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MPA-010

INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPOR-


TE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS.

Brasília - DF
Novembro 2015
MANUAL DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DE INFRAÇÕES AO
REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS.

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL


SPO S/NO – LOTE 5 – SETOR POLICIAL SUL – COMPLEXO SEDE DA PRF,
CEP 70610-909 - BRASÍLIA – DF

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA MINISTRO DA JUSTIÇA


JOSÉ EDUARDO CARDOZO

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

DIRETORA-GERAL
MARIA ALICE NASCIMENTO SOUZA

COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕES – CGO


SILVINEI VASQUES

DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – DFT


ANDERSON FRAZÃO GOMES BRANDÃO

FICHA TÉCNICA

RESPONSÁVEIS PELA REVISÃO DESTE MANUAL:


ANTONIEL ALVES DE LIMA
DANIEL TENÓRIO ALVES
GUSTAVO DE FARIAS
JULIANA DE HOLANDA DANTAS
PAULO HENRIQUE WIETHORN
RAMON RICARDO DE TORRES QUINTANILHA

DESIGN GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:


PROJETO I2 Polícia Rodoviária Federal - Todos os Direitos
Reservados – Copyright © É permitida a repro-
dução parcial ou total desta obra, desde que
citada à fonte e que não seja para venda ou
qualquer fim comercial. A responsabilidade pe-
los direitos autorais dos textos e imagens desta
obra é dos autores.

2 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1. DAS COMPETÊNCIAS 5

2. AUTO DE INFRAÇÃO 6

3. DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL 8

4. DA NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO 9

5. NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE 10

6. DA DEFESA E DO RECURSO 11

7. REINCIDÊNCIA 13

8. DO RECOLHIMENTO DE CIPP E/OU CIV 14

9. DISPOSIÇÕES GERAIS 15

ANEXO I - MODELO DE TERMO DE 16


CANCELAMENTO DE AUTO DE INFRAÇÃO

ANEXO II - MODELO DA NOTIFICAÇÃO 17


DA AUTUAÇÃO

ANEXO III - MODELO DE NOTIFICAÇÃO 18


DE APLICAÇÃO DE PENALIDADE

ANEXO IV - COMUNICAÇÃO DE RESULTADO 19


DE RECURSO DE PENALIDADE

ANEXO V- ORIENTAÇÃO SOBRE 20


PREENCHIMENTO DE GRU

ANEXO VI - REGIMENTO INTERNO DAS 21


COMISSÕES DE ANÁLISE DE RECURSOS
DE PENALIDADES DE PROD.
PERIGOSOS DA PRF

3 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


INTRODUÇÃO

Este Manual tem por finalidade padronizar os procedimentos para a la-


vratura, processamento, análise de defesa prévia e recurso dos autos
de infração referentes à fiscalização do transporte rodoviário de produ-
tos perigosos e das medidas administrativas a serem adotadas pela
fiscalização, em razão do cometimento de infrações instituídas pelas
Resoluções da ANTT e suas instruções complementares.

Para efeito deste Manual, observar-se-ão, no que couber:

a) Constituição Federal;

b) Decerto 96.044/88 que aprova o Regulamento para o Transporte


Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências;

c) Lei 9.784/99 que regula o processo administrativo no âmbito da Ad-


ministração Pública Federal;

d) Lei 9.873/99 que estabelece prazo de prescrição para o exercício de


ação punitiva pela Administração Pública Federal, direta e indireta, e dá
outras providências;

e) Decreto 1.655/95 que define a competência da Polícia Rodoviária


Federal, e dá outras providências;

f) Portaria nº 1.375/MJ – Ministério da Justiça que aprova o Regimen-


to Interno do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, na forma do
Anexo;

g) Resolução 3.665/11 da Agência Nacional de Transportes Terrestres


– ANTT;

h) Resolução ANTT 420/04 da Agência Nacional de Transportes Terres-


tres – ANTT;

i) Manual de Procedimentos Operacionais Nº 005 – MPO-005/CGO Fis-


calização de Produtos Perigosos.

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1. DAS COMPETÊNCIAS

1. Para fins deste manual, a autoridade com 13. I – apreciar defesa de autuação em face de
circunscrição sobre a via é o Chefe da Seção de Po- auto de infração lavrado de acordo com as competên-
liciamento e Fiscalização ou congênere, a defesa da cias estabelecidas Decreto 96.044/88 e Resolução
autuação será considerada como primeira instância ad- 3.665/11 da ANTT (Regulamento para o Transporte Ro-
ministrativa e o recurso da penalidade como segunda doviário de Produtos Perigosos) e suas alterações, a fim
instância administrativa, de competência do Superinten- de subsidiar a decisão do chefe da Seção de Policia-
dente ou Chefe de Distrito Regional. mento e Fiscalização;

2. Compete ao Superintende ou Chefe de Distrito 14. II – propor diligências para instruir o processo
Regional: de forma a reunir informações, documentos e provas
necessários para julgamento dos argumentos da defesa
3. I – Criar e manter uma Comissão de Análise de da autuação;
Recurso de Penalidade de Produtos Perigosos – CAR-
PPP; 15. III – indicar problemas observados nas autua-
ções e apontados em defesas da autuação que se re-
4. II – homologar a decisão da CARPPP em se- pitam sistematicamente, com vistas a sanar as irregula-
gunda instância administrativa; ridades constatadas na lavratura dos autos de infração.

