda sujidades perianais e hiperemia perineal
(A) Precoce, cesárea imediata. intensa sugestiva de dermatite de fraldas. Qual a suspeita
(B) Tardia, expectante. diagnóstica mais compatível com este quadro clínico e conduta?
(C) Tardia, cesárea imediata.
(D) Precoce, expectante. (A) Maus tratos contra criança; deve ser realizada notificação
para o Conselho Tutelar.
(B) Negligência e violência psicológica; deve ser realizado
60. Mulher, 22 anos, grávida de 18 semanas, fez um exame de encaminhamento para serviço de urgência e realização de
ultrassom morfológico, assinado por 2 médicos, no qual foi exames subsidiários.
diagnosticado anencefalia. Diante da malformação, a paciente (C) Púrpura na infância; devem ser solicitados exames
solicitou ao médico obstetra a interrupção da gestação. Neste subsidiários e encaminhamento para serviço de
momento, o médico deverá informar à paciente que: hematologia.
(D) Imunodeficiência adquirida ou congênita; devem ser
(A) Tem o direito de decidir livremente sobre a interrupção da solicitados exames para pesquisar imunodeficiência.
gestação ou manutenção da mesma e que poderá ser
realizada sem autorização judicial.
(B) Caso a interrupção seja feita após 32 semanas, necessita 62. Menino, 5 anos, com história de febre aferida (39,5°C a
de autorização judicial e os órgãos poderão ser utilizados 40,0°C) há 5 dias, acompanhada de vômitos, cefaleia e dor de
para transplante. garganta. Há 4 dias apareceram lesões avermelhadas na pele,
que se iniciaram no tórax e se espalharam por todo o corpo,
(C) Deverá realizar novo ultrassom em 2 semanas para poupando apenas palmas das mãos e plantas dos pés. Refere
confirmação diagnóstica e garantir o diagnóstico da que “a pele tinha aspecto de lixa”. Hoje está afebril. Exame
anencefalia com duas fotos da ultrassonografia identificadas físico: bom estado geral, corado, hidratado, acianótico e
e com data. anictérico. Língua avermelhada, com presença de papilas
(D) Não é necessária autorização judicial, mas ela precisa hipertróficas. Descamação em face, pescoço, troncos e membros.
consentir por escrito. A Hipótese Diagnóstica é:

(A) Eritema infeccioso


(B) Doença de Kawasaki
(C) Escarlatina
(D) Mononucleose infecciosa

12 Teste de Progresso – setembro/2016


63. Menino, 18 meses de idade, comparece à Unidade Básica 66. Menino, 15 meses de vida, é trazido à Unidade Básica de
de Saúde para consulta de rotina, trazido pela mãe. O lactente Saúde, em consulta de rotina para avaliação do crescimento e
nasceu de parto normal, a termo, com peso 2.450 g, comprimento verificação de exames solicitados em consulta anterior, quando foi
46 cm e PC (perímetro cefálico) de 33cm. A mãe apresentou constatada desaceleração do ganho de peso. Observou-se que a
doença hipertensiva específica da gestação. Lactente recebeu criança não estava aceitando bem o almoço e jantar, preferindo
aleitamento exclusivo por 6 meses e atualmente aceita bem todos mamadeira de leite de vaca. A criança fica em creche, e lá
os grupos alimentares. Hoje não apresenta queixas, também aceita muito pouco os alimentos sólidos. Na curva de
desenvolvimento neuropsicomotor e exame físico normais. crescimento o peso se encontra no percentil 25 mas, ao examinar
Peso: 8,5 Kg (entre -2 e -3 escore z ou < percentil 3 do indicador a evolução pondero-estatural, nota-se que o peso vem decaindo
peso/idade); estatura: 76cm (entre -2 e -3 do escore z ou progressivamente desde a consulta dos 9 meses, em que o peso
< percentil 3 do indicador estatura/idade); peso/estatura (escore e estatura estavam no percentil 50. Leite materno exclusivo até os
z: - 1,6 e percentil: 5,2) perímetro cefálico: 46cm (entre percentil 3 meses de vida e somente leite de vaca integral desde os 4
10 e 25 indicador PC/idade). A condição nutricional desta criança meses, com introdução de frutas e papas de sal a partir dos 6
é: meses.
Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62 fL
(A) peso e estatura abaixo do esperado, houve crescimento (74-89);
intrauterino restrito HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37);
(B) sobrepeso, pois o peso e estatura são desproporcionais RDW (variação do volume eritrocitário): 21% (12-14).
3
(C) desnutrição moderada/grave, pois o índice de peso/estatura Leucócitos: 7.500/mm (diferencial dentro dos limites da
é baixo para a idade normalidade).
3 3
(D) desproporção pondero estatural, desnutrição aguda em Plaquetas: 475.000/mm (150.000-400.000 /mm ).
recuperação após introdução de alimentos sólidos Urina I: sem alterações.
Considerando os dados acima, o diagnóstico mais provável e a
64. Recém-nascido (RN), 4 dias de vida, é trazido à consulta conduta são:
médica pois está com a pele amarelada. Peso ao nascer = 3000g,
Idade gestacional = 40 semanas. Sem doenças ou antecedentes (A) anemia ferropriva; reposição de sais de ferro
importantes. Está em amamentação exclusiva. Sem outras (B) anemia megaloblástica; reposição de ácido fólico
queixas. Exame físico: Peso= 2900g; icterícia leve até a região
(C) anemia perniciosa; reposição de vitamina B12
dos mamilos. A principal hipótese diagnóstica e a conduta são:
(D) traço falciforme; solicitação de eletroforese de hemoglobina

(A) Hiperbilirrubinemia por eritroblastose fetal; internar para


investigação e fototerapia. 67. Lactente, 1 ano de idade, é atendido com história de 2 picos
(B) Hiperbilirrubinemia do leite materno; suspensão da febris de até 39ºC, que cederam com administração de
amamentação por 24 horas. medicação antitérmica. Meia hora antes de chegar ao pronto-
(C) Hiperbilirrubinemia relacionada à amamentação; socorro apresentou crise convulsiva tônico-clônica generalizada,
complementar com fórmula. com duração menor que 5 minutos. Mãe refere que ele alterna
momentos de irritabilidade com sonolência e está inapetente.
(D) Hiperbilirrubinemia própria do RN; seguimento médico de Exame físico: regular estado geral, sonolento, afebril, sem outras
rotina. alterações. A hipótese diagnóstica mais provável e o melhor
método diagnóstico para esse caso são:
65. Menino, 7 anos, previamente hígido, procura Unidade
Básica de Saúde para avaliação de rotina. Mãe refere que há (A) meningite; tomografia de crânio
cerca de 3 anos vem apresentando sono agitado e roncos, (B) convulsão febril; punção liquórica
negando pausas respiratórias. Refere raros episódios de espirros
(C) epilepsia; EEG
quando muda o tempo, nega prurido e obstrução nasal. Fez uso
de chupeta até 3 meses atrás e durante o dia respira pela boca. (D) meningite; punção liquórica
Na fala, ainda troca algumas letras. Não teve outras doenças e os
irmãos são saudáveis. Exame físico: pequenos linfonodos 68. Menina, 9 anos, previamente hígida, procura atendimento na
cervicais esparsos, indolores, móveis, mordida aberta, dentes em Unidade Básica de Saúde, acompanhada pela mãe, que referiu
regular estado de conservação, hipertrofia 2+/4+ de amígdalas e início de rinorreia hialina há quatro dias e evolução para febre de
restante do exame sem alterações. até 38,9°C nos últimos três dias, associada a desconforto
Qual o diagnóstico e conduta? respiratório progressivo e tosse seca. Nega uso diário de
medicações. Exame físico: bom estado geral, hipocorada +/4,
(A) Apneia do sono, radiograma de cavum e polissonografia hidratada, IMC= z-score +1 na curva para a idade, T= 36,9°C,
(B) Rinite alérgica, anti-histamínico oral FR= 24 irpm, FC= 98 bpm, PA= 100x65 mmHg, saturação em ar
ambiente= 98%, ausência de tiragem e presença de estertores
(C) Hipertrofia de adenoides, radiograma de cavum crepitantes em base pulmonar direita. Restante do exame físico
(D) Respirador oral, corticosteroide nasal sem alterações. A conduta é:
(A) Encaminhar ao hospital de referência para internação,
realização de exame radiológico de tórax e antibioticoterapia
parenteral
(B) Prescrever amoxicilina e solicitar retorno em 48 horas para
reavaliação ou antes, em caso de piora clínica
(C) Solicitar retorno em 2 dias para reavaliação, orientar
medidas de controle da febre e hidratação, e retorno mais
precoce, em caso de piora clínica
(D) Prescrever inalação com β2 e corticoide sistêmico por cinco
dias

