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Determinação da consistência normal, tempo de presa e da expansividade do cimento.

Estes ensaios aplicam-se a todos cimentos definidos na norma NPEN 197-1.

O tempo de presa é determinado observando a penetração de uma agulha numa pasta de cimento
de consistência normal ate ao momento em que atinge um valor determinado.

A expansividade é determinada observando a expansão volúmica de uma pasta de cimento de


consistência normal , indicada pelo movimento relativo de duas agulhas.

Materiais e instrumentos usados (Geral)

 Balança (precisão 1 g)
 Proveta ou bureta graduada;
 Misturador conforme NP EN 196-1;
 Termómetro
 Agua destilada ou desionizada.

Preparação

O laboratório no qual os provetes são preparados e ensaiados deve ser mantido a uma temperatura
de 20 ± 2℃, e uma humidade relativa de pelo menos 65%.

O cimento a agua e os aparelhos para confecionar e ensaiar os provetes devem estar a mesma
temperatura indicada acima.

Determinação da consistência normal

Equipamento

 Aparelho VICAT ( molde troncocónico)


Procedimentos

i. Amassadura da pasta de cimento

Pesa-se 500g de cimento e aproximadamente 125g de água. Coloca-se a água no misturador e de


seguida junta-se o cimento (duração da operação deve estar entre 5 a 10 segundos). Ao fim desta
operação anotar o tempo como inicial a partir do qual se devem efectuar as medições de tempo
posteriores.

Coloca-se logo a seguir o misturador em funcionamento a velocidade lenta durante 90 segundos,


ao fim desse tempo parar a máquina por 15 segundos, durante os quais toda a pasta aderente fora
da zona de mistura deve ser retirada com um raspador e resposta na mistura.

Colocar a máquina em andamento a velocidade lente durante 90 segundos. O tempo total de


funcionamento do misturador deve ser de 3 minutos.

ii. Enchimento do molde

Introduz-se a pasta no molde (oleado) colocado numa placa base de vidro e enchendo-o ate acima
sem compactação. Procede-se a retirada do excesso da pasta num movimento de serra com uma
régua.

iii. Ensaio de penetração


Regular o aparelho VICAT previamente munido de sonda fazendo-a descer ate a placa de base que
vai ser utilizada e ajustando a marca zero da escala. Colocar a sonda na posição de espera de
seguida o molde e a placa de base no eixo da sonda do aparelho VICAT. Baixar a sonda com
cuidado ate que esta entre em contacto com a pasta e fazer uma pausa de 1 a 2 segundos nessa
posição, tendo atenção ao facto de que a sonda deve penetrar verticalmente no centro da pasta. Por
fim efectua-se a leitura da escala apos 30 segundos da liberação da sonda.

Repetir o ensaio com pastas de teores de água diferentes ate que se encontre uma que conduza a
uma distância de 6 ±1𝑚𝑚 entre a sonda e a placa de base em contacto com a pasta e egistar o teor
de água da pasta em expresso em percentagem em massa do cimento (aproximação 0.5%).

Determinação do Tempo de presa

Equipamento

 Equipamento para banho-maria


 Aparelho VICAT com agulha

Procedimentos

i. Determinação do tempo de princípio de presa

Colocar o molde cheio no parelho VICAT com a agulha e programar este para realizar a penetração
da agulha na pasta em intervalos de 10 minutos. Deve-se limpar a agulha apos cada penetração.
Regista-se o tempo decorrido depois do instante zero no fim do qual a distância entre a agulha e a
placa de base é de 4 ± 1 𝑚𝑚, como tempo de início de presa do cimento.

ii. Determinação do tempo de fim de presa

Voltar o molde utilizado sobre a placa de base, de maneira que os ensaios de fim de presa sejam
feitos sobre a fosse do provete inicialmente em contacto com a placa de base. Munir a agulha de
um acessório anelar para facilitar a penetração e por fim fazer o registo do tempo decorrido a partir
do instante zero, ao fim do qual a agulha penetra pela primeira vez 0.5 mm no provete como o
tempo de presa do cimento.

Processamento dos resultados

a conformidade do tempo de presa dos vários tipos de cimentos é aferida de acordo com os
parâmetros listados no quadro abaixo:

Classe de Tempo medio de presa em minutos de acordo com:


resistência NP_EN 197-1 Ex. NP 2064 NP 4326
32.5N ≥ 75
32.5R
42.5N ≥ 60 ≥ 60 ≥ 45
42.5R
52.5N ≥ 45 ≥ 45
52.5R

Determinação da expansividade

Equipamento

 Equipamento para banho-maria;


 Aparelho de Lê Châtelier.
Procedimentos

Efectuar o ensaio simultaneamente com dois provetes da mesma amassadura de pasta de cimento.