5. II – determinar ao Chefe da Seção de Policia- 16. Compete a Comissão de Análise de Recurso


mento e Fiscalização o cancelamento do auto de infra- de Penalidade de Produtos Perigosos – CARPPP:
ção, em caso de deferimento de recurso de penalidade
na segunda instância. 17. I – apreciar recurso de penalidade de multa em
face de auto de infração lavrado de acordo com as com-
6. Compete ao Chefe da Seção de Policiamento petências estabelecidas Decreto 96.044/88 e Resolu-
e Fiscalização, ou congênere: ção 3.665/11 da ANTT (Regulamento para o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos) e suas alterações, a
7. I – expedir as notificações da autuação e de fim de subsidiar a decisão do Superintendente ou Chefe
penalidade; de Distrito Regional;
8. II – aplicar a penalidade de multa; 18. II – propor diligências para instruir o processo
de forma a reunir informações, documentos e provas
9. III – homologar a decisão da Comissão de Aná-
necessários para julgamento dos argumentos do recur-
lise de defesa da autuação – CADA em primeira instân-
so de penalidade de multa;
cia administrativa;
19. III – indicar problemas observados nas autua-
10. IV – determinar o cancelamento de auto de in-
ções e apontados em recursos que se repitam sistema-
fração insubsistente, ou cujas defesas da autuação fo-
ticamente, com vistas a sanar as irregularidades consta-
ram deferidas;
tadas na lavratura dos autos de infração.
11. V – determinar o cancelamento de auto de
infração cujos recursos da penalidade foram deferidos
pelo Superintendente ou Chefe de Distrito Regional em
segunda instância administrativa;

12. Compete a Comissão de Análise de defesa da


autuação – CADA:

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2. AUTO DE INFRAÇÃO

20. Constatada a infração pela autoridade com dos mais de um transportador nos documentos fiscais.
circunscrição sobre a via ou por seus agentes, com
base nas Resoluções da ANTT e suas instruções com- 35. Para o previsto na alínea c), no caso de leasing
plementares, será lavrado o Auto de Infração, de forma ou arrendamento mercantil em que não esteja identifi-
legível, conforme modelo utilizado pela PRF, que deverá cado o real proprietário, deverá ser inscrita a instituição
conter os seguintes dados mínimos: financeira constante no CRLV.

21. I – IDENTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO (PREEN- 36. IV – IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR (PRE-


CHIMENTO OBRIGATÓRIO) ENCHIMENTO OBRIGATÓRIO)

22. a) identificação do órgão autuador; 37. a) nome;

23. b) identificação do número do auto de infração. 38. b) nº do documento de habilitação;

24. II – IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO (PREENCHI- 39. c) CPF.


MENTO OBRIGATÓRIO)
40. V. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL, DATA E HORA
25. ) placa – Para veículos não registrados o nú- DE COMETIMENTO DA INFRAÇÃO (PREENCHIMENTO
mero do chassi deverá ser descrito no campo de ob- OBRIGATÓRIO)
servações;
41. a) BR;
26. b) tipo – deve ser considerada aquele constan-
te no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo 42. b) km;
– CRLV;
43. c) nome do município ou código;
27. c) marca.
44. d) UF;
28. III – IDENTIFICAÇÃO DO INFRATOR (PREEN-
45. e) data;
CHIMENTO OBRIGATÓRIO)
46. f) hora.
29. a) nome do transportador/expedidor;
47. VI. AMPARO LEGAL DA INFRAÇÃO (PREEN-
30. b) CPF se pessoa física, ou CNPJ se pessoa
CHIMENTO OBRIGATÓRIO)
jurídica.
48. VII. IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE DE FISCALI-
31. O transportador no transporte rodoviário de
ZAÇÃO (PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO)
produtos perigosos, identificado no campo “infrator” do
auto de infração, seguindo a ordem de prevalência, será:
49. a) matrícula;
32. a) o emissor do Manifesto Eletrônico de Docu-
50. b) lotação;
mentos Fiscais (MDF-e) ou Conhecimento ou Contrato
de Transporte; 51. c) assinatura.
33. b) o registrado no documento fiscal; 52. VIII – IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO (PREEN-
CHIMENTO OPCIONAL EM CASO DE VEÍCULO VAZIO
34. c) o proprietário constante no CRLV, na falta da
E CONTAMINADO)
descrição nos documentos anteriores, ou se identifica-