Teste de Progresso – setembro/2016 13


69. Menino, 7 anos, vem a consulta de rotina na Unidade Básica 71. Menina, 4 anos, trazida à Unidade Básica de Saúde por
de Saúde acompanhado pelo pai, que relata que desde a última dificuldade para deambular há 2 meses. Mãe refere que a criança
consulta há um mês, precisou levar a criança quatro vezes ao acorda desde então com dificuldade de estender o joelho no
pronto atendimento, devido a despertares noturnos por tosse direito, e que melhora após 3-4 horas de atividade. Notou edema
seca, dispneia e opressão torácica, necessitando de internação joelho direito durante o mesmo período. Nega emagrecimento ou
por três dias em enfermaria pediátrica, no último episódio. No lesão cutânea. Exame físico: bom estado geral, com peso, altura
momento, não está em uso de medicações contínuas. Dados e pressão arterial dentro do percentil 75% para a idade, artrite de
significativos da anamnese: mãe tabagista, apresenta "tosse com joelho direito com contratura em flexão. Em relação à
chiado". Ao exame físico: bom estado geral, FR= 34 irpm, investigação complementar podemos dizer que:
FC= 110 bpm e saturação em ar ambiente de 94% com leve
tiragem intercostal e subcostal, presença de sibilos expiratórios (A) Níveis elevados de ASLO confirmam o diagnóstico.
difusos. Considerando resolução do quadro agudo, a conduta
inicial e o seguimento são: (B) A presença de uveite anterior corrobora o diagnóstico.
(C) A presença de FAN confirma o diagnóstico.
(A) Prednisolona oral e três nebulizações com salbutamol, com (D) A ausência de fator reumatoide afasta o diagnóstico.
intervalo de vinte minutos entre cada nebulização,
reavaliação uma hora após a última nebulização. Alta com 72. Lactente, 2 meses de idade, comparece à Unidade Básica
prednisolona e nebulizações com salbutamol; orientar de Saúde para um retorno de puericultura, com a mãe queixando-
sintomas de exacerbação e plano de ação, iniciar se de que o filho está “ficando amarelo” há 1 mês. Relata que a
beclometasona inalatória e encaminhar a mãe para o grupo urina da criança está mais escura neste período e que suas fezes
de ajuda ao tabagista da UBS. são mais claras do que eram as de sua filha mais velha quando
(B) Três nebulizações com salbutamol, com intervalos de uma esta tinha dois meses de idade. Não há outras queixas. A criança
hora entre cada nebulização. Alta com prednisolona por está em aleitamento materno exclusivo e apresentou um ganho
sete dias; orientar retorno em três meses para reavaliação de peso de 20g/dia no último mês. A gestação ocorreu sem
ou antes em caso de piora. anormalidades e as sorologias maternas resultaram negativas ao
(C) Nebulizações com salbutamol, com intervalos de vinte nascimento da criança. O teste do pezinho está sem alterações.
minutos entre cada nebulização até o desaparecimento do Exame físico: icterícia (3+/4+), fígado um pouco endurecido à
desconforto respiratório. Alta com prednisolona e palpação; não há outras alterações dignas de nota. Exames
nebulizações com salbutamol; orientar sintomas de laboratoriais: bilirrubina total 8,5 mg/dL; bilirrubina
exacerbação e encaminhar mãe para grupo de ajuda ao direta: 2,8 mg/dL; bilirrubina indireta: 5,7 mg/dL;
tabagista da UBS. glicemia: 78 mg/dL. A hipótese diagnóstica mais provável é:
(D) Prednisolona oral e três nebulizações com salbutamol, em
intervalo de vinte minutos entre cada nebulização, alta com (A) Galactosemia
prednisolona e nebulizações com salbutamol; orientado (B) Icterícia pelo aleitamento materno
medicação de resgaste e iniciar beclometasona oral e
(C) Hepatite neonatal idiopática
encaminhar mãe para grupo de ajuda ao tabagista da UBS.
(D) Atresia de vias biliares extra-hepática

70. Menino, 9 anos, é levado ao serviço médico por apresentar


febre baixa nos últimos 4 dias, evoluindo com inapetência, dor à 73. Menino, 3 anos, apresenta edema há 15 dias, inicialmente
deglutição e gânglios infartados em cadeias cervicais. Foi palpebral e que se estendeu para todo o corpo. Nega hematúria e
prescrita amoxicilina, devido a diagnóstico de tonsilite. Procurou refere diminuição da diurese. Refere ter apresentado há 3
outro serviço médico 24 horas depois da primeira dose do semanas quadro de febre, coriza e diarreia, com duração de 5
medicamento, por persistência dos sintomas gerais e pelo dias. Exame físico: bom estado geral, perfusão periférica normal,
surgimento de exantema. Exame físico: T=39ºC, linfonodos peso e estatura adequados para idade, pressão arterial normal,
infartados em cadeias cervicais anterior e posterior, exantema edema: palpebral 2+/4+, membros inferiores 3+/4+, escrotal 3+/4+
maculopapular predominantemente em tronco e extremidades e e sacral 2+/4+, presença de ascite.
baço palpável a 4 cm do rebordo costal esquerdo. O diagnóstico O provável diagnóstico síndrômico e etiológico; os exames
mais provável e a conduta são: laboratoriais que confirmam a doença e o tratamento são:

(A) sarampo; isolamento do paciente até 5º dia de doença e (A) Síndrome nefrótica idiopática/Lesões mínimas; proteinúria
tratamento de suporte. de 24 horas e albuminemia; prednisona, albumina
(B) escarlatina; manutenção da antibioticoterapia e busca no intravenosa e diurético furosemida.
colégio de casos semelhantes. (B) Síndrome nefrítica/ glomerulonefrite aguda pós-
(C) mononucleose; tratamento de suporte e coleta de estreptocócica; fração C3 do complemento e
hemograma e sorologia específica para mononucleose antiestreptolisina O; restrição hídrica e salina, diurético
furosemida.
(D) dengue; tratamento de suporte e verificação do foco do
mosquito para prevenção de outros casos. (C) Lesão renal aguda/ necrose tubular aguda; creatinina e
ureia séricas; controle do balanço hídrico eletrolítico,
diurético furosemida.
(D) Lesão renal aguda/síndrome hemolítica urêmica;
reticulócitos elevados, haptoglobina reduzida e presença de
esquizócitos; controle hídrico-eletrolítico e do metabolismo
ácido-básico.

