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UFCG - Universidade Federal de Campina Grande

DEE - Departamento de Engenharia Elétrica

Coordenação e Proteção

DISCIPLINA: Instalações Elétricas

PROFESSOR: Luis Reyes Rosales Montero

ALUNO: Fabio Alcântara Rocha - 20221117

Emmnoel Nascimento Ferreira - 20311232

Campina Grande, novembro de 2008


1. INTRODUÇÃO

Um esquema completo de proteção para uma instalação elétrica envolve


várias etapas, desde o estabelecimento de uma estratégia de proteção, selecionando
os respectivos dispositivos de atuação, até a determinação dos valores adequados para
a calibração destes dispositivos. Para que o sistema de proteção atinja a finalidade a
que se propõe, deve atender critérios mínimos de seletividade, exatidão, segurança e
sensibilidade.

Consciente da amplitude do tema de Coordenação e Proteção em Sistemas


Elétricos, o presente trabalho propõe responder basicamente as questões pertinentes
aos Sistemas Primários.
2. SELETIVIDADE

É a característica que deve ter um sistema elétrico, quando submetido a


correntes anormais, de fazer atuar os dispositivos de proteção de maneira a
desenergizar somente a parte do circuito afetado.

Existem três procedimentos de seletividade que podem ser aplicados numa


instalação elétrica:

Seletividade amperímétrica

Esse tipo de seletividade fundamenta-se no principio de que as correntes de curto-


circuito crescem à medida que o ponto de defeito aproxima-se da fonte de
suprimento.

Esse princípio é particularmente aplicado aos sistemas de baixa tensão, em que as


impedâncias dos condutores são significativas. Nos sistemas de transmissão de curta
distância, as correntes de defeitos não apresentam grandes variações nos diferentes
pontos de falta, o que dificulta a aplicação desse procedimento.

Seletividade amperimétrica – F01

Para se obter êxito na seletividade ampermétrica, os ajustes das proteções envolvidas


devem satisfazer o seguinte critério:

- corrente de defeito no ponto A;

/ - ajustes das proteções P1 e P2;


Vale salientar que paras sistemas de baixa tensão pode ser utilizado disjuntores
somente magnético para obter a seletividade amperimétrica.

Seletividade Cronométrica

Os procedimentos desse tipo de seletividade fundamentam-se no princípio de


que a temporização intencional do dispositivo de proteção próximo ao ponto de
defeito seja inferior à temporização intencional do dispositivo de proteção a
montante.

A diferença dos tempos de disparo de duas proteções consecutivas deve


corresponder ao tempo de abertura do disjuntor acrescido de um tempo de incerteza
de atuação das referidas proteções. Essa diferença, denominada de intervalo de
coordenação.

Seletividade cronométrica – F02

Ao observar a figura 02, onde se adimite um intervalo de coordenação de 0,4s.


Um curto-circuito na barra D resulta em uma corrente de valor que atravessa

todas as proteções em série do circuito. A proteção P4 tem um retardo próprio de


0,1s, atuando na sua unidade instantâneas. Já a proteção P3 sofreu um ajuste de 0,5s,
enquanto as proteções P2 e P3 foram ajustadas respectivamente em 0,9 e 1,3s.

Em função do tipo de proteção adotado, os ajustes podem ser de forma


dependente ou independente da corrente. No primeiro caso, a proteção atua
seguindo uma curva tempo X corrente, conhecida como curva de tempo inverso. Já na
segunda hipótese, a proteção atua por tempo definido. Verificar figuras 03 e 04.

Esse tipo de seletividade e o mais utilizadao em instalações elétricas industriais em


função dos dispositivos normalamente empregados, que são dos disjuntores
termomagnéticos e fusíveis NH, ambos caracterizados por curva de tempo inverso.

Vale salientar que esse tipo de seletividade conduz a tempos de atuação da


proteção muitos elevados à medida que se aproxima da fonte de suprimento. Sendo
assim, sua escolha deverá levar em consideração os seguintes fatores:

As condições de tempo na proteção de fronteira impostas pele


concessionária, em função do seu esquema de seletividade;
As impedâncias no diferentes barramentos apresentam diferenças
significativs, isto é, correntes de curto-circuito têm valores muito
diferentes, pode-se ter que superdimensionar termicamente os
dispositivos de seccionamento, principalmente quando se adota a
solução da seletividade coronométrica com tempo definido.