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53. a) número da ONU; 68. b) o segundo campo é do local da infração,
divido em seis números, os dois primeiros é o código da
54. b) quantidade do produto (Sempre que possí- Superintendência ou Distrito, os dois seguintes é a Cir-
vel em kg). cunscrição da Delegacia e os dois últimos da circuns-
crição do Posto;
55. IX – IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO FIS-
CAL (PREENCHIMENTO OPCIONAL EM CASO DE VEÍ- 69. c) o terceiro campo é a data da infração, dividi-
CULO VAZIO E CONTAMINADO) do em seis números, os dois primeiros é o dia, os dois
seguintes é o mês e os dois últimos é o ano;
56. a) CNPJ ou CPF do expedidor;
70. d) o quarto campo é da hora, onde os dois
57. b) número do documento fiscal. primeiros números representam a hora e os dois últimos
os minutos.
58. Deverá ser lavrado um Auto de Infração para
cada infração verificada. 71. e) O quinto campo são os dois dígitos verifica-
dores que significam a quantidade de autos de infração
59. Cabe à autoridade com circunscrição sobre a
extraídos pelo PRF para o mesmo veículo.
via a imposição da penalidade decorrente da autuação.
72. f) Deve haver um espaço em branco entre o
60. O auto de infração será lavrado em duas vias
digito “P” e o segundo campo.
de igual teor e forma, devendo:
73. Exemplo de um auto de infração confeccio-
61. A primeira via ser encaminhada ao Núcleo de
nado no Posto 01, da 2ª Delegacia, da 1ª Superin-
Multas e Penalidades – NMP, ou congênere, de cada
tendência, no dia 13 de janeiro de 2014, às 15h50, P
Unidade Regional para processamento, sendo admitido
010201.130114.1550-09 (observe-se que para tal ve-
o encaminhamento para Seção de Policiamento e Fisca-
ículo foram confeccionados nove autos de infração, o
lização – SPF em caso de decisão da Unidade Regional.
primeiro auto o dígito verificador foi 01, o segundo auto
de infração o dígito verificador foi 02 e assim sucessiva-
62. A primeira via deverá ser digitalizada na de-
mente até o novo auto de infração que teve dígito veri-
legacia e incluído em processo eletrônico, no Sistema
ficador 09).
Eletrônico de Informação – SEI – na PRF, e a via física
deverá ser encaminhada ao NUDOC ou congênere para
arquivamento.

63. A segunda via será entregue ao responsável


ou preposto que esteja conduzindo o veículo autuado.
Em caso de recusa no recebimento da segunda via,
esta será encaminhada com a primeira via.

64. Poderão ser utilizados os talonários físicos da


série “B” e da série “P” para o preenchimento dos Autos
de Infração previstos neste Manual.

65. Para a lavratura de auto de infração em formato


PDF editável deverá seguir o padrão:

66. O Número do auto de infração deverá ser obti-


do obedecendo-se à sequência de numeração seguin-
te, dividido por cinco campos:

67. a) o primeiro campo é letra “P” que representa


o dígito inicial dos autos de infração de Produtos Peri-
gosos;

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3. DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL

74. Até que seja desenvolvido sistema informatiza- 87. O responsável pelos procedimentos subse-
do que contemple a apuração das infrações previstas quentes será o Núcleo de Multas e Penalidades – NMP.
neste Manual, o processamento dos Autos de Infração
ocorrerá conforme o disposto neste Capítulo. 88. Ocorrendo o protocolo de outro(s) processo(s)
com o mesmo número do auto de infração, deverá(ão)
75. Após a verificação da regularidade e da con- ser anexados ao primeiro processo iniciado.
sistência do Auto de Infração, será iniciado um processo
administrativo para cada auto de infração, em que todos 89. No processo deverão ser juntados, conforme
os atos, peças e documentos decorrentes da autuação o caso:
devem ser anexados.
90. a) original ou cópia do auto de infração;
76. Se constatado irregular ou inconsistente, o
auto de infração será arquivado e seu registro consi- 91. b) cópia das notificações da autuação e da pe-
derado insubsistente, devendo ser emitido o Termo de nalidade, com os respectivos comprovantes de entrega
Cancelamento, conforme modelo previsto no Anexo I. ou publicação em Diário Oficial da União;

77. O auto de infração será: 92. c) defesa da autuação e/ou recurso da penali-
dade, quando houver, e a respectiva decisão da autori-
78. I – irregular, quando em desacordo com a nor- dade com circunscrição sobre a via;
ma;
93. d) termo de cancelamento, quando for o caso;
79. II – inconsistente, pela inobservância às forma-
lidades do preenchimento. 94. e) cópia da Guia para Recolhimento da União
(GRU);
80. O processo deve ser identificado com as se-
guintes informações no Sistema eletrônico de Informa- 95. f) comprovante da quitação da GRU;
ções (SEI):
96. g) termo de constituição de crédito, quando
81. Tipo de processo: “Multas: Produto Perigoso – encaminhado para inscrição em dívida ativa da União
Aplicação da Penalidade”; – DAU.

82. Especificação: número do auto de infração; 97. O processo será encerrado e encaminhado
para o arquivamento quando:
83. Interessados: Razão Social ou Nome da Pes-
soa Física do infrator; 98. a) constatado o auto de infração inconsistente
ou irregular;
84. Interessados: CPF ou CNPJ do infrator;
99. b) deferida a defesa da autuação;
85. Observações desta unidade: placa(s) do veí-
culo(s) autuados. 100. c) deferido o recurso da penalidade;

86. Após disponibilizado sistema informatizado o 101. d) efetuado o pagamento;


processamento e controle dos autos de infração até a
102. e) prescrita a ação punitiva, conforme Manual
fase final de cobrança será realizado pelo número do
de Procedimentos Administrativos n° 003 – MPA-003/
auto de infração no próprio sistema, sendo dispensada
CGO.
a autuação de processo para estes fins.