14 Teste de Progresso – setembro/2016


74. Adolescente, 14 anos, sexo feminino, previamente hígida,procura atendimento ambulatorial com queixa de cefaléia há 6 meses,
principalmente em regiões frontal e occipital, não incapacitante, quase diária, sem fatores de melhora ou piora. Relata ainda alguns
episódios de epistaxe no período. Sem outras queixas relevantes. Em duas ocasiões procurou Serviço de Emergência tendo sido aferidas
as seguintes pressões arteriais: 134X90 mmHg e 130X80 mmHg. Exame físico: peso=90,0kg estatura=1,63m (percentil 50th)
PA=130x86 mmHg, Tanner=M4P5. Presença de acantose nigricans em pescoço e axilas. Diante do caso, assinale as hipóteses
diagnósticas. Utilize a curva abaixo de índice de massa corpórea – IMC e considere níveis de pressão arterial por idade e percentil de
estatura entre os percentis 95 e 99 + 5mmHg. O diagnóstico é:

(A) sobrepeso, hipertensão sistêmica estágio 2


(B) obesidade mórbida, hipertensão arterial sistêmica estágio 2
(C) sobrepeso, pré-hipertensão e provável diabetes
(D) obesidade, hipertensão arterial sistêmica estágio 1

75. Adolescente, 12 anos, sexo feminino, dá entrada em pronto-socorro Infantil referindo emagrecimento e poliúria. Exame físico:
desidratada, taquidispneica e torporosa.
Exames laboratoriais: glicemia: 620mg/dL; gasometria: pH:7,08; HCO3: 4,0 mEq/L; BE: -20mmol/l; Na: 135mEq/L; K: 3,5mEq/L;
urina 1: cetonúria +++/++++. Qual a conduta inicial?

(A) Correção da acidose metabólica com bicarbonato


(B) Hidratação com SF 0,9%
(C) Insulina regular
(D) Manitol

76. Menina, 18 meses, chega ao pronto-socorro com sua mãe, após ter apresentado uma crise convulsiva meia hora antes, com
duração de menos de 5 minutos. A mãe descreve a crise como generalizada (“ficou durinha, se repuxando”) e com sonolência por uns 10
minutos após a crise, voltando ao normal em seguida. Refere tosse seca e coriza hialina há 2 dias e febre alta não aferida há 1 dia. Nega
qualquer antecedente pessoal ou familiar de convulsão ou qualquer outra alteração neurológica. Exame físico: bom estado geral,
T= 39ºC, FC= 110 bpm, FR= 32 irpm, PA= 80/50 mmHg, discreta hiperemia de orofaringe, ausência de rigidez de nuca ou qualquer outro
sinal neurológico. Sem outras alterações no exame dos diferentes aparelhos. Diante do caso, a melhor conduta é:

(A) Prescrever fenobarbital, para evitar a possibilidade de nova crise, até a avaliação do neuropediatra;
(B) Pedir um EEG e a avaliação de um neuropediatra;
(C) Pesquisar possível foco infeccioso e orientar a mãe a observar a criança;
(D) Colher líquor e hemocultura, além do EEG.

Teste de Progresso – setembro/2016 15


77. Lactente, 6 meses de idade, inicia quadro súbito de 79. Menino, 12 anos, procura a Unidade de Emergência com
taquipneia, palidez e sudorese. Exame físico: afebril, queixa de dor intensa em hálux direito devido a picada de
FR = 50 irpm, FC=230 bpm, pulsos periféricos finos e rápidos, escorpião ocorrida há cerca de 30 minutos. Exame físico:
perfusão periférica preservada, PA = 86 x 40 mmHg. Feito ECG: sudorese em face, frequência cardíaca: 132bpm; frequência
respiratória: 26 irpm, pressão arterial: 130x85mmHg;
temperatura: 36,2ºC. Ausculta pulmonar e cardíaca normais.
Sensório preservado. Apresentou um episódio de vômito uma
hora após a admissão. A classificação do acidente e a conduta
terapêutica são:
(A) Acidente moderado; soro antiescorpiônico com 2-3 ampolas
via endovenosa.
(B) Acidente leve; analgesia local e oral, com observação por 6
horas.
(C) Acidente grave; internação em terapia intensiva com suporte
hemodinâmico.
(D) Acidente leve; soro antiescorpiônico com 2-3 ampolas via
intramuscular.

Diante do quadro clínico descrito e do ECG acima, o diagnóstico e


80. Menino, 6 anos, em consulta na unidade de Pronto
conduta são: Atendimento, refere queixa de febre e dor de garganta há 3 dias.
Após anamnese e exame físico, é feito o diagnóstico de
amigdalite bacteriana e prescrito Penicilina Benzatina, 600.000 UI,
(A) Taquicardia sinusal; expansão com solução cristaloide. via intramuscular. A criança se recusa a receber medicação
(B) Taquicardia supraventricular; adenosina IV. injetável e o pai solicita que você substitua a prescrição por um
(C) Taquicardia ventricular; cardioversão sincronizada. medicamento que possa ser dado por via oral.
(D) Taquicardia supraventricular; cardioversão sincronizada. A conduta mais adequada é:

(A) Atender prontamente à solicitação do pai, justificando a


78. Lactente, três meses de vida, deu entrada no pronto-socorro
mudança de conduta clínica pelo respeito à vontade
de um hospital terciário, com história de diarreia aguda há 4 dias,
expressa pela criança e seu pai.
fezes líquidas e com febre persistente. No dia do atendimento
houve interrupção aguda da diarreia com evacuação (B) Informar ao pai que essa é a conduta de primeira escolha
mucosanguinolenta. Exame físico: hipotenso, taquicárdico, do médico e do serviço e que deverá procurar outro serviço,
sudoreico, gemente, com palidez cutânea, pulsos finos, se não concordar.
extremidades frias e mucosas secas, distensão abdominal grave (C) Argumentar que crianças não devem ter esse poder de
e sinais de peritonismo. Exames laboratoriais: gasometria arterial: escolha, que a conduta é a melhor para ela, devendo ser
pH: 7,05, PaO2: 105 mmHg, PaCO2: 25 mmHg, obedecida a determinação dos adultos responsáveis.
Bicarbonato: 5mEq/L, BE (base excess): -8mmol/l, SatO2: 95% (D) Conversar com pai e criança sobre as vantagens, riscos e
em ar ambiente. Após estabilização inicial de vias aéreas e desvantagens de cada opção terapêutica, para que faça
providenciar acesso venoso, a conduta é: uma escolha informada.