Ajustes da proteção independente ou dependente corrente

Curva de tempo inverso – F03 Curva de tempo definido – F04


Seletividade Lógica

O conceito de seletividade lógica é mais moderno e surgiu em funão dos


novos dispositivos de proteção que o mercado oferece. Os relés digitais multifunção
possibilitam a aplicação desse novo conceito. É aplicada em unidade de sobrecorrente
de fase e de neutro ou terra, tanto em sistemas primários como secundários.

Seletividade lógica – F05


O princípio básico de funcionamento da seletividade lógica podem ser
resumidos da seguinte forma:

A primeira proteção a montante do ponto de defeito é a única responsável pela


atuação do dispositivo de abertura do circuito;
As proteções situadas a jusante do ponto de defeito não receberão sinal digital
de mundança de estado;
As proteções situadas a montante do ponto de defeito receberão os sinais
digitais de mundança de estado, para bloqueio ou para atuação;
Cada proteção deve ser capaz de receber um sinal digital da proteção a jusante
e enviar um sinal digital à proteção a montante e, ao mesmo tempo, acionar o
dispositivo de abertura do circuito;
Cada proteção é ajustada para garantir a ordem de bloqueio durante um tempo
definido pelo procedimento da lógica de seletividade;
3. PROTEÇÃO E COORDENAÇÃO EM SISTEMAS PRIMÁRIOS

Nas instalações elétricas, as sobresorrentes são tradicionalmente divididas em dois


tipos: correntes de sobrecarga, que ocorrem em um circuito sem que haja falta, e correntes de
curto-circuito, que resultam de falta direta entre condutores vivos.

As correntes de partida de motores de indução chegam a sete vezes a ordem da


corrente nominal, porém, com uma duração muito curta. Essas correntes só chagam a ser
danosas se ocorrente em intervamos muito curtos, de tal forma que impossibilitem o
resfriamento dos condutores

No que se diz respeito a sobre corrente, a proteção de instalações elétricas pode ser
feita com base em relês de primários de ação direta e secundários.

Relê Fluido Dinâmico:

Dispositivo dotado de bobina por onde passa toda a corrente do circuito primário. Essa
passagem cria um campo magnético que atua sobre uma âncora móvel, que, por sua vez libera
uma alavanca onde estão os contatos do relé que então é desarmado. Seu rearme e
geralmente automático.

Esses relês são mais conhecidos como relês “pica-pau”

Relé pica-pau

http://www.afroluso.pt/afroluso/imagprodutos/2543/2543.gif
Possui em seu corpo um recipiente contendo fluido de temporização, que atua no
relé retardando a ação da ancora móvel, de tal forma que, sem esse líquido, não é possível que
o mesmo permaneça armado.

Com vigência desde janeiro de 2004, a Norma Brasileira Regulamentar (NBR) n°


14.039 trouxe algumas mudanças significativas referentes à proteção de subestações de
entrada de média tensão ou cabines primárias, como são também conhecidas. Com a nova
norma, fica proibida a utilização do relé primário “pica-pau” (relé eletromagnético com retardo
a fluido dinâmico instalado em cima do disjuntor) para potências acima de 300kVA.
Relês de sobre corrente estáticos:

São dispositivos fabricados com componentes estáticos, montado em caixa metálica


para evitar interferência de origem magnética, oriunda dos cabos onde são conectados.

Dispensam alimentação auxiliar (no caso dos fluidos mecânicos, ainda é exigida a
alimentação dos enrolamentos), o que os torna mais práticos.

São formados basicamente por transformadores de corrente que ditam a corrente


nominal do relé, compatível com a do dispositivo a ser protegido, circuitos eletrônicos onde se
encontra toda a lógica de atuação do relé e dispositivos de saída que é um sistema mecânico
que atua mediante sinal elétrico enviado pela parte lógica do relé.

Esses dispositivos são montados em cada pólo do disjuntor e devido vibração do


mesmo em operação, é aconselhado que a ligação do relé se dê através de cabo flexível no
barramento da subestação.