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4. DA NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO

103. Sendo o auto de infração consistente e regular, será expedida


a notificação da autuação na qual constará a data do término do prazo
para a apresentação da Defesa da Autuação pelo infrator, que não será
inferior a 30 (trinta) dias, contados a partir da data da entrega da notifica-
ção da autuação pessoal, por meio postal ou da publicação.

104. A notificação de autuação, conforme modelo previsto no Ane-


xo II será encaminhada por via postal, com aviso de recebimento, acom-
panhada de cópia do Auto de Infração ou da segunda via.

105. Será considerado notificado da autuação o destinatário quan-


do:

106. a) efetivamente entregue o objeto;

107. b) pela apresentação da defesa da autuação por parte legíti-


ma;

108. c) notificação pessoal.

109. Esgotadas as tentativas de entrega da notificação, esta deve-


rá ser publicada em Diário Oficial da União conforme regulamentação
própria.

110. Quando utilizada a remessa postal, a expedição se caracteri-


zará pela entrega da Notificação da Autuação à empresa responsável
por seu envio.

111. Para o envio da notificação da autuação, serão utilizados os


endereços constantes nos bancos de dados oficiais, sejam eles pro-
cedentes da Receita Federal, SERPRO, INFOSEG, DETRAN, Cadastro
Nacional de Empresas ou por outros meios disponíveis.

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5. NOTIFICAÇÃO DA PENALIDADE

112. Será expedida a notificação de penalidade de novo prazo de recurso.


multa no caso de:
124. Para o envio da notificação da penalidade, se-
113. a) não apresentação de defesa até sua data rão utilizados os endereços constantes nos bancos de
limite; dados oficiais, sejam eles procedentes da Receita Fe-
deral, SERPRO, INFOSEG, DETRAN, Cadastro Nacional
114. b) indeferimento ou não conhecimento da de- de Empresas ou por outros meios disponíveis.
fesa;
125. Esgotado o prazo para o recolhimento da pe-
115. A Notificação de Penalidade, conforme modelo nalidade aplicada sem que o infrator tenha providencia-
previsto no Anexo III, será enviada por remessa postal, do o pagamento, a Unidade Regional responsável pela
com aviso de recebimento, ou qualquer outro meio que imposição da penalidade deverá encaminhar os proces-
assegure a ciência do infrator, na qual constará a data sos que culminaram nas sanções constituídas, devida-
do término do prazo para a apresentação do Recurso da mente instruídos, para a Superintendência ou Distrito
penalidade de multa pelo infrator, que será a mesma de Regional do domicílio do Infrator para fins de remessa
vencimento da guia de recolhimento da união – GRU, a A Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição em
qual acompanhará a Notificação. dívida ativa da União.

116. A informação da não apresentação ou do não


acolhimento da defesa deverá constar da notificação de
aplicação de penalidade.

117. A GRU deverá ser emitida, conforme Anexo V


deste Manual, com prazo para pagamento de até 60
(sessenta dias) dias, contados da data da emissão da
GRU.

118. Será considerado notificado da autuação o


destinatário quando:

119. a) efetivamente entregue o objeto;

120. b) pela apresentação da defesa da autuação


por parte legítima,

121. c) notificação pessoal.

122. Esgotadas as tentativas de entrega da notifi-


cação, esta deverá ser publicada em Diário Oficial da
União conforme regulamentação própria.

123. Após o vencimento da GRU original, pode-


rá ser emitida 01 (uma) nova GRU para quitação, com
novo prazo de 15 dias para pagamento, por solicitação
do infrator e antes do processo ser enviado para inscri-
ção em Dívida Ativa da União. Neste caso não se abre

10 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


6. DA DEFESA E DO RECURSO

126. O requerimento da defesa prévia ou do recur- 138. VI. Cópia do comprovante do interesse
so da penalidade deverá ser encaminhado a autoridade prioritário, em razão da idade, da necessidade espe-
com circunscrição sobre a via onde foi lavrada a autu- cial e da existência de doença grave, conforme Lei n.º
ação. 12.008/2009.

127. O requerimento apresentado em Unidade Re- 139. Em caso de recurso da penalidade, para o
gional distinta daquela em que o Auto de infração foi qual foi apresentada a defesa da autuação, somente
lavrado deverá ser encaminhado de imediato para a au- serão exigidos aqueles documentos que não foram jun-
toridade competente para aplicação da penalidade. tados ao processo em primeira instância administrativa
(CADA).
128. O prazo para interposição de defesa da autua-
ção ou recurso da penalidade não será inferior a 30 (trin- 140. A defesa ou recurso não será conhecido quan-
ta) dias contados da data do recebimento da respectiva do:
notificação.
141. I – Apresentado fora do prazo legal;
129. É legítimo o infrator para apresentação de defe-
sa da autuação ou recurso da penalidade. 142. II – Não for comprovada a legitimidade de re-
presentação;
130. O recurso da penalidade será recebido no efei-
to suspensivo, não sendo exigível o recolhimento do va- 143. III – O requerimento não for assinado;
lor da multa para sua interposição.
144. IV – Não houver o pedido, ou este for incompa-
131. O interessado para apresentação de defesa ou tível com a situação fática.
recurso poderá ser representado por procurador legal-
mente habilitado ou por instrumento de procuração, na 145. Recebida, a defesa da autuação deverá ser
forma da lei. encaminhada à Comissão de Análise de Defesa de Au-
tuação – CADA, responsável pela análise.
132. A defesa da autuação ou recurso da penalida-
de, para cada auto de infração, deverá ser apresentada 146. Deferida a defesa da autuação, a autoridade
por escrito de forma legível, contendo no mínimo os se- determinará o cancelamento do Auto de Infração, me-
guintes documentos: diante Termo de Cancelamento e expedirá a comunica-
ção da decisão ao requerente.
133. I. Requerimento;
147. Indeferida ou não conhecida a defesa da autu-
134. II. Cópia de documento de identificação e ação, a autoridade com circunscrição sobre a via aplica-
CPF/CNPJ; rá a penalidade cabível, na forma do CAPÍTULO IV deste
manual.
135. III. Procuração legal ou por instrumento,
quando exigível, com cópia do documento de identifica- 148. Recebido o recurso da penalidade, este deve-
ção do procurador; rá ser encaminhado à Comissão de Análise de Recurso
de Penalidade de Produtos Perigosos – CARPPP.
136. IV. Quando pessoa jurídica, cópia do docu-
mento comprovando a representação; 149. Deferido o recurso, a autoridade com circuns-
crição sobre a via determinará o cancelamento do auto
137. V. Cópia do comprovante de endereço de infração, mediante Termo de Cancelamento e expe-
para correspondência; dirá a comunicação da decisão ao requerente.