(A) Instalação imediata de droga vasoativa, adrenalina, em


infusão contínua.
(B) Reposição volêmica com coloides em alíquotas de 20 ml/kg
em infusão rápida, com reavaliação clínica ao término,
repetindo sucessivamente até melhora dos sinais de choque
ou atingir 80 ml de reposição acumulada.
(C) Reposição volêmica com cristaloides em alíquotas de
20 ml/kg em infusão rápida, com reavaliação clínica ao
término, repetindo sucessivamente até melhora dos sinais
de choque ou atingir 80 ml de reposição acumulada.
(D) Correção imediata de bicarbonato em dose inicial de
1mEq/kg.

16 Teste de Progresso – setembro/2016


81. Homem, 23 anos, refere acidente com faca em antebraço há 84. Homem, 66 anos, apresenta história de dor epigástrica “em
cerca de 30 minutos. Exame físico: ferimento corto-contuso peso” e empachamento pós-prandial há 4 meses. Emagreceu
profundo em antebraço, com exposição de gordura subcutânea, 15 kg nesse período. Há uma semana apresenta vômitos com
sem lesão tendínea, muscular ou nervosa. Vacinação antitetânica restos de alimentos ingeridos no dia anterior. Exame físico:
em dia. A classificação do tipo de ferida e a melhor conduta são: mucosas descoradas 3+/4, presença de vascolejo no epigástrio.
Exames laboratoriais: hipoalbuminemia. A hipótese diagnóstica
(A) ferida limpa; limpeza local, sutura primária e alta com mais compatível com este quadro clínico é:
antibióticos.
(B) ferida contaminada; limpeza local, sutura primária e alta. (A) neoplasia maligna de estômago.
(C) ferida suja; limpeza local, sutura primária e alta com (B) pancreatite crônica.
antibióticos. (C) colecistite crônica calculosa.
(D) ferida limpa; limpeza local, sutura primária e alta. (D) úlcera péptica duodenal.

82. Lactente de 7 meses, do sexo masculino, há 1 dia apresenta 85. Mulher de 68 anos, procura atendimento na UBS por quadro
episódios de dores abdominais, de início súbito, com choro de dor abdominal em cólica há 3 dias, acompanhada de
intenso, acompanhados de palidez cutânea e contração dos distensão, náuseas, hiporexia e parada de eliminação de flatos e
membros inferiores, alguns deles seguidos por vômitos, fezes. Antecedentes pessoais: há seis meses apresenta
inicialmente de conteúdo alimentar e que passaram a ter aspecto emagrecimento e episódios de dores abdominais, associados à
bilioso. Entre estes surtos de dor, há períodos de melhora, nos constipação intestinal. Exame físico: abdome distendido, globoso,
quais a criança conseguiu se alimentar e evacuou duas vezes hipertimpânico em andar superior, levemente doloroso, com
(fezes pastosas, sem produtos patológicos). Antecedentes massa endurecida palpável em hipogástrio. Radiograma de
pessoais: vacinação em dia. Exame físico: desidratado, abdome abdome: imagem abaixo. O diagnóstico é:
com distensão difusa e ruídos hidro-aéreos discretamente
aumentados, com massa móvel palpável em hipocôndrio direito. A
conduta é solicitar:

(A) anuscopia rígida pelo quadro clínico ser sugestivo de cólica


do lactente com fissura anal.
(B) radiograma de abdome, pois o hábito intestinal está
preservado, o que descarta a hipótese de obstrução
intestinal.
(C) Inicialmente ultrassom de abdome, pela possibilidade de
tratar-se de invaginação intestinal.
(D) tomografia computadorizada de abdome pela presença,
nessa faixa etária, de massa abdominal palpável.

83. Homem de 54 anos procura a UPA com história de, há 10


anos, apresentar abaulamento em região inguinal esquerda,
intermitente, que desaparece quando ele se deita. Há 2 dias, após
ter realizado grande esforço, este abaulamento tornou-se
constante, não desaparecendo com o decúbito e está associado a
dor local. Exame físico: abaulamento inguinal esquerdo, com
eritema local, endurecido, doloroso e com enfisema à palpação. A
melhor conduta é: (A) constipação intestinal crônica, com Radiograma mostrando
distensão de cólon e intestino delgado e ar na ampola retal.
(A) administrar um relaxante muscular, reduzir a hérnia e (B) obstrução intestinal alta, com Radiograma mostrando
dispensar o paciente, pois trata-se de hérnia encarcerada distensão de alças de intestino delgado.
sem estrangulamento. (C) abdome agudo perfurativo, com Radiograma evidenciando
(B) encaminhar o paciente para avaliação de um cirurgião, pois pneumoperitônio.
trata-se de uma hérnia encarcerada com sinais de (D) obstrução intestinal baixa, com Radiograma evidenciando
estrangulamento. distensão colônica e válvula ileocecal competente.
(C) puncionar a massa, colher material para cultura e
administrar antibiótico, pois trata-se de um abscesso.
(D) prescrever antibioticoterapia direcionada para germes gram-
positivos, pois trata-se de celulite.

Teste de Progresso – setembro/2016 17


86. Homem de 68 anos apresenta há 4 meses dificuldade para 89. Mulher de 59 anos refere episódios de mal-estar, tontura,
engolir, inicialmente apenas alimentos mais sólidos e atualmente sudorese fria, palpitação e cólicas abdominais após as refeições.
até para beber água. Refere perda de 8 kg neste período e Antecedentes pessoais: cirurgia prévia com retirada de parte do
sensação de fraqueza. Antecedentes pessoais: tabagista (4 estômago e quimioterapia para tratamento de tumor. O
cigarros de palha ao dia, por mais de 20 anos), etilista (2 doses diagnóstico mais provável para o quadro clínico atual é:
de pinga ao dia, parou logo que os sintomas se iniciaram), morou (A) recidiva tumoral.
em zona rural na infância. Exame contrastado do esôfago (B) síndrome de dumping.
(Imagem). A principal hipótese diagnóstica e a respectiva
justificativa são: (C) aderências intestinais.
(D) efeito colateral da quimioterapia.

