Vous êtes sur la page 1sur 5

A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

04 de outubro de 2018 (Quinta-feira)


Pará atingiu meta de vacinação contra pólio e sarampo
Segundo a Sespa, 95% das crianças foram imunizadas

Por: Redação Integrada ORM 3 de Outubro de 2018 às 14:08 Atualizado em 3 de Outubro de 2018 às 14:10
O Estado do Pará atingiu as metas de vacinação do Ministério da Saúde contra a poliomielite e o sarampo. A marca de 95% de crianças
imunizadas foi atingida pelo Estado na última sexta-feira (21). No Pará, a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) divulgou hoje (3) que a
vacinação atingiu 95,26% de cobertura para a poliomielite e 95,66% para o sarampo. Belém também conseguiu superar essa meta, ainda
no início da semana passada, com 99% de cobertura atingida para a poliomielite e 99% para o sarampo.

As vacinas estão disponíveis o todo tempo e de forma gratuita nas Unidades Básicas de Saúde, esclareceu Jaíra Ataíde, coordenadora de
Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa). A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo, lançada pelo
Ministério da Saúde, começou em 6 de agosto, seguiu até 31 de agosto, e se estendeu até 21 de setembro em todo o Brasil. No Estado
566.334 da população de 594.518 recebeu vacina contra a Poliomelite e 568.700 da população de 594.518 contra o sarampo.

A coordenadora de Imunização da Sespa explicou que a vacinação contra o sarampo segue esquema de uma dose da vacina tríplice viral
aos 12 meses de idade e a segunda dose (com a vacina tetraviral, que também protege contra a varicela) aos 15 meses. O Ministério da
Saúde disponibiliza ainda duas doses para pessoas com idades entre 12 meses e 29 anos. Pessoas até os 49 anos também podem ser
vacinadas contra o sarampo na rede pública, porém nesse caso apenas uma dose é administrada.

As crianças que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra a poliomielite devem também ser imunizadas nas Unidades com a
Vacina Inativada Poliomielite (VIP). As crianças que já tiverem tomado uma ou mais doses, recebem a gotinha (Vacina Oral Poliomielite -
VOP).
Jatene é investigado pelo MPE por contrato ilegal com empresa
Quinta-Feira, 04/10/2018, 07:22:04 - Atualizado em 04/10/2018, 07:22:04 Ver comentário(s)

Jatene é investigado pelo MPE por contrato ilegal com empresa (Foto: Divulgação) Jatene, Zenaldo (então secretário de Proteção Social),
e o então secretário de Saúde Hélio Franco, se reuniram para 'acertar' contratação (Foto: Divulgação)
Os governadores tucanos Simão Jatene e Pedro Taques (Mato Grosso), ambos do PSDB, possuem muito mais em comum do que o
partido político e o fato de ambos estarem sendo investigados em inquéritos criminais no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Jatene e Taques estão envolvidos em um esquema desumano, que usou a cirurgia de catarata em pessoas carentes para desviar dinheiro
da saúde pública. Os dois governadores estão sendo investigados por contratar de forma ilegal e por valores milionários o Instituto de
Olhos Fábio Vieira, de Ribeirão Preto (SP), para realizar mutirões de cirurgias.

No Pará, o Ministério Público do Estado (MPE) apura “possível irregularidade na contratação do Instituto”, conforme informou ao DIÁRIO a
assessoria de imprensa do MPE. De acordo com o órgão, o promotor de Justiça, Domingos Sávio de Campos, é o responsável pelo
inquérito. Ele informou que já existe uma nota técnica sobre o caso, feita por um dos técnicos do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar
(Gati/MPE), que será analisada nos próximos dias por ele. “Essa avaliação técnica irá compor o inquérito civil que investiga o contrato
entre a Sespa e a empresa”, completou a resposta encaminhada pela assessoria.

No Mato Grosso a situação do governador Pedro Taques é mais complicada, já que o Ministério Público local foi mais ágil e, juntamente
com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) local deflagrou a Operação Catarata. Agentes do MP cumpriram
busca e apreensão na Secretaria de Saúde do Estado, em Cuiabá e em Ribeirão Preto, na sede do Instituto de Olhos Fábio Vieira, para
apurar fraudes envolvendo as cirurgias de catarata.

PROCEDIMENTO

O Instituto foi contratado no Pará pelo Programa Pro Paz para realizar a Caravana Oftalmológica em várias regiões do Estado. A
contratação foi feita sem licitação. A Secretaria de Estado da Saúde usou a modalidade “Chamada Pública” que não é permitida neste tipo
de procedimento.

Além disso, conforme apuração realizada pelo DIÁRIO em 2014, a Sespa escolheu a dedo e de forma absolutamente ilegal o Instituto de
Olhos Fábio Vieira para atuar na milionária Caravana Oftalmológica do Pro Paz. Na época o instituto de Ribeirão Preto já estava sendo
investigado em outros estados por irregularidades nas contratações e pelos altos valores contratados.

ESQUEMA ANTECIPADO

Em 2014, o DIÁRIO teve acesso a documentos e e-mails datados entre setembro de 2011 a abril de 2012, além de imagens de reuniões
que demonstram que as tratativas da Sespa com a empresa vencedora, o Instituto de Olhos Fábio Vieira, de Ribeirão Preto, se deram
muito antes da assinatura do contrato, ocorrida em maio de 2013, com validade de um ano. Toda essa documentação está nas mãos do
promotor Domingos Sávio de Campos e faz parte da Nota Técnica elaborada para compor o inquérito civil.

Empresa recebeu R$ 9,8 milhões do Estado sem licitação

Até o fim de 2013, o instituto já havia recebido dos cofres estaduais no Pará R$ 9,8 milhões para a realização de “serviços oftalmológicos
clínicos e cirúrgicos, em unidades móveis assistenciais”. No processo, de uma só tacada, o Pro Paz cometeu crime de improbidade na
utilização indevida de dispensa de licitação para beneficiar empresa, além de burlar processo licitatório com violação dos princípios da
moralidade e impessoalidade.

O Instituto de Olhos Fábio Vieira é alvo de inquéritos abertos em vários estados do país e, em muitos casos, como no Distrito Federal, o
Tribunal de Justiça agiu rápido e, em 2014, quando foram identificadas irregularidades na contratação do Instituto, foram suspensos os
pagamentos e aberto inquérito para apurar irregularidades. Batizada de “Carreta da Visão”, o programa também é considerado a “menina
dos olhos” do governador do Mato Grosso do Sul, o também tucano Reinaldo Azambuja.

O serviço é oferecido pelo mesmo Instituto e foi contratado por dispensa de licitação no valor de R$ 18,3 milhões. No Acre a organização
venceu dois contratos, que totalizam R$ 44,6 milhões entre os anos de 2010 e 2011, também por dispensa de licitação. Pacientes
chegaram a relatar a perda da visão após cirurgia realizada pelo Instituto dos Olhos Fábio Vieira.

Na Bahia, a empresa responde a um processo na Justiça por erro médico e também é suspeita de superfaturamento no valor de quase R$
50 milhões pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA). No Tocantins, cujo valor anual do contrato foi de R$ 11,6 milhões em 2016, o
contrato com o Instituto de Olhos Fábio Vieira, foi suspenso pela Justiça Federal em março de 2016.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

Vous aimerez peut-être aussi