11 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


150. Neste caso, se a multa já estiver quitada, a
restituição de valores pagos deverá ser solicitada por
escrito pelo interessado e autuada em processo admi-
nistrativo específico.

151. Indeferido ou não conhecido o recurso, será


oficiado ao infrator o resultado do julgamento, confirman-
do a aplicação da penalidade e com nova GRU para
pagamento, caso ainda não tenha sido quitada.

152. O julgamento do recurso da penalidade encer-


ra a esfera administrativa.

153. São impedidos de relatar em processo de de-


fesa da autuação ou recurso da penalidade:

154. a) agente autuador;

155. b) membro relator da CADA, em caso, de re-


curso da penalidade de multa.

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7. REINCIDÊNCIA

156. Constatada a reincidência nos termos do Decreto Lei nº


2.063/83 e na Resolução ANTT 3.665/2011 e suas atualizações, a au-
toridade responsável aplicará a penalidade de multa em dobro.

157. Considera-se, para fins deste manual, reincidentes aquelas in-


frações com idêntica tipificação de artigo, inciso e alínea, no prazo de
doze meses.

158. Quando cometidas simultaneamente duas ou mais infrações,


aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades correspondentes a
cada uma delas;

159. Para aplicação da reincidência, será levado em conta o encer-


ramento da análise individual da consistência de cada auto de infração,
não sendo necessária a finalização das análises processuais dos de-
mais autos de infração lavrados em fiscalização pela Polícia Rodoviária
Federal.

160. Caso a primeira autuação venha a ser cancelada, e se a multa


em valor dobrado já estiver quitada, a restituição de valores excedentes
deverá ser solicitada por escrito pelo interessado e iniciado em processo
administrativo específico.

161. A reincidência de que trata este Capítulo diz respeito ao CNPJ


ou CPF do infrator.

13 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


8. DO RECOLHIMENTO DE CIPP E/OU CIV

162. Ocorrendo o recolhimento do certificado de capacitação para


o transporte de produto perigoso a granel (CIPP) ou do certificado de
inspeção veicular (CIV), nos casos previstos na legislação, mediante Re-
cibo de Recolhimento do Documento, a primeira via deverá ser anexada
ao Auto de infração acompanhada do documento recolhido, e a segun-
da via entregue ao condutor.

163. Os certificados recolhidos deverão ser encaminhados ao IN-


METRO Nacional no prazo máximo de 30 dias contados da data de re-
cebimento, fazendo constar no processo o ofício de encaminhamento.

164. A aplicação das penalidades e medidas administrativas previs-


tas neste manual não dispensam outras previstas em legislação espe-
cífica de competência de outros órgãos, devendo nestes casos dar o
devido encaminhamento ao órgão competente.

14 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


9. DISPOSIÇÕES GERAIS

165. Para fins de defesa da autuação ou recurso da penalidade,


contam-se os prazos previstos neste Manual de modo contínuo que co-
meçam a fluir a partir da data da notificação, excluindo-se da contagem
o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

166. Caso o dia inicial da contagem dos prazos seja sábado, domin-
go ou feriado, iniciar-se-á no primeiro dia útil subsequente.

167. Se o vencimento cair em dia em que não haja expediente ad-


ministrativo, ou se este for encerrado antes do horário normal, o prazo
deverá ser prorrogado até o primeiro dia útil subsequente.

168. Quando infrator for empresa que não esteja em regular situa-
ção cadastral, as notificações poderão ser enviadas ao sócio responsá-
vel a época do cometimento da infração.

169. As autuações efetuadas por força de convênio, quando em


local distinto da circunscrição da PRF, obedecerão aos procedimentos
administrativos dispostos nos termos cooperação.

170. Os casos omissos serão dirimidos pela Divisão de Fiscalização


de Trânsito da Coordenação-Geral de Operações.