90. Homem de 25 anos, vítima de acidente de capotamento de


carro, com vítima fatal no local do trauma. Exame físico:
inconsciente, ausculta pulmonar simétrica, respiração
espontânea, FR 20irpm/min, PA 80X40 mmHg, FC 120 bpm,
descorado 2+/4, com escoriação e equimose em hipocôndrio
esquerdo, pupilas isocóricas, reagentes, sem outros achados
evidentes. Após início de reposição com 1000 ml de cristaloide,
apresenta PA 70X50 mmHg, FC 128 bpm e demais achados sem
alterações. É correto afirmar que:
(A) a reposição volêmica agressiva deve ser feita com
hemocomponentes apenas se a taxa de hematócrito estiver
inferior a 27 mg/dL.
(B) deve se objetivar a estabilização hemodinâmica com
cristaloide e tão logo o paciente esteja estável, deverá ser
submetido a tomografia para esclarecimento diagnóstico.
(C) dada a instabilidade hemodinâmica e a grande possibilidade
de lesão esplênica, deve ser submetido à laparotomia
exploradora.
(D) a cirurgia provavelmente será desnecessária para esse
paciente e só deverá ser indicada caso a reanimação
(A) megaesôfago Chagásico; história clínica típica, morou em volêmica agressiva não apresente efeitos nas próximas seis
zona rural e exame contrastado mostrando dilatação do horas.
esôfago com ondas terciárias.
(B) neoplasia de esôfago médio; disfagia progressiva, exame
contrastado mostrando irregularidade da mucosa do 91. Menino de 11 anos acordou pela manhã com dor de início
esôfago no seu terço médio com dilatação a montante. súbito no hemi-escroto direito, de forte intensidade, que se
(C) divertículo de terço médio do esôfago; exame contrastado irradiava para a região inguinal e fossa ilíaca direita. Teve um
mostrando imagem sacular em terço médio com retração da episódio de vômito logo após o início da dor. Não teve febre. Foi
luz do esôfago. medicado com dipirona, mas como não teve melhora da dor, foi
levado ao pronto-socorro, onde foi atendido 4 horas após o início
(D) estenose péptica em esôfago distal; disfagia de início súbito,
dos sintomas. Exame físico: escroto direito com tamanho
tabagismo, etilismo e exame contrastado mostrando
aumentado, testículo direito mais elevado e muito doloroso à
estenose em esôfago inferior.
palpação, com reflexo cremastérico ausente à direita. Quanto ao
diagnóstico pode-se afirmar:
87. Mulher de 65 anos apresenta há três dias icterícia, dor (A) para a hérnia inguino-escrotal encarcerada basta considerar
abdominal e urina de cor escura. Antecedentes pessoais: a tríade clássica (dor em região inguinal, aumento de
Colecistopatia crônica calculosa, aguardando cirurgia. Exame volume do escroto e vômitos).
físico: febril, ictérica 3+/4, com dor à palpação de hipocôndrio (B) pode ser feito clinicamente e confirmado por ultrassom de
direito. Exames laboratoriais: bilirrubina total de 4,8 mg/dL bolsa testicular com doppler.
(bilirrubina direita: 3,8 mg/dL), leucograma de 15.000/mm³ sem
(C) o abdome agudo inflamatório é sugerido pelo quadro de dor
desvio. A hipótese diagnóstica mais provável é:
em quadrante inferior direito do abdome associada a
(A) cólica biliar. vômitos.
(B) pancreatite aguda. (D) é clínico, mas o tempo muito curto de evolução demanda
(C) colecistite aguda calculosa. um período maior de observação e reavaliação.
(D) coledocolitíase com colangite.
92. Qual sua melhor conduta para um homem de 70 anos com
88. Homem de 21 anos, refere dor abdominal difusa hematúria macroscópica há 1 dia, presente em todas as micções,
acompanhada de náuseas e vômitos há 2 dias. Há 6 horas a dor sem quaisquer outras queixas?
se localizou em fossa ilíaca direita. Exame físico: REG,
T = 37,8°C, PA = 120 x 80 mmHg, FC= 96 bpm, dor à (A) passar sonda uretral de 3 vias para iniciar a irrigação vesical
descompressão em ponto de McBurney. Exames laboratoriais: com soro fisiológico e evitar a formação de coágulo
3
leucograma com 12.000 leucócitos/mm , com 75% de intravesical.
segmentados; Urina tipo 1 normal. A próxima etapa na condução
deste paciente é indicar: (B) não passar sonda uretral antes de saber qual é o
diagnóstico etiológico.
(A) cirurgia, sem a necessidade de exame de imagem.
(C) encaminhar ao urologista, pois nos casos de hematúria o
(B) radiogramas de abdome e radiogramas de tórax. paciente deve ser sondado apenas pelo especialista.
(C) tomografia computadorizada de abdome. (D) solicitar exame de urina I e urocultura.
(D) ultrassonografia de abdome total.

18 Teste de Progresso – setembro/2016


93. Mulher, 70 anos, apresenta há 6 meses claudicação 96. Menino, 15 anos, sofreu trauma contuso em olho direito
intermitente em membros inferiores para cerca de 300 metros no durante prática esportiva. Em consulta médica 40 dias após o
plano, acometendo principalmente as regiões de pé e trauma, relata que vem apresentando diminuição da acuidade
panturrilhas. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial (em uso visual deste olho. A hipótese diagnóstica mais provável é:
de anlodipina 10 mg/ dia), ex-tabagista (fumou cerca de 20 (A) catarata
cigarros dia por 50 anos). Exame físico: pulsos femorais amplos e (B) ceratocone
palpáveis e pulsos poplíteos e distais dos membros inferiores não
palpáveis. Índice tornozelo-braquial de 0,62 a esquerda e 0,68 à (C) escleromalácia
direita. A conduta mais adequada é: (D) uveíte granulomatosa

(A) iniciar tratamento clínico com anticoagulação, controle dos 97. Mulher, 30 anos, apresenta protuberância não dolorosa no
fatores de risco e ultrassonografia Doppler para classificar a pescoço há duas semanas, sem outras queixas. Nega perda de
doença. peso e alterações do hábito intestinal. Exame físico: protuberância
de 2x2 cm, única, à esquerda da linha média e acima do
(B) realizar angiografia de membros inferiores para
manúbrio esternal, de consistência firme, lisa e fixa, que se
programação cirúrgica de revascularização.
movimentava com a deglutição, mas não se movia com a
(C) iniciar tratamento clínico com vasodilatador, anti-agregante protusão da língua. Sem linfonodos palpáveis. Exames
plaquetario e estatina, controle dos fatores de risco e laboratoriais: TSH, T3 e T4 normais. O próximo passo para
deambulação orientada. estabelecer o diagnóstico é:
(D) realizar angiotomografia de membros inferiores para (A) solicitar tomografia computadorizada do pescoço.
programar tratamento endovascular.
(B) solicitar cintilografia com iodo radioativo.
(C) aguardar mais um mês e reexaminar a paciente devido ao
94. Jovem, 18 anos, dá entrada na Unidade Básica de Saúde pequeno tamanho da lesão.
(UBS) referindo ferimento corto-contuso em antebraço esquerdo (D) solicitar punção aspirativa com agulha fina.
após queda de skate. Exame físico: desvio dos ossos do
antebraço e crepitação, com dor intensa à palpação. Presença de
98. Homem, 32 anos, foi submetido a limpeza e fixação cirúrgica
ferimento corto-contuso sobre a área de fratura, sugerindo tratar-
de fratura exposta extensa de úmero direito devido a acidente
se de fratura exposta. A conduta imediata é:
automobilístico. Recebeu anti-inflamatórios não hormonais
durante o período intra-operatório. Foi admitido em enfermaria
(A) redução da fratura sob anestesia local, colocação de tala apresentando dor intensa, sendo medicado com morfina 10mg via
gessada e antibioticoterapia para germes gram positivos. intravenosa. Após cerca de trinta minutos, o médico plantonista é
(B) analgesia parenteral, limpeza exaustiva da lesão com soro chamado para avaliá-lo devido a rebaixamento do nível de
fisiológico, curativo oclusivo estéril, aplicação de tala consciência, encontrando-o cianótico. A provável causa do quadro
gessada, profilaxia de tétano e encaminhamento imediato relatado é:
ao ortopedista. (A) Reação anafilática ao anti-inflamatório não hormonal.
(C) recobrir a lesão com curativo compressivo com gazes e (B) Depressão respiratória por opioide.
atadura, colocação de tipoia, prescrição de analgésicos e (C) Tipo inadequado de analgésico, devendo ser utilizada
antibióticos via oral. meperidina ao invés de morfina.
(D) não manipular a lesão de forma nenhuma e enviar (D) Via de administração inadequada.
imediatamente para um pronto-socorro ortopédico da rede
de atendimento.
99. Mulher, 47 anos, sofreu queimadura por chama no tronco
posterior e membro superior direito. No hospital secundário, após
95. Homem, 30 anos, com história de queda de andaime de realização do “ABCDE” do trauma, o médico iniciou a reposição
aproximadamente oito metros de altura. Foi trazido pelo resgate volêmica baseado na fórmula de Parkland. O melhor preditor de
em prancha rígida, com colar cervical, inconsciente. Após que essa reposição volêmica está sendo adequada é:
intubação orotraqueal e estabilização hemodinâmica, foi (A) Perfusão capilar periférica
submetido à tomografia de crânio sem contraste (imagem). A (B) Pressão arterial
hipótese diagnóstica é:
(C) Frequência cardíaca
(D) Débito urinário

