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ELETRÔNICA I PROF.

HENRIQUE

03 - DIODOS

3.1. CARACTERÍSTICAS
Os diodos são dispositivos eletrônicos que permitem a passagem de
corrente elétrica por seu interior.
São fabricados a partir da junção de dois materiais semicondutores (um do
tipo P e outro de tipo N).
Os terminais de um diodo são denominados de Ânodo (lado positivo ou P)
e Catodo (lado negativo ou N).

Fig. 16 – Representação do diodo.


Para funcionar adequadamente deve ser polarizado por uma fonte de
tensão (ddp).

3.2. POLARIZAÇÃO
Polarizar um diodo é limitar a intensidade da corrente elétrica que irá cir-
cular através dele e para isto se faz necessário encontrar o valor da resistência que
será colocada em série e que tem por finalidade principal proteger o diodo contra cor-
rentes excessivas.
A Fig. 17 mostra um diodo semicondutor formado pela junção de cristais
do tipo N e do tipo P, entre eles se forma uma barreira – barreira de potencial – cuja
finalidade é impedir a transferência de elétrons livres de um cristal para o outro quan-
do não polarizado.

Fig. 17 – Diodo semicondutor.


Aplica-se uma ddp entre os terminais do diodo e observamos o compor-
tamento da barreira de potencial. Ora ela aumenta e ora diminui.
A fonte de tensão pode ser conectada apenas de duas maneiras (Fig. 18):
 Terminal positivo do lado P (polarização direta);
 Terminal negativo do lado P (polarização reversa).

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Fig. 18 – Polarização do diodo (a) direta e (b) reversa.

A barreira de potencial funciona como uma espécie de “Resistência” à


passagem da corrente pelo diodo.
Na polarização DIRETA, as lacunas (tipo P) e os elétrons (tipo N) migram
para a região da junção e se combinam mais ainda, fazendo com que a barreira de
potencial DIMINUA, permitindo um fluxo de corrente pelo material. Portanto,
apresenta uma RESISTÊNCIA MENOR (idealmente RD = 0).
Na polarização invertida, os elétrons e as lacunas se afastam da região da
junção, AUMENTANDO a barreira e como consequência NENHUMA CORRENTE circula
pelo material. Portanto, apresenta uma RESISTÊNCIA MAIOR (idealmente RR = infinito)

3.3. CURVA CARACTERÍSTICA


A curva característica é a curva (Fig. 19) que representa graficamente o
comportamento de um diodo quando polarizado, mostrando os pontos de condução
plena e de corte.

Fig. 19 – Curva característica do diodo.

3.3.1. PONTO DE OPERAÇÃO

É o ponto de coordenadas (VD, ID) na curva característica que fornece in-


formações sobre a tensão e a corrente instantâneas no diodo.
É conhecido como PONTO QUIESCENTE ou PONTO Q.
Uma vez que o diodo polarizado diretamente permite a passagem de uma
corrente elevada, mas tem limitações físicas, faz-se necessário à colocação de uma
resistência externa que possa limitar a amplitude dessa corrente.

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3.4. ANÁLISE DE CIRCUITOS

3.4.1. MODELO IDEAL

Fig. 20 – Modelo ideal do diodo.

3.4.2. MODELO PARA MÉDIAS TENSÕES

Fig. 21 – Modelo para médias tensões.

3.4.3. MODELO REAL

Fig. 22 – Modelo real.

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3.7. EXERCÍCIOS
01. Suponha que a queda de tensão em um diodo de silício polarizado diretamente
seja de 0,7 V e que a queda de tensão em um diodo de germânio polarizado dire-
tamente seja de 0,3 V.
a) Se D1 e D2 forem ambos os diodos de silício (Fig. 1), calcule a corrente no
circuito.
b) Repita o exercício se D1 e D2 forem de germânio.
c) Repita o exercício se D1 for de silício e D2 for de germânio.
02. Repita o exercício anterior quando a fonte de tensão mudar para um valor constan-
te de 9 V.
03. No circuito da Fig. 2, o diodo é de Germânio. Calcule a porcentagem de erro pro-
vocada por se desprezar a queda de tensão no diodo quando a corrente I é calcu-
lada no circuito. Suponha que o diodo de germânio polarizado diretamente tenha
uma queda de tensão de 0,3 V.
04. Repita o exercício anterior quando a fonte de tensão mudar para 3 V e o resistor
mudar para 470 .
05. Determine os diodos que estão polarizados diretamente na Fig. 3 e quais estão
polarizados reversamente.
06. Determine os diodos que estão polarizados diretamente na Fig. 4 e quais estão
polarizados reversamente.
07. As entradas A e B (Fig. 5) podem ser 0 V ou +10 V. Cada diodo de silício tem
uma resistência de 400  quando polarizado diretamente. Calcule V0 para cada
um dos seguintes casos:
a) A = 0 V e B = 0 V;
b) A = 0 V e B = +10 V;
c) A = +10 V e B = 0 V;
d) A = +10 V e B = +10 V.
08. As entradas A e B (Fig. 5) podem ser 0 V ou -5 V. Suponha que a queda direta é
de 0,7 V, calcule V0 quando
a) A = B = -5 V;
b) A = -5 V e B = 0 V;
c) A = 0 V e B = -5 V;
d) A = B = 0 V.
09. As entradas A, B e C (Fig. 6) podem ser de +10 V ou -5 V. Cada diodo de silício
tem uma resistência de 1k2  quando polarizado diretamente. Calcule V0 quando
a) A = B = C = -5 V.
b) A = C = -5 V e B = +10 V.
c) A = B = +10 V e C = -5 V.
d) A = B = C = +10 V.
10. As entradas A, B e C (Fig. 6) podem ser de 0 V ou -5 V. Suponha que a queda
direta é de 0,7 V, calcule V0 quando
a) A = B = C = 0 V.
b) A = B = 0 V e C = -5 V.
c) A = C = -5 V e B = 0 V.
d) A = B = C = -5 V.

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11. No circuito mostrado na Fig. 5, cada diodo tem uma resistência de 100  quando
em condução. As entradas podem ser de 0 V ou +5 V. Sob quaisquer condições,
em que a tensão de saída está supostamente no nível baixo, seu valor não pode
exceder a 1 V. Qual é o menor valor de resistência que pode substituir a resistên-
cia de 1,5 k no circuito?
12. Aplicando o teorema da Superposição, determine as correntes nos diodos do cir-
cuito abaixo.

Fig. 1 Fig. 2

Fig. 3 Fig. 4

Fig. 5 Fig. 6

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