15 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


ANEXO I - MODELO DE TERMO DE CANCELAMENTO DE AUTO DE
INFRAÇÃO.
MPA de Aplicação da Penalidade, e Julgamento de Infrações de Produtos Perigosos. Abril/2014

ANEXO I – MODELO DE TERMO DE CANCELAMENTO DE AUTO DE INFRAÇÃO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA EM (UF)
Seção de Policiamento e Fiscalização

TERMO DE CANCELAMENTO DE AUTO DE INFRAÇÃO

O chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da ___ª Superintendência Regional de


Polícia Rodoviária Federal no Estado do _______________, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela Portaria nº ______ / DG 1, de ____ de ____________ de ______, pela Portaria
Normativa nº ____/ CGO, de ____ de ____________ de ______2, e pelo Decreto Lei nº 2.063/1983,
Resolução ANTT 3665/2011 e atualizações, considera o auto de infração nº _______________
inconsistente ou irregular. Assim, resolve arquivá-lo e tornar seu registro insubsistente.

______________,____de_____________de 20___.

NOME DO SIGNATÁRIO
Cargo do Signatário

____________(endereço)_______; (fone)___;___; / (e-mail)____

Portaria de Delegação da DG

2
Portaria Normativa do MPA-010
19

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ANEXO II - MODELO DA NOTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO
MPA de Aplicação da Penalidade, e Julgamento de Infrações de Produtos Perigosos. Abril/2014

ANEXO II – MODELO DA NOTIFICAÇÃO DA AUTUAÇÃO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA EM (UF)
Seção de Policiamento e Fiscalização

NOTIFICAÇÃO DE AUTUAÇÃO

Processo nº 08.000.000.000/0000-00

DESTINATÁRIO:
CNPJ/CPF:
ENDEREÇO:
Com fundamento na Resolução ANTT 3665/2011 e suas atualizações serve o presente
para notificar-vos que foi autuado conforme cópia do auto de infração ___________________ em
anexo, do qual Vossa Senhoria dispõe até o dia ____ de ____________ de ______, para interpor
defesa da autuação ao Chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da ____ª SRPRF/UF.

O endereço para encaminhamento de defesa da autuação é o constante no rodapé deste


ofício, podendo ser entregue em qualquer unidade da Polícia Rodoviária Federal, devendo ser
mencionado o processo administrativo citado acima.

Ao requerimento V.Sa. deverá juntar os seguintes documentos: cópia de documento de


identificação e CPF/CNPJ; procuração original ou por instrumento quando exigível, com cópia do
documento de identificação do procurador; quando pessoa jurídica, cópia do documento comprovando
a representação; cópia do comprovante de endereço para correspondência; cópia de comprovante do
interesse prioritário, em razão da idade, da necessidade especial e da existência de doença grave,
conforme Lei n.º 12.008/2009.

______________,____de_____________de 20___.

NOME DO SIGNATÁRIO
Cargo do Signatário

____________(endereço)_______; (fone)___;___; / (e-mail)____

20

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ANEXO III - MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE APLICAÇÃO
MPA de Aplicação da Penalidade, e Julgamento de Infrações de Produtos Perigosos. Abril/2014
DE PENA-
LIDADE
ANEXO III – MODELO DE NOTIFICAÇÃO DE APLICAÇÃO DE PENALIDADE

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA EM (UF)
Seção de Policiamento e Fiscalização

NOTIFICAÇÃO DE PENALIDADE

Auto de infração n. xxx

DESTINATÁRIO:
CNPJ/CPF:
ENDEREÇO:
De conformidade com a Resolução ANTT 3665/2011 e suas atualizações, serve o
presente para comunicar-vos que a defesa da autuação foi __________________ 3 e notificar-vos que
foi aplicada a penalidade de MULTA no valor de R$_______,____, em razão do cometimento da
infração ao disposto no art.___, inciso ____, alínea____ da referida Resolução, conforme apurado no
Processo Administrativo nº __________________________________.

A contar do recebimento da presente notificação, Vossa Senhoria dispõe do prazo até o


vencimento da Guia de recolhimento da União – GRU para interpor recurso contra esta decisão ao
Superintendente da ___ ª SRPRF/UF . O pagamento da multa deverá ser efetuado até a data de
vencimento constante na GRU anexa.

O endereço para encaminhamento do recurso é o constante no rodapé deste ofício,


podendo ser entregue em qualquer unidade da Polícia Rodoviária Federal, devendo ser mencionado o
processo administrativo citado acima.

Ao requerimento V.Sa. deverá juntar os seguintes documentos: cópia de documento de


identificação e CPF/CNPJ; procuração original ou por instrumento quando exigível, com cópia do
documento de identificação do procurador; quando pessoa jurídica, cópia do documento comprovando
a representação; cópia do comprovante de endereço para correspondência; cópia de comprovante do
interesse prioritário, em razão da idade, da necessidade especial e da existência de doença grave,
conforme Lei n.º 12.008/2009.

Esgotado tal prazo sem cumprimento da penalidade nem interposição de recurso, será
encaminhamento para inscrição do débito na Dívida Ativa da União.