100. Um paciente foi submetido a um procedimento de


osteossíntese para tratamento de fratura de clavícula. Evoluiu
com pseudoartrose. Julgando tratar-se de um erro médico, o
paciente pretende solicitar cópia de seu prontuário junto ao
Hospital, para analisar a possibilidade de ação judicial contra o
cirurgião. Com relação ao acesso do prontuário médico, pode-se
afirmar que:
(A) Caso o cirurgião venha a ser acionado judicialmente, terá o
direito de apresentar cópia do prontuário médico do
paciente para sua defesa.
(B) O paciente é o verdadeiro dono do prontuário médico,
motivo pelo qual o Hospital poderá fornecer o documento
original, bastando para isso uma solicitação por escrito.
(A) Hemorragia Intraparenquimatosa (C) Para requerer a cópia do prontuário médico, o paciente
deve protocolar um requerimento assinado por um
(B) Hematoma Extradural
advogado.
(C) Hematoma Subdural
(D) O prontuário original deverá ser liberado após o início de
(D) Contusão temporal esquerda eventual ação, com mandado judicial.

Teste de Progresso – setembro/2016 19


101. Analise o gráfico abaixo no que se refere aos vários níveis 104. O gráfico abaixo apresenta o (a) ___________________da
de atenção à saúde e assinale a alternativa que contem a dengue no Brasil: no eixo y estão as _________________ anuais
afirmativa correta: da dengue por 100.000 habitantes. No período analisado, a
estratégia para reduzir a exposição ao vírus da dengue baseou-se
na eliminação do seu vetor, o mosquito Aedes aegypti. Em
novembro de 2015, frente ao aumento do número de casos de
microcefalia em recém-nascidos e sua relação com o Zika vírus,
transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o governo brasileiro,
após a avaliação de risco no âmbito do anexo II do Regulamento
Sanitário Internacional declarou uma situação de
______________. A análise do comportamento epidemiológico da
dengue permite prever que a estratégia adotada pelo governo
brasileiro para controle da infecção pelo Zika vírus, baseada no
mesmo princípio daquela empregada contra a dengue com foco
em: _______________, irá resultar no (a) __________ de casos
de microcefalia no país.
Assinale a resposta que preenche corretamente os espaços em
branco

(A) Os serviços de pronto atendimento e os de urgência e


emergência continuam sendo a principal porta de entrada
do SUS, na maioria dos municípios.
(B) A implantação do SUS no Brasil não garantiu a integralidade
dos cuidados à saúde e isto se deve à diminuição de leitos
hospitalares.
(C) A equidade no direito à saúde no Brasil está sendo Fonte:Augusto et al. Aedes aegypti control in Brazil.
garantida pela expansão das clínicas privadas. www.thelancet.comVol 387 March 12, 2016.
(D) A implantação do SUS no Brasil significou uma ampliação
expressiva do acesso aos serviços de saúde (A) Diagrama de controle - Taxas de prevalência - Emergência
(universalidade), graças aos investimentos de muitos em Saúde Pública de Importância Internacional – Proteção
municípios na Atenção Básica. do novo hospedeiro via uso de repelentes e telas nas
janelas - Controle.
102. “Uma reflexão sobre as práticas de atenção à saúde (B) Série temporal - Taxas de incidência - Emergência em
desenvolvidas no país demonstra um distanciamento da formação Saúde Pública de Importância Nacional. Eliminação do
profissional às reais necessidades do SUS. Quando se mosquito com base no emprego de pesticidas (inseticidas e
consideram a situação e as demandas atuais do sistema de larvicidas) - Aumento.
saúde, as informações disponíveis apontam para importantes (C) Curva Roc – Densidades de incidência - Emergência em
desequilíbrios na formação e distribuição de profissionais e na Saúde Pública de Importância Pandêmica - Eliminação do
oferta dos cursos técnicos de graduação e pós-graduação em mosquito adulto por meio da dispersão de mosquitos
saúde.” Esta avaliação desencadeia ações principalmente dentro transgênicos - Desaparecimento.
da política de atenção em saúde determinada como: (D) Diagrama de dispersão – Probabilidades - Emergência em
Saúde Pública de Importância Endêmica - Proteção do novo
(A) Programa Mais Médicos. hospedeiro via vacinação da população de alto risco de
áreas epidêmicas Endemicidade.
(B) Política Nacional de Atenção básica.
(C) Política Nacional de Educação na Saúde.
(D) Política Nacional de atenção a Condições Crônicas.

103. Conforme normatização vigente do SUS, as Redes de


Atenção à Saúde (RAS) são entendidas como entrelaçamentos
organizativos entre ações e serviços de saúde com diferentes
densidades tecnológicas, integradas por meio de sistemas de
apoio técnico, logístico e gestão com a finalidade de:

(A) aumentar a eficiência da gestão municipal.


(B) oferta de mais serviços pelo SUS.
(C) compor uma rede de atenção secundária.
(D) garantir a integralidade do cuidado.

20 Teste de Progresso – setembro/2016


105. A questão a seguir se refere ao gráfico abaixo: 107. As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal
causa de morte nos países desenvolvidos. No entanto, suas taxas
de mortalidade vêm diminuindo nas últimas décadas em razão de
ações de prevenção e melhor tratamento. No Brasil, destacam-se
as doenças cerebrovascular. De acordo com o modelo da História
Natural da Doença, conforme proposto por Leavell & Clark na
década de 1970, ações que poderiam reduzir a morbi-mortalidade
por acidente vascular cerebral (AVC) incluiriam:

(A) O diagnóstico precoce do AVC, o que corresponderia à


prevenção primária.
(B) Tratamento precoce do AVC, isto é, a prevenção
secundária.
(C) Uso de drogas seguras com o intuito de evitar iatrogenia,
como forma de prevenção terciária.
(D) Redução do teor de sal nos alimentos, como forma de
prevenção secundária.
Fonte: SIOPS/MS/IPEA/Gilson Carvalho
108. Em relação à epidemiologia da tuberculose no Brasil,
Assinale a alternativa correta: marque a alternativa correta:

(A) Direcionamento de recursos dos orçamentos públicos para (A) A descentralização do tratamento para a atenção básica é
pagamento dos encargos da dívida pública e outros gastos uma das causas do aumento da incidência e mortalidade
financeiros está na origem do subfinanciamento da saúde devido à tuberculose.
no Brasil. (B) A mortalidade aumentou na última década. Em 2014, a taxa
(B) Os gastos com a Previdência Social têm aumentado de de mortalidade foi 6 óbitos por 100.000 hab., acima dos 2
modo expressivo e isto compromete os gastos nas áreas óbitos por 100.000 hab. registrados em 2003.
sociais. (C) O número de casos novos aumentou em aproximadamente
(C) A Medida Provisória 726/2006, ao estabelecer teto de 10% na última década, passando de 68.467 casos em 2004,
gastos públicos, tornará possível a garantia da saúde e da para 77.694 casos registrados em 2014.
educação como direitos. (D) A incidência de tuberculose vem diminuindo, passou de 43,4
(D) O financiamento da saúde no Brasil é garantido pela casos por 100.000 hab. em 2004 para 33,5/100.000 hab. em
participação do setor privado. 2014.