São mais imunes a intempéries que os relès fluido mecânicos, que tem o liquido de
temporização prejudicado pela semi exposição à umidade.

Relés de Sobrecorrente para Proteção de Defeitos à Terra


IOX-110 / IOX-120
http://www.ward.com.br/iox110.html
Relês secundários de sobrecorrente

Relês secundários de sobrecorrente ou de indução são empregados em instalações


de maior importância pelo seu8 excelente desempenhofuncional e operação superior.

Estão lidados a máquinas elétricas girantes e TRAFOS e redes de distribuição e


proporcionam elevada proteção.

Relês eletromecânicos ou de indução

São construídos de componente eletromecânicos e de relojoaria, sendo assim mais


robustos e podendo ser instalados em locais que apresentam situações adversas como
umidade e temperaturas mais elevadas.

Apesar de serem constituídos de tecnologia mais antiga, estão em pleno uso na


proteção de plantas industriais inteiras onde a substituição destes por outra tecnologia exigiria
alterações significativas do sistema de proteção onerando a tentativa.

São constituídos de basicamente de um disco de alumínio que pode girar com atrito
mínimo que pode sobre o seu próprio eixo sob ação de um campo magnético originário de
bobina próxima percorrida pela corrente que passa pelo circuito a ser protegido.

Esse movimento é contraposto por uma mola que impede que o disco gire
livremente e araste consigo contatos fechando certo circuitos de proteção.
Relês de estado sólido ou eletrônicos

Com poucos ou quase nenhum elemento mecânico associado a eles, os relês


eletrônicos ganharam o mercado dos eletromecânicos pela facilidade de ajuste, precisão e
pequeno espaço de instalação exigidos, alem de custos continuamente baixos.

São normalmente dotados das seguintes características funcionais:

Operam independente da variação de freqüência;

Apresentam elevada resistência a choques e vibrações;

Baixas pernas;

Possuem partes móveis;

Possuem inércia mecânica;

Possuem elevada sensibilidade;

Permitem programação em serviço;

Ocupam pouco espaço

Suas tenções de alimentação de 48 a 250 V em corrente contínua.

Fusíveis Primários:

Aplicados a correntes de curto circuito, não aconselhados na proteção de corrente de


sobretenção e transformadores de subestação.

A proteção com fusíveis primários é feita basedade em dois tipos conhecido:

Fusíveis limitadores de corrente:

Dispositivos destinados a proteção de circuitos elétricos que se fundem quando


percorridos por uma por um a corrente de valos superior ao qual foram projetados.

Fusíveis NH e diazed tem um tempo de atuação extremamente rápido, impedindo


que a corrente de impulso atinja o seu valor máximo.

Obviamente, esses dispositivos devem atuar na proteção contra correntes de curto-


circuito de todos os circuitos a jusante de seu ponto de instalação, protegendo a chave
seccionadora, contador, relé térmico de sobrecarga e os condutores, não sendo
recomendados para proteção em situações de sobre corrente.

Abaixo, vemos as curvas de corte para os fuzíveis diazed e NH considerando toda a


faiza de corrente de valores nominais comercializados

Os fusíveis limitadores primários de corrente são dispositivos extremamente eficazes


na proteção de curtos de média tensão devido a suas excelente características de tempo e de
corrente.

São usados na proteção de TRAFOS de força acoplados a seccionadores interruptores


ou em lugar de disjuntores gerais em subestações de pequeno porte, quando assiciados a um
seccionador interruptor automático.
http://www.arteche.com/web/frontoffice/verproducto.aspx?id_prod=67&idioma=3

Elos fusíveis:

Elementos metálicos que operam no interior de um cartucho de fenolite, parte


integrante das chaves fusíveis indicadoras.

Utilizado em proteção geral de pequenas subestações industriais do tipo aério.

Elos fusíveis

http://www.bussmann.com.br/sistema/produtos.asp?area=77&produto=Elo%20Fusível

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.irmaosabage.com.br/imagem/prod
uto/37670018.jpg&imgrefurl=http://www.irmaosabage.com.br/grupo/1600&h=221&w=221&
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