______________,____de_____________de 20___.

NOME DO SIGNATÁRIO
Cargo do Signatário

3
não apresentada ou indeferida ou não conhecida
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MPA de Aplicação da Penalidade, e Julgamento de Infrações de Produtos Perigosos. Abril/2014
ANEXO IV - COMUNICAÇÃO DE RESULTADO DE RECURSO DE PE-
NALIDADE

ANEXO IV - COMUNICAÇÃO DE RESULTADO DE RECURSO DE PENALIDADE

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA EM (UF)
Seção de Policiamento e Fiscalização

COMUNICAÇÃO DE RESULTADO DE RECURSO DE PENALIDADE

Processo nº: 08.000.000000/0000-00

DESTINATÁRIO:
CNPJ/CPF:
ENDEREÇO:

Comunicamos que a Comissão de Análise de Recurso de Penalidade de Produtos


Perigosos – CARPPP , conforme a Portaria nº __, de ___ de _______ de ____ 4, publicada no Boletim
de Serviço nº___, de __ de _______ de ____, bem como a decisão do Superintendente da ___ ª
SRPRF/UF, autoridade para julgamento de recurso de penalidade de multa por infração ao
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, decidiu pelo
___________________________5 do recurso referente ao processo supracitado referente ao Auto de
Infração nº: _____________.

Sendo esta a última instância administrativa recursal, V. Sª. tem até a data de vencimento
constante na GRU em anexo para efetivar o pagamento. Esgotado tal prazo sem pagamento da multa,
serão adotadas as providências para inscrição do débito em Dívida Ativa da União.

______________,____de_____________de 20___.

NOME DO SIGNATÁRIO
Cargo do Signatário

4
Portaria do Superintende / Chefe de Distrito Regional que designou os Membros da CARPPP

5
Indeferida ou não conhecida
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MPA de Aplicação da Penalidade, e Julgamento de Infrações de Produtos Perigosos. Abril/2014

ANEXO V- ORIENTAÇÃO SOBRE PREENCHIMENTO DE GRU


ANEXO IV – ORIENTAÇÃO SOBRE PREENCHIMENTO DE GRU

A Guia de Recolhimento da União poderá ser emitida por meio da página do Tesouro Nacional –
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp, devendo proceder da seguinte forma:

1º – Preencha os campos abaixo:


UG: Da Unidade Regional Gestão: 00001
Recolhimento Código: 28848-9
2º – Clique em avançar;

3º – Preencha os campos abaixo:


Número de Referência: 086591111112010 (nº do processo autuado pela Regional, ou número
do auto de infração quando houver sistema, sem pontos, sem barra
e sem dígito verificador. Ex.: nº do processo =
08.659.111.111/2010-11).
Competência: 01/2016 (mês/ano de preenchimento da GRU);
Vencimento: (60 dias da data de emissão);
CNPJ ou CPF do contribuinte;
Nome do Contribuinte / Recolhedor;
Valor principal: Valor da Multa;
Valor total: Igual ao valor principal
4º – Selecione uma opção de geração:
Geração em HTML (recomendada)
Geração em PDF
5º – Clique em emitir GRU.

Obs.: A emissão da GRU só é possível tendo sido informado o valor do recolhimento, visto que esta
informação compõe o código de barras.

23
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ANEXO VI - REGIMENTO INTERNO DAS COMISSÕES DE ANÁLISE
DE RECURSOS DE PENALIDADES DE PROD. PERIGOSOS DA PRF

CAPÍTULO I – DAS FINALIDADES CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 1º A Comissão de Análise de Recursos de Pena- Art. 4º Aos membros relatores compete:
lidades de Produtos Perigosos – CARPPP – criada no
âmbito da Polícia Rodoviária Federal, tem por finalidade: I – analisar os argumentos apresentados no recurso, e
fundamentar sua decisão, dentro do prazo estabelecido
a) apreciar recurso de penalidade de multa em razão pelo Superintendente ou Chefe de Distrito Regional;
de auto de infração lavrado de acordo com as compe-
tências estabelecidas Decreto 96.044/88 e Resolução II – declarar de ofício seus impedimentos.
3.665/11 da ANTT (Regulamento para o Transporte Ro-
Art. 5º. Aos membros relatores substitutos compete
doviário de Produtos Perigosos) e suas alterações, a fim
exercer as funções dos membros relatores em eventuais
de subsidiar a decisão do Superintendente ou Chefe de
afastamentos e impedimentos.
Distrito Regional;
CAPÍTULO IV – DOS IMPEDIMENTOS
b) propor diligências para instruir o processo de forma a
reunir informações, documentos e provas necessários Art. 6º. Os membros relatores são considerados impe-
para julgamento dos argumentos do recurso de penali- didos em processos de recursos de multas nos quais
dade de multa; constem:
c) indicar problemas observados nas autuações e apon- I – como interessado direto ou indireto, conforme Art. 9º
tados em recursos que se repitam sistematicamente, da Lei 9.784/99;
com vistas a sanar as irregularidades constatadas na
lavratura dos autos de infração. II – como interessado direto ou indireto o cônjuge, paren-
te consanguíneo ou afim, na linha reta ou colateral, até
CAPÍTULO II – DA COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO o terceiro grau;
Art. 2º A Comissão Nacional de Análise de Recursos III – como responsável pela lavratura do auto de infração
de Multas de Produtos Perigosos tem a seguinte com- recorrido;
posição:
IV – como relator do parecer da Comissão de Análise de
b) no mínimo, um membro relator; Defesa da Autuação – CADA.
c) um membro relator substituto no caso da Superin- Parágrafo único. Em caso de impedimento de todos os
tendência ou Distrito Regional ter somente um membro membros relatores em determinado processo de recur-
titular. so de penalidade de multa, poderá ser designado um
relator extraordinário com conhecimento na área, me-
Parágrafo único. Os membros relatores indicados deve-
diante despacho no processo.
rão ser, preferencialmente, policiais rodoviários federais
ou servidores efetivos com notável conhecimento da le- CAPÍTULO V – DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
gislação do transporte rodoviário de produtos perigosos, DE PENALIDADE DE MULTA
além daqueles pertencentes ao quadro de instrutores da
disciplina de Fiscalização de Produtos Perigosos e do Art. 7º. Considera-se recurso contra a penalidade multa
Grupo de Fiscalização de Produtos Perigosos – GFPP. por infração ao Regulamento para o Transporte Rodo-
viário de Produtos Perigosos, a petição dirigida ao Su-
Art. 3º A designação dos integrantes da CARPPP se perintendente ou Chefe de Distrito Regional, formulada
dará por meio de portaria do Superintendente ou Chefe pelo interessado em razão da aplicação da penalidade
de Distrito Regional e publicada em Boletim de Serviço. de multa pelo Chefe da Seção de Policiamento e Fisca-