106. Desde 1994, a Estratégia Saúde da Família (ESF) tem sido 109. Leia abaixo trecho extraído da reportagem “Redução de
a maneira prioritária de organização da Atenção Básica à Saúde mortes por doença leva população mundial a viver mais”
no Brasil, com o intuito de reorganizar o SUS e fortalecer a publicada no Jornal O Globo de 18 de dezembro de 2014.
municipalização das ações de saúde. Sobre a ESF é correto “Apenas três doenças - infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e
afirmar que: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) - foram responsáveis
pela maioria das mortes no mundo em 2013, representando 32%
(A) A construção da ESF foi consequência de um processo do total, de acordo com o estudo coordenado pela Universidade
rápido e contínuo de tensão com o modelo hegemônico à de Washington e divulgado hoje na ‘Lancet’. Entre 1990 e 2013,
saúde. países tiveram grandes progressos na redução da mortalidade
(B) A experiência brasileira de ESF pode ser considerada como por doenças como sarampo (83%) e diarreia (51%), mas, apesar
um modelo individual de atenção primária, com a da tendência de redução de óbitos globalmente, houve aumento
peculiaridade de ser construído no âmbito de um sistema de em alguns casos: transtornos por uso de drogas (63%) e doenças
saúde público e universal. crônicas renais (37%). Taxas de mortalidade de alguns tipos de
(C) A ESF nasce como uma política nacional de saúde num câncer, incluindo de rim e pâncreas, também aumentaram”.
contexto pobre de influências institucionais determinantes Considerando o texto acima, qual o nome do fenômeno
para que a sua incorporação fosse prioritária para o Estado epidemiológico apresentado pela população mundial?
brasileiro.
(D) Um dos principais dilemas atuais da ESF é a superação da (A) Transição Epidemiológica.
expansão quantitativa do acesso para uma consolidação da (B) Perfil de morbimortalidade da população.
qualidade das ações e a integração com as demais redes (C) Falácia Ecológica.
assistenciais do SUS.
(D) Evolução Natural das Doenças.

Teste de Progresso – setembro/2016 21


110. Aplicação de medidas profiláticas para o controle da mais 112. A atenção pré-natal permite o diagnóstico e tratamento de
recente doença de notificação compulsória, a microcefalia. inúmeras complicações durante a gestação e a redução ou
A circulação do vírus no Brasil foi confirmada laboratorialmente eliminação de fatores e comportamentos de risco passíveis de
em abril de 2015, em amostras de pacientes do município de serem corrigidos. Com relação a esse tema, assinale a alternativa
Camaçari (Bahia). Considerando a ocorrência de óbitos pelo correta.
agravo, aumento dos casos de microcefalia e de manifestações
neurológicas, sendo estas possivelmente associados à ocorrência (A) A maior frequência aos serviços de pré-natal está associada
da doença, quais foram as medidas adotadas? a melhor crescimento intrauterino e a menores taxas de
morbimortalidade neonatal, prematuridade, baixo peso ao
(A) A principal medida de prevenção é a vacina, portanto todos nascer e morte materna.
os recursos estão voltados para a produção imediata deste (B) Dentre as razões relacionadas à gravidez durante a
imunobiológico a curto prazo. adolescência, destaca-se: o início precoce da educação
(B) O óbito por zika é um evento raro. Apenas será investigado sexual pela família, desenvolvimento psicológico precoce e
se o quadro evoluir para Síndrome de Guillain Barre e acesso tardio à anticoncepção.
resultar em óbito. (C) As gestantes adolescentes estão menos sujeitas às
(C) A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) preconiza que complicações perinatais, inclusive o baixo ganho de peso
os Hospitais de Referência das Secretarias Estaduais materno.
devem realizar a notificação compulsória de todos os casos (D) O Programa de Humanização do Pré-natal e do Nascimento
suspeitos com “Doença aguda pelo vírus Zika”, “Doença recomenda a realização no pós-parto de orientação acerca
aguda pelo vírus Zika em gestante” e “óbito com suspeita de da amamentação, da realização de exames clínico-
doença pelo vírus Zika”. obstétricos e de todos os exames de rotina.
(D) A vigilância laboratorial de zika se dará́ por meio da
pesquisa do vírus, em amostras de pacientes, que atendam
113. A agente de saúde, em reunião de equipe, relata a
à definição de caso suspeito de zika, e que tenham sido
situação do sr. M.A.S, masculino, 82 anos que vive sozinho e
coletadas até o 5º dia de início de sintomas para sangue,
distante 2 Km da unidade. Apesar de locomover-se com
soro ou plasma ou 8º dia para urina (Ministério da Saúde,
dificuldade, com apoio de bengala, comparece sozinho à
abril 2016).
consulta. Apresenta há seis anos quadro definido de hemiparesia
à direita, consequente a Acidente Vascular Isquêmico. Não fuma
111. Abaixo há oito afirmações separadas em quatro grupos (1, há dez anos. Nunca fez uso de bebida alcoólica. Há longa data,
2, 3 e 4) conforme a natureza do assunto de que tratam. Em cada faz uso de anti-hipertensivos e está em uso de benzodiazepínico
grupo, uma afirmação (a ou b) relaciona-se muito mais à gripe de curta duração para tratamento de insônia. Neste caso, qual o
pelo vírus Influenza H1N1 e a outra muito mais ao diabetes papel da equipe na construção do Projeto Terapêutico Singular?
mellitus tipo 2.
(A) Encaminhar o caso para a Saúde Mental.
a Sua frequência é bem quantificada pela prevalência. (B) Realizar a denúncia para o Conselho Tutelar de imediato.
1 (C) Construir redes de apoio.
b Sua frequência é bem quantificada pela incidência.
(D) Considerando ser um caso de violência contra o idoso,
a Tem grande possibilidade de controle por meio da tomar as medidas judiciais.
promoção da saúde.
2
b Tem grande possibilidade de controle por meio da
114. Vários estudos têm comprovado o fato de que, em relação
proteção específica.
às mulheres, os homens são mais vulneráveis às doenças,
a É frequente o uso de diagramas de controle para principalmente no que se refere às enfermidades graves e
acompanhar sua evolução temporal. crônicas, além de morrerem mais precocemente. Apesar da maior
3 vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens
b É frequente o uso de curvas de sobrevida para
descrever e analisar seu prognóstico. buscam menos que as mulheres os serviços de atenção básica.
Com base nestas afirmações quais as estratégias para se
a É objeto de interesse dos CIEVS nos três níveis de aumentar o acesso da população masculina aos serviços de
4 governo. Atenção Primária à Saúde?
b É objeto de interesse do Vigitel nas capitais brasileiras.
(A) Garantir o acesso direto aos serviços especializados, uma
Aponte a alternativa que lista corretamente as afirmações vez que os homens têm doenças mais graves e limitantes.
relativas às duas doenças selecionadas: (B) Não há necessidade de estratégias especiais para a
população masculina, uma vez que o acesso ao serviço de
saúde é universal.
Diabetes mellitus tipo 2 Gripe Influenza H1N1
(C) Garantir vagas nas agendas das UBS específicas para os
1 2 3 4 1 2 3 4 homens.
(A) a b b b b a a a (D) Orientar as ações e serviços de saúde para a população
masculina, com integralidade e equidade, primando pela
(B) a a b b b b a a humanização da atenção.
(C) a a b a a b a a
(D) b b a b b a b b
(E) b b a a a a b b

22 Teste de Progresso – setembro/2016


115. Um pesquisador diz que um determinado exame 118. Os serviços de saúde fazem parte do meio social onde
laboratorial tem sensibilidade de 98% para o diagnóstico de uma vivem as pessoas, sendo um dos elementos que podem alterar a
doença. Ele está dizendo que: frequência e a distribuição dos agravos à saúde e melhorar a
(A) 98% dos indivíduos que têm resultado positivo para essa qualidade de vida da população. O estudo do perfil de mortalidade
doença serão verdadeiramente doentes. da população, o financiamento adequado e a capacitação das
(B) 98% dos indivíduos que não têm essa doença terão equipes contribuem para que se alcance o melhor nível de saúde
resultado negativo nesse exame. de uma sociedade. Com relação a esta afirmativa, assinale a
alternativa INCORRETA.
(C) 2% dos indivíduos que têm essa doença terão resultado
negativo para essa doença.
(D) 2% dos indivíduos que não tem essa doença terão resultado (A) A disponibilidade dos serviços de saúde depende de fatores
positivo para essa doença. como: a vontade política, nível de financiamento, recursos
humanos, tecnologia e gestão compartilhada.
116. O Sistema de Saúde brasileiro é centrado na (B) O perfil de mortalidade da população deve determinar, em
hierarquização das ações e serviços de saúde por níveis de grande parte, o tipo, a quantidade e a distribuição de
complexidade. A hierarquização se estrutura em níveis de menor serviços colocados à disposição da coletividade, com vistas
ou maior complexidade de ações e serviços, e se compõe da a manter ou melhorar o seu nível de saúde.
atenção primária ou básica; atenção secundária e terciária ou de (C) A saúde é um dos muitos fatores que têm estreita influência
média e alta complexidade (ou densidade tecnológica). Essa sobre a qualidade de vida das pessoas e independe de
hierarquização é regida pela legislação que rege o Sistema Único condições adequadas de trabalho, moradia, alimentação,
de Saúde entendendo-se que: transporte, educação, lazer e saneamento.
(A) As Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às (D) O uso dos serviços de saúde está ligado a características
Urgências e Emergências devem estar habilitadas a prestar da oferta, bem como a conduta das pessoas frente ao
assistência de média e alta complexidade aos usuários do adoecimento e aos serviços e profissionais de saúde, o que
SUS portadores de quadros clínicos agudos ou crônicos de envolve: tipo de problema, classe social, acesso à
qualquer natureza. informação, a relação interpessoal estabelecida e
(B) A Atenção Primária é responsável pelo acolhimento de tecnologias apropriadas.
pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados na
sua área de cobertura, cuja complexidade seja compatível
119. Na organização do processo de trabalho das equipes de
com seu nível de assistência. Para isto, deverá dispor de
saúde da família, as equipes de apoio matricial (NASF – Núcleo
recursos materiais mínimos e recursos humanos
de Apoio à Saúde da Família) têm como responsabilidade:
capacitados para estes atendimentos.
(C) A Atenção Primária em saúde é menos complexa que os
cuidados ditos de média e alta complexidade, pois deve (A) Compartilhar e apoiar as práticas em saúde das equipes de
resolver mais de 85% dos problemas de saúde, saúde da família.
necessitando assim de densidade tecnológica e todos os (B) O atendimento básico integral às famílias da área de
exames complementares para esta alta resolutividade abrangência da equipe de saúde da família.
proposta. (C) O planejamento e a execução das ações de saúde na área
(D) Unidades Hospitalares de atendimento às Urgências e de abrangência da equipe de saúde da família.
Emergências devem possuir retaguarda de maior (D) A gestão do cuidado das famílias da área de abrangência
complexidade previamente pactuada para o da equipe de saúde da família.
encaminhamento direto de todos os casos, pois atuam
como pontes triadoras para as Centrais de Regulação.
120. Mulher, 23 anos, em tratamento antiretroviral há 7 anos
117. Paciente, 32 anos, sexo masculino, comparece em sendo os últimos 3 anos em resgate, na segunda gestação
consulta eventual à Unidade Básica de Saúde (UBS) com queixas apresentou efeitos adversos ao zidovudina interrompeu todos os
de náusea e vômitos há 5 dias. Teve diagnóstico recente de medicamentos, abandonou o pré-natal. A mulher deu entrada no
tuberculose pulmonar, iniciou há 20 dias o uso de rifampicina + Serviço de Urgência com quadro de sangramento vaginal, falta de
isoniazida + pirazinamida + etambutol (quatro comprimidos, uma ar e dores intensas em baixo ventre. Avaliada pelo corpo clinico
hora antes do café da manhã), mas suspendeu a medicação ela se apresentava em péssimo estado geral e evoluiu com
desde que os sintomas surgiram. Ao exame físico mostra-se com dispnéia importante necessitando de entubação orotraqueal. Em 3
desidratação leve, sem outras alterações. Após hidratação horas após o procedimento morreu. Aspirado material pulmonar,
venosa na própria UBS, a conduta, com base nas recomendações BARR positivo, Raio X com áreas de cavitações, hemograma com
do Ministério da Saúde, será: anemia.
(A) Prescrever medicação sintomática, solicitar dosagem de O preenchimento da Declaração de Óbito é:
aminotransferases (ALT/AST) e reintroduzir a medicação,
orientando que seja tomada duas horas após o café da (A) Parte I: a – Tuberculose Pulmonar; b – AIDS; c - Gestação
manhã. na 35ª semana
(B) Encaminhar para hospital de referência secundária, pois a (B) Parte I: a – Insuficiência Respiratória Aguda; b –
medicação deverá ser reintroduzida em regime de Tuberculose Pulmonar; c – AIDS; Parte II: Gestação na 35ª
internação. semana
(C) Prescrever medicação sintomática, manter a medicação (C) Parte I: a – Insuficiência Respiratória Aguda; b –
suspensa por mais 7 dias e reintroduzir, orientando que seja Tuberculose Pulmonar; c - Gestação na 35ª semana; Parte
tomada com o café da manhã. Solicitar dosagem de II: AIDS
aminotransferases (ALT/AST), caso os sintomas se (D) Parte I: a – Insuficiência Respiratória; b - Tuberculose
mantenham. Pulmonar
(D) Prescrever medicação sintomática, reintroduzir os
medicamentos um a um, substituindo a medicação
causadora dos sintomas por esquema especial e
acompanhar com dosagem seriada de aminotransferases
(ALT/AST).
Teste de Progresso – setembro/2016 23

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