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Livro I
O Expurgo Astate
Sumário
Sumário.......................................................................................................... 2
Civilização ...................................................................................................... 3
Nos feudos: ................................................................................................. 3
Fora dos feudos: ......................................................................................... 4
História recente.............................................................................................. 6
Ciclos de Luz .............................................................................................. 6
Décadas de Seca ......................................................................................... 6
A AscensÃo de Athemarhop ...................................................................... 7
Expurgo Astate ........................................................................................... 8
Bastião de Eola ................................................................................................................ 10
Civilização
Nos feudos:
Estamos no centésimo trigésimo quinto ciclo da Sexta Era de nosso mundo,
e a nossa civilização global, após o aumento do comércio e,
consequentemente, dos roubos e saques na estrada, está se aglomerando em
grandes feudos: suseranos protegem seus vassalos em troca de proteção e
garantia de sobrevivência dentro de seus muros. Dentro dos feudos, diversas
espécies convivem: anões, humanos e goblins dividem-se em diversas funções.
As leis variam de feudo para feudo, embora haja uma uniformidade natural
entre elas. Não há divisão social de acordo com espécies, embora os humanos
tendam a se sentir superiores, principalmente dentre aqueles que compõem
as cortes dos suseranos. A diferença social de acordo com a posição no feudo,
por outro lado, é gritante: vassalos vivem com o mínimo necessário, às vezes
beirando a fome, enquanto produzem tudo o que é consumido pelo feudo;
os suseranos, por outro lado, nada produzem, mas tudo o que há de melhor
na produção local fica com eles, seu séquito e sua tropa. Exceções existem,
mas são poucas1.
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Vide feudos de Algares, Semerathap e Eladuan como exemplos de divisão econômica e social
distributiva e menos desigual.
escultores, e especialistas, como armeiros, são convidados para comporem a
corte para servir ao suserano exclusiva e diretamente.
As tropas dos feudos, para garantir a segurança do povo, são a principal razão
de sua existência, de forma que o suserano é líder político, econômico e
militar. As tropas são as únicas expectativas de ascensão para os vassalos, que
veem na participação no exército uma chance de alimentação e experiências
melhores de vida. Em alguns casos, os suseranos podem contratar
mercenários para compor, liderar ou treinar seus combatentes em formação.
O que é sabido é que as florestas são os lares dos elfos – criaturas esguias e
mágicas que vivem dentre copas de árvores, sob as raízes delas ou em
cavernas. São seres de alto conhecimento de tudo o que envolve a natureza,
rejeitando a modernidade como sendo um falso progresso em direção ao que
eles chamam de salehalai – o fim dos tempos. São intrépidos, ágeis e rápidos,
usando como arma seus artifícios mágicos, zarabatanas, arcos e flechas, lanças
e outros instrumentos de corte feitos sob a benção de suas divindades. Elfos
raramente se envolvem nos assuntos fora de suas comunidades, exceto em
extrema necessidade.
As astates são seres humanoides de altura variada, mas jamais ultrapassando
1,50 metros, que são famosos por sua habilidade numérica. São os inventores
de grande parte das fórmulas das ciências exatas, e suas habilidades financeiras
fizeram com que se destacassem quando viviam dentro dos feudos. Após o
Expurgo Astate do trigésimo ciclo, aqueles que sobreviveram passaram a viver
em pequenas comunidades ribeirinhas, em florestas, juntos aos elfos que
assim o permitiram, ou em montanhas, longe do alcance de seus
perseguidores.
Ciclos de Luz
O começo da Quinta Era foi extremamente próspero para boa parte do
mundo. As estações colaboraram para boas colheitas, e as plantações
renderam mais do que o esperado. A prosperidade ajudou a manter a paz
entre os feudos, e poucos foram os conflitos que surgiram nesta época – em
comparação com os últimos vinte anos do ciclo anterior, com o Segundo
Levante e o banho de sangue que se seguiu, a primeira década do quinto ciclo
foi muito pacífica.
Décadas de Seca
A prosperidade não durou para sempre e, tão abruptamente quanto começou,
ela acabou. O sexto dia do septuagésimo ciclo viu a última chuva que cairia
sobre a terra por gerações.
A Ascensão de Athemarhop
Em meio ao caos, surgiu do feudo de Acoris seu suserano, Athermarhop. Ex-
combatente, Athemarhop ascendeu ao poder após o suserano anterior,
Marweih, foi julgado inapto para a função. Com um levante e rebelião,
Athemarhop conseguiu juntar os braços armados de Acori, prendendo
Marweih e lançando-o na prisão (na qual o antigo suserano teoricamente se
matou com uma facada no próprio peito).
Expurgo Astate
Durante as Décadas de Seca, a parcimônia financeira e economia dos astates
fez com que eles fossem os únicos que não sofriam com a peste e a falta d’água
– pelo contrário: enriqueceram-se ao vender ou ganharam relevância ao
fornecer gratuitamente esses recursos para o povo. Temendo um levante,
muitos suseranos, liderados por Athemarhop, decidiram dizer ao povo que a
seca era uma punição divina pela própria existência e ganância dos astates.
Essa decisão, tomada no XXXIV Conselho das Suseranias, deu início ao que
ficou conhecido como Expurgo Astate em grande parte dos feudos da região
de Plestoicia.
Os feudos que não aderiram ao Expurgo sofreram sanções por parte dos
outros suseranos; com o suporte de Athemarhop e seus aliados, o Expurgo
foi executado em três quartos dos feudos de Plestoicia. Os feudos restantes
foram afundados em crises ainda piores por não poderem comprar, vender
ou trocar suas parcas produções com outros grupos.
Bastião de Eola
O Bastião de Eola é um grupo de resistência criado por Hashad Dazim, filho
de Benass Dazim, antigo suserano de Corosram que foi deposto por um
motim após se postar contra o Expurgo. O Bastião tem como principal
objetivo a deposição de Athemarhop, tendo seguido com diversas tentativas
de assassinato do déspota, obviamente sem sucesso.
Lupestres
Sangrios
Leviatãs
Grootslangs
Lista de feudos
Curaani: feudo a 150 kms de Acoris. Feudo com 1845 ciclos de existência.
Salahari: feudo do nordeste ibérico, isolado e conhecido por se abster de disputas, lar de Viliana
Ness.
FIGURAS HISTORICAS
Walutzka: 46ª suserana de Curaani.
Obs
Astates: têm famílias que geralmente começão seus nomes com SH.
Arcos
PRINCIPAL: O Expurgo Astate
a) no canto esquerdo, um homem está conversando com três rapazes mais novos sobre o novo
carregamento de escravas sexuais astate que chegou em Trasuma – como elas parecem ser bem
novas, e como eles estão ansioso para encontra-las;
b) perto da porta, uma moça conversa com o namorado, aos sussurros, falando sobre um grupo
de criaturas semelhantes a homens e mulheres que estão raptando noivos e noivas por
Plestoicia no dia de suas uniões sem motivo aparente. Com o casamento dos dois acontecendo
em menos de dois dias, a moça agora está nervosa do mesmo acontecer com ela. O namorado
a acalma, dizendo que nada disso é real;
c) um bêbado canta junto a um cravo, uma música típica de Ongco. Caso o auxiliem e ele fique
sóbrio, ele revelará ser um sobrevivente da vila que fugiu antes do ataque derradeiro. Caso o
provoquem ou algo semelhante, ele entrará e combate e morrerá;
d) dois homens estão em lugares diferentes do bar vigiando o que está acontecendo. Um bom
resultado de percepção mostrará que eles são espiões de Athemarhop.