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lização ou congênere. documento que comprove a assinatura ou sua cópia.

Art. 8º. A petição de recurso de multa por infração ao Art. 13. A cópia da decisão proferida no processo po-
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos derá ser fornecida pessoalmente, por remessa postal ou
Perigosos pode ser recebida pessoalmente ou por meio por meio digital (e-mail), conforme o requerimento.
postal em qualquer unidade da Polícia Rodoviária Fede-
ral. CAPÍTULO VI - DO PROCESSO DE JULGAMENTO
DO RECURSO DE MULTA POR INFRAÇÃO AO RE-
Art. 9º. As datas de entrega da petição, para fins de GULAMENTO PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO
verificação da tempestividade, serão: DE PRODUTOS PERIGOSOS

I – data de recebimento na unidade da PRF no caso de Art. 14. Cada recurso de penalidade de multa será dis-
entrega pessoal; ou tribuído a um membro relator em ordem cronológica de
protocolo, salvo exceções previstas na legislação, que
II – data de postagem, em caso de remessa por corres- julgará e emitirá parecer fundamentado nos autos.
pondência;
§ 1º caso o membro entenda ser necessária ou essen-
Art. 10. O responsável pelo recebimento das petições cial qualquer diligência para fundamentação da decisão,
de recurso de multas deverá verificar a existência de poderá solicitá-las a Seção ou Núcleo responsável pe-
processo para o auto de infração, e encaminhar a do- los procedimentos administrativos, enviando o processo
cumentação se for o caso, ou iniciar processo, e após, ou por e-mail institucional com vistas a dar celeridade ao
em ambas situações, deverá encaminhar ao Núcleo ou procedimento de julgamento.
Seção responsável pelos procedimentos administrativos
inerentes ao auto de infração de Produtos Perigosos. § 2º após atendida a solicitação de diligência, o pro-
cesso será restituído ao mesmo membro relator, para
§ 1º caso não exista registro de processo, deverá ser análise e decisão.
iniciado processo, identificando
Art. 16. Não será admitida sustentação oral da defe-
a) Tipo de processo: “Multas: Recurso – Produto Peri- sa nem oitiva de testemunhas na análise do recurso de
goso”; multa.
b) Especificação: número do auto de infração; Art. 17. Após o julgamento do recurso de penalidade
de multa de produtos perigosos, o membro restituirá o
c) Interessados 1: Razão Social ou Nome da Pessoa
processo à Seção ou Núcleo responsável pelos pro-
Física do infrator;
cedimentos administrativos, que deverá encaminhar ao
d) Interessados 2: CPF ou CNPJ do infrator; Superintendente ou Chefe de Distrito Regional para ho-
mologação.
e) Observações desta unidade: placa(s) do veículo(s)
autuados. Art. 18. A apreciação do recurso encerra a instância
administrativa de julgamento de infrações e penalidades
§ 2º para cada auto de infração deverá, e somente po- decorrentes de infrações ao Regulamento para o Trans-
derá, ser autuado apenas um processo. porte Rodoviário de Produtos Perigosos.

Art. 11. O interessado direto ou indireto tem direito a vis- CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
tas ao processo garantido na unidade da PRF onde se
encontre, de onde não poderão ser retirados, a qualquer Art. 19. Os integrantes da CARPPP não necessitam ter
tempo, exceto se estiver em carga ao membro relator dedicação exclusiva a análise de recursos de multas por
para emissão de parecer. infração ao Regulamento para o Transporte Rodoviário
de Produtos Perigosos, podendo estar lotados em ou-
Art. 12. Ao requerente poderá ser fornecida cópia dos tras unidades administrativas e operacionais.
autos ou da decisão, desde que formalmente solicitado
por meio de requerimento escrito e firmado pelo interes- Art. 20. Os casos omissos e as dúvidas serão dirimidas
sado direto ou indireto ou procurador, acompanhado de pela Coordenação-Geral de Operações da Polícia Ro-
doviária Federal.

22 | MPA-010 INFRAÇÕES AO REGULAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS


Segurança com cidadania

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