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Resumo : AS POPULAÇÕES E AS TERRAS QUE OS NAVEGADORES PORTUGUESES

ENCONTRARAM

Historiadores acreditam existir povos no continente americano especialmente no Brasil há pelo


menos 10.000 anos, entre estes povos mais de 1.300 linguas, um desses povos aqui
encontrados foram os Tupinambás, litorâneos, moravam em “tabas” , aldeias circulares,
moravam em lugares altos e arejados, férteis e bem regados por fontes ou rios.

“Povo implacável, selvagem, nu e canibal” conforme relato de Has Staden, viajante e


aventureiro alemão que relatou sua experiência entre eles, uma vez que foi capturado e
mantido prisioneiro deles.

Pesca, caça e agricultura são fontes de sustento, desses índios, os homens abriam clareiras na
mata com seus machados de pedra. As mulheres faziam vasilhas de barro. Uma vida simples e
sem preocupações pois o que precisavam eles tinham a partir da abundância da natureza.

Mandioca, amendoin, vagem, batata-doce, abóboras, abacaxis e bananas são alguns dos
produtos da sua agricultura. Construíam canos e utensílios de cerâmica, cestos, enfeites, armas
de caça e guerra e até instrumentos musicais.

Como habitavam na faixa litorânea desde o nordeste até o atual Rio Grande do Sul, foram os
primeiros a ter contato com os portugueses colonizadores, e acompanharam seus rituais
católicos como que imitando sua liturgia mas sem entender os propósitos, uma vez que eram
tidos como selvagens, naturais, sem cultura e sem religião pelos europeus, a atitude gerou
esperança nos portugueses a respeito da catequização destes índios.

A partir de 1530 os portugueses começam o processo de colonização com divisão de terra: as


capitanias, escravização de índios e comercialização de escravos negros da áfrica, além da
produção de cana de açúcar, um dos objetivos diretos da colonização, escravização e
exploração de terras de outros continentes.

Surgem as figuras dos bandeirantes, homens armados e organizados em expedições nas quais
procuravam metais e pedras preciosas mas também escravizam índios e vendiam aos donos de
propriedades.

A catequização entra em conflito pois os senhores não acreditavam na catequização dos índios
já os jesuítas afirmavam que era possível.

Os índios paiaguás são um exemplo de resistência à catequização, colonização e escravidão.


Eles espreitavam os colonizadores pelos rios e sangradouros, observavam as suas
possibilidades e atacavam, com paus, remos, flechas e até mesmo molhando as armas de fogo
do inimigo, seu modo de ataque eram continuas emboscadas. A partir daí as relações
amistosas e amigáveis do primeiro momento de colonização foram sendo substituídas por
carnificina e destruição como relata o próprio Mem de Sá: ...na noite que entrei nos Ilhéus fui a
pé em um aldeia que es tava a sete léguas da vila em um alto pequeno ... e antemanhã duas
horas dei n’aldeia e a destruí e matei todos os que quiseram resistir e, à vinda vim queimando e
destruindo todas as aldeias que ficaram para trás (citado por Belato,2000, p. 46).

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