Começa-se por colocar um molde de lê Châtelier na placa inferior, ambos ligeiramente oleados, e
enche-lo imediatamente sem compactação nem vibração excessivas. Tapa-se o molde com a placa
superior ligeiramente oleada, e se necessário com peso suplementar. Colocar o conjunto em água
durante 24h a 20℃ e ao fim desse tempo medir o afastamento A entre as extremidades.

A seguir aquece-se o molde ate a ebulição da agua em 30 min e manter o banho-maria de agua a
temperatura de ebulição durante 3 horas. No fim deste período medir a distância B entre as
extremidades da das agulhas.

Deixar arrefecer o molde ate 20℃ e medir a distância C entre as extremidades das agulhas.

Anotar a diferença media 𝐂 − 𝐀.


Determinação das resistências mecânicas do cimento

Este ensaio aplica-se a todos os cimentos definidos na norma NP EN 197-1. O método consiste na
determinação das resistências a compressão e flexão de provetes de forma prismática com
dimensões de 40 × 40 × 160 𝑚𝑚. Esses provetes são fabricados com uma argamassa plástica,
contendo uma parte de cimento e três partes de areia normalizada, e com a relação agua/cimento
de 0.50.

Descrição

A argamassa é preparada por amassadura mecânica e compactada num molde utilizando um


compactador normalizado. O referido molde é conservado numa ambiente húmido durante as
seguintes 24h sendo depois os provetes desmoldados e colocados em água ate a data dos ensaios.

Resultantes do ensaio de resistência a flexão os provetes são partidos em duas metades e cada uma
delas submetida ao ensaio de compressão.

Preparação

O laboratório onde se efectua a preparação dos provetes deve ser mantido a uma temperatura de
20 ±2℃, e uma humidade relativa maior que 50%.

A camara húmida para conservação dos provetes no molde deve ser mantida a uma temperatura
de 20 ±1℃ e uma humidade relativa superior de 90%.

Materiais e instrumentos usados

 Misturador normalizado;
 Moldes de 3 pistas (40×40×160 𝑚𝑚)
 Compactador mecânico.
 Prensa hidráulica.

Constituintes da argamassa

 Areia normalizada:

A areia normalizada CEN


- Natural Abertura dos peneiros com Resíduos acumulados
malha quadrada [mm] [%]
- Siliciosa 2.0 0
- Grão arredondado 1.6 7±5
1.0 33 ± 5
- Granulometria → 0.5 67 ± 5
0.16 87 ± 5
0.08 99 ± 1
 Cimento: 450 g
 Areia: 1350 g
 Agua: 225 g

Procedimentos

 Preparação da argamassa

Amassar uma quantidade suficiente para 3 provetes mecanicamente através do misturador.


Seguindo a seguinte ordem:

Figura 1

 Moldagem dos provetes

Apos a amassadura, colocar a primeira de duas camadas de argamassa no molde de três prismas
(fixado firmemente á mesa do compactador), nivelando com a espátula maior e compactar com 60
pancadas.

Introduzir a segunda camada de argamassa, nivelar co a espátula pequena e compacta-la com 60


pancadas. De seguida desprender o molde da pesa do compactador e retirar a prolonga. Retirar o
excesso de argamassa com uma régua metálica e identificar no molde cada prisma.
 Conservação dos provetes- antes da desmoldagem

Retira-se com um pano os resíduos de argamassa que ficaram no perímetro do molde como
consequência do nivelamento. Colocar sobre o molde uma placa plana de vidro de 210 × 185 mm
e de 6mm de espessura,

Colocar cada molde tapado, num suporte horizontal na sala ou armário húmido, o ar humidi deve
ser capaz de chegar a todos lados do molde

 Conservação dos provetes – desmoldagem dos provetes

Passadas 24 horas desmoldar e introduzir o provete em agua ate a data do ensaio.

Os provetes serão retirados da água no máximo 15 minutos antes de serem ensaiados e cobertos
com um pano húmido ate ao momento de ensaio.

Processamento dos resultados

Resistência à flexão:

1.5Ff ∙ l
Rf = [𝑀𝑃𝑎]
b3

Onde:

Ff − Carga aplicada ao centro do prisma, na rotura [N];

𝑙- Distancia entre os apoios [mm];

𝑏 − Lado da secção quadrada do prisma [mm].

Resistência à compressão:

Fc
Rc = [MPa]
40 × 40

Onde:

Fc − Carga máxima de rotura por compressão [N].

Sendo que a resistência a compressão final será da pela média dos seis prismas.
A resistencia a compressão é a propriendade mais importante tendo que obedecer a valores
mínimos especificados na norma NP EN 197-1.

Classes de Resistência à compressão [Mpa]


resistência Resistência aos primeiros dias Resistência de referência
2 Dias 7 Dias 28 Dias
32.5N - ≥ 16.0 ≥ 32.5 ≤ 52.5
32.5R ≥ 10 -
42.5N ≥ 10 - ≥ 42.5 ≤ 62.55
42.5R ≥ 20 -
52.5N ≥ 20 - ≥ 42.5 -
52.5R ≥ 